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1Introducao

O presente trabalho, vai abordar assuntos relacionado com a cultura do milho. Antes de
descrever o meu trabalho, importa trazer o conceito do milho para melhor percepção do trabalho.
Assim sendo, o milho é definido como um cerial nativo do continente americano e sua produção
começaram nas pequenas ilhas próximas ao litoral do México.

Alem disso, importa realçar que este trabalho vai abordar acerca da cultura do milho no seu
todo, com os seguintes pontos, a origem, do milho, historial, o solo ideal, conduções climáticas,
possíveis doenças e pragas.

Sem mas demora, é necessario afirmar que este trabalho esta dividido em 3 (três ) partes a
saber : Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.

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2.Descrição geral da cultura de milho

O milho pertence a família dos poaceas (antiga família dos gramíneos). É uma espécie anual, estival,
cespitoso, ereta, com baixo afilamento, monoicomonoclima, classificada no grupo das plantas C - 4, com
ampla adaptação a diferentes condições do ambiente.

2.1Origem do milho
O milho pertence a família gramínea ou monocotiledoneas e que as suas sementes servem de alimento
para o homem e muitos animais. O milho é um cereal nativo do continente americano e sua produção
começaram nas pequenas ilhas próximas ao litoral do México. Segundo o artigo dos pesquisadores da
Universidade do Estado da florida, publicou na revista Pnas seus primeiros sinais de cultivo possuem
mais de 7,3 mil anos. Hoje, existe cerca de 150 especies de milho, com diferentes cores e formatos.

Na cultura indígena caribenha, seu nome significa «sustento de vida». É, conforme indicam os registos
arqueológicos, o cereal servia como base para a alimentação das civilizações pré-colombianas.

2.3. Historial da cultura do milho


O milho e uma gramínea de família proaceia de género Zea mayL. Segundo Boren (1999), o milho e
um cereal essencialmente americano uma vez que e no continente americano que se encontram os seus
parentes selvagens mais próximo. Em Moçambique e considerado a cultura tradicional mais espalhadas
por todas as províncias.

3.Sementeira
O milho é uma cultura que pode ser semeada em duas épocas do ano, no período frio de Junho a Julho e
no período quente de Outubro a Novembro. Mas, a época recomendada é a de Outubro a Novembro.

4. Solo
O solo ideal para o cultivo do milho é de textura média com teores de argila em torno de 30- 35%, ou
mesmo argiloso, com boa estrutura, como os latossolos, que possibilita drenagem adequada, apresentam
boa capacidade de retenção de água e de nutrientes disponíveis nas plantas.

Também possuem uma certa proporção de area, argilas e sais minerais utilizadas pelas plantas, alem de
húmus.

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5. Clima
Preferi clima mais ou menos quente com temperatura média de 18 a 30ºC e uma precipitação de
600ml, durante a época de desenvolvimento da cultura.

6 Fase de desenvolvimento do milho


Durante o seu ciclo de vida, o milho compreende as seguintes fases de desenvolvimento:

 Fase vegetativa
Nesta fase e necessário garantir se uma preparação do solo, para a energia decorrer sem problema
e em pouco tempo, e a semente core o risco de detiorar dois a três dias depois da sementeira,
começam o desenvolver raizes primárias.
 Fase de floração
Nesta fase já tem todas as folhas, as raizes estão a desenvolver se para a preparação de grãos e a
um período crítico, a falta de qualquer mecanismo reflecte na produção, porque e agora que se
vão formar massarocas.
 Fase de maturação

Nesta fase começa se com o aparecimento de grãos durante oito semanas o grão vai passando por varias
etapas de maturação, ate atingir a maturação fisiológica, quando já esta completamente formado e,
aparece uma camada negra e o grão contem aproximadamente

7. Adubação
E a preparação do solo com base na aplicação de adubos para se atingirem rendimentos mais elevados
indispensáveis esta pratica. Os principais elementos responsáveis pelo desenvolvimento das plantas, em
especial a cultura do milho são: Azoto, fósforo, potássio e enxofre.

Estes elementos são denominados "macro nutrientes", sendo que:

 Azoto (N), estimula o desenvolvimento vegetativo, isto e, aumenta o período ate a


maturação que e fundamental para se atingirem rendimentos elevados;
 Fósforo (P2O5), estimula o desenvolvimento da raiz, diminui o período ate a maturação,
equilibrando o efeito de Azoto. A sua aplicação e importante em solos recém dobrados;

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 Potássio (K2O), Aumenta o vigor do caule conferindo maior resistência e equilibrando o
efeito de azoto da resistência as doenças e as secas.
 Enxofre (S), e tão importante quanto o azoto.

8.Variedades do milho

O milho apresenta as seguintes variedades:

 Milho de selagem: o milho e uma das culturas mais utilizadas na produção de selagem como
parte de alimentação de animais ruminantes. Com baixo custo de produção e implicações no
manejo e no corte da planta, o grão contem amido, que torna a digestão do alimento mais lento,
aproveitando mais seus nutrientes, isso reflecte directamente na produtividade gado de leite .

 Milho doce: com possibilidade de plantio durante todo o ano e um alto valor nutritivo, o milho
doce e um dos mais consumidos pelo homem. Por ser resultado de um processo de manutenção,
ele produz açúcar no lugar do amido e, por isso, se eu cultivo, manejo e pois -colheita são
diferenciados. Suas características permitem que ele seja conservado em água e, assim, enlatado.

 Milho pipoca: a cultura dessa variedade já era praticada pelos índios no continente americano na
época da colonização. O milho pipoca e um dos mais exportados pelo Brasil. A principal
diferença relacionada a este milho e o seu pericarpo (camada externa que envolve a semente),
muito fechados e resistente. Na presença de algum tipo de óleo, seus grãos explodem e dão
origem a pipoca que conhecemos.

 Milho branco: principal ingrediente a culinária mexicana e muito utilizado principalmente em


festas juninas como canjica, o milho branco e uma variedade muito resistente a doenças. Também
pode ser utilizados para selagem e para a fabricação de pães.

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 Mini milho: O mini milho ou baby corn e uma espécie derivada do milho doce. Ele possui um
sabor adocicado e a sua espiga e colhida jovem. Pode ser consumido em conserva ou in natura:
porem no Brasil e pouco cultivado.

9.Pragas e doenças

9.1.Principais pragas do milho:


 Coros, as larvas se alimentam do sistema radicular das plantas, o que gera falhas nas linhas de
plantio;
 Larva - arame (conoderus spp, melanotos spp), ataca as sementes após a semeadura e o sistema
radicular da planta;
 Lagarta rosca (agrotis ipsilon), reduzem o numero de plantas por metro linear, uma vez que
cortam as plantas rentes ao solo;
 Lagarta elasma(elasmopalpus lignosellus), também esta presente nas culturas de sargo e do
feijão. A ocorrência dessa praga esta associada a perigos de estiagem no inicio da cultura;
 Larva –alfinete ( diabrotes speciosa)- e um insecto que ataca o sistema radicular o que deixa a
planta mais susceptível ao acamamento, o que provoca ao sistema conhecido por "pescoço de
ganso"
 Na fase adulta, o insecto alimenta se de muitas culturas como, por exemplo, o feijão e a soja.
Mas para colocar seus ovos preferem graminias como o milho e o sarco.

9.1.1Pragas do milho da parte aérea


 Lagarta -cartucho (spodoptera frugiperda) penetra no colo, formando galeria, o que provoca um
sistema conhecido por "coração morto" que ocorre por causa do dano no ponto de crescimento da
planta. Essa lagarta pode causar redução de rendimentos de 17% a 55,06%.

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 Lagarta da espiga do milho (elicoverpa zea) – e outra praga que ataca o solo.
 Broca – da -cana(diatraea saccharalis)-esta presente na cultura do milho e de sorgo, atacando
desde V6 ate ao final do ciclo.
 Pulgão (rhopalosiphum maidis)- são vistos durante o seu pendoamento, sendo também presente
na cultura de sorgo. Os danos mais expressivos são observados em altas infestações,
especialmente quando as culturas estão em stress hídrico, ou ainda quando a fonte de inoculo nas
proximidades
 Percevejos os percevejos no milho podem atacar de forma severa no inicio da cultura. No entanto
esses insectos também se alimentam de grãos em enchimentos isso pode causar danos
económicos elevados, reduzindo, ate 59,05%do peso dos grãos e mais de 98% na germinação e
vigor das sementes.

9.2.Métodos de controlo de pragas


Os métodos de controlos de pragas são:

 Histórico e Monitoramento das pragas na área;


 Rotação de cultura
 Dissecação antecipada
 Tratamento de sementes

9.3As principais doenças do milho


 Antracnose E uma doença fúngica colletotrichum graminicola. Os sintomas da antracnose no
milho. Podem ser observadas nas folhas e no colmo das plantas. Nas folhas, aparecem lesões de
formatos variados e de coloração castanho claro. Geralmente, os sintomas iniciam nas folhas do
baixieiro e avançarem direcção a ápice da planta, no colmo, e possível observar lesões em aspectos
encharcados e de coloração marrm escuro, em áreas onde e realizado o sistema de plantio directo,
a incidência da antracnose e maior, isso ocorre em razão do aumento da quantidade de inoculo nos
restos culturais.
 Assercoporiose- é uma doença que ataca as folhas do milho, ela e causada pelos fungos cercospora
zea-maydis, cercospora sorghi f.sp.maydis e cercospora zeina. O principal sistema de
cescorporiose e o aparecimento de lesões que crescem paralelamente as nervuras das folhas,

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dependedo da severidade da doença. A disseminação da doença e feita pelos esporos dos fungos.
Os restos culturais são a principal fonte do inoculo.
 Enfezamento do milho é uma doença sistémica causada pelos microrganismos conhecidos por
molicutes. Existem dois tipos que atacam a cultura do milho que são:
 Enfezamento pálido (spiroplasma kunkelli);
 Enfezamento vermelho (phytoplasma ).
 O insecto vector dessa doença e a cigarrinha (dalblus maidis). Os sintomas característicos do
enfezamento pálido são estrias de coloração esbranquiçada que surgem na base das folhas. alem
disso, as plantas ficam raquíticas.
 Ferrugem (comum, polissora e tropical) - são de origens fúngicas, estão disseminadas na maioria
das áreas produtoras do milho, a cultura do milho pode ser atacada por três tipos de ferrugem:
 Ferrugem comum (puccinia sorghi);
 Ferrugem polissora (puccinia polysora);
 Ferrugem tropical ou branca (physopella zeae).

Dos tipos de ferrugem á que e considerada a mais agressiva e ferrugem polissora, quando o manejo não
e realizada de forma adequada, as lavouras contaminadas pela ferrugem polissora podem ter a
produtividade reduzida em mais de 50%.

9.3.1Medidas de controlo as doenças na cultura do milho.

O manejo de doenças na cultura do milho e realizado pela adoçao de medidas genéticas, culturais ou
químicas que são:

 Tratamento de sementes com fungicidas para milho;


 Controle de pragas
 Adubação do milho equilibrada
 Eliminação de restos culturais contaminados
 Escolha hibricos de milho resistentes

10.Importância da cultura do milho

O milho e muito importante na economia e caracterizada pelas diversas formas da sua utilização, que vai
desde a alimentação animal ate a indústria de alta tecnologia. Na realidade o uso de milho em grão como
alimentação animal representa a maior parte do consumo desse cereal, isto e, cerca de 70%.

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11.Conclusão
Findo o trabalho, cheguei a conclusão de que a cultura do milho pertence a família gramínea ou
monocotiledoneas e que as suas sementes servem de alimento para o homem e muitos animais.

Por sua vez, ela é uma cultura que pode ser semeada em duas épocas do ano, no período frio de Junho a
Julho e no período quente de Outubro a Novembro. E o solo ideal é de textura média com teores de argila
em torno de 30- 35%, ou mesmo argiloso, com boa estrutura, como os latossolos, que possibilita
drenagem adequada, apresentam boa capacidade de retenção de água e de nutrientes disponíveis nas
plantas. Também, apresenta três fases no seu desenvolvimento, que é o caso de vegetativo, floração e
maturação.

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Indice
1.Introducao.....................................................................................................................................1
2.Descrição geral da cultura de milho.............................................................................................2
2.1.Origem do milho........................................................................................................................2
2.3. Historial da cultura do milho....................................................................................................2
3.Sementeira....................................................................................................................................2
4. Solo..............................................................................................................................................2
5. Clima............................................................................................................................................3
6 Fase de desenvolvimento do milho...............................................................................................3
7. Adubação.....................................................................................................................................3
8.Variedades do milho.....................................................................................................................4
9.Pragas e doenças...........................................................................................................................5
9.1.Principais pragas do milho:.......................................................................................................5
9.1.1. Pragas do milho da parte aérea..............................................................................................5
9.2.Métodos de controlo de pragas..................................................................................................6
9.3.As principais doenças do milho.................................................................................................6
9.3.1.Medidas de controlo as doenças na cultura do milho.............................................................7
11.Conclusão...................................................................................................................................8
12. Referencias Bibliográficas

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