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NEMATOIDES
1.POSIÇÃO SISTEMÁTICA:

Os nematóides pertencem a um filo próprio Nemata ou Nematoda como


proposto por Cobb, 1919 e restabelecido por Chitwood em 1958.

2. HÁBITOS E REGIMES ALIMENTARES:

Os nematóides são organismos aquáticos (água doce, salgada e película de água


do solo). A maioria é de vida livre alimentando-se de bactérias, fungos, algas,
protozoários, pequenas minhocas e nematóides (predadores). Alguns são parasitos de
plantas superiores principalmente de seus órgãos subterrâneas (raízes, rizomas,
tubérculos, bulbos e frutos-hipógeos), também existindo os que passaram a serem
parasitos de órgãos aéreos como caule, folhas, flores, frutos e sementes. Outros são
parasitos de animais (vertebrados e invertebrados). São considerados quanto ao
hábito alimentar dentro da raiz ou outra parte da planta como
ENDOPARASITOS, quando podem sair deste lugar de alimentação, são
conhecidos como MIGRADORES e normalmente têm a corpo tanto dos machos
quanto das fêmeas na forma de verme. Quando estes não saem são chamados de
SEDENTÁRIOS e neste caso as fêmeas têm o corpo obeso ou aberrante (machos
de qualquer espécie é sempre vermiforme). Quando os nematóides se alimentam
com o corpo inteiro ou parte posterior fora da raiz, são chamados
ECTOPARASITOS e podem ser MIGRADORES (machos e fêmeas
vermiformes) e SEDENTÁRIOS quando não saem da raiz (fêmeas obesas ou
aberrantes).

3. FORMA E TAMANHO

O corpo é cilíndrico tubular, isto é, seção transversa circular, com as


extremidades mais afiladas. Esta forma do corpo permite a locomoção através de
movimentos serpentiforme de locomoção por ondulações dorsoventral.
Em certos gêneros de fitonematóides as fêmeas podem ter o corpo com largura
notavelmente aumentada, resultando formas obesas ou aberrantes, como forma de
pêra (Meloidogyne, Globodera), de limão (Heterodera), de rim (Rotylenchulus,
Tylenchulus) e outras. Tais deformações do corpo podem já ser vistas nos estádios
juvenis como a forma salsichóides de Meloidogyne. Tal deformação impedem à
movimentação dos nematóides tornando-os imóvel (sedentários), já as formas
alongadas são sempre móveis. Os machos são sempre esguios ou alongados.
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Na maioria das espécies machos e fêmeas não apresentam dimorfismo sexual.


Quando há dimorfismo a diferenciação pode ser feita pelas características sexuais
secundárias (forma do corpo e não dos órgãos genitais). A musculatura copulatória
dos machos podem provocar acentuada curvatura da região caudal, machos
apresentam cloaca enquanto as fêmeas apresentam abertura genital (vulva) e do
aparelho digestivo (ânus) separados, as fêmeas podem ainda ser maiores que os
machos.
Em relação ao tamanho é variável, os parasitos de plantas apresentam 1 a 2 mm
de comprimento e 20-50 m de diâmetro ou menos, sendo que as espécies menores
medem 0,2 ou 0,15 mm de comprimento.

Formas do corpo de fêmeas : A- Rotylenchulus, B-Sphaeronema, C-Heterodera, D-


Cacopaurus, E- Meloidogyne, F- Nacobbus e G- Xiphinema

4. COR

Os fitonematóides são incolores ou transparentes podendo ser vistas granulações


intestinais, castanha através de sua transparência.

5. REGIÃO DO CORPO

Externamente pode ser destinguido um lado ventral, caracterizado pela presença


de anus e vulva na fêmea e cloaca no macho. Internamente há uma região esofagiana
(na extremidade anterior) com presença da abertura bucal e esôfago, uma região
mediana, onde se encontra o intestino. Na extremidade anterior na região esofagiana,
abre-se a boca, onde se agrupam uma série de órgãos sensoriais e é normalmente
chamada região labial. Externamente distingue-se uma região caudal muitas vezes
fortemente atenuada.

6. ESTRUTURA DO CORPO

Corpo dos nematóides segue um plano estrutural que pode ser descrito como de
um tubo dentro de outro. O tubo externo é a parede do corpo e o interno é o tubo
digestivo. Entre eles fica uma cavidade geral que, por não ser inteiramente revestida
por tecido de origem mesodérmica, é denominada pseudoceloma. Contém, sob
pressão, um líquido o fluído pseudocelômico, com grandes células chamadas
pseudocelomócitos, membranas e tecido fibroso. O líquido tem composição
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complexa, banha todos os órgãos internos e constitui-se num esqueleto hidrostático


importante para a movimentação do nematóide.

7. PAREDE DO CORPO

Formada de fora para dentro por cutícula, hipoderme e musculatura somática.

7.1 Cutícula
É uma estrutura incolor, transparente, flexível, principalmente proteica. Deve
ser considerada parte integrante mais externa da hipoderme. Além de um
revestimento, a cutícula tem função de exoesqueleto flexível e de barreira protetora
entre o meio interno dos nematóides e os elementos nocivos do ambiente. Permeável à
água, certos íons (cátions e ânion) e não eletrólitos (soluções que permitem a
passagem de alguns elétrons), incluindo alguns compostos orgânicos nematicidas, a
cutícula exibe seletividade para as moléculas que a penetram, no nematóide vivo.
Desta forma conclui-se que um melhor estudo da cutícula possibilite um maior
sucesso no controle dos nematóides de importância agrícola.

8. APARELHO DIGESTIVO

É formado essencialmente por um tubo que se estende da abertura oral na


extremidade anterior até o ânus, subterminal e ventral. É constituído de três regiões:
estomodeo, mesêntero, proctodeo. O estomodeu começa na abertura oral e
compreende a cavidade bucal e o esôfago. O mesêntero ou intestino é formado da
endoderme. O proctodeu ou reto, tal como o estomodeu, resulta de uma invaginação
da ectoderme durante o desenvolvimento embriônico.

a. Região labial e cavidade bucal:


A abertura oral localiza-se na extremidade anterior e é rodeada por lábios, onde
nos fitonematóides é indivisa, ou seja, ocorre fusão dos lábios.
A cavidade bucal situada entre a abertura oral e o esôfago apresenta forma que
reflete seu hábito alimentar, podendo ser armada de estruturas imóveis ou moveis
como dentes e estiletes. Os fitonematóides apresentam estiletes podendo ser de dois
tipos: odontostílio e estomatostílio.
Odontostílio: derivado de dentes é uma estrutura caniculada com a extremidade
anterior cortada em bisel do lado dorsal.
Estomostílio: é formado da fusão das paredes da cavidade bucal, formado por
três partes: anterior cônico (ponta), mediana (cilíndrica) e basal com três dilatações
arredondadas denominadas bulbos.
Apresentam movimentos de protração e retração realizada através de músculos
especializados.

b. Esofago:
É a região situada após a cavidade bucal e é o componente mais longo do
estomodeo é complexo e formado por tecido muscular, glandular, epitelial e nervoso.
c. Intestino/ reto:
Ao esôfago segue-se o mesêntero ou intestino que se apresenta como um longo
tubo da parede formada por uma só camada de células epiteliais de origem
endodérmica. Na maioria dos nematóides, o conteúdo intestinal move-se em direção à
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região posterior devido à ingestão de mais alimento e movimento do próprio


nematóide.
O proctodeo ou reto é a parte ectodérmica posterior do canal alimentar.

9. APARELHO RESPIRATÓRIO:
Não há. As trocas gasosas se dão através de difusão da cutícula.

10. APARELHO CIRCULATÓRIO:

Não possui.

11. SISTEMA EXCRETOR:

Em fitonematóides é formado por dois tubos cegos nas extremidades


interligados por um tubo transversal em forma de "H", deste tubo transversal parte um
conduto mediano que vai abrir no poro excretor.

12. SISTEMA NERVOSO:

Ocorre sistema nervoso central, um periférico e um entérico ou simpático.

13. ORGÃOS SENSORIAIS:

Diversos tipos de órgãos sensoriais são encontrados e atuam como receptores


químicos ou táteis, embora alguns tenham função incerta.

14. APARELHO REPRODUTOR

Os sexos nos nematóides machos e fêmeas são separados e os órgãos são


sempre tubulares.

a. Aparelho reprodutor feminino:

É formado por um ou dois tubos de origem mesodérmica, com ovário, oviduto e


útero e de um a vagina de origem ectodérmica, que se abre para o exterior por uma
vulva em forma de fenda, na linha mediana ventral.
b. Aparelho Reprodutor Masculino:
Compõem-se de testículos, vaso deferente e canal ejaculador que se abre
ventralmente no reto, formando a cloaca. Entre o testículo e o vaso deferente pode
estar presente a vesícula seminal. Como órgão de cópula tem-se os espículos, a bolsa-
de-cópula e as papilas genitais.

15. REPRODUÇÃO:

A maioria dos nematóides apresentam machos e fêmeas e a reprodução é


cruzada. Há algumas espécies onde o macho não existe e a reprodução é por
partenogênese que pode ser meiótica ou mitótica. Casos de hermafroditismo é raro e
alguns relatos merecem serem revisto.
São na sua maioria ovíparos, podendo também ser ovovivíparos. O número de
ovos por postura é variável conforme a espécie.
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Do ovo nasce um indivíduo semelhante ao adulto só que sem o aparelho


reprodutor. Ocorrem quatro ecdises, sendo que após a quarta termina o quarto estádio
juvenil passando ao estado adulto.
Sob condições adversas os ovos podem não eclodirem ficando no seu interior o
nematóide em estado de dormência que pode suportar esta condição por vários anos.

16. PRINCIPAIS FAMÍLIAS E GÊNEROS DE FITONEMATÓIDES:

Nematóides fitoparasitos são encontrados em duas classes do filo Nemata

CLASSES: SECERNENTEA e ADENOPHOREA

CLASSE: SECERNENTEA
ORDEM: TYLENCHIDA
SUB ORDENS: TYLENCHINA - principais grupos de interesse agronômico e
APHELENCHINA

CLASSE: ADENOPHOREA
ORDEM: DORYLAMIDA

Subordem Tylenchina - estão os nematóides portadores de estomatostílio e esôfago


tilencóide, infestantes de órgãos subterrâneos das plantas.

Subordem Aphelenchina - portadores estomatostílio, porém mais delicado associado


a esôfago afelencóide. São normalmente parasitos da parte aérea.

Ordem Dorilaimida - os nematóides possuem odontostílio associado a esôfago


dorilaimóide - parasito do sistema radicular. A família Trichodoridae, apresentam
especial interesse pelo fato de poderem atuar como transmissoras de vírus de plantas,
além de causar danos diretos às plantas hospedeiras.

17. INFORMAÇÕES BÁSICAS SOBRE ALGUNS GÊNEROS DE IMPORTÂNCIA


PARA O BRASIL.
SUBORDEM: TYLENCHINA

GENERO: Meloidogyne Goldei, 1887 (M. exigua)


Pertencente à família Heteroderidae compreende as espécies designadas como
formadoras de galhas.
Atualmente conhecida mais de 50 espécies das quais 4 são consideradas mais
importante devido à ampla distribuição e alto grau de polifagismo. São: M. arenaria,
M. hapla, M. incognita e M. javanica.
Além destas já foram coletadas no Brasil: M. coffeicola, M. graminicola e M.
thamesi.
A duração do ciclo biológico é muito influenciada por fatores como
temperatura, umidade e planta hospedeira. De modo geral completa-se em 3 a 4
semanas. Para M. arenaria, M. incognita e M. javanica. A faixa ideal de temperatura
é de 25 - 300C, enquanto para M. hapla vai de 15 - 250C.

A identificação de espécies:
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A identificação especifica baseia-se primordialmente em certas características


das fêmeas.
Através de exame perineal das fêmeas que compreende vulva, ânus além de
uma série de estrias cuticulares que são próprias de cada espécies.

A- ainda não distendido; C- Fêmea visto dentro da galha alimentando-se das células
gigantes ou nutridoras e E Galha e fêmea com ovos e massa de ovos.

Sintomas diretos:
Formação de galhas;
Redução do volume do sistema radicular;
Deslocamento cortical;
Raízes digitadas (cenoura) e
Rachaduras (batata-doce, beterraba forrageira ou cenoura altamente infestada).

Sintomas reflexos:
Tamanho desigual das plantas/ formação de reboleiras;
Sintomas de carência nutricional;
Murcha;
Desfolhamento e
Mudanças de características varietais.

GENERO: Pratylenchus Fililojev., 1936


Pertence a família Pratylenchidae.
Considerando o segundo gênero em importância no Brasil, congrega os
nematóides das lesões radiculares. Três gêneros mais comuns: P. brachyurus, P.
coffeae e P. zeae. São endoparasitos migradores.
Duração do ciclo varia com as diferentes espécies e fatores ambientais indo de 3
a 6 semanas de modo geral.
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Fêmea de Pratylenchus

Sintomas direto:
Diminuição do sistema radicular;
Lesões necróticas nas radicelas;
Além das raízes podem causar danos em tubérculos: P. brachyurus (bem polífago) -
em batatas e P. penetrans em mandioquinha salsa.

Sintomas reflexos:
Reboleiras principalmente em gramíneas onde o porte fica mais baixo (montanha
russa) em gramíneas como milho, arroz e cana-de-açucar;
Sintoma de carência nutricional.

Raízes e vagens de amendoim com sintoma de apodrecimento.

GENERO: Rodopholus Thorne, 1949


Pertence a família: Pratylenchidae
Mais importante o Rodopholus similis, em bananeira. Conhecido como nematóide
cavernícola.
Corpo vermiforme (juvenis e adultos) endoparasitos migradores. Os machos desta
espécie não são fitoparasitos.

Sintomas diretos:
Alternância de áreas necrosadas e sadias;
Lesões profundas de cor avermelhada, abrangendo todo o parênquima cortical,
raramente atinge o cilindro central. Quando o dano envolve a ação conjunta de outros
microrganismos as lesões ficam escuras e atingem os vasos condutores;
Atinge a região periférica do rizoma onde as raízes são emitidas resultando áreas
necróticas rasas (1 a 2 cm de profundidade) e extensão variável.

Sintomas reflexos:
Queda das bananeiras devido ao ataque no sistema radicular a planta fica sem
sustentação e caem.
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Sintomas nas raízes rizoma de bananeiras e plantas caídas.

GENERO: Tylenchulus Cobb,1913


Família: Tylenchulidae.
Mais comum: Tylenchulus semipenetrans, conhecido como nematóides dos
citros.
As fêmeas são ectoparasitas secundários.
Os machos não são fitoparasitos e tem forma vermiforme.
As fêmeas quando começam o parasitismo tomam formas obesas ou aberrantes
e sedentárias. Formam aglomerados de células nutridoras, não hipertrofiadas e
formam massas de ovos sempre externamente às radicelas infestadas.
Ciclo completo dura de 6 a 8 semanas.

Fêmeas de Tylenchulus

Sintomas diretos:
Infectam radicelas que exibem coloração mais escura que a normal. As raízes
quando lavadas permanecem com uma fina camada de argila em determinadas
porções devido a substâncias gelatinosas emitidas por ocasião da postura de massa de
ovos.

Sintomas reflexos:
No caso de mudas infestadas plantadas em solo infestado as plantas demoram
em se desenvolver, as folhas ficam amareladas e as plantas demoram em começar a
produzir.
No caso de mudas pouco infestadas e solo não cultivado a mais de 15 anos com citros
"ocorre declínio lento" mais tardiamente começam declinar em produção após 15
anos, havendo queda de produção de 5 a 10% por planta.

GENERO: Rotylenchulus Linford & Oliveira


Filiado à família Hoplolaimidae no Brasil só registrada Rotylenchulus
reniformis. Espécie designada como nematóide reniforme causa danos a diversas
culturas (abacaxi, café, soja, feijão) em diferentes regiões geográficas.
No Brasil a cultura do algodão é que sofre maiores prejuízos (redução de 60%
da produção). No meloeiro também foi diagnosticado causando grandes prejuízos.
As fêmeas são ectoparasitas sedentárias.
Machos vermiforme não são fitoparasitos.
Os juvenis macho e fêmea são vermiforme.
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Fêmeas adultas são obesas formam células nutridoras, ligeiramente


hipertrofiadas, tormando-se sedentárias até a maturidade sexual. A porção que fica
fora de raiz fica com a forma de rim.
Reprodução prevalecente desta espécie é cruzada (anfimixia).
Ciclo 17 a 23 dias em algodoeiro e até 30 dias em outras plantas hospedeiras.

Sintomas diretos:
Os sistemas radiculares mostram-se mais pobres (menos raízes) e rasos, pode
ser visto camada de solo aderida às radicelas devido à massa de ovos.

Sintomas reflexos:
Formação de reboleiras, redução do porte da planta; murcha, clorose,
Clorose internerval formando o sintoma chamado de "Carijó" em algodoeiro.

Fêmea de Rotylenchulus sp., Mancha “carijó” em algodoeiro e reboleira em meloeiro.

GENERO: Heterodera Schmidt.


Família: Heteroderidae
Espécies - vulgarmente conhecida como formadoras de cistos.
São endoparasitos sedentários (igual Meloidogyne)
Fêmeas sedentárias; corpo em forma de limão.
Cistos: a morte de fêmea cheia de ovos (coloração pardo-escura); os ovos
podem permanecer viáveis por 8 anos ou mais dentro dos cistos.
Reprodução predominante cruzada.
Ciclo em um mês ou menos e a temperatura e umidade do solo tem influência
na duração. H. glycines a 21 a 23 oC completa-se em 21 a 24 dias, mas o
desenvolvimento é mais rápido e pode ocorrer a 28 –31 oC. Portanto é possível a
ocorrência de três a seis gerações por ciclo da soja.
A espécie encerra populações com diferentes níveis de agressividade à soja,
identificando-se, pelo menos, 16 raças.

Sintomas diretos
Presença de cistos nas raízes (fêmeas brancas ou amarelas parasitando raízes em
soja).

Sintomas indiretos:
Porte reduzido e plantas cloróticas.
Formação de reboleiras com formato ovalado ("nanismo amarelo")
Diminuição na produção.
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Cistos nas raízes de soja e plantação de soja à direita plantas resistentes e esquerda
suscetíveis ao nematoide.

GÊNERO Buersaphelenchus cocophilus

Ocorre a morte da planta após três meses do início da infecção é transmitida


pelo inseto-vetor Rhinchophorus palmarum , mas também é transmitido pelas outras
formas usuais como por ferramentas e maquinas agrícolas contaminadas, água de
irrigação e pelo contato das raízes contaminadas com as das plantas sadias.
Este nematoide é capaz de infectar endoparasiticamente coqueiros e palmeiras.
Movimentam-se no interior do estipe e se alimenta das células do parênquima,
causando injurias nestes tecidos. A constatação dos sintomas se dá pelo corte
transversal da estipe na base do coqueiro e visualização do anel-vermelho. Esta
coloração típica é devida a distúrbios metabólicos ocasionados pela atividade do
nematoide.

Buersaphelenchus cocophilus Coleóptero: Rhinchophorus palmarum

Sintomas Diretos
Anel vermelho no interior da estipe do coqueiro.
Sintoma Indireto
Sintomas de reboleiras; amarelecimento e murcha das folhas mais velhas.

Anel vermelho na estipe do coqueiro e sintoma de amarelecimento das folhas

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