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Introdução

O presente trabalho aborda sobre a introdução aos filos hemicordado, cordado, sua característica
e classes chondrychthyes e osteichthyes. Os filos hemicordado e cordado são filo do reino animal
que envolvem os animais vertebrados e invertebrados e estes animais apresentam notocorda,
sistema circulatório e digestório completo, simetria bilateral, tubo nervoso dorsal e fendas
faríngeas durante algum estágio do ciclo vital.

objectivos

Objectivo geral

 Caracterizar os filos hemicordados e corados suas classes

Objectivos específicos

 Compreender as características gerais dos filos hemicordados e cordados


 Descrever as classe dos peixes

Metodologia

Para materialização deste trabalho baseou-se na leitura de livros físicos, em formato pdf, para
servir de guia e sem deixar de fora a internet para compilar algumas informações.
Filo Hemichordata

O filo hemichordata é composto por espécies exclusivamente marinhas, de corpo mole e


cilíndrico. Apresentam características morfológicas que os assemelham remotamente aos
cordados. A classe pterobranchia compreende colónias de pequenos zoóides tubícolas, que
habitam preferencialmente águas profundas e algumas espécies ocorrerm em águas rasas.

Os hemicordados pertencem ao grupo dos deuterostómios e são enterocélios, com segmentação


radial. Apresentam características tanto de equinodermes como de cordados, assim, o modelo
estrutural de cordados é sugerido por terem armaduras branquiais e um cordão nervoso dorsal
tubular e curto. As semelhanças com equinodermes observam-se nas características larvais.

As armaduras branquiais faringeas, também características dos cordados, utilizaram-se


inicialmente para filtrar a comida e secundariamente para a respiração, sendo comparável aos
protocordados. (ibidem).

Características gerais

 A classe enteropneusta engloba espécies solitárias, de corpo vermiforme, comumente


alcançando mais de 1 metro de comprimento (http://biolegal.blogspot.com).
 Para RUPPERT; FOX, & BARNES (2005:1002), Os representantes da classe
enteropneuta apresentam umas dimensões entre 10 e 45cm de comprimento.
 Os hemicordados são vermiformes bentónicos, de águas pouco profundas.
 Corpo mole, frágeis, vermiforme, compácto, com um pedúnculo de fixação;
 Corpo dividido em probóscide, colar e tronco, uma cavidade celómica na probóscide, mas
dividido em dois; divertículo bucal na parte posterior da probóscide;
 Os enteropneustos são de vida livre, hábitos escavadores, sésseis, maioritariamente
coloniais, e vivem em tubos que eles segregam.
 Sistema circulatório com vasos dorsal e ventral e um coração dorsal;
 Sistema respiratório mediante armaduras branquiais, numerosas em enteropneustos,
poucos ou nenhuns em pterobranchios, que comunicam a faringe com o exterior, igual ao
que ocorre nos cordados.
 Sem nefrídeos, um glomérulo único conectado com os vasos sanguíneos que podem ter
funções excretoras.
 Nervo plexo subepidérmico, engrossado para formar dois cordões nervosos, dorsal e
ventrais, com um anel conectivo no colar; corda nervosa dorsal de oco anel em alguns
(RUPPERT; FOX, & BARNES, 2005:1002).
 Sexos separados nos enteropneustos, com gónadas projectadas dentro da cavidade
corporal; nos pterobranchios pode dar-se reprodução sexual ou assexual (em alguns) por
gemulação; larva em alguns enteropneusta.

Estrutura

 Os hemicordados são animais marinhos, até há pouco tempo considerado um sub filo dos
cordados, em função da posse das armaduras branquiais e uma notocorda rudimentar.
Actualmente aceita-se que a chamada notocórdia dos hemicordados é realmente um
divertículo bocal (denominado de estomacorda, significando corda boca) sem homologia
com a notocorda dos cordados, dando-se-lhe então a categoria de um separado filo.

 Os representantes da classe pterobranchia são de menor tamanho, de 5 a 14 mm, sem


incluir o pedúnculo.

 Os hemicordados têm a estrutura tricelómica típica dos deuterostómios.

Fig.1. Anatomia externa de um hemicordado, sacoglossum sp.

Ecologia
A importância ecológica dos hemicordados é desconhecida e a possibilidade de descobrir-se
novas espécies parece remota, pois as larvas platónicas possuem vida muito longa, o que acarreta
ampla distribuição geográfica.

Classe Enteropneusta

Enteropneusta é uma classe de animais hemicordados, que inclui cerca de 70 espécies. São
animais marinhos, de vida livre, que vivem enterrados no lodo ou na areia normalmente próximos
a maré. Medem poucos centímetros de comprimento (~ 10 cm) mas podem atingir tamanhos
maiores.

Anatómia

 Duas aberturas de saídas (uma de expulsão e outra para filtração)


 Probóscide e colar coberto por epitélio ciliado que conduz a água e os nutrientes para a
boca.
 Notocorda presente no período de larva, desaparecendo na fase adulta.

Forma e função

 O corpo dos enteropneusta divide-se numa probóscide, num colar curto e um tronco largo.
Probóscide costuma ser curto, mais ou menos cónico prende-se dorsalmente ao colarinho
por um pedúnculo delgado, porém vigoroso.
 Locomoção: as contracções da musculatura corporal permitem expulsar o excesso de água
através das armaduras branquiais, reduzindo assim a pressão hidrostática e permitindo o
avanço do animal.
 Sistema branquial: a respiração é através de fendas faríngicas, em forma de U, assim, uma
fila de poros branquiais dispõem-se dorsoventralmente a cada lado do tronco, por trás do
colar.
 Alimentação: os hemicordados alimentam-se principalmente pelas correntes ciliares e
pelo muco que produzem.
 Sistema circulatório e excretor: um vaso médio dorsal sobre o digestivo conduz o sangue,
em frente para baixo da garganta, no colar das veias, expandem-se até à cavidade e à
vesícula cardíaca, situada sobre o divertículo bocal. O sangue entra numa rede de
cavidades sanguíneas que constituem o glomérulo que rodeia parcialmente estas
estruturas. Acredita-se que o glomérulo realiza as funções de excreção. O sangue é
conduzido à região caudal pelo vaso ventral, disposto por baixo do digestivo, passando
por extensas veias ao digestivo. O sangue é incolor.
 O sistema nervoso está constituído parcialmente por um complexo subepitelial de células
nervosas e fibras que estão em contacto com células epiteliais.
 Os engrossamentos deste complexo, formam os cordão nervoso dorsal e ventral, que se
juntam na parte posterior do colar mediante anel conectivo.
 O cordão dorsal continua e prolonga-se pelo colar, emitindo fibras à rede da probóscide.
 O cordão do colar é oco, e em algumas espécies, contém células nervosas gigantes que
emitem fibras que se põem em contacto com nervos do tronco.
 Este complexo nervoso primitivo faz lembrar o sistema nervoso dos equinodermes e dos
cnidários.
 Os receptores sensoriais incluem células neurosensoriais em toda a epiderme
(especialmente na probóscide, um órgão ciliado preoral com funções quimioreceptoras) e
células fotoreceptoras.

Reprodução e desenvolvimento

 Os sexos estão separados. As gônadas dispõem-se em filas dosolaterais e ambos os lados


na parte anterior do tronco.
 A fecundação é externa, e em algumas espécies desenvolve-se uma larva tornaria ciliada,
que um certos estádios lembra a larva bipinaria dos equinodermes, pelo, que no princípio
se considerou larva de equinoderme.
 Machos com gônadas laranjas e fêmeas com gônadas cinza ou verde.

Classe pterobranchia

A classe pterobranchia compreende colónias de pequenos zoóides tubícolas, que lembram


superficialmente briozoários. Vinte e duas espécies encontram-se descritas. Habitam,
preferencialmente, águas profundas e parecem ser mais abundantes em águas antárticas.
(http://www.sabedoria.ebrasil.net/db/biologia/estudos/biologia/biologiag/hemichordata.php.htm).
O modelo básico da classe é muito semelhante ao dos enteropneustos, mas há certas diferenças
estruturais em relação com o modo de vida sedentária dos pterobranchios.

Características

 Os pterobranchios são animais pequenos, geralmente não excedem os 5mm de


comprimento, ainda que o pedúnculo possa ser mais largo.
 A probóscide tem forma de escudo e a sua base tem cinco a nove pares de braços com
tentáculos que contém um prolongamento da cavidade celómica do mesossoma, como no
lofóforo. Sulcos ciliados dos braços e dos tentáculos recolhem alimento.
 Algumas espécies são dióicas e outras monóicas, mas pode também dar-se reprodução
assexual por gemação (gemulação).
 São sésseis, normalmente formando grandes colonias e vivendo em tubos secretados por
eles.
 Sistema digestivo: composto por cílios e muco na região bucal; Faringe grande (apresenta
as fendas faringeanas); Esôfago; Intestino e ânus.
 Sistema circulatório: é representado por cração dorsal, vaso dorsal (que conduz o fluxo
sanguíneo para a região anterior) e vaso ventral (que conduz o fluxo sanguíneo para a
região posterior).
 Sistema respiratório: é graças a fendas faringeanas.
 Sistema excretor: não apresenta nefrídios e apresenta um glomérulo único ligado aos
vasos sanguíneos.
 Sistema nervoso é caracterizado pela presença de cordão nervoso dorsal, cordão nervoso
ventral e cordão nervoso dorsal oco na região do colarinho.
 Sistema reprodutor: os novos indivíduo reproduzem-se por gemulação a partir de um
estolho rastejante basal, que se ramifica pelo substrato, assim teremos:
 Sexuada com fecundação externa;
 Assexuada através de brotamento.
Filo chordata

Os cordados são os mais evoluídos de todos os animais da escala zoológica. O nome é


proveniente de um delgado bastonete de células, fibroso e flexível, situado na região dorsal, a
notocorda, presença obrigatória no período embrionário ao lado da faringotremia e do tubo
nervoso dorsal. Embriologicamente estes são triblásticos, celomados enterocélicos, neuromiários
epineuros e deuterostómios (AMARAL e MENDES, s/d:160).

Os animais pertencentes a este filo, apresentam simetria bilateral, são dióicos, vivem nos mais
diferentes habitats e são providos de corpo segmentado.

O filo chordata (gr. chorda = cordão) é o maior filo e ecologicamente mais significante da linha
de evolução dos deuterostomia. Compreende alguns grupos invertebrados, bem como todos os
animais vertebrados. Ocorre em todos os habitats, marinho, de água doce e terrestre. Todos os
cordados são vertebrados e compreendem os peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. A
presença de uma corda dorsal é a principal característica do filo. (DE ARAUJO e BOSSOLAN,
2006:119).
Características gerais

As principais características dos cordados são:

 Presença de notocordio ou notocorda (cordão dorsal) durante o desenvolvimento


embrionário. Algumas espécies o conservam por toda a vida.
 Cordão nervoso único e também dorsal (lembre-se de que os invertebrados tem uma dupla
cadeia ganglionar nervosa ventral).
 Fendas branquiais na faringe durante o desenvolvimento embrionário. Alguns as
conservam por toda a vida.
Além dessas particularidades, que definem os cordados, eles também apresentam algumas
características comuns com outros seres, tais como:

 Simetria do corpo bilateral (animais filactérios ou artiozoários);


 Todos triploblasticos com celoma bem desenvolvido;
 Circulação fechada e sangue com hemoglobina em quase todas as espécies;
 Tubo digestivo completo, com glândulas anexas;
 Presença de fendas na faringe;
 Coração ventral com presença de vasos sanguíneos;
 Celoma desenvolvido;
 Esqueleto interno ósseo ou cartilaginoso.

Em determinados momentos do ciclo vital, os cordados apresentam:

 Uma notocorda dorsal, ou uma estrutura dela derivada, a coluna vertebral. A corda
assemelha-se a um bastonete, é elástica, ímpar e percorre dorsalmente todo o corpo. A
corda é a estrutura de suporte do esqueleto axial.
 Um tubo nervoso dorsal oco.
 Fendas faríngeas durante algum estágio do ciclo vital.
 esqueleto, quando presente, é um endoesqueleto formado no mesoderma.
 Sistema circulatório fechado com um coração ventral (excepto em Urochordata).
 Sexos geralmente separados (alguns hermafroditos ou protândricos);
 Deuterostómios ovíparos, vivíparos ou ovovivíparos.
 Cauda pós-anal, primariamente importante para a propulsão no meio aquático. Cauda
projectando-se atrás do ânus, persistente ou não no adulto. Dela resta apenas um vestígio -
o cóccix, formado de um conjunto de vértebras pequenas no fim da coluna vertebral -
restou nos seres humanos.

Classe chondrychthyes

O nome chondrychthyes (do grego chondros, cartilagem, e ichthyos, peixe) reflete a característica
distintiva mais marcante desses animais: o esqueleto formado por tecido cartilaginoso, e não por
tecido ósseo. O esqueleto cartilaginoso desses animais é composto por uma cápsula craniana
portadora de mandíbulas, arco branquial, coluna vertebral com grandes restos da corda e as
cinturas dos pares de barbatanas. Os representantes dessa classe são os tubarões, as quimeras e as
raias.

Os condricties são peixes de esqueleto cartilaginoso, quase exclusivamente marinhos. Não


possuem beixiganatatória, apresentam nadadeiras pares e ímpares, boca ventral e fendas
branquiais descobertos (SOARES, 1997:378). A maioria dos representantes é marinha, embora
haja alguns de água doce. Como aquisição em relação aos ciclóstomos, possuem mandíbula,
nadadeiras pares e mais desenvolvidas e um esqueleto melhor estruturado. O corpo é recoberto
por escamas. Em relação aos seus ancestrais, os peixes cartilagíneos mantêm restos da placa
externa da cobertura do corpo, mas apenas sob forma de escamas placóides, existentes.

Os peixes cartilagíneos não dispõem de uma cobertura (opercular) das brânquias, o que torna as 5
fendas branquiais visíveis por fora.

Características

 Grandes (entre 90cm a 12 metros) existindo diferenças notáveis entre cações (Squalus, até
90cm), tubarões (entre 2,5 e 18 metros);
 Para natação possuem diferentes tipos de nadadeiras, sustentadas por raios. A nadadeira
caudal é heterocerca (lobo superior é maior que o inferior);
 Corpo fusiforme ou deprimido dorsoventralmente;
 Nadadeira caudal heterocerca (dificerça em quimeras);
 Nadadeiras peitorais e pélvicas em pares;
 2 Nadadeiras dorsais medianas;
 Nadadeiras pélvicas transformadas em Clásperes;
 Boca ventral, 2 bolsas olfatórias, com dentes de esmalte;
 A pele (tegumento) é rija com escamas placóides ou nuas em elasmobrânquios e nua em
quimeras;
 Endoesqueleto cartilaginoso (notocorda persistente mas reduzida)
 Crânios sem suturas;

Fisiologia

 Notocorda persistente, muitas vértebras, completas e separadas, cinturas peitoral epélvicas


presentes.
 Coração apresenta 2 câmaras (1 aurícula e 1 ventrículo), com seio venoso e cone arterial,
contém apenas sangue venoso;
 Glóbulos vermelhos são nucleados e ovais;

Respiração

 Por brânquias presas às paredes opostas de cinco a sete pares de bolsas branquiais, tendo
cada bolsa uma abertura independente em forma de fenda; sem bexiga natatória;
 Exibem dez pares de nervos cranianos;

Excreção

 Dá-se por meio de um tipo de rins mesonéfricos e o principal produto de excreção


(nitrogenada) das larvas é a amônia, da maioria dos adultos é a uréia;
 Temperatura do corpo é variável;

Reprodução

 Sexos são separados e a fecundação é interna, podendo ser quanto ao nascimentos


ovíparos ou ovovivíparos, sem metamorfoses.

Ecologia e hábitos alimentares

Os dentes dos elasmobrânquios refletem seus hábitos alimentares. Os dos tubarões são
triangulares e com bordas serrilhadas usadas para cortar, rasgar ou talhar. A maioria das raias
habitam o fundo e seus dentes geralmente são pequenos, obtusos e em forma de um ladrilho; são
usados para quebrar e triturar. Alimentam-se de algas marinhas, invertebrados e peixes. As
grandes nadadeiras peitorais são usadas para a natação. As raias vivem no fundo do mar junto ao
chão; as suas barbatanas peitorais estão expandidas assemelhando-se a asas; eles nadam
lentamente. Algumas raias posuem espinhos venenosos. As raias eléctricas alimetam-se de peixes
que já foram estonteados pelo choque eléctrico de mais de 300v. Os tubarões-serra têm uma serra
comprida na parte anterior que é usada para abrir caminho entre cardumes de outros peixes.

Classe osteichthyes

Os gregos antigos conheciam os peixes como ichthyes, sendo ictioologia o estudo científico dos
peixes; o nome comum peixe deriva do latim, pisces. Os peixes mais típicos ou peixes ósseos têm
esqueleto ósseo, são cobertos com escamas dérmicas, geralmente têm corpo fusiforme, nadam
por meio das nadadeiras e respiram por brânquias. Várias espécies habitam todos os tipos de
água, doce, salobra, salgada, quente ou fria. Os peixes têm sido um armazém de alimento
protéico para a humanidade desde a antiguidade e muitas espécies fornecem recreação agradável
para pescadores amadores. O seu corpo, constituído por cabeça, tronco e cauda, está coberto de
escamas ósseas dérmicas. (http://probiokelinton.wordpress.com/2009/07/26/classe-osteichthyes)

Características

 Nos peixes ósseos assiste-se praticamente a ocorrência de todos os tamanhos imaginários.


 O corpo dos peixes ósseos é geralmente fusiforme. Os esturjões preservaram a cartilagem.
Para além das escamas, encontramos na superfície as nadadeiras, órgãos de natação. As
nadadeiras, quanto ao tipo (ósseo ou cartilagíneo) e forma, podem variar. Estas
possibilitam ocupar e explorar a água na sua total dimensão vertical e horizontal.
 A cauda é geralmente hocerca (lobos simétricos).
 A pele dos peixes ósseos possui muitas glândulas mucosas.
 A boca é terminal e a localização varia de espécie por espécie acompanhando os hábitos
alimentares.
 Os dentes e as mandíbulas estão presentes e também variam no seu desenvolvimento de
acordo com a alimentação.

Fisiologia

 Sistema sanguineo e vascular: possuem um coração com 2 câmaras (ventrículo e aurícula)


com seio venoso e cone arterial, contendo só o sangue venoso; 4 pares de arcos aórticos;
glóbulos vermelhos nucleados. pálpebras. Os restos da notocorda persistem em muitos
casos.
Fig.2. Sistema circulatório do peixe.

Respiração

Na maioria das espécies é branquial (pares de brânquias implantadas em arcos branquiais ósseos),
dentro de uma câmara que disposta em cada lado da cabeça, coberta por uma estrutura óssea
chamada opérculo; geralmente está presente uma bexiga natatória. Em outras formas ocorreram
modificação para se formar uma espécie de pulmão.

Fig.3. Estruturas branquiais de um peixe ósseo. A, brânquias na câmara branquial com o opérculo
cortado. B, filamentos branquiais com a direcção do sangue. C, partes de um filamento. D,
posição dos filamentos branquiais durante a respiração.
Sistema nervoso e sensorial
 Com lobos ópticos e um cerebelo muito desenvolvido; os órgãos sensoriais equiparáveis
aos cartilagíneos; com linha lateral, estatolitos para orientação e equilíbrio.
 Excreção: rins mesonéfricos para excreção de amônia e ureia.
 Reprodução: são dióicos, geralmente ovíparos (ou ovovivíparos), de fecundação externa,
algumas vezes com incorporação de larvas bem distintas dos adultos.
 Digestão: possuem mandíbulas e maxilares com muitos dentes, pequenos e cônicos. Não
há glândulas salivares. O alimento que é mastigado vai para a faringe, esôfago, estômago e
intestino. O que não foi absorvido é eliminado pelo ânus.

Conclusão
O filo cordados inclui os vertebrados , os afioxos e os tunicados.
Estes animais são caracterizados pela presença de uma notocorda, um tubo nervoso dorsal, fendas
branquiais e uma cauda pós-anal, em pelo menos uma fase de sua vida. Os cordados
compartilham características com muitos animais invertebrados sem notocorda, quanto ao plano
estrutural, tais como simetria bilateral, eixo anteroposterior, metamerismo e cefalização. O grupo
abrange animais adaptados para a vida na água, na terra e no ar.
Os hemicordados são seres vivos invertebrados pertencentes ao filo Hemichordata. Esses animais
têm uma vida exclusivamente marinha. Possuem o corpo mole, em formato cilíndrico, com muito
pouca mobilidade.

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