Você está na página 1de 15

Zoologia - Revisão

━━━━━━♥♠♥━━━━━━

 Cephalocordata & Urochordata: são dois subfilos do filo Chordata.

 Subfilo Cephalocordata: são representados por animais marinhos, vivem com


o corpo semienterrado e a parte interior voltada pra coluna de água. Existem
cerca de 30 espécies, a maioria no gênero Branchiostoma. O comprimento
deles varia entre 3 e 7 cm.
o Distribuição: Cosmopolitas, mares temperados e tropicais.
o Hábitat: Praias, regiões entremáres, enterrados em sedimentos de
granulometria grossa.
o Alimentação: Micrófagos filtradores.
o Aberturas no corpo: Abertura pré-oral (circundada por tentáculos),
abertura do atrióporo & ânus.
o Estrutura corporal: Não possuem cabeça diferenciada; presença de uma
notocorda; tubo nervoso dorsal; intestino sem estomago.
o Musculatura: Segmentada; longitudinal em pacotes; faringe com fendas
(totalmente revestida internamente por cílios.) Na região ventral, há
presença de uma estrutura chamada endossa que produz muco (se
espalhando pela cavidade da faringe por meio de batimentos ciliares,
saindo pelas fendas da mesma). Essa estrutura deixa o alimento retido
na camada de muco, que, também por batimentos ciliares, é
encaminhada até a goteira epitelial.
o Processo de captura de alimentos (faringe com fendas): A água penetra
pela abertura pré-oral, passa pelo sistema da faringe de filtragem – junto
do alimento-, por fim, o que não foi utilizado é retirado pelo ânus.
o Reprodução: se dá por rompimento das gônadas quando maduras. São
animais dioicos (existem machos e fêmeas). Os gametas são eliminados
pela mesma água que traz os alimentos, e a fecundação ocorre na água
do mar ao acaso. Dessa fecundação, surge uma larva de vida curta com
número reduzido de faringes e sem a cavidade atrial – que se forma
após a metamorfose da larva.
o Outras características: epitélio uniestratificado; sistema circulatório
aberto; ausência de coração; células flama como aparelho excretor;
ausência de cristais neurais.

 Subfilo Urochordata: se refere a presença de notocorda na cauda


da larva, uma vez que os adultos não a possuem mais. Como adultos, são
identificados pela túnica formada por tunicina. Existem cerca de 3100 espécies -
todos marinhos, distribuídos nas classes: ascidiacea (ascídias); larvacea
(apendiculários); thaliacea (salpas, doliolos e pirossomos); sorberacea
(octacnemus). Retirando o animal da túnica, há dois sifões: o inalante ou
branquial/oral, por onde entra a água no corpo do animal, e o sifão exalante ou
cloacal, por onde a água sai do corpo do animal. O inalante se comunica com a
faringe, o ânus se abre junto à cavidade atrial, eliminando as fezes pelo sifão
exalante. Toda a faringe é revestida por cílios. Há produção de muco no
endóstilo. Se alimentam de micropartículas orgânicas que ficam retidas no
interior da faringe. Em seguida, o alimento é encaminhado para o estômago onde
ocorre a digestão e o resto dos alimentos são eliminados pelo ânus em forma de
fezes. São animais hermafroditas (organismos capazes de produzir tanto gametas
masculinos quanto femininos). Possuem estolões que os deixam fixos no substrato
do chão.
o Larva: é uma larva com o aspecto de girino; é lecitotrófica (não
procuram seu alimento no meio externo); curto período de vida.
o Grupos:
 Solitárias (simples);
 Coloniais:
 Estoloníferas (sociais);
 Compostas (sinascídias).
o Reprodução: assexuada; através de brotamento (propagativo ou
sobrevivência).
o Classe Ascidiacea:
 Sésseis, fixos a substratos rígidos;
 Túnica gelatinosa a fibrosa;
 Micrófagos filtrados (3-4 litros água/h, animal de 8 cm);
 Sem órgão respiratório especializado (faringe: captura de alimento);
 Hermafroditas (com raras exceções);
 Coração ventral;
 Sangue com vanádio (nióbio, ferro, tantálio, titânio).

━━━━━━♥♠♥━━━━━━

 Agnatos: agnatha é o termo que se utiliza para se designar a todo tipo de “peixes”
(entre aspas por não ser um grupo natural) que não possuí maxilas. Atualmente,
existem duas classes de agnatos viventes: os myxini (feiticeiras) e o
petromyzontiformes (lampreias). Já os petromyzontifomes, apresentam crânio e
vertebras. Esses organismos são restritos a regiões temperadas e frias dos
hemiférios norte e sul, e também subtropical do México. Não têm ossificação
interna (estruturas cartilaginosas, escamas, namadeiras pares. O corpo é em
forma anguiliforme (em forma de serpente). Além disso, têm aberturas branquiais
em forma de poros.
o Feiticeiras: indivíduos da Order Myxnini. São seres marinhos, tendo cerca de
14 espécies como representantes.
 Estrutura: corpo delgado, sem apêndices pares e nadadeira dorsal. A
úncia nadadeira presente é a caudal, que se estende anteriormente ao
longo da superfície dorsal. O esqueleto é cartilaginoso com notocorda
(espinha dorsal de sustentação) persistente. São seres craniathas,
pórem não vertebrados - porque apresentam um crânio, mas não
vertebras. Apresentam narina única, anterior e médio-dorsal (entrada
de água para vetilação branquial). Tem 5 a 15 pares de fendas branquiais
que se abrem os poros.
 Escamas: Não apresentam escamas, por isso a pele é nua. Produzem
grande quantidade de muco (fluido leitoso) como mecanismo de
defesa.
 Alimentação: Apesar de não terem maxila, possuem a boca mordedora
– porque apresenta duas fileiras de dentes que são eversíveis
(colocados para fora durante a alimentação) e seis tentáculos sensoriais.
São predadores e saprógradas, pois se alimentam principalmente de
peixes morimundos ou que morreram a pouco tempo. Também se
alimentam de anelídeos, moluscos, crustáceos e peixes em geral.
 Comportamento de nó: Por não apresentarem maxila, se torna mais
dificil para as feiticeiras arrancarem pedaços de suas presas. Para
aumentar a força, se faz um nó na cauda e o transfere anteriormente,
até que seja pressionado contra o corpo da presa.
 Excreção: Apresentam rins pronéficos e mesonéfricos segmentados. São
considerados osmoconformitas (seus líquidos corporais estão em
equilíbrio contra a água do mar).
 Reprodução: São dióicos (apresentam sexos separados – curiosidade: há
cada 100 fêmeas, existe 1 macho). Apresentam gônada única (de
apenas um lado do corpo), sem duto – então os gametas entram o
celoma e entram na cloaca por meio dos poros. A fecundação é externa.
Poucos ovos são produzidos, são bastante grandes (2 a 7 cm de
diâmetro), com muito vitelo – por isso não apresentam fase larval.
 Outros sistemas:
 Apresentam coração com seio venoso, átrio e ventrículo; corações
acessórios que auxiliam o coração principal na distribuição do sangue
pelo corpo.
 O sistema digestivo não conta com um estômago.
 Estão presentes órgãos sensorias de paladar, olfato e audição – que
os auxiliam a encontrar suas presas. Mas os olhos deles são
degenerados, então não conseguem enxergar muito bem.
o Lampreias: é o nome dado a vertebrados da Ordem Petromyzontiformes.
Esses organismos podem ser marinhos ou de água doce.
 Estrutura: Apresentam o corpo delgado, anguiliforme e nu – ou seja,
não existem placas, nem escamas. Apresentam esqueleto cartilaginoso
com notocorda persistente. Ao contrario das feiticeiras, apresentam
vértebras. Além disso, eles apresentam uma ou duas nadadeiras
dorsais. Não possuem apêndices pares. Possuem 7 pares de fendas
branquiais, cada uma equivalente a um par de brânquias – internas aos
arcos branquiais e abertas por meio de poros.
 Alimentação: No lugar das maxilas, apresentam um disco oral em forma
de ventosa na região anterior da cabeça. Esse disco apresenta uma
língua com dentes queratinizados – que auxiliam o organismo a raspar
o hospedeiro. As lampreias se fixam em um peixe e se alimentam de
seus fluídos corpóreos por meio de raspagem utilizando seus dentes.
Durante a alimentação, a boca desses organismos fica fechada e isso faz
com que a água entre diretamente pelas fendas branquiais na lateral do
corpo – o que diminui a eficiência da respiração. Existem lampreias que
não são parasitas, mas nesse caso elas apenas se alimentam na fase
larval (no qual são filtradoras) – na fase adulta, o trato digestivo se
degenera, elas reproduzem e morrem.
 Sistema: Possuem o sistema digestivo sem estômago diferenciado –
possuindo uma caracteristica diferente das feiticeiras, uma válvula
espiral no intestino que aumenta a superfície de contato e, portanto, a
absorção de alimentos. Elas apresentam uma narina única, mas não
existe conexão com as brânquias e está associada à hipófise (uma
estrutura no cérebro desses animais). Também apresentam coração com
seio venoso, átrio e vetrículo. O rin desses organismos é opistonéfricos,
além disso, eles tem regulação iônica e também osmótica dos fluídos
corpóreos (muito importante para espécies consideradas anádromas –
nascem nos rios e tem a vida adulta no mar, retorando aos rios para
reprodução).
 Reprodução: São seres dióicos (apresentam sexo separado). A
fecundação é externa, mas, diferente das feiticeiras, apresentam um
longo estágio larval (amocete). São consideradas anádromas (que corre
para cima), referência a animais que passam a vida no mar e sobem para
os rios para desovar – o contrário das espécies catádromas, que vivem
no rio e desovam no mar.
 Estágios da reprodução:
o 1º estágio: A reprodução começa com a construção de um ninho.
o 2º estágio: Ocorre a libertação dos gametas no ambiente externo.
o 3º estágio: Por serem semélparos (se reproduzem apenas um vez
na vida), os adultos morrem.
o 4º estágio: Ocorre a eclosão dos ovos e a liberação dos amocetes,
as larvas. Essa larva é levada pela correnteza até um local com água
calma. Lá ela se enterra na areia e passa a se alimentar por filtração
por cerca de 3 a 7 anos. Por fim, ela sofre metamorfose e vai para o
mar – onde fica até sua vida adulta, logo retornando para os rios
para se reproduzir e morrer.
 Outros Sistemas:
 Os órgãos sensorias de paladar, olfato e audição são bem
desenvolvidos – assim como seus olhos.
 No topo da cabeça, há a presença de um terceiro olho chamado
pineal, localizado dorsalmente atrás da abertura nasal que está
associado à hipófise.
 Apresentam uma linha lateral com neuromastos (estruturas
capazes de perceber movimentos da água) livres (não contidos em
um canal).

━━ ━ ━ ━ ━ ♥♠♥━ ━ ━ ━ ━ ━

 Gnatostomados: constituem uma superclasse de animais vertebrados, onde são


reunidos os peixes que possuem mandíbula e os tetrápodes. É composta por duas
superclasses: classe Pisces & classe Tetrápoda.

o Superclase Pisces: essa superclase é composta por animais marinhos (presentes


tanto em água doce, quanto salgada) que possuem formas corporais e cores
diversas; tendo como alguns exemplo: baiacu, tubarão, cavalo-marinho.
Atualmente, eles são divididos em duas linhagens: Chondrichthyes e os
Osteichthyes.
 Osteichthyes: representam o maior grupo de vertebrados, tanto em número
de espécies (mais de 23.600) como em número de indivíduos. Através da
radiação adaptativa, eles desenvolveram uma enorme variação de formas e
estruturas. Esses animais são abundantes em águas doces ou salgadas, em
águas rasas ou profundas.

 Diversificação e sucesso evolutivo: aumento da mobilidade – permitindo


uma fuga mais eficiente e melhor obtenção de alimentos; aumento da
habilidade de captura de alimentos.
 Estrutura: presença de osso endocontral – substitui a cartilagem durante
o desenvolvimento. Nadadeiras sustentadas por lepidotríquias (escamas
modificadas que suportam as barbatanas) – dando maior controle aos
movimentos. Escamas (ganóides, cicloides & ctenóides) mais leves,
delgadas e flexíveis – ausentes em alguns grupos. Presença de ossos
operculares que formam o opérculo – tem a função de cobrir as
brânquias, dando proteção e aumento a eficiência respiratória.
 Divertículo esofágico: processo de evaginação que ocorre no sistema
digestório (esófago). Esse processo dá origem para dois órgãos – ambos
apresentam a mesma origem evolutiva:
o Pulmão (plesiomórfico – mais antigo): responsável pelas trocas
gasosas; é uma evaginação ventral; quando presente sob a forma de
um pulmão é considerada bilobada – formada por dois lobos.
o Bexiga natatória (apormorfica – mais derivada): relacionado com a
flutuabilidade; é uma evaginação dorsal; é uma estrutura unilobada
– formada por apenas um lobo.
 Bombeamento opercular (respiração): faz com que essa classe não
precise nadar o tempo inteiro para respirar.
o Quando a boca do peixe está aberta, o opérculo está fechado,
criando uma diferença de pressão que puxa água para dentro da boca.
Isso faz com que a cavidade bucal e opercular se expandam. Em
seguida, a boca se fecha, e o opérculo permanece temporariamente
fechado, comprimindo a boca e forçando a água a fluir sobre as
brânquias. A pressão interna abre o opérculo, permitindo que a água
saia por ele. Finalmente, há um momento em que tanto o opérculo
quanto a boca estão abertos, expulsando a água da cavidade
opercular. Esse processo permite que os peixes respirem e obtenham
oxigênio da água.
 Trocas gasosas: o fluxo de água na mesma direção e em direção oposta é
uma estratégia de troca gasosa observada em peixes, especialmente nas
brânquias, onde ocorre a respiração aquática. Vamos explorar esses dois
tipos de fluxo de água:
o Fluxo de água na mesma direção (fluxo unidirecional): a água flui
através das brânquias dos peixes na mesma direção do movimento do
peixe, geralmente da boca em direção à parte posterior das
brânquias. Esse tipo de fluxo é observado em peixes que nadam
rapidamente ou têm uma alta taxa metabólica. O fluxo de água
unidirecional ajuda a maximizar a troca gasosa, pois garante um
suprimento constante de água oxigenada em contato com as
brânquias.
o Fluxo de água em direção oposta (fluxo contracorrente): nesse
sistema, a água flui nas brânquias em uma direção oposta ao
movimento do peixe. Isso significa que a água mais oxigenada entra
em contato com o sangue nas brânquias, onde ocorre a absorção de
oxigênio, enquanto a água menos oxigenada é liberada, minimizando
o desperdício de oxigênio. O fluxo contracorrente maximiza a
eficiência da troca gasosa, permitindo que os peixes extraiam uma
quantidade significativa de oxigênio da água.
 Osmorregulação (regulaçao entre água doce e salgada): os
osmorreguladores de água doce, excretam a água por osmose mas
mantém os sais nela dissolvidos, produzindo uma urina bastante diluída.
No caso dos que vivem em água salgada, o processo é contrário, a urina é
muito concentrada, para conservar a maior quantidade de água e eliminar
os sais.

 Chondrichthyes: classe de peixes com esqueleto cartilaginoso são


representados por animais marinhos pertencentes ao grupo dos vertebrados
gnastostomados: as raias, os tubarões e as quimeras, cujo crânio, vértebras e
demais estruturas esqueléticas são bem desenvolvidas. São animais abundantes
em águas salgadas, tendo apenas algumas raias em água doce. Esse grupo é
dividido em duas subclasses: Elasmobranchii & Holocephali.
 Estrutura: esses seres tem como principal característica a ausência de
ossos – uma característica derivada; Apesar disso, o endoesqueleto deles é
mineralziado (a cartilagem apresenta uma certa mineralização, tornando-a
dura e resistente); Além disso, eles também apresentam outros tecidos
mineralizados: dentes, escamas e espinhos; Apresentam a notocorda
persistente.

o Subclasse Elasmobranchii: organismos caracterizados por apresentar


um corpo fusiforme ou achatado dorso-ventralmente.

 Nadadeiras: em relação as nadadeiras ímpares, a caudal é


considerada heterocerca (dá maior impulsão e sustentação).
Além disso, apresentam nadadeiras dorsais (uma ou duas) e
eventualmente uma anal. Em relaçãos as nadadeiras pares,
apresentam nadadeiras peitorais (mais desenvolvida nas raias) e
pélvica (modificada nos machos).
 Revestimento corporal: donos de uma caractristica única,
apresentam escamas placóides (estruturas dérmicas semelhantes
a dentes) – com dentina e esmalte. Essas escamas são
caracterizadas por apresentar uma cúspide achatada e voltada
posteriormente, em textura de lixa – auxiliam a natação pois
reduzem a turbulência da água.
 Alimentação: a maioria dos seres dessa espécie são predadores
com a boca ventral, com exceção de alguns filtradores com boca
anterior. Os tubarões são considerados polifiodontes – possuem
uma fileira de dentes funcionais seguida por fileiras de dentes em
desenvolvimento (substituir dentes gastos). As raias apresentam
placas dentígeras que servem para quebrar conchas de
moluscos.
 Sistema digestório: o estômago é em forma de J, além
disso no intestino existe uma vávula espiral (retarda a
passagem do alimento e aumena a superfície de absorção).
 Respiração: possuem de 5 até 7 pares de brânquias com fendas
branquiais expostas. A ventilação é forçada porque esses
organismos precisam andar com a boca levemente aberta para
que a água passe por sua boca e atinja as brânquias – eles só
conseguem respirar se estiverem nadando.
 Osmorregulação: a concentração de sangue desses seres é mais
elevada do que a água do mar, por conta da alta concetração de
uréia e óxido de trimeltilamina o sangue (estratégia para não
perder água por osmose).
 Flutuabilidade: no lugar da bexiga natatória, esses seres
apresentam um fígado extrmamente grande preenchido por um
óleo. Além disso, apresentam um acúmulo de óxido de
trimeltilamina e ureia no sangue – o que os deixa um pouco mais
leves. Apesar disso, não conseguem ficar na mesma densidade da
água – o que faz que ainda tenham a tendência de afundar. O
que os ajuda um pouco mais são as nadadeiras heterocerca e
nadadeiras peitorais expandidas.
 Orgãos do sentido: apesar de terem audição e olfato bons, a
visão desses seres não é das melhores – pois apresentam
muitos bastonetes (células responsáveis por detectar luz), mas
poucos cones (responsáveis por captar cores). Assim, não
formam imagens muito boas, mas são capazes de detectar
movimento.
 Eletrorrecepção: possuem estruturas chamadas de Ampolas de
Lorenzini, que percebem o campo bioelétrico dos animais.
 Mecanismo de defesa: no caso de algumas raias, é possivel
encontrar órgãos elétricos. Também é comum nas raias a
presença de espinhos com glândula de veneno.
 Reprodução: são considerados K estrategistas (priorizam a
sobrevivência em detrimento da evolução). São seres dióicos –
maturazação sexual em torno de 20 anos. A reprodução ocorre
em média de 2 em 2 anos. Eles apresentam ductos reprodutivos
abrindo-se na cloaca. A fecundação ocorre de maneira interna. O
desenvolvimento do filhote leva em torno de 1 a 10 meses.
 Incubação dos filhotes: podem ser ovíparos (colocam
grandes ovos com muito vielo). Além disso, podem ser
ovovivíparous ou vivíparos lecotrotóficos (organismo que
apresentam o desenvolvimento por meio de ovos, mas os
ovos são mantidos detro do útero).
o Subclasse Holocephali: é uma subclasse de peixes cartilaginosos da
classe Chondrichthyes, da qual apenas resta uma ordem extante,
os Chimaeriformes, com cerca de 50 espécies marinhas.

 Estrutura: seres de corpo nu – sem escamas placoides. A maxila


superior fusionada ao crânio – não possui movimento. Quatro
pares de brânquias com cobertura branquial única.

 Alimentação: apresentam uma placa trituradora no lugar de


dentes. Se alimetam principalmente de moluscos,
equinodermos, crustáceos e peixes.

 Reprodução: os machos apresentam um clásper cefálico (órgão


reprodutor) na cabeça – aparentemente utilizado para segurar a
nadadeira peitoral da fêmea durante a cópula.

o Superclase Tetrapóda: os tetrápodes são animais vertebrados terrestres, que


possuem quatro membros. Estes animais pertencem à superclasse Tetrapoda. Os
anfíbios, mamíferos, répteis e aves são tetrápodes.

 Classe Amphibia: animais vertebrados que se destacam por ter


representantes que passam parte do seu ciclo de vida na água e outra
parte no ambiente terrestre. Dependendes da água: apesar de serem
considerados tetrápodes terrestres, eles dependem da água para algumas
coisas como: reprodução: ovos sem casca dura; larvas aquáticas com
brânquias. Respiração: cutânea; pele muito permeável. São dividos em três
ordens (no total, 6.000 éspecies): anura (salientia); caudata (urodela);
gymnophiona (apoda).

 Ordem Gymnophiona (Apoda): ordem de anfíbios que inclui cerca de


175 espécies, distribuídas em 5 ou 6 famílias, variando por
classificação. Os gimnofionos caracterizam-se pela ausência de patas.
São representadas pelas cecílias ou cobras-cegas.

o Estrutura: corpo muito alongado – até 285 vértebras. Olhos


ausentes ou pequenos, recobertos por tegumento ou osso
(capazes de detectar luz). Par de tentáculos portráteis no
focinho – órgão sensorial para transportar susbtâncias
químicas até o órgão vomeronasal.

o Alimentação: se alimentam de minhocas e pequenos


invertebrados que vivem em galerias.

o Reprodução: apresentam fecundação interna. O macho possui


um órgão copulatório eversível (falódeo). A maioria é vivípara
e os embirões se alimentam na parede do oviduto
(alimentação chamada de matrotóficas). Alguns depositam
ovos no solo úmido, próximos a corpos d’água ou podem
envolvê-los no corpo da fêmea até que eclodam. A larva
apresenta brânquias bem desenvolvidas que desaparecem
antes do nascimento. Esses organismos apresentam pequenos
dentes e os utlizam para arrancar parte da pele da mãe para se
alimentar – processo chamado de dermatotrofia.

 Ordem Anura (Salientia): A Ordem Anura, onde estão inseridos os


sapos, as rãs e as pererecas, é caracterizada pela ausência de cauda e
por apresentar membros posteriores alongados, que os auxiliam na
locomoção por saltos. Os anuros terrestres recebem o nome de
sapos – o corpo é mais robusto e as pernas são relativamente curtas;
anuros semi-aquáticos são chamados de rãs – pés com mebranas
interdigitais; anuros arborícolas são as pererecas – cabeças e olhos
grandes, cintura fina, pernas longas, dedos com discos digitais
aumentados.

o Sistema esquelético e muscular: coluna vertebral sustenta o


abdome, e os membros são diretamente ligados a ela e
responsáveis pela locomoção. Em comparação com os peixes,
a coluna ver tebral tem menor flexibilidade. Todo sistema
esquelético e muscular é especializado para saltar e nadar –
pernas traseias bem desenvolvidas; encurtamento do corpo
pela fusão de vértebras (uróstilo); fusão dos elementos
ósseos distais (fíbia e tíbula/ulna e ráio).
o Pele: a pele é fina, úmida e frouxamente conectada ao corpo.
Ela é importante por estar envolvida com as trocas gasosas.
Além disso, é dividida entre epiderme + derme. Na pele deles,
há a presença de glânduls epidérmicas que podem ser dividas
em dois tipos:
 Mucosas: produzem muco protetor insolúvel –
manter o tegumento úmido e permeável para as trocas
gasosas; evitar predação (escorregadio); aderação à
vegetação; propriedade antibacterianas.
 Granulares: produzem veneno – geralmente de
coloração esbranquiçada – com eficiência, variável de
acordo com a espécie.
o Respiração: eles conseguem utilizar a pele para respirar
(respiração cutânea), mas ela é utilizada principalmente para
liberar o gás carbônico. Também apresentam respiração
pulmonar, onde ocorre a maior absroção de oxigênio. Os
pulmões são vesículas ovais elásticas, com a superfície interna
dividids em pequenas câmaras (favéolos – menos eficientes
que os alvéolos, limita o metabolismo).
 Mecanismo respiratório: ocorre atráves da pressão
positiva – que exerce uma força para deslocar o ar
para dentro do corpo.
 Circulação: o coração é dividido em três câmaras
(dois átrios e um ventrículo). A circulação é
considerada dubla porque o sangue passa 2 vezes
pelo coração; também é considerada incompleta.
o Alimentação: dentro do grupo dos anura, a alimentação é
muito variavel.
 Girinos: são herbívoros; trato digestivo longo –
digestão de matéria vegetal requer fermentações
demoradas.
 Adultos: são carnívoros; trato digestório curto;
abocanham as presas com a língua portrátil e
pegajosa.
o Reprodução: ocorre nas estações quentes e ela envolve um
comportamento chamado amplexo – no qual a fêmea fica
madura sexualmete, entra na água e é agarrada macho em um
abraço (pode durar horas ou dias). A fecundação ocorre de
maneira externa – a fêmea libera os ovócitos na água e o
macho os espermatozóides. Poucos anuros tem
desenvolvivemnto direto (sem estágio larval). Na maioria, os
ovos eclodem na forma de um girino (larva).
 Girino: cauda longa em forma de nadadeira, brâquias
internas e externas; ausência de membros; boca
pequena para dieta herbívora.
o Metamorfose: a metomorfose pode ser dividida em três fases:
 1ª fase: pré-metamorfose: aumento de tamanho com
pouca mudança de forma.
 2ª fase: pró-metamorfose: surgem os membros
traseiros e o metabolismo é reduzido.
 3ª fase: clímax metamórfico: membros anteriores
emergem e a cauda regride por autonomia.
Transformações mais evidentes: reabsorção da
cauda; surgimento dos membros;
modificação da boca pequena comedora de
algas para uma boca grande predadora;
encurtamento do intestino (herbívoro ->
carnívoro); degeneração dos arcos branquiais
e brânquias; surgimento dos pulmões;
calcificação do esqueleto.

 Ordem Urodela (Caudata): também chamados de caudados (possuem


cauda), os urodelos são anfíbios pertencentes a ordem Urodela.
o Estrutura: são seres de corpos alongados. Possuem quatro
membros funcionais (membros anteriores e posteriores
semelhantes e posicionados em ângulo reto em relaçao ao
tronco); movimentação deve ser similar à dos primeiros
tetráodes. Em algumas formas aquáticas e fossoriais os
membros podem ser rudimetares ou ausentes. Carnívoras,
tanto larvas quanto adultos, alimentando-se de minhocas,
artrópodes e moluscos. Algumas espécies são totalmente
aquáticas, enquanto outras totalmente terrestres.
o Reprodução: comportamento de corte – sequência de ações
que permitem que exista o reconheciemnto de indivíduos de
uma mesma espécie; apresentam diformismo sexual – sendo
que os machos são mais ornamentados; os machos
apresentam a liberação de feronômios – permitem que a
fêmea reconheça o parceiro e seja estimulada a copular. A
maioria tem fecundação interna – fêmea capturando com a
cloaca um espermatóforo (pacote de esperma –
espermatozóide). Poucas espécies ainda podem ser vivíparas,
sendo os filhotes alimentados por secreções do oviduto.
o Pedormofose: presença de características típicas de fases
imaturas em adultos. Em várias espécies de salamandras, os
adultos atingem a maturidade sexual ainda bastante jovens - o
que faz com que eles mantenham as brânquias (características
juvenis).

Você também pode gostar