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Elvira da Piedade Agostinho Bila

Manuel Francisco Marques

Matias Rafael

Combustíveis e seus Tipos


(Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitações em Ensino de Química)

Universidade Rovuma

Extensão de Niassa

2022
Elvira da Piedade Agostinho Bila
Manuel Francisco Marques

Matias Rafael

(Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitações em Ensino de Química)

Trabalho de carácter avaliativo da


cadeira de Química Inorgânica I, a ser
apresentado ao Departamento de
Ciência, Tecnologia, Engenharia e
Matemática, sob orientação do docente:
dr. Naite Francisco Vicente

Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2022
Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 3

1.1. Objectivos .................................................................................................................... 3

1.1.1. Objectivo Geral..................................................................................................... 3

1.1.2. Objectivos específicos .......................................................................................... 3

1.2. Metodologia ................................................................................................................. 3

2. Combustível ........................................................................................................................ 4

2.1. Composição ................................................................................................................. 4

2.2. Utilização ..................................................................................................................... 5

3.1. Combustíveis Sólidos .................................................................................................. 6

3.2. Combustíveis Líquidos ................................................................................................ 6

3.3. Combustíveis Gasosos.............................................................................................. 7

3.3.1. Propriedades ......................................................................................................... 7

3.3.1.1. Poder Calorífico ............................................................................................ 7

3.3.1.2. Poder Calorífico Superior (PCS) ................................................................... 7

3.3.1.3. Poder Calorífico Inferior (PCI) ..................................................................... 8

3.3.1.4. Composição Química .................................................................................... 8

3.3.1.5. Viscosidade (mPas, cP) ................................................................................. 8

3.3.1.6. Ponto de Fluidez (°C) .................................................................................... 9

3.3.1.7. Calor Latente (kcal, J) ................................................................................... 9

3.3.1.8. Ponto de Fulgor (°C): .................................................................................... 9

3.3.1.9. Umidade (%): ................................................................................................ 9

3.3.1.10. Densidade (kg/m³, g/cm³) .............................................................................. 9

3.4. Combustíveis Sólidos ................................................................................................ 10

3.4.1. Principais propriedades a serem avaliadas ......................................................... 10

3.4.2. Carvão Mineral ................................................................................................... 10

3.4.3. Turfa ................................................................................................................... 10

3.4.4. Linhita................................................................................................................. 10
3.4.5. Hulha (Carvão betuminoso)................................................................................ 10

3.4.6. Antracita ............................................................................................................. 11

3.4.7. Carvão Mineral ................................................................................................... 11

3.4.7.1. Classificação do Carvão Mineral ................................................................ 11

3.4.8. Biomassa............................................................................................................. 11

3.5. Combustíveis Líquidos .............................................................................................. 12

3.6. Combustíveis Gasosos ............................................................................................... 12

3.6.1. Gás Natural ......................................................................................................... 12

3.6.2. Gás Liquefeito de Petróleo ................................................................................. 13

4. Principais Tipos de Combustível Fósseis .......................................................................... 13

5. Conclusão .......................................................................................................................... 15

6. Referências Bibliográficas ................................................................................................ 16


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1. Introdução

Sabe-se do estudo da termodinâmica que uma das formas de produzir trabalho mecânico é através da
utilização de uma máquina térmica trocando energia com duas fontes de calor, uma a temperatura mais
elevada e outra a temperatura mais baixa. Raramente, entretanto, encontra-se na natureza estas duas
fontes em condições adequadas para uso, isto é próximas uma da outra.

Dessa forma é preciso criar uma dessas fontes, a de alta temperatura, através da geração de calor
decorrente da combustão (ou um outro processo como a fissão nuclear) e utilizar-se como fonte fria o
ar atmosférico, rios, lagos, mares.

Em uma instalação geradora de potência através do uso de vapor, a fornalha da caldeira é um exemplo
de fonte quente criada pela queima de combustível, ao passo que a fonte fria pode ser o ar atmosférico
ou a água de um rio utilizados para condensar o vapor.

Também em motores de combustão interna, turbinas a gás, a queima de combustível propicia a


existência de fontes quentes. É portanto visível a importância do estudo dos processos de combustão, e
dos combustíveis disponíveis.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
• Conhecer os combustíveis e os seus tipos.
1.1.2. Objectivos específicos
• Conceituar o combustível;
• Identificar os tipos de combustível;
• Caracterizar os tipos de combustível.
1.2. Metodologia

Para a materialização deste trabalho baseou-se em consulta de livros de formato electrónico, sem
deixar de fora a internet para compilação de informações para o desenvolvimento do mesmo.
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2. Combustível

O combustível é caracterizado por ser qualquer substância que, ao reagir com o oxigênio,
produz calor, gases ou chamas. A energia liberada durante esse processo é de fundamental
importância para as actividades humanas e, principalmente, para a produção industrial, pois
grande parte das máquinas funciona a partir de energia combustível (Campos, et all, 1990).

Combustível é toda substância química capaz de combinar quimicamente com outra em uma
reacção exotérmica, isto é em que haja liberação de calor. Inúmeros elementos e compostos
químicos possuem esta faculdade, principalmente quando a reacção se dá entre eles e o
oxigênio.

É conveniente classificar os combustíveis de acordo com a fase na qual eles são normalmente
manuseados. Os combustíveis gasosos são quimicamente os mais simples; combustíveis
líquidos contêm moléculas mais complexas, enquanto que combustíveis sólidos tem por vezes
estruturas moleculares tão complexas que não se tem conhecimento preciso de sua
constituição (Campos, et all, 1990).

De modo geral, denomina-se combustível como sendo qualquer substância natural ou


artificial que em combinação química com o oxigênio libere energia térmica por meio de uma
reação exotérmica.

2.1. Composição

Os elementos químicos que entram na composição da maioria dos combustíveis são:

• Carbono
• Hidrogênio
• Oxigênio,
• Nitrogênio e
• Enxofre.

A qualidade do combustível é dada pelos elementos carbono (C) e hidrogênio (H); o enxofre
(S), apesar de combustível, é indesejável, o oxigênio (O) diminui a quantidade unitária de
calor desprendida, pois é considerado como já combinado com o hidrogênio; o nitrogênio (N)
também não é desejável, pois não apresenta, no campo da combustão industrial, reação com
oxigênio com liberação de calor (Campos, et all, 1990).
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2.2. Utilização
• Para que um material possa ser considerado industrialmente como sendo
“combustível”, são necessários os seguintes requisitos técnicos e econômicos:
• Disponibilidade,
• Facilidade de uso,
• Não formação, durante a combustão, de substâncias tóxicas ou corrosivas,
• Fácil obtenção,
• Baixo custo de produção,
• Segurança no armazenamento e no transporte.

Nos dias atuais, os combustíveis são representados pelos materiais carbonáceos comumente
disponíveis e que podem ser queimados facilmente ao ar atmosférico com desprendimento de
grande quantidade de calor e controlável sem grande esforço (Cataluña, et all, 2006).

3. Tipos de Combustíveis

Segundo Cataluña, et all (2006), os combustíveis podem ser classificados quanto:

A sua origem:

• Fósseis e (Não-Renováveis)
• Vegetais (Renováveis)

A sua natureza:

• Natural e
• Artificial.

O seu estado físico:

• Sólido,
• Líquido e
• Gasoso.
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Origem Combustível básico Derivado

Fosseis Petróleo GLP

Gasolina

Óleo Diesel
Gás natural
Óleo Combustível

Óleos Residuais

Xisto betuminoso Gases manufacturados

Carvões minerais

Vegetais Cana-de-açúcar Bagaço de cana

Álcool etílico

Lenha Carvão vegetal

Gases manufacturados

Metanol

Resíduos vegetais Biogás

Tabela 1. Classificação dos combustíveis. Fonte: (Guibet & Faure-Birchem, 1999)

3.1. Combustíveis Sólidos

Para que sejam utilizados devem possuir poder calorífico elevado, alta disponibilidade e que
queime com facilidade (Cataluña, et all, 2006).

• Naturais: lenha, casca, turfa, carvão mineral, xisto


• Artificiais: coque, briquetes, carvão vegetal
3.2. Combustíveis Líquidos

Possuem certas vantagens em relação aos sólidos, tais como poder calorífico mais elevado,
maior facilidade e economia de armazenagem e fácil controle de consumo (Cataluña, et all,
2006).

• Naturais: petróleo bruto.


• Artificiais: produtos da destilação de petróleo, álcoois e óleos vegetais.
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3.3. Combustíveis Gasosos

Possuem certas vantagens em relação aos combustíveis sólidos, tais como: permitir a
eliminação de parte da fumaça e cinzas, melhor controle de temperatura e comprimento das
chama.

• Naturais: gás natural


• Artificiais: GLP, acetileno, propano, butano
3.3.1. Propriedades

Como visto, cada tipo de combustível em função de seu estado ou natureza pode apresentar
uma grande diferença em suas propriedades, deste ponto em diante iremos discutir as
principais propriedades dos combustíveis.

• Poder calorífico,
• Composição química,
• Viscosidade,
• Ponto de fluidez,
• Calor latente,
• Ponto de fulgor,
• Umidade e
• Densidade.
3.3.1.1. Poder Calorífico

É a quantidade de energia desprendida por unidade de massa ou de volume na combustão


completa de um material combustível. Depende basicamente da composição química de cada
combustível sendo expressa em J/kg, cal/kg, ou J/Nm³ (Cataluña, et all, 2006).

Existem dois poderes caloríficos:

• Poder Calorífico Superior e


• Poder Calorífico Inferior.
3.3.1.2. Poder Calorífico Superior (PCS)

É a quantidade de calor (energia) liberada quando um material entra em combustão e os gases


da descarga são resfriados de modo que o vapor de água neles seja condensado (Cataluña, et
all, 2006).
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3.3.1.3. Poder Calorífico Inferior (PCI)

É a quantidade de calor (energia) liberada quando um material entra em combustão e os gases


de descarga são resfriados até o ponto de ebulição da água, evitando assim que a água contida
na combustão seja condensada.

• O PCS é dado por a soma da energia liberada na forma de calor e a energia gasta na
vaporização da água que se forma numa reação de oxidação.
• O PCI corresponde somente a energia liberada na forma de calor.
• Para combustíveis que não contenham hidrogênio na sua composição, o valor de PCS
é igual ao do PCI, porque não há a formação de água e consequentemente não há
energia gasta na sua vaporização. Assim, o PCS é sempre maior ou igual ao PCI, pois
o PCS. Aproveita o a entalpia de condensação da água.

Como a temperatura dos gases de combustão é muito elevada nas máquinas térmicas, a água
contida nelas se encontra sempre no estado de vapor, portanto, o que deve ser considerado é o
poder calorífico inferior e não o superior.

3.3.1.4. Composição Química

Composição química (% de C, H, O, N, S e Cinzas):

Carbono e hidrogênio são os elementos que mais contribuem para o poder calorífico. O
oxigênio presente em combustíveis diminui o poder calorífico, bem como as exigências
teóricas de ar de c Embora o enxofre seja combustível este traz consequências prejudiciais ao
meio ambiente e aos equipamentos, sendo que os produtos de sua combustão em presença de
umidade formam ácido sulfúrico que tende a atacar as partes mais frias dos equipamentos,
causar "chuva ácida” e caso a atmosfera da combustão seja redutora pode haver formação de
compostos que são perigosos e produzem mal cheiro (Cataluña, et all, 2006).

O Nitrogênio e responsável pela formação de diversos óxidos que são compostos de alta
irritabilidade para as mucosas além de reagirem com a camada atmosférica de ozônio. As
cinzas podem promover mudança nas características de transferência de calor e problemas
respiratórios (smog).

3.3.1.5. Viscosidade (mPas, cP)

De acordo com Cataluña et all (2006) é uma indicação da resistência que o fluido apresentará
para escoar, desta forma, quanto maior a viscosidade, maior será a coesão entre as moléculas
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e a resistência ao escoamento. Importante para o controle de armazenamento, bombeamento e


pulverização para combustão. Graus SAE (Society of Automotive Engineers), são expressos
por dezenas inteiras, sendo o óleo mais fino ou menos viscoso de grau igual a 10.

3.3.1.6. Ponto de Fluidez (°C)

Indica a temperatura mínima para que os derivados de petróleo escoam sem apresentar
problemas. Legislação vigente quanto a emissões.

3.3.1.7. Calor Latente (kcal, J)

Corresponde a quantidade de calor absorvido pelos corpos na sua mudança de estado, sem que
haja aumento aparentemente de temperatura. O calor latente necessário à fusão, liquefação ou
gaseificação varia com sua natureza. Na passagem do estado a substancia não muda de
temperatura enquanto dura sua transformação, e todo calor empregado é absorvido para
produzir mudança de estado (Cataluña, et all, 2006).

3.3.1.8. Ponto de Fulgor (°C):

É a temperatura de inflamação do combustível;

• Coque = 660°C
• Álcool etílico = 402°C
• n-Octano = 220°C
3.3.1.9. Umidade (%):

Quantidade de água contida no combustível.

Normalmente encontrada em todos os combustíveis, principalmente nos sólidos, reduz o


poder calorífico.

• Carvão mineral = 10% até 30%


• Lenha = 10% até 80%
3.3.1.10. Densidade (kg/m³, g/cm³)

Massa por unidade de volume de um combustível.

• Coque = 1070 kg/m³


• Madeira de Pinus = 450 kg/m³
• Gasolina = 850 kg/m³
• Metano = 0,680 kg/m³
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3.4. Combustíveis Sólidos

Pode ser encontrado em diversas formas na natureza como:

• Turfa,
• Linhita,
• Carvão Mineral,
• Biomassa (Lenha, Bagaço de cana, Serragem, Casca de arroz e Outros).
3.4.1. Principais propriedades a serem avaliadas
• Poder calorífico,
• Composição química,
• Umidade,
• Granulometria,
• Densidade.

Os principais combustíveis sólidos utilizados no mundo são a lenha e o carvão mineral na


geração de energia no mundo.

3.4.2. Carvão Mineral

O carvão mineral é uma rocha sedimentar combustível. O carvão mineral foi formado por
material orgânico soterrado, especialmente durante períodos Carbonífero e Permiano. Os
maiores produtores de carvão mineral são a China, os Estados Unidos, Austrália e Rússia
(Cataluña, et all, 2006).

3.4.3. Turfa

Se constitui na primeira fase de formação do carvão mineral. Apresenta elevada umidade, mas
secadas ao ar reduz-se a umidade para cerca de 30%.

3.4.4. Linhita

Fase intermediária entre o turfa e o carvão betuminoso. Apresenta teor de umidade entre 30 e
50%, mas quando secada ao ar esta umidade pode cair para entre 10 e 20%.

3.4.5. Hulha (Carvão betuminoso)

Este material possui um maior teor de carbono do que a lignite (entre os 70% e 80%) sendo a
sua constituição majoritariamente de materiais voláteis e pouca quantidade de água. Este
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encontra-se a uma profundidades maior que a Linhita sendo a sua extração mais dispendiosa
mas com um maior retorno monetário (Cienfuegos, 2000).

3.4.6. Antracita

Este material possui um maior teor de carbono do que qualquer outro tipo (cerca de 90% da
sua constituição) devido a este fato muitos consideram que este tipo de carvão já está numa
fase meteorisada.

3.4.7. Carvão Mineral

Devido ao seu alto teor de cinzas e enxofre o carvão mineral brasileiro não e muito utilizado
industrialmente, a não ser nas localidades próximas a minas produtoras na produção de
energia e na indústria de cimento (Cienfuegos, 2000).

3.4.7.1. Classificação do Carvão Mineral

Tabela 2. Classificação do Carvão Mineral. Fonte: (Guibet & Faure-Birchem, 1999)

3.4.8. Biomassa

Provavelmente o primeiro combustível a ser utilizado pelo homem foi a lenha. E um


combustível amplamente utilizado em vários locais do mundo, tanto em aplicações
domésticas como em aplicações industriais para geração de energia térmica. E caracterizada
por baixo teor de cinzas, ausência total de enxofre e umidade variável a qual depende do
tempo e do método de armazenagem (Cienfuegos, 2000).
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3.5. Combustíveis Líquidos

Os combustíveis empregados são constituídos de (Cienfuegos, 2000):

• Hidrocarbonetos,
• Benzol e
• Álcoois.

Os hidrocarbonetos são usualmente derivados de petróleo: Gasolina, nafta, querosene, óleo


diesel e óleo combustível e consistem em frações obtidas da destilação de petróleo. Apenas o
óleo combustível é queimado em geradores de energia industrial. Parâmetros avaliados: teor
de enxofre, viscosidade, ponto de fluidez, ponto de fulgor e densidade;

As característica do petróleo (Factores geológicos como localização da jazida, idade e


profundidade) determinam a faixa de extração de cada um dos componentes (Harris, 2000).

3.6. Combustíveis Gasosos

Visualiza-se um aumentado da aplicabilidade dos combustíveis gasosos na indústria nacional.


Respondendo a demanda por fontes de energia mais limpas e eficientes. A limitação de seu
crescimento está na disponibilidade e distância dos centres consumidores pela sua maior
dificuldade de transporte (Cienfuegos, 2000).

3.6.1. Gás Natural

É obtido em campos petrolíferos e tem sido muito explorado recentemente, porem deve ser
transportado por gasodutos, o que dificulta sua maior utilização dada a necessidade de
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investimento em infraestrutura. É uma composição de diversos gases: Metano, etano,


propano, butano, nitrogênio e dióxido de carbono são os principais.

3.6.2. Gás Liquefeito de Petróleo

É obtido no processo de destilação do petróleo e é um importante combustível, tanto de


aplicação industrial como doméstica. É composto basicamente por propano, propeno, butano
e buteno; Liquefazem a pressões relativamente baixas (Cienfuegos, 2000).

4. Principais Tipos de Combustível Fósseis

Os combustíveis fósseis são depósitos de organismos vivos. Eles levam séculos para serem
formados. Quando queimados liberam energia, usada para aquecimento e eletricidade. Desde
que os combustíveis fósseis consistem de carbono e átomos de hidrogênio, dióxidos são
criados depois de queimados. Nas queimadas, outras partículas são liberadas no ar. Elas
podem causar danos nos pulmões dos seres humanos (Harris, 2000).

Os combustíveis fósseis são fontes não renováveis de energia e os suprimentos estão


acabando. No entanto, são formas energéticas que custam caro ao meio ambiente. A queima
de combustíveis fósseis contribui para o efeito estufa, proliferação da chuva ácida, poluição
do ar e da água. Esses problemas são causados pela liberação de poluentes como enxofre e
nitrogênio quando combustíveis fósseis são queimados. Os três principais tipos de
combustíveis fósseis são (Harris, 2000):

Petróleo: Conhecido como óleo em bruto, utilizado para a produção de eletricidade. O


petróleo é formado a partir dos restos de microrganismos marinhos orgânicos biodegradáveis.
Animais marinhos mortos estavam cobertos de lodo por milhões de anos.

Petróleo é combustível mais utilizado do gênero fóssil. Serva também para abastecer os jatos
e automóveis. Ele também criou eletricidade e alimentação dos geradores que aquecem casas
e edifícios comerciais. Hoje a maioria vem do Oriente Médio. Tem estimativa de 40 por cento
da demanda mundial energética.

Impacto negativo sobre o ambiente. O óleo contém enxofre e azoto e, por conseguinte,
contribui para o efeito de estufa e de poluição. Cientistas apontam que a gasolina é
responsável por 30 por cento de todas as emissões de dióxido de carbono.

Gás Natural: Fonte de energia nova também formada por microrganismos marinhos. Há
também poços na terra com gás natural, utilizado na indústria automotiva e para aquecer
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edifícios. Tem maior nível de limpeza em comparação com carvão e petróleo. Apenas
vestígios de enxofre e azoto se encontram na composição.

Carvão: O carvão é criado por decompostos de plantas pré-históricas. O teor de hidrogênio


das plantas corroídas deixa para trás o material rico em carbono que foi coberto de lodo e se
tornou carvão.

Considerado como combustível fóssil mais abundante hoje. O uso em todo mundo dobrou
desde a metade do século XX. A demanda deve aumentar à medida que o fornecimento não
cresce no mesmo nível.

Interessante notar que os carvões mais puros não são produtores de dióxido de carbono. No
entanto, a fórmula impura contém alta quantidade de azoto e enxofre. Com produções
exageradas pode aumentar os riscos de existir chuva ácida, fato perigoso em altas
concentrações (Harris, 2000).
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5. Conclusão

Entretanto, a combustão dos derivados do petróleo gera poluição no meio ambiente. Além
disso, ele não é renovável, o que significa que suas reservas podem esgotar-se. Por isso, existe
uma mobilização mundial para o desenvolvimento de combustíveis que sejam renováveis e
que gerem "energia limpa". Em razão da importância que os combustíveis possuem na nossa
vida de uma forma geral, decidimos separar esta seção que abordará especificadamente os
combustíveis fósseis que mencionamos, bem como os biocombustíveis que poderão substituí-
los no futuro. Serão mostrados também outros aspectos relacionados com esse tema, tais
como adulterações da gasolina, quais são os gases gerados na combustão que causam poluição
à atmosfera, classificação e qualidade da gasolina, entre outros.
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6. Referências Bibliográficas
1. Campos, A.C.; Leontsiinis, E. (1990). Petróleo & Derivados. Obtenção. Especificações -
Requisitos de Desempenho, Ed. Técnica Ltda: Rio de Janeiro.
2. Cataluña, R.; Silva, R.; Quim. Nova, 29, 580-585, 2006.
3. Cienfuegos, F. Análise Instrumental. Rio de janeiro. Interciência.
4. Guibet, J. Faure-Birchem,E. (1999). Fuels and Engines, ED. Technip: Paris.
5. Harris, D.C. (2000). Análise Química Quantitativa, LTC, Rio de Janeiro.
6. Jenkins, J.; R.C.; Bernes, J.D. E Thomas, M.J.K. (1999). - Vogel: Análise Química
Quantitativa. 6ª ed. LTC: Rio de Janeiro.

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