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Tecnologia Sucroalcooleira
Aplicações da Termodinâmica
Mônica L. Aguiar
Caliane B. B. Costa
Termodinâmica Aplicada
Termodinâmica aplicada
Reitor
Targino de Araújo Filho
Vice-Reitor
Pedro Manoel Galetti Junior
Pró-Reitora de Graduação
Emília Freitas de Lima
UAB-UFSCar EdUFSCar
Universidade Federal de São Carlos Universidade Federal de São Carlos
Rodovia Washington Luís, km 235 Rodovia Washington Luís, km 235
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www.uab.ufscar.br www.editora.ufscar.br
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Mônica L. Aguiar
Caliane B. B. Costa
Termodinâmica aplicada
2011
© 2011, Mônica L. Aguiar e Caliane B. B. Costa
Concepção Pedagógica
Daniel Mill
Supervisão
Douglas Henrique Perez Pino
Equipe de Ilustração
Eid Buzalaf
Jorge Luís Alves de Oliveira
Priscila Martins de Alexandre
ISBN – 978-85-7600-257-4
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer
forma e/ou quaisquer meios (eletrônicos ou mecânicos, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em
qualquer sistema de banco de dados sem permissão escrita do titular do direito autoral.
........... SUMÁRIO
Apresentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Unidade 1: Introdução
2.4.1 Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
2.4.1.1 Potência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
2.4.1.2 Trabalho de expansão (também conhecido como trabalho PV) . . . 35
2.4.1.3 Variação de volume a pressão constante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
2.4.1.4 Variação de volume e de pressão tal que pV é constante. . . . . . . . 37
2.4.1.5 Variação de volume e de pressão em processos politrópicos. . . . . 37
2.4.1.6 Processo a volume constante. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
2.4.1.7 Trabalho de um gás ideal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
2.4.2 Calor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
2.4.2.1 Taxa de transferência de calor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
2.4.2.2 Comparação entre calor e trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Unidade 5: Entropia
Embora este livro tenha muitos assuntos em nível introdutório, seu conteúdo
é razoavelmente amplo. Por isso, pode ser usado, mediante uma escolha apro-
priada de unidade e seções, em cursos de diversos tipos, em níveis menos ou
mais avançados.
11
Unidade 1
Introdução
1.1 Primeiras palavras
No decorrer deste estudo, uma boa parte dos exemplos e problemas apre-
sentados refere-se a processos que ocorrem em equipamentos, usinas, células
de combustíveis, turbinas, geradores, torres de destilação etc.
15
A ciência da Termodinâmica nasceu no século XIX, com a Revolução In-
dustrial, que consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo
impacto no processo produtivo em níveis econômico e social. Nessa época, a
máquina começou a suplantar o trabalho puramente humano. Essa transformação
foi possível devido a uma série de inovações, tais como: motor a vapor – tam-
bém conhecido como máquina térmica ou como turbina a vapor –, motor de
combustão interna, motor elétrico, motor a jato e vários outros tipos de motores. Os
responsáveis pelo desenvolvimento e pela construção desses engenhos eram
chamados de engenheiros, e a ciência para descrever a operação dessas má-
quinas e avaliar o limite do seu desempenho foi chamada de Termodinâmica.
16
1.4 Conceitos básicos
• Ingerimos cerca de 2000 kcal por dia. A que uso de energia elétrica isso
corresponde? Assim,
2000 (cal / dia )(1 kcal /1 cal ) (10 6 J / 239 , 006 kcal ) (1 dia/ 24 ⋅ 3600 s ) = 96 , 85 J / s
= 96 , 85 W
Mol: primeiramente, átomos e moléculas são tão pequenos que não con-
vém exprimir a massa de uma partícula individual. Uma quantidade de material
que possui 6 , 023 × 10 23 entidades, átomos ou moléculas é chamada de mol do
material. Portanto, 1 mol de átomos de H tem 6 , 023 × 10 23 átomos de H e tem
a massa de 1 grama. Chamamos isso de peso atômico do hidrogênio. Na
Tabela 1.1, há outros exemplos de pesos atômicos:
M = (12 ⋅12 g / mol ) + (22 ⋅1 g / mol ) + (11 ⋅16 g / mol ) = 342 g / mol
Outros exemplos:
19
T (°C ) = T (K ) - 273 ,15 ; Δ °C = ΔK
T (°C ) = T (K ) - 273 ,15 ; Δ °C = ΔK
(a(°variação
T C ) = T (Kde
)) -- graus ; Δ °C =éΔigKual à variação de Kelvin)
273 ,15Celsius
(a(°variação
T C ) = T (Kde ; Δ °C =éΔigKual à variação de Kelvin)
273 ,15Celsius
graus
(a variação de graus Celsius é igual à variação de Kelvin)
(a variação de graus Celsius é igual à variação de Kelvin)
T (R ) = 1, 8T (K ) ; Δ °F = ΔR
T (R ) = 1, 8T (K ) ; Δ °F = ΔR
T (R ) = 1, 8T (K ) ; Δ °F = ΔR
T (R ) = 1, 8T (K ) ; Δ °F = ΔR
T (°F ) = T (R ) - 459 ,67 ; Δ °C = 1, 8 Δ °F
T (°F ) = T (R ) - 459 ,67 ; Δ °C = 1, 8 Δ °F
T (°F ) = T (R ) - 459 ,67 ; Δ °C = 1, 8 Δ °F
T (°F ) = T (R ) - 459 ,67 ; Δ °C = 1, 8 Δ °F
T (°F ) = 1, 8T (K ) + 32 ; ΔK = 1, 8 ΔR
T (°F ) = 1, 8T (K ) + 32 ; ΔK = 1, 8 ΔR
T (°F ) = 1, 8T (K ) + 32 ; ΔK = 1, 8 ΔR
T (°F ) = 1, 8T (K ) + 32 ; ΔK = 1, 8 ΔR
F
P= = ρgh + P0 (1.1)
A
F mg
P - P0 = = (1.2)
A A
ρhAg
P - P0 = (1.3)
A
Assim:
P - P0 = ρhg (1.4)
p = Pm + P0 (1.5)
ou
Pm = p - P0 (1.6)
em que
p = Pressão Absoluta
Pm = Pressão Manométrica
No SI:
F N
P= =
A m 2 = [Pa ]
22
Solução:
3 ,14 )( )2 = 7 , 85 × 10 -5 m 2
0 , 01
A = (3 ,14 )(40 , 01)2 = 7 , 85 × 10 --55 m 22
A = (3 ,14 )(40 , 01)2 = 7 , 85 × 10 -5 m 2
A = ((3 ,14 )(0 , 01)2 = 7 , 85 × 10 -5 m 2
A = ,14 )(4
3 0 , 01) = 7 , 85 × 10 m
A = 7 , 85 ×4 410 --55 m 22 = 7 , 85 × 10 -5 m 2
A = 7 , 85 ×410 -5 m 2
A = 7 , 85 × 10 -5 m 2
A = 7 , 85 × 10 -5 m 2
A = 7 , 85 × 10 -5 m 2
A = 7 , 85 × 10 m
(10 )(9 , 8 )
Pm = (10 )(9 , 8-)5 = 12 , 48 × 10 55 Pa
Pm = 7 (,10
85)(×910
, 8-)5 = 12 , 48 × 10 5 Pa
Pm = 7 (,10
85)(×910
, 8 ) = 12 , 48 × 10 Pa
Pm = 7 , 85 × 10 --55 = 12 , 48 × 10 5 Pa
Pm = 12 , 48××10
7 , 85 10 5 Pa
Pm = 12 , 48 × 10 55 Pa
Pm = 12 , 48 × 10 5 Pa
Pm = 12 , 48 × 10 Pa 750 mmHg
p = 12 , 48 × 10 55 Pa + 750 mmHg (1, 0133 × 10 55 Pa )
p = 12 , 48 × 10 5 Pa + 750760 mmHg (1, 0133 × 10 5 Pa )
p = 12 , 48 × 10 5 Pa + 750760 mmHg (1, 0133 × 10 Pa )
p = 12 , 48 × 10 Pa + 760 mmHg (1, 0133 × 10 5 Pa )
p = 13 , 48 × 10 55 Pa 760 mmHg
p = 13 , 48 × 10 Pa
p = 13 , 48 × 10 55 Pa
p = 13 , 48 × 10 Pa
ΔE = E 2 - E1 = 0 (1.7)
(U + Ep + Ec )2 - (U + Ep + Ec )1 = 0 (1.8)
ΔE = E 2 - E1 = Q - W (1.10)
24
ΔU + ΔEp + ΔEc = Q - W (1.11)
dE
E = = Q - W [W ] (1.12)
dt
E
e= (1.13)
m
de W
e = = q - w kg (1.14)
dt
Considerando uma massa de água, sabemos que ela pode existir sob vá-
rias formas. Se for inicialmente líquida, pode-se tornar vapor depois de aquecida
ou sólida quando resfriada. Assim, estamos nos referindo às diferentes fases de
uma substância.
Exemplos de processos:
Resumindo:
1 →2 (processo)
2 →1 (processo)
1 → 2 → 1 (ciclo)
27
1.5 Considerações finais
Esta unidade, tão simples como parece, forma a base das unidades se-
guintes. Aqui foram apresentados e discutidos alguns conceitos básicos funda-
mentais usados no estudo da termodinâmica. Apresentamos a identificação de
sistemas e a descrição do comportamento de sistemas em termos de proprie-
dades intensivas e extensivas. As propriedades termodinâmicas apresentadas
mais detalhadamente foram o volume específico, a pressão e a temperatura.
Definimos as unidades de massa, comprimento, tempo, força e temperatura no
Sistema Internacional e no Sistema Prático Inglês, e as escalas de temperaturas
normais e absolutas. Esses conceitos bem trabalhados facilitarão muito a apren-
dizagem das unidades seguintes.
28
Unidade 2
A noção de energia agora é bastante familiar para você. Portanto, nesta unida-
de, vários aspectos importantes acerca do conceito de energia são desenvolvidos,
sendo alguns desses já de seu conhecimento. O objetivo desta unidade é organizar
essas ideias sobre energia de uma maneira adequada para uma análise de enge-
nheiros e tecnólogos.
A ideia básica aqui é que a energia pode ser armazenada dentro de um siste-
ma, transformada de uma para outra forma de energia e transferida entre sistemas.
Para o sistema fechado, a energia pode ser transferida por meio do trabalho e
da transferência de calor. A quantidade total de energia é conservada em todas as
transformações e transferências. Aqui também se mostram as aplicações das leis
da conservação da massa e da energia em todos os processos, tanto em siste-
mas abertos como em sistemas fechados. Na realidade, o sistema aberto inclui
o sistema fechado como um caso especial.
32
2.4 Trabalho, calor e energia
2.4.1 Trabalho
x2
W= ∫ Fdx (2.1)
x1
∫ δW = W (função de linha);
x1
v2
Unidades:
ML ML2
W = Fx = ML L =
t 2 L = ML
2
W = Fx = ML
t22
ML
W = Fx = t 2 L = t 2
2 2
t t
SI : W = [Nm ] = [J ]
SI : W = [Nm ] = [J ]
SI : W = [Nm ] = [J ]
Inglês: W = lbf ft
Inglês: W = lbf ft
Inglês: W = lbf ft
2.4.1.1 Potência
W
W = =Fν (2.2)
t
sendo ν a velocidade.
Unidades:
J kgm 2
SI: W = = [W ] = 3
s s
lb ft Btu
Inglês: W = f ou ou [HP ]
s h
34
2.4.1.2 Trabalho de expansão (também conhecido como trabalho PV)
W = ∫ F dx = ∫ (F A) d (xA) (2.3)
v2
W= ∫ pdV (2.4)
v1
A Equação 2.4 mostra o trabalho realizado pelo gás no cilindro. Para onde
vai esse W?
35
a) b)
Figura 2.3 a) Representação em um diagrama p-V do processo ocorrido no conjunto
cilindro-pistão; b) Sistema representado por um cilindro-pistão.
Uma vez que a área sob a curva depende do processo, o trabalho igual-
mente dependerá do processo, ou seja, do caminho de integração.
Fica claro na Figura 2.4, que ilustra dois caminhos diferentes (A e B), que
o W não só depende dos estados inicial e final, mas também do processo sofrido
pelo sistema para sair do estado 1 e atingir o estado 2, o que denota claramente
o caráter de função de linha que possui:
v2
W= ∫ pdV
v1
W = p (V2 - V1 ) (2.5)
36
2.4.1.4 Variação de volume e de pressão tal que pV é constante
cte
Como nesse processo p = tem-se:
V
v2
cte V
W=
V∫ dV = cte ln 2
V1
v1
Então:
V
W = p1V1 ln 2 (2.6)
V1
p1V1n = p2V2n
ou
cte
pV n = cte, n ≠ 1. Como nesse processo p = , então:
Vn
2
cte V (-n +1) V1( )
- n +1
W =∫ dV = cte 2
- =
1
Vn ( -n + 1) ( -n + 1)
37
=
1 cteV (-n +1) - cteV (-n +1)
(-n + 1) 2 1
2
cte V (-n +1) V1( )
- n +1
W =∫ dV = cte 2
- =
1
Vn ( -n + 1) ( -n + 1)
=
1 cteV (-n +1) - cteV (-n +1)
(-n + 1) 2 1
e:
p2V2nV2(
- n +1)
- p1V1nV1(
- n +1)
p2V2 - p1V1
W= =
(-n + 1) (1 - n )
Então:
p2V2 - p1V1
W= , n ≠1 (2.7)
1-n
2
W = ∫ pdV = 0 (2.8)
1
Assim:
W =0 (2.9)
V
pV = nRT ou p = RT ; que fica pv = RT
n
38
RT
p=
v
Logo:
v2
RT
W= ∫ v
dv (2.10)
v1
v2
dv
W = RT ∫ v
(2.11)
V1
v2
W = RT ln (2.12)
v1
p1
W = RT ln (2.13)
p2
A Equação 2.13 só poderá ser usada quando o gás for ideal e o processo
for isotérmico.
2.4.2 Calor
Tanto quanto o trabalho, o calor depende dos detalhes (caminho) das in-
terações que ocorrem entre o sistema e o meio externo (vizinhança) durante o
processo, e não só dos estados inicial e final do sistema. Portanto, o calor é uma
função de linha – não é função de estado. Assim:
1
Q = ∫ δQ (2.14)
2
Unidades:
SI: Joule (J )
Inglês: BTU
40
2.4.2.1 Taxa de transferência de calor
δQ
Q = (2.15)
dt
Unidades:
J
SI: Q = = Watt [W ]
s
BTU
Inglês: Q =
h
δQ
q= (2.16)
dm
Q
q= (2.17)
m
Durante muito tempo, o calor permaneceu como um efeito próprio, não ten-
do sido reconhecido como uma forma de energia em trânsito. Em função disso,
teve também uma unidade própria denominada caloria.
E = U + Ep + Ec (2.18)
42
É preciso ficar claro, no entanto, e desde o início, que a primeira lei é válida tanto
para o sistema quanto para as suas vizinhanças em conjunto.
Na sua forma mais fundamental, a primeira lei pode ser colocada matema-
ticamente na forma:
ΔE (sistema) = ±Q ± W (2.20)
A Equação 2.21 é para sistema fechado, em que não existe nenhuma massa
entrando ou saindo do sistema.
43
Figura 2.6 Esquema do armazenamento de energia interna.
U = U (T , p, m ) (2.22)
u = u (T , p ) (2.23)
ΔU = Q
-W
-
ΔEp -
ΔEc (2.24)
Q adicionado Energia cinética e
e W realizado potencial do sistema
pelo sistema
U = ∑ E macroscópicas do sistema
44
Portanto, a energia interna U pode ser a energia cinética Ec de translação,
rotação e vibração e a energia potencial Ep das forças intermoleculares e das
interações dos respectivos campos de força.
2.5.3 Entalpia
H = U + pV (2.25)
ΔH = H 2 - H1 = ΔU + Δ ( pV ) (2.26)
U=
U U ((T
=U T ,, p m ))
p,, m
V=
V V ((T
=V T ,, p m ))
p,, m
H = H (T , p, m )
45
H, U e V são propriedades extensivas do sistema – dependem da massa –,
já p e T são propriedades intensivas.
H U V
, ,
m m m
=u (T ,, pp ))
u ((T
u
u=
u =u T, p)
vv = v (T ,, p )
v== vv ((T
T, pp ))
Q ΔU ΔEc ΔEp W
= + + + (2.29)
Δt Δt Δt Δt Δt
46
dU dEc dEp
Q = + + + W (2.30)
dt dt dt
δQ
C= (2.31)
dT
Q
C= (2.32)
ΔT
Dois corpos com a mesma massa, mas feitos de material diferente, têm
variações diferentes de temperatura quando recebem a mesma quantidade de
calor. Por outro lado, para a mesma substância, dois corpos de massa diferente
também terão capacidades caloríficas diferentes. O que tiver maior massa terá
uma menor variação de temperatura para a mesma quantidade de calor absorvida.
Podemos então concluir que a capacidade calorífica depende tanto da substân-
cia como da massa.
47
Capacidade calorífica por unidade de massa ou calor específico (c): é
a capacidade calorífica C dividida pela massa m.
1 δQ
c= (2.33)
m dT
1 δQ
c = (2.34)
n dT
δQ
δQ = Cv dT → Cv =
dT
Assim:
δQ
Cv =
∂T V
(2.35)
T2
∫ δQ = Cv ∫ dT
T1
48 Q = Cv ΔT (2.36)
Se V for constante, então, pdV = 0. Portanto, W = 0 . Não existe qualquer
trabalho realizado.
dU = δQ (2.37)
Dessa forma:
dU = Cv dT (2.38)
Assim:
dU ∂U ∂u
Cv = Cv = cv =
∂T V ∂T V
ou ou (2.39)
dT
δQ ∂U
Cv = =
∂T V ∂T V
(2.40)
du
cv =
dT V
(2.41)
Δu = q = ∫ cv dT (2.42)
49
δQ
δQ = C p dT → Cp =
dT
Assim:
δQ
Cp =
∂T p
(2.43)
δW = pdV .
dU = δQ - δW → dU = δQ - pdV
dU = δQ - δW → dU = δQ - pdV
dU = C p dT - pdV → dU + d ( pV ) = C p dT
dU = C p dT - pdV → dU + d ( pV ) = C p dT
Assim:
d (U + pV ) = C p dT
H = U + pV
tem-se:
dH = C p dT (2.44)
∂H 1 ∂H ∂h
Cp = Cp = cp =
∂T p m ∂T p ∂T p
ou ou (2.45)
dh = δq
50
Dessa forma, a variação de entalpia é igual ao calor trocado pelo sistema:
q = Δh
δq = c p dT
tem-se:
q = ∫ c p dT
Como q = Δh :
T2
Δh = q = ∫ c p dT (2.46)
T1
T2
Δh = ∫ c p dT (2.47)
T1
δq δh
cp = =
∂T p ∂T p
(2.48)
Δu
cv = (2.49)
ΔT
Δh
cp = (2.50)
ΔT
51
2.7.3 Capacidades caloríficas para gases ideais
u ’′ = u ’′ (T )
pv ’′ = RT
Mas:
h ’′ = u ’′ + pv ’′ = u ’′ + RT ⇒ h’′ = h’′ (T )
Assim:
dh ’′ du ’′
= +R
dT dT
Portanto:
c ’p′ = c p’′ (T )
cv’′ = cv’′ (T )
c p’′ = a + bT + cT 2 + dT 3 (2.52)
dm
ω s - ωE + =0 (2.53)
dt
ω = ρ υA (2.54)
dm
∑ ρs υs As - ∑ ρe υe Ae + dt
=0 (2.55)
em que
Δm υ2
ΔEc =
2 gc
Base de cálculo = massa do sistema:: m =1
Δmgz
ΔEp =
gc
ΔEp =
g
gc
( z 2 - z1 ) =
g
gc
Δz
53
Δυ2 g
Δu + + Δz = q - w
2 gc gc
SI:
Δυ2
Δu + + g Δz = q - w (2.57)
2
w = w e + w1 + w 2 (2.58)
em que
w1 = - p1V1 (2.59)
w 2 = p2V2 (2.60)
Portanto:
Δυ2
Δu + + g Δz = q - w e - p2V2 + p1V1 (2.62)
2
- Δ ( pV )
Assim:
Δυ2
Δu + Δ ( pV ) + + g Δz = q - w e (2.63)
2
54
Sabe-se que:
Δu + Δ ( pV ) = Δh (2.64)
Δυ2
Δh + + g Δz = q - w e (2.65)
2
J
h ≡ q ≡ w ≡ ;
kg
J m2
1 J = 1 Nm; 1 N = 1 kg ⋅ m/ s 2 ; 1 = 1 2
kg s
Δυ2 m2
≡ g Δz ≡ 2
2 s
Para os sistemas abertos, surge uma nova variável, a entalpia, que relaciona
a energia interna, a pressão e o volume.
56
Unidade 3
Uma mistura de gases pode, muitas vezes, ser considerada como uma subs-
tância pura. Isso acontece quando não há mudança de fase nessa mistura enquanto
a estamos observando. Assim, como ela permanece sempre uma mistura gasosa,
para efeitos práticos, a consideramos como constituída de uma única substância,
isto é, como uma substância pura. O ar, em muitas aplicações, se encaixa nessa 59
categoria.
3.3.1 Comportamento pvT de substâncias puras
mv mv
x = m + m = m
l v t
61
Figura 3.2 Diagrama T-V para a água.
Para:
62
O ponto crítico (pc , Tc , vc ) é aquele caracterizado pela maior temperatura
e maior pressão nas quais uma espécie química pura pode existir em equilíbrio
líquido-vapor. Acima do ponto crítico, não existe mudança de fases. Elas tornam-
se indistinguíveis. O ponto crítico para a água é: pc = 22 , 09 MPa ; Tc = 374,14 °C
e v c = 0 , 003155 m3 / kg .
• ponto triplo: corresponde ao estado nos quais as três fases – sólido, líqui-
do e vapor – coexistem em equilíbrio;
• CD: passagem pelo ponto triplo, caracterizado pela coexistência das três
fases;
F = 2 -π+N (3.1)
F = 2 - 3 +1 = 0
Portanto, F = 0. Pela regra das fases, o ponto triplo é invariante, isto é, não
é necessário especificar nada, nenhuma propriedade.
F = 2 - 2 +1 =1
Portanto, F = 1, região de duas fases. Isso quer dizer que, para definir o
estado do sistema com as fases sólida e vapor, é necessário especificar uma, e
apenas uma, propriedade, como pressão, temperatura ou volume específico.
64
• as curvas de sublimação, de fusão e de vaporização são curvas que re-
presentam as condições de p e T necessárias para a coexistência de duas
fases em equilíbrio, por isso, são fronteiras de regiões de existência de
uma só fase;
• quando o sistema está em um ponto sobre uma das curvas de duas fases,
ele é univariante – apresenta um grau de liberdade (F = 1);
F = 2 -1 +1 = 2
65
O estado de uma substância pura unifásica simples é definido por duas
propriedades independentes. Por exemplo: se o volume específico e a tempe-
ratura do vapor superaquecido forem especificados, o estado de vapor estará
determinado.
A isoterma crítica (Tc) tem uma inflexão horizontal no ponto crítico no topo
da curva.
66
Figura 3.5 Diagrama p-v.
massa de vapor
x= (3.2) 67
massa total do sistema
que mede a porcentagem, em massa, do vapor presente e se constitui em uma
propriedade intensiva do sistema bifásico líquido-vapor:
Exemplo 3.1: qual o título de uma substância cuja massa total é 5 kg, da
qual 1 kg se apresenta como vapor?
Solução:
1 kg
x= = 0 , 2 ou x = 20%
5 kg
Quando um sistema contém múltiplas fases, cada uma delas tem valores
próprios para suas propriedades. O valor das propriedades específicas para o
sistema como um todo será uma combinação dos valores das propriedades em
cada fase, ponderadas pelas frações mássicas de cada fase.
φ = x φv + (1 - x ) φl (3.3)
68
A diferença entre a propriedade específica do vapor saturado, φv , e a pro-
priedade específica do líquido saturado, φl , representa o acréscimo na proprie-
dade específica φ quando o estado passa de líquido saturado para vapor satu-
rado e é expressa por:
φlv = φv - φl (3.4)
e sai:
φv = φl + φlv (3.5)
ou
φ = φv - (1 - x ) φlv (3.6)
v = xvv + (1 - x )v l (3.7)
v = v l + xv lv (3.8)
v = vv - (1 - x )v lv (3.9)
69
Figura 3.7 Diagrama p-v para substância pura.
70
Exemplo 3.2:
pp == 55 MPa
MPa →
→ vvl == 00,,0010149 3
kg - 0 , 43%
m3 //kg
0010149 m
T == 60
T 60 °°C
C p = 15 MPa → vvl
l
== 00,,0010105 3 - 0 , 43%
p = 15 MPa → l m3 //kg
0010105 m kg
T
T == 20
20 °°C
C →
→ vvl == 00,,0009972
0009972 m
3
kg + 1, 55%
m3 //kg
pp ==10 MPa T
10 MPa l + 1, 55%
T == 60 °
60 °CC →
→ vvl == 00,,00101
001012277 m
3
m3 //kg
kg
l
V
v= (3.10)
m
v - vl
x= (3.11)
vv - v l
ml = (1 - x ) m (3.12)
71
mv = xm (3.13)
Vl = mlv l (3.14)
Vv = mv v v (3.15)
Solução:
Dados: V = 0,1 m3
m = 0,8 kg
TSAT = 150 °C
V 0 ,1 m3 m3
v= = = 0 ,125
m 0 , 8 Kg kg
• O título é:
v - vl
x=
vv - v l
v l = 0 , 0010906 m33 / kg
v l = 0 , 0010906 m / kg
vv = 0 , 3924 m33 / kg
vv = 0 , 3924 m / kg
0 ,125 m3 / kg - 0 , 0010906 m3 / kg
x= = 0 , 316
0 , 3924 m3 / kg - 0 , 0010906 m3 / kg
mv = xm = (0 , 316 ) 0 , 8 kg = 0 , 2528 kg
mv = xm = (0 , 316 ) 0 , 8 kg = 0 , 2528 kg
ou
m
pV = RT → em base mássica (3.17)
M
J
R = 8 , 314 (S.I.)
mol K
cal
R =1, 987
mol K
73
psia 3
R = 10 ,73 psia ft
ft 33
R = 10 ,73 lbmolpsia
psia ft
R
R =
= 10
10 ,,73
73 lbmol
psia
ftR
ft R
3
3
R = 10 ,73 lbmol
lbmol R R
lbmol
3 atm
R
cm
=
3
cm3 atm
R = 82
82 ,, 0505 cm
R 3 atm
R
R = 82 , 05
= 82 , 05 cm
mol
cm 3 atm
mol atm
K
K
R = 82 , 05 mol Kmol K
mol K
BTU
R
R =
=11,, 986
986 lbmol
BTU
BTU
R
R = 1 , 986
= 1, 986 lbmol
BTUR
BTUR
R = 1, 986 lbmol R
lbmol R
lbmol R3
bar cm
R
R =
= 83
83 ,1,11
14
bar cm33
4 bar cm
R
R =
= 83
83 ,1,11
14
mol
bar
molcm
4 bar cm
K
K3
3
R = 83 ,1 14 molmol K K
mol K
bar m3
R
R = 8 , 314 × 10 -5 bar m 3
= 8 , 314 × 10 -5 bar
- 5 m 3
R
R =
=8 314 ×
8 ,, 314 × 10
mol
bar
molm
10 --55 bar m
K3
K3
R = 8 , 314 × 10 mol K mol K
mol K
m
pV = RT = nRT
M
74
Sabe-se, no estado inicial, que:
T11 =
T 430 °°C
= 430 C= = 703
703 K
K ::
T1 = 430 °C = 703 K :
T1 = 430 °C = 703 K :
p11 =
p =22 atm
atm
p1 = 2 atm
p1 = 2 atm
V11 = = ((450
L11 = cm 22 )) ((60 cm + cm ))
V 2
=AAL 450 cm 60 cm + 60
60 cm
V1 = A L1 = (450 cm 2 ) (60 cm + 60 cm )
V1 = A L1 = (450 cm ) (60 cm + 60 cm )
V11 =
V 3
= 54000
54000 cm cm33
V1 = 54000 cm3
V1 = 54000 cm
pV mR
= = nR = cte
T M
p2 = 2 atm
p2 = 2 atm
p2 = 2 atm
V2 = 450 cm 22 ⋅ 60 cm = 27000 cm33
V2 = 450 cm 2 ⋅ 60 cm = 27000 cm3
V2 = 450 cm ⋅ 60 cm = 27000 cm
T2 = ?
T2 = ?
T2 = ?
Mas:
75
ou seja,
p3 =?
p3 =?
p3 =?
V3 = V2 = 27000 cm33
V3 = V2 = 27000 cm
V3 = V2 = 27000 cm3
T3 = 21 °C = 294,15 K
T3 = 21 °C = 294,15 K
T3 = 21 °C = 294,15 K
Como:
p
p33V
V3 153 ,62 atm
atm cm
3
cm33
p3V33 =
= 153 ,62 atmKcm
T33 = 153 ,62
T K
T3 K
atm 3
atm cm
cm33 (294,15 K )
153 , 62
153 ,62 atmKcm ((294
294,15 K )) = 1,673 atm
,15 K
p33 =
p 153 ,62 K
= K = 1,673 atm
p3 = 27000
27000 cmcm3
3
= 1,673 atm
27000 cm3
p33 =
p =11,,673
673 atm
atm
p3 = 1,673 atm
Nas regiões do diagrama em que só existe uma fase, existe uma relação
entre p, v e T: f ( p, v , T ) = 0 . Isso significa que existe uma equação de estado.
pV = nRT (3.16)
pv ’′ = RT (3.18)
v = v (T , p ) (3.19)
então:
∂v ∂v
dv = dT + dp
∂T p
(3.20)
∂p T
1 ∂v
β= (3.21)
v ∂T p
1 ∂v
KT = - (3.22)
v ∂p T
dv
= βdT - K T dp (3.24)
v
Fase líquida
∂v ∂v
∂T e ∂p
p T 77
são muito pequenas e, portanto, β e KT também o são, e isso é uma característi-
ca dos líquidos, desde que não estejam na região próxima ao ponto crítico.
= β (T2 - T1 ) - K T ( p2 - p1 )
v2
ln (3.25)
v1
a) (∂p / ∂T )v ;
Solução:
∂p
a) ∂p →
dv
dv = βdT - K T dp se v = cte, dv = 0
∂Tp → v = βdT - K T dp se v = cte, dv = 0
∂T vv →
dv
v = βdT - K T dp se v = cte, dv = 0
∂T v v
∂p β 1, 48 × 10 --33 atm
0 = βdT - K T dp → ∂p = β = 1, 48 × 10 -3 atm
0 = βdT - K T dp → ∂T
p = Kβ = 16, 48
,2 × °C
10 -55 atm
0 = βdT - K T dp → ∂T vv = K TT = 6 , 2 × 10 -5 °C
∂T v K T 6, 2 × 10 °C
∂p atm
∂p = 24 atm
∂Tp =
∂T vv = 24 °°C
24 atm
C
∂T v °C
78
b) Se admitirmos que β e KT são constantes, então:
β
Δp = ΔT
KT
24 (T T1 ) →
atm
24 atm (30 20) °°C
Δ Δ atm
Δpp == 24 T2 --T → Δpp == 24 30 -- 20 C == 240
240 atm
Δp = 24 (T22 - T11 ) →
atm
Δp = 24 atm C (30 - 20 ) °C = 240 atm
°°C
Δp = 24 (T2 - T1 ) → Δp = 24 °C (30 - 20 ) °C = 240 atm
°C
ΔΔpp == pp22 -- pp11
Δp = p - p
Δp = p22 - p11
→→ pp22 == Δ Δpp ++ pp1 → pp22 == 240
→ atm ++11 atm
240 atm atm
→ p2 = Δp + p11 → p2 = 240 atm + 1 atm
→ p2 = Δp + p1 → p2 = 240 atm + 1 atm
pp2 == 241
241 atmatm
p22 = 241 atm
p2 = 241 atm
β (T
(TT222 ---- TTTT111 )))) ---- KKKKTTT ((((pppp222 ---- pppp111 ))))
v
ln vvv 222 =
c) ln =β
ln vvv1122 =
ln =β β ((T
ln vv1221 = β ((T22 - T11 )) - K TT ((p22 - p11 ))
ln v1 = β T2 - T1 - KT p2 - p1
ln v = β (T2 - T1 ) - K T ( p2 - p1 )
vv1
ln vvv 2221 = =1 × 1010 --33 °°C C --11 (0 °°C - 20 20 °°C C )) - -6 × 10 atm --11 (10 atm
10 --55 atm -1 atm ))
3 °C -1 (0 -5 atm -1 (10
ln 1,, 48 48 × C- 6 ,, 2
2× atm - 1 atm
ln vv112 = 1, 48 × 10 -3 °C -1 (0 °C - 20 °C ) - 6 , 2 × 10 -5 atm --11 ((10
ln v 2 = 1, 48 × 10 - -3 - 1 (0 °C - 20 °C ) - 6 , 2 × 10 -5 atm -
10 atm -1 atm ))
1 atm
ln vv112 = 1, 48 × 10 -3 °C -1 (0 °C - 20 °C ) - 6 , 2 × 10 -5 atm -1 (10 atm - 1 atm )
ln v21 = 1, 48 × 10 -3 °C -1 (0 °C - 20 °C ) - 6 , 2 × 10 -5 atm -1 (10 atm - 1 atm )
ln v = 1, 48 × 10 °C (0 °C - 20 °C ) - 6 , 2 × 10 atm (10 atm - 1 atm )
vv1
ln vvv 2221 =
ln =- -0 0 ,, 0303
0303
ln vv1122 =
ln =- -0 0 ,,0303
0303
ln vv112 = -0 , 0303
ln v21 = -0 , 0303
ln v = -0 , 0303
vvv 22 v=11 e --00 ,,0303
0303 = 0 , 9702 e v = 0 , 9702v
vv22 = = e -0 ,0303 = = 0 ,, 9702 e vv 22 = 0 ,, 9702 vv11
2 =
1 e
v12 = e -0 ,0303
-0 , = 00 , 9702
9702 ee v = 0
0 , 9702
9702 v1
v = e 0303 = 0 , 9702 e v22 = 0 , 9702v11
vv1122 = e --00 ,,0303 = 0 , 9702 e v = 0 , 9702 v
v11 ==1e, 287 cm=330/ g , 9702 e v 22 = 0 , 9702v11
0303
v
vvv221 = 1 ,, 287 cm ×
× 0 , 9702 →
→ v =
vv 22 = 1 ,,, 249
249 cm cm33 // g
g
= 1 287 cm 3 // g
g × 0
0 ,, 9702
9702 → = 1
1 249 cm 3/g
v 22 = 1, 287 cm 3/ g × 0 , 9702 → v 22 = 1, 249 cm 3/ g
3 3
v = 1, 287 cm3 / g × 0 , 9702 → v 2 = 1, 249 cm3 / g
vvΔ22v = =1
== 1,,,,287
249 9 cmcm333////g gg ×-
×- 0 9702cm→
1,,,287
9702cm→
287 3 gv 2 = 1, 249 cm 3 / g
3 // g v = 1, 249 cm / g
Δ
Δ 2vv =
11
1 ,
287
24
24 9
cm
cm
cm 3 /g g -
01
1 , 287 cm 3 /g 2
Δv = 1, 249 cm33 / g - 1, 287 cm33 / g
Δv = 1, 249 cm3 / g - 1, 287 cm3 / g
ΔΔvv == 1-,024 9 cm 3 //3 3g/ g - 1, 287 cm3 / g
Δ vv = 1-,024 ,,,038
038
9 cm cm
cm 3g// g - 1, 287 cm / g
Δ = - 0
Δv = -0 , 038 cm 3 / g 038 cm 3 g
Δv = -0 , 038 cm / g
Δv = -0 , 038 cm33 / g
Δ v = -0 , 038 cm / g
Para p → 0 : lim ( pv ) = a
p →0
a = RT (3.27)
Definindo:
pv
=Z
RT
pv B C D
Z= = 1 + + 2 + 3 + … (3.29)
RT v v v
80
A energia interna de um gás real depende da pressão e da temperatura,
mas se não existirem interações moleculares, a energia interna dependerá apenas
da temperatura. Nessas condições, tem-se o gás ideal:
pv ’′ = RT (3.18)
pv1 pv 2
= (3.30)
T1 T2
A primeira equação de estado foi proposta por J. P. van der Waals em 1873:
RT a
p= - 2
(v - b ) v
(3.31)
81
em que a, b e R são constantes. E:
• se a = b = 0 → gás ideal → pv = RT .
82
Os critérios mais importantes a serem verificados são:
c) isotermas que passam pelo ponto crítico têm uma inflexão e, portanto,
têm inclinação nula e curvatura nula. Matematicamente, tem-se:
∂p ∂2 p
∂v = 2 =0 (3.32)
T , cr
∂v T , cr
∂p -RTc 2a
∂∂p =0 → - RTcc 2 +
-RT 2a = 0
∂vp T , cr =
2
0
∂∂vv T , cr = 0
→
→ ((vv c -- bb ))22 ++ vvv cca333 == 00
T , cr vc - b
c c
∂ 22 p 2 RTc 6a
∂∂ 2 p =0 → 2 RTcc 3 -
2 RT 6a = 0
∂v p22 T , cr = 0 → ((vv c -- bb ))33 -- vvv6cca444 == 00
∂∂vv 2 T , cr = 0 →
T , cr vc - b
c c
RTc a
pc = RT - a
= (v c - b ) -
RT va2
pcc =
c
p
(vv cc -- bb ) - vv ccc22
c
Têm-se três equações e três incógnitas (a, b, R), portanto as três equações
combinadas fornecem os valores de a, b e R.
Assim:
9 27 R 2Tc2
a= RTcv c = 3 pcv c2 = (3.33)
8 64 pc
v c RTc
b= = (3.34)
3 8 pc
3 RTc
vc = (3.35)
8 pc
8 pcv c
R= (3.36)
83
3 Tc
Substituindo a = (27 / 64 ) (R 2Tc 2 / pc ) , b = RTc /8 pc e R = (8 / 3 ) ( pcv c /Tc ) na
a pc 27 R 2Tc2 RTc
p + v 2 (v - b ) = RT → p + v-
8 pc
= RT
pc 64 pcv
2
p 27 R 2Tc2 RTc
pc + v - = RT
pc
64 pc2v 2 8 pc
Rearranjando:
2
3 3 RTc RTc
pcv c pr + 2 vr - = RT
v 8 pc 8 pcv c
Como
3 RTc
vc =
8 pc
3v c2 v c RT
r v 2 v r - 3v = p v
p +
c c c
3 1 8Tr
pr + v 2 v r - 3 = 3 (3.37)
r
RT a
p= - 1/ 2 (3.38)
v - b T (v + b )v
A Equação 3.38 tem três raízes em v, das quais duas podem ser complexas.
Os valores de v com significado físico são, via de regra, valores reais, positivos
84 e maiores que b.
Aplicando o mesmo princípio que foi realizado por van der Waals, tem-se:
∂p ∂2 p
∂v = 2 =0
T , cr
∂v T , cr
0 , 42748 R 2 Tc2 ,5
a= (3.38 a)
pc
0 , 0867 R Tc
b= (3.38 b)
pc
Essas expressões fornecem valores razoáveis que podem quase sempre ser
estimados, pois pc e Tc são conhecidos para um grande número de substâncias.
1 A h
Z= -
1 - h B 1 + h
(3.39)
b Bp
h= =
v Z
; = RT 1,5 ; A e B = f (T ) .
b A a
sendo B =
RT B b
b) calcula-se h;
1 4, 934 h
Z= - 1/ 5 (3.40)
1-h T 1 + h 85
0 , 0867 pr
h=
ZTr
Se v for conhecido:
b 0 , 0867 RTc
h= = (3.41)
v vpc
RT a α
α
p = RT
= RT -
- a
a α
( ) ((vvv ))
p (3.42)
= -b
vvRT - + a α
+ -
p
p =
= vv -
RT
-b - v
- vv (vv +
v (v
v + b
b )a αb
+
+ b -
-
b
b
v (v + b ) + b ((vv ) - b)
p b b b b
v--b
b + b + b - b
)
R 222Tc 222
a = 0 , 45724 R R 2T
2T ccc 2
2
a =
= 0 ,, 45724
a
a = 0
0 , 45724
45724 R p
R p
2 Tccc 2
T c
a = 0 , 45724 pc p c
pcc
RT cc
b = 0 ,, 07780
RT
RT cc
b =
= 0 07780
RT
RT
cc cc
b
b = 0
0 ,, 07780
07780 p
p
b = 0 , 07780 pc
p c
pc
c
K=
K =0 37464 +
0 ,, 37464 +11,, 54226
54226 ω-
ω -00 ,, 26992
26992 ω 2222
ω
K =
= 0 ,, 37464 +
+ 1 ,, 54226 ω
ω -
- 0 ,, 26992 ω
ω 2
K = 0 , 37464 + 1, 54226
K 0 37464 1 54226 ω - 0 , 26992
0 26992 ω2
ω
ω =
= fator r acêntrico
ω
ω =
=
fator
fator rr acêntrico
acêntrico
ω = fatorrr acêntrico
fator acêntrico
Equação de Berthelot:
RT a
p= - 2 (3.43)
v -b v T
Equação de Dieterici:
RT a
p= exp -
RTv
(3.44)
v -b
86
3.5 Comportamento dos líquidos
A teoria do estado líquido não está tão clara quanto a dos gases.
Observa-se que, no estado líquido, o volume varia muito mais com a tempe-
ratura do que com a pressão, exceto na região crítica. As equações de van der
Waals e de Redlich-Kwong não fornecem valores quantitativos.
Equação de Benedict-Webb-Rubin:
RT B0 RT - A0 - C0 T 2 bRT - a C γ γ aα
p= + 2
+ 3
+ 3 2 1 + v 2 exp - v 2 + v 6 (3.45)
v v v v T
Equação de Tait:
p +E
v = v 0 - D ln (3.46)
p0 + E
87
ρr
v2 = v1 1
(3.48)
ρr
2
v1 = volume conhecido
v2 = volume desconhecido
ρ vc
ρr = = (3.49)
ρc v
Uma substância pura é uma substância que possui uma composição quí-
mica fixa em toda a sua extensão. Ela pode existir em fases diferentes: sólida,
líquida e gasosa, dependendo do seu nível de energia. Os processos de mudan-
ça de fase (vaporização, condensação, fusão, solidificação e sublimação) estão
associados às superfícies tridimensionais pvT e suas representações planas (os
diagramas p-T, T-v e p-v). Um aspecto importante da análise termodinâmica é
88 estabelecer estados. A equação de estado mais simples é a do gás ideal.
3.7 Estudos complementares
89
Unidade 4
94
Figura 4.1 Esquema do enunciado da Segunda Lei da Termodinâmica.
95
Figura 4.2 Motor térmico cíclico operando em regime permanente.
W = Qq - Qf (4.1)
Portanto, tem-se:
W Qq - Qf
η= = (4.2)
Qq Qq
energia pretendida Qf Qf
β= = = (4.3)
energia consumida W Qq - Qf
Assim:
Qf
β= (4.4)
Qq - Qf
energia pretendida Qq
β* = =
energia consumida W
97
Portanto:
Qq
β* = (4.5)
Qq - Qf
0 ≤ η ≤1
0 ≤ η ≤1
0 ≤ η ≤1
0 ≤β≤∞
0 ≤β≤∞
0 ≤β≤∞
0 ≤ β** ≤ ∞ e ainda: β** = 1 + β
0 ≤ β* ≤ ∞ e ainda: β* = 1 + β
0 ≤β ≤∞ e ainda: β =1 + β
98
Solução:
Wobt Qq - Qf
η= =
Qced Qq
ou ainda:
99
Figura 4.5 Ciclo de refrigeração – Freon-12.
Dados:
Q evap ==
Q 464××10
2,,464
2 10333 kcal
kcal//hh
Q evap
Q evap =
= , 464 ×
2 , 464 × 10 3 kcal
2 10 kcal // h
h
evap
Solução:
Qobtido Qf
β= =
Wconsumido Qq - Qf
ou ainda:
100
Qq = Qcomp + Qcond
Qf = Qevap
Qf = Qevap
2 , 464 × 10 33 kcal
β= 2 , 464 × 10 kcal =1, 5
β = -3 , 833 × 10 33 - 2 ,168 × 10 22 kcal - 2 , 464 × 10 33 kcal =1, 5
-3 , 833 × 10 - 2 ,168 × 10 kcal - 2 , 464 × 10 kcal
4.3.3 Reversibilidade
101
Figura 4.7 Processo do ciclo reversível.
102
Figura 4.8 Diagrama p-v ilustrando o ciclo de Carnot.
pV = nRT (4.6)
U = U (T ) (4.7)
1Q 2 = U 2 - U1 + 1W2 (4.8)
Mas:
2 2
nRT
1W 2 = ∫ pdV = ∫ dV (4.11)
1 1
V
V nRT / p2 p1
1W2 = nRT ln 2 = nRT ln = nRT ln
V1 nRT / p1 p2
p
AWB = -nRT ln B (4.12)
pA
p
CWD = -nRT ln D (4.13)
pC
pv = cte (4.14)
cp
γ= (4.15)
cP - R
sendo:
= (T2 / T1 )
p1 α
(4.16)
p2
104
e
γ
α= (4.17)
γ -1
Portanto:
α α
p T T
= D = f
A
(4.18)
p
D
TA Tq
α α
pB TC T
= = f (4.19)
pC TB Tq
Dessa forma:
pA pB pB pC
= → = (4.20)
pD pC pA pD
Tem-se:
η=
Qq - Qf
=
-nRTq ln ( pB / pA ) - -nRTf ln ( pD / pC )
=
(T
q - Tf )
Qq -nRTq ln ( pB / pA ) Tq
assim:
Qq - Qf Tq - Tf
η= = (4.21)
Qq Tq
Qq Tq
= (4.22)
Qf Tf
Para β, resulta:
Qf Tf
β= = (4.23)
Qq - Qf Tq - Tf
105
Portanto, o rendimento do ciclo de Carnot depende unicamente dos níveis
de temperatura dos reservatórios em que opera.
Resumindo:
Qq - Qf Tq - Tf
η= = (Máquina térmica)
Qq Tq
Qf Tf
β= = (Refrigerador)
Qq - Qf Tq - Tf
Qq Tq
=
Qf Tf
Exemplo 4.3: considere uma máquina a vapor (Figura 4.10) e uma máqui-
na de refrigeração, utilizando Freon-12 (Figura 4.11), e calcule, respectivamente,
o rendimento térmico e o coeficiente de eficácia para um dispositivo operando
segundo um ciclo de Carnot, apresentado na Figura 4.10, entre as temperaturas
máximas e mínimas em cada caso:
106
Figura 4.10 Instalação a vapor.
Solução:
Tqq =
T 500 °°C
= 500 C== 773
773 K
K
Tff =
T 43 °°C
= 43 C== 316
316 K
K
Tq - Tf 773 K - 316 K
η= = = 0 , 591
Tq 773 K
107
Figura 4.11 Refrigeração – Freon-12.
Tqq =
T 38 °°C
= 38 C== 311
311 K
K
Tff =
T =- 7 °°C
-7 C== 266
266 K
K
Tf 266 K
β= = = 5 ,9
(T
q
- Tf ) (311 - 266 ) K
Exemplo 4.4: uma máquina térmica cíclica é usada para transferir calor
de um reservatório em alta temperatura para outro em baixa temperatura, como
mostrado na Figura 4.12. Determine se essa máquina é reversível, irreversível
ou impossível:
108
Solução: o maior rendimento possível é o do ciclo de Carnot, assim:
η=
Tq - Tf
=
(550 - 250 ) K = 0 , 545
Tq 550 K
W 50 kcal
ηMT = = = 0 ,625
Qq 80 kcal
109
4.5 Estudos complementares
110
Unidade 5
Entropia
5.1 Primeiras palavras
113
5.3 Desigualdade de Clausius
δQ
∫ T
≤0
(5.1)
Essa desigualdade vale para qualquer ciclo termodinâmico e pode ser fa-
cilmente demonstrada utilizando-se o ciclo de Carnot.
δQ Qq Qf
∫ T
= +
Tq Tf
=0 (5.2)
δQ
∫ T
=0 (5.3)
É possível mostrar que qualquer ciclo reversível pode ser representado por
uma série de ciclos de Carnot.
Consideremos como sistema um gás que opere com ciclo reversível, como
mostra a Figura 5.2:
114
Figura 5.2 Representação de vários ciclos de Carnot no diagrama p-v.
Qq Qf
= (5.4)
Tq Tf
Q1 Q2 Q Qj
+ =0 = i + (5.5)
T1 T2 Ti T j
Q1 Q2
Q1 + Q2 = 0 Ciclo 1
QT11 + Q T =0 Ciclo1
QT1 + Q T22 = 0 Ciclo1
T11 + T22 = 0 Ciclo1
T1 T2
Q3 Q4
Q + =0 Ciclo 2
QT33 + Q T44 = 0
Q Ciclo 2
T33 + T44 = 0 Ciclo 2
T3 T4
Qm -1 Qm
Q + =0 Ciclo n, em que m = 2 n
QTmm--11 + QTmm = 0
Q Ciclo n, em que m = 2 n
Tmm--11 + Tmm = 0 Ciclo n, em que m = 2 n
Tm -1 Tm
115
Somando membro a membro, obtém-se:
m
Q
∑ Ti =0 (5.6)
i =1 i
m
Q δQ
lim
m →0
∑ T i = ∫ T
=0
i =1 i
δQrev
∫ T
=0 (5.7)
Assim, a quantidade δQrev / T é uma diferencial exata, uma vez que sua in-
tegral cíclica é zero. Portanto, essa quantidade soma zero em qualquer série de
processos reversíveis que faz um sistema sofrer um processo cíclico.
(Q q - Qf ) < (Q
irr q - Qf )
rev
116
Qfirr > Qfrev
Qq Qfirr
+ <0
Tq Tf
δQ
∫ T
<0 (5.8)
Qqirr Qf
Qqirr > Qqrev → + <0
Tq Tf
δQ
∫ T
<0
(5.9)
δQ
∫ T
≤0 (5.10)
δQ δQ δQ
2 1
∫ T = ∫ T + ∫ T (5.11)
1A 2B
δQ δQ δQ
2 1
∫ T = ∫ T + ∫ T (5.12)
1A 2C
1 δQ 1 δQ
∫2 B T
=∫
2C T
(5.13)
118
Como os processos são todos arbitrários, concluímos que a função (δQ ) / T
δQ
∫ T é independente do processo
é uma diferencial exata e que, portanto, a
δQ
dS t = rev (5.14)
T
2
δQ
ΔS = S2 - S1 = ∫ (5.16)
1
T
1
Q2 = ∫ TdS (5.17)
1
S
s= (5.18)
m
119
Quando o processo é reversível e adiabático, δQrev = 0 , e ΔS = 0. Assim, a
entropia de um sistema é constante durante um processo reversível adiabático, e
diz-se que o processo é isentrópico.
T2
mc p dT
ΔS = ∫ T
(5.19)
T1
m (hv - hL )
ΔS = (5.20)
T
s = x sv + (1 - x ) sl (5.21)
s - sl
x= (5.22)
sv - sl
sendo Sl = ml sl e Sv = mv sv .
120
Figura 5.6 Diagrama T-s.
a) b)
Figura 5.7 a) Um ciclo termodinâmico; b) Representação do ciclo no diagrama T-s.
δq 1
2 2 qq
s2 - s1 = ∫ = ∫ δq = > 0 → Portanto, ocorre aumento de entropia, sendo
1
T Tq 1 Tq
s1 e s2 a entropia específica nos pontos 1
e 2, qq o calor da fonte quente por unidade de
massa e Tq a temperatura da fonte quente.
δq
3
s3 - s2 = ∫ =0 → Assim, s3 = s2 → Portanto, tem-se um processo
2
T
isentrópico.
122
δq 1
4 4
q
s4 - s3 = ∫ = ∫ δq = Tf < 0 → Nessa etapa ocorre diminuição de entropia.
3
T Tf 3 f
δq
1
s1 - s4 = ∫ = 0 → s1 = s4 → Portanto, tem-se novamente um processo
4
T
isentrópico.
w qq - qf Área 12341
η= = = (5.23)
qq qq Área 12 ba1
Ou ainda:
qf Tf (s3 - s4 )
η =1 - =1 -
Tq (s2 - s1 )
(5.24)
qq
Como s1 = s4 e s2 = s3 :
Tf
η =1 - (5.25)
Tq
Tf
β= (5.26)
Tq - Tf
123
Figura 5.9 Mudança de estado em um diagrama T-s.
2
δq
2
1 q
s2 - s1 = ∫ = SAT ∫ δq = T1SAT2
1
T T 1
Portanto:
1q2
= sv - sl (5.27)
T SAT
1q2 = h2 - h1 = hv - hl (5.28)
hv - hl
sv - sl = (5.29)
T SAT
δq
3
s3 - s2 = ∫ (5.30)
2
T
δq
124 cuja integração implica o conhecimento da função
T
.
Para processos reversíveis, pode-se escrever:
Solução:
Dados:
Tf = 27 + 273 = 300 K , Qf = ?
Tf = 27 + 273 = 300 K , Qf = ?
W Tf 300 K
b) η = =1 - =1 - = 0 ,612
Qq Tq 773 K
125
W = η Qq = (0 ,612 )(130 kcal ) = 79 , 55 kcal
W Tf 300 K
η= =1 - =1 - = 0 ,612
Qq Tq 773 K
δQ
q = δQ = - Qq
Qq 130 kcal kcal
ΔS
Δ Sre
q
ress = ∫
∫ TT = - Tq
=-
= - 130 kcal =
773 K
K
=--0 168 kcal
0 ,,168
K
Tq 773 K
Solução:
a) A Figura 5.11 mostra o diagrama T-s, que inclui as linhas de líquido sa-
turado (a-1) e de vapor saturado (2-b):
Da tabela de vapor:
Tq = 473 K
Tq = 473 K
Tq = 473 K
T
Tqq =
= 473
473 K K
Tsql =0 473 K kcal / kg K
, 5562
sl1 = 0 , 5562 kcal / kg K
sl1 = 0 , 5562 kcal / kg K
ssl1 =
=0 0 ,, 5562 kcal // kg
5562 kcal kg K
K
=
1
ssll1 = 10,,5358 kcal//kg
5562 kcal kgKK
sv v12
= 1, 5358 kcal / kg K
sv 2 = 1, 5358 kcal / kg K
ssv 2 =
=11,, 5358 kcal // kg
5358 kcal kg KK
=
2
T svv 2 = 1378
, 5358
, 4 Kkcal / kg K
Tf f2
= 378 , 4 K
Tf = 378 , 4 K
T
Tff = 378 ,, 4
= 378 4KK
T sfl =0 378 , 4 Kkcal / kg K
, 3255
sl a = 0 , 3255 kcal / kg K
sl a = 0 , 3255 kcal / kg K
ssla =
=0 0 ,, 3255
3255 kcal
kcal // kg
kg K
K
=
a
ssvllaa = 1,7419 kcal / kg
0 , 3255 kcal / kgKK
sv b = 1,7419 kcal / kg K
sv b = 1,7419 kcal / kg K
ssv b =
=11,,7419
7419 kcal
kcal // kg
kg KK
= 1,7419 kcal / kg K
b
svv b
b
s1 = s4
s1 = s4
s1 = s4
ss1 = = ss44
sss112 == s
= ss43
s122 == ss433
ss2 = = ss33
ss122 = == xss3b +
xs
s3b +
((11 -- xx )) ssa
s112 == xs + ((11 -- xx )) ssaa
ss1 = xs b
b +
= xsb + (1 - x ) saa
sss111 = = xsxsb + + ss(1a -- xs)) ssaaa
= xsbbb +
s1 = xsb + sa - xs
1
1 ( 1a
-xxxs
- a
ss1 = xs +
= xsb + sa - xsa s - xs a
w
c) η
η =
w
= qw →
→ w w= =ηηq
qq
η = qwq → w = ηqqq
η = qwqq → w = ηqq
η = qq → w = η qq
qq
qqq =
q =T ((ssvv -- ssll ))
sat (s
((ssvv --- sssll )))
Tsat
qq = Tsat
qqqq == TTsat
qqq = K ((1 5358 - 5562 ) kcal
sat v l
para c cte
c p = cv + R
p
→ ΔH = nc p ΔT (5.33)
δQrev
ΔS = ∫ (5.34)
T
Wrev = 0,
então,
Q = ΔU = ncv ΔT .
Assim:
δQrev nc dT T
ΔS = ∫ =∫ v = ncv ln 2
T T T1
Ou ainda:
T2 p
ΔS = ncv ln = ncv ln 2 e w rev = 0 (5.35)
T1 p1
129
Então:
δQrev nc p dT T
ΔS = ∫ =∫ = nc p ln 2 (5.37)
T T T1
Portanto:
T2 v
ΔS = nc p ln = nc p ln 2 (5.38)
T1 v1
nRT
δQrev = pdV = dV
V
δQrev nRT v p
ΔS = ∫ =∫ dv = nR ln 2 = -nR ln 2 (5.40)
T vT v1 p1
Assim:
v2 p
ΔS = nR ln = -nR ln 2 (5.41)
v1 p1
p2
Wrev = -nRT ln (5.42)
p1
130
5.4.3.4 Processos genéricos de (p1,v1,T1) a (p2,v2,T2)
Nos processos genéricos, para mudar de (p1, T1) para (p2, T2), considera-se
o processo em duas etapas, como mostra o esquema da Figura 5.12:
• 1o passo
T2
ΔS = nc p ln
T1
• 2o passo
p2
ΔS = -nR ln
p1
T2 p
ΔS = nc p ln - nR ln 2 (5.43)
T1 p1
Δs c p T2 p
= ln - ln 2 (5.44)
R R T1 p1
De forma semelhante, para irmos de (v1, T1) para (v2, T2) por um processo
em dois passos, temos:
T2 v
ΔS = ncv ln + nR ln 2 (5.45)
T1 v1
Finalmente, para ir de (p1, v1) a (p2, v2) por um processo de dois passos,
temos:
p2 v
ΔS = ncV ln + ncP ln 2 (5.47)
p1 v1
O trabalho reversível de um processo que vai de (p1, T1) para (p2, T2) pode
ser realizado por vários caminhos. A Figura 5.13 representa esses caminhos:
Figura 5.13 Caminhos de um processo que vai de (p1, T1) para (p2, T2), representados
em um diagrama p-T.
p2
Wrev = -nRT ln , podemos escrever a equação do trabalho para o processo
p1
de 1-2, apresentado na Figura 5.13:
132
= nR (T2 - T1 ) - nRT2 ln
p2
1W2
(5.48)
p1
p2
3W4 = -nRT1 ln + nR (T 2 - T1 ) (5.49)
p1
133
• para sistemas com escoamento:
- w = Δh + Δep + Δec ;
δqrev
Δsfluido = ∫ =0
T
γ -1
T2 p2 γ
=
T1 p1
Exemplo 5.3: metano gasoso a 550 K e 5 bar sofre uma expansão reversí-
vel adiabática até 1 bar. Considerando gás ideal, qual a temperatura final?
c p = 46 , 09 J / mol K
Solução:
134
T p
Δs = c p ln T22 - R ln p22
Δs = c p ln T - R ln p
T11 p11
T p
c p ln T22 = R ln p22
c p ln T = R ln p
T11 p11
JJ T JJ 1 bar
46 , 09 J
46 , 09 mol K ln 550ln T22
T2 K =
=88 ,, 314 JK
314 mol ln
ln 1
1 bar
bar
46 , 09 mol J K ln 550 T2 K = 8 , 314 molJK ln 1 5
5 bar
bar
bar
= 8 , 314 mol ln 1
ln 5 bar
46 , 09 mol J K ln 550 T J bar
46 , 09 mol K ln 5502 K K = 8 , 314 mol KK
5 bar
mol K 550 K mol K 5 bar
T
T22 = -0 , 2902
ln
ln 550 T2 K = -0 , 2902
ln 550 T2 K = -0 , 2902
ln 550 T = -0 , 2902
ln 5502 K K = -0 , 2902
550 K
T
T22 = e ((--00 ,,2902 )
)
T2 K = e (-0 ,2902
2902 )
2 K = e ( -0 ,2902 )
550
550T
T2 K = e
550 K = e (-0 ,2902 )
550
550 K
T22 =
T 550 K
= 550 K ⋅⋅ 0
0 ,,748
748
T2 = 550 K ⋅ 0 ,748
T2 = 550 K ⋅ 0 ,748
T2 = 550 K ⋅ 0 ,748
T22 =
T 411,, 5
= 411 5KK
T2 = 411, 5 K
T2 = 411, 5 K
T2 = 411, 5 K
Figura 5.15 Sistemas diferentes de trabalho: a) Trabalho igual a zero; b) Trabalho rever-
sível igual a pdV.
135
Exemplo 5.4: uma corrente de ar de 25 L/s sob pressão de 15 atm e tem-
peratura de 290 K é lançada na atmosfera como descarte. Seria possível instalar
uma turbina (veja Figura 5.16) com gerador elétrico para recuperar uma parte de
toda essa energia disponível que é atualmente desperdiçada? Em caso positivo,
calcule a potência gerada por uma turbina adiabática ideal e quanto dinheiro se irá
recuperar em 30 dias, considerando o custo da energia elétrica em R$ 0,20/kWh.
Solução:
Dados: γγγ =
=
=1
1,, 4
1, 44
cc p
γγ = c pp
=
γ = cc
cvvv
JJ
cc p == 29
29 ,,10
10 J
c pp = 29 ,10 mol
mol K
mol K
K
Solução:
pV 1, 52 × 10 6 Pa ⋅ 0 , 025 m3 / s
n = pV = 1, 52 × 10 6 Pa ⋅ 0 , 025 m3 / s = 15 , 8 mol / s
n = RTpV = 1, 52 × 10J6 /Pa
8 , 314 ⋅ 290mK3 / s
mol⋅ 0K, 025 = 15 , 8 mol / s
n = RTpV = 1, 52 × 10J6 /Pa
8 , 314 ⋅ 290mK3 / s
mol⋅ 0K, 025 = 15 , 8 mol / s
n = RT = 8 , 314 J / mol K ⋅ 290 K = 15 , 8 mol / s
RT= Δh +8Δ
- w rev , 314 e K ⋅ 290 K
e +JΔ/ mol
- w rev = Δh + Δepp + Δecc
- w rev = Δh + Δep + Δec
- w = Δh + Δep + Δec
- w rev = Δh
rev = Δh
- w rev
- w rev = Δh
- w rev= =- Δ
W nhΔH = - nc ΔT
Wrev = - n ΔH = - nc pp ΔT
Wrev = - n ΔH = - nc p ΔT
rev
Wrev = - n ΔH = - nc p ΔT
∴W = - nc p (T2 - T1 )
136 ∴Wrevrev = - nc p (T2 - T1 )
∴Wrev = - nc p (T2 - T1 )
∴Wrev = - nc p (T2 - T1 )
- w rev = Δh
Wrev = - n ΔH = - nc p ΔT
∴Wrev = - nc p (T2 - T1 )
Calcular T2
γ -1 1,4 -1
p γ 1 atm 1,4
T2 = T1 2 = 290 K = 133 ,774 K
p1 15 atm
moles J
∴Wrev = -15 , 8 moles ⋅ 29 ,10 J (133 ,774 - 290 ) K
∴Wrev = -15 , 8 s ⋅ 29 ,10 mol K (133 ,774 - 290 ) K
s mol K
J
Wrev = 71645 J = 71645 W
Wrev = 71645 s = 71645 W
s
Dinheiro recuperado:
Como T1 > T0 , então, ΔST ≥ 0 sempre.
W T0
η=W =1 - T
η
η=
W
=Q = 1 - T00
1 = 1 - T1
Q
Q11 T
T11
T0
W = Q1 1 - TT00
W=
W =Q 1-
Q11 1 -T 1
T11
T
T1 - T0
Wperdido = Q1 T
T11 T-
-TT00
W
Wperdido =
= Q
Q1
1
T11
(5.52)
perdido T 1
138
Então, a quantidade de trabalho que poderia ter sido obtida, mas que foi perdi-
da em virtude da natureza irreversível do processo real, é dada pela Equação 5.52.
No entanto, temos:
Mas:
δQrev = TdS
dU = TdS - pdV
δWrev = pdV
E assim:
(
δQ = (TdS - pdV ) + pdV - δWperdido ) (5.54)
Portanto:
δQ + δWperdido
dS = (5.55)
T
T - T0
ΔST = Q1 1 (5.56)
T1T0
139
Wperdido
ΔST = (5.57)
T0
Portanto:
Portanto, dS ≥ 0 sempre.
→ Essa inequação expressa o princípio do aumento
de entropia do universo que pode ser considerado como um enunciado geral
quantitativo da Segunda Lei da Termodinâmica. Ele estabelece a única direção
em que um processo pode ocorrer na natureza.
140
A maioria dos dispositivos com escoamento em regime permanente opera
sob condições adiabáticas, e o processo considerado ideal para esses disposi-
tivos é o processo isentrópico.
141
Unidade 6
145
6.3 Equações fundamentais
dm
+ Δ (ρυA)c = 0 (6.1)
dt
d (mu ) υ2 zg
+ Δ h + + m = Q - W (6.2)
dt 2 g c
g c
146
Multiplicando a Equação 6.2 por dt, chega-se a:
υ2 zg
d (mu ) + Δ h + + dm = δQ - δW (6.3)
2 gc gc
mdu = δQ - δW (6.4)
υ2 zg
Δ h + + dm = δQ - δWe (6.5)
2 gc gc c
υ2 zg
Δ h + + m = Q - W e (6.6)
2 g c g c
Essas equações são muito utilizadas, uma vez que os estados de escoa-
mento em regime permanente são situações normais na indústria. Quando, no
volume de controle, há apenas uma entrada e uma saída, a vazão mássica m
deve ser a mesma nas duas correntes, de modo que se tem:
Δυ2 g
Δh + + Δz = q - w e (6.7)
2 gc gc
Q j
∑T
j sc , j
- Δ (s m
)
Q j
ST = ∑ - Δ (s m
)
j Tsc , j
Q j d (ms )
∑T - Δ (Sm
) + SG = (6.8)
j sc , j
dt
6.3.4 Bocais
Δh = 0
ou
h2 = h1
h2 = h1 = 3.052 ,1 kJ kg -1
W e = m
Δh
(6.9)
w e = Δh (6.10)
w e (isentrópico ) = ( Δh )s (6.11)
150
O trabalho no eixo, dado pela Equação 6.11, é numericamente o máximo
que pode ser obtido de uma turbina adiabática com condições de entrada espe-
cificadas juntamente com a pressão na descarga. As turbinas reais produzem me-
nos trabalho, pois o processo de expansão real é irreversível. Consequentemente
a eficiência da turbina pode ser definida como:
we
η≡ (6.12)
w e (isentrópico )
Δh
η≡
( Δh )s
(6.13)
6.3.7 Compressores
p2
w e = - ∫ vdp (6.14)
p1
w e = q - Δh = q - (h2 - h1 ) (6.15)
152
w e = - (h2 - h1 )S constante (6.16)
w e (isentrópico )
η≡
we
ou
153
( Δh )e
η≡ (6.17)
Δh
6.3.8 Ejetores
Nesta unidade também foram definidos vários tipos de eficiência para ava-
liar o afastamento do processo ideal do real. As eficiências são definidas como
uma razão entre os trabalhos.
155
Unidade 7
Ciclos termodinâmicos
7.1 Primeiras palavras
trabalho realizado w qq - qf
η= = = (7.1)
calor da fonte de qq qq
alta temperatura
Tq - Tf
η= (7.2)
Tq
161
Figura 7.2 Diagrama T-s – ciclo de Carnot.
163
igura 7.4 a) Dispositivo do ciclo de Rankine; b) Representação do ciclo de Rankine no
F
diagrama T-s.
η=
qq - qf
=
(h5 - h2 ) - (h6 - h1 )
(h5 - h2 )
(7.3)
qq
em que Q = m ΔH ou q = Δh.
sendo
h5 - h6
164 η= (7.4)
h5 - h1
A eficiência do ciclo de Rankine pode ser mais bem comparada ao ciclo de
Carnot no diagrama T-s, como mostra a Figura 7.5:
165
h5'’ - h6'’
η= (7.5)
h5'’ - h1
166
Figura 7.8 a) Dispositivo do ciclo de Rankine com reaquecimento; b) Representação do
ciclo no diagrama T-s.
• ciclos regenerativos;
167
Figura 7.9 Ciclos com múltiplos reaquecimentos.
calor removido
pelo refrigerador q h - h4
βrefrig = = f = 1 (7.6)
trabalho adicionado w h2 - h1
calor transferido
para o ambiente qq h - h3
βrefrig = = = 2 (7.7)
trabalho adicionado w h2 - h1
168
Figura 7.10 Representação do ciclo de refrigeração de Rankine.
a) b)
Figura 7.11 a) Diagrama T-s do ciclo de refrigeração de Rankine; b) Diagrama p-v do
ciclo de refrigeração de Rankine.
169
7.6.1 Motor a gasolina ideal: o ciclo Otto
a) b)
Figura 7.12 a) Representação de um motor Otto no diagrama p-v; b) Representação de
um motor Otto no diagrama T-s.
• Passo 1-2
q = 0
(Compressão adiabática reversível) w entra = - 2 Δu1
Δs = 0
• Passo 2-3
qentra = cV (T3 - T2 )
(Aquecimento em volume constante) w = 0
Δs > 0
• Passo 3-4
3 q4 = 0
(Expansão adiabática reversível) w sai = -3 Δu4
Δs = 0
γ -1 γ -1
T2 v1 v T3
= = 4 =
T1 v 2 v3 T4
Então, encontra-se:
171
T1
η =1 - = 1 - rc1- γ (7.9)
T2
v1 v 4
sendo rc = taxa de compressão: rc = =
v 2 v3
a) b)
Figura 7.13 a) Diagrama p-v do ciclo Diesel; b) Diagrama T-s do ciclo Diesel.
172
Em geral, a eficiência do motor Otto é mais elevada que a do motor Diesel
para a mesma razão de compressão. No entanto, as dificuldades que aparecem
com a pré-ignição limitam a razão de compressão do motor Otto, de modo que
se podem usar maiores razões no motor Diesel, com o que se obtêm eficiências
mais elevadas.
v1
Razão de compressão: rc = (7.10)
v2
v4
Razão de expansão: re = (7.11)
v3
γ -1
1
T1 = T2 (7.12)
rc
γ -1
1
T4 = T3 (7.13)
re
W q3 - 4 q1 c p (T3 - T2 ) - cV (T4 - T1 ) 1 T4 - T1
η= = 2
= =1 -
c p (T3 - T2 ) γ T3 - T2
(7.14)
qentra 2
q3
γ γ
1 1
r -r
1 e c
η =1 - (7.15)
γ 1 1
r - r
e c
A Figura 7.14 compara o ciclo Otto e o Diesel tanto para taxas de com-
pressão iguais quanto para taxas de compressão diferentes. Vemos que, para
a mesma relação de compressão, esquema da Figura 7.14 a), o diesel tem uma
eficiência menor. Contudo, o motor Diesel pode operar com taxas de compressão
bem maiores, até 20, caso em que passa a ser muito mais eficiente que o motor
173
Otto. Nos motores reais, os vários passos não são tão distintos como mostrados
nas figuras 7.12 e 7.13, porque os passos adiabáticos não são realmente adia-
báticos, ocorrem atritos. Apesar disso, a consideração adiabática é o caminho
que os engenheiros usam para estudar a operação desses motores.
a) b)
Figura 7.14 a) Para a mesma taxa de compressão; b) Para diferentes taxas de compressão.
174
Figura 7.15 Principais elementos de uma turbina de combustão.
a) b)
Figura 7.16 a) Diagrama p-v de uma turbina de combustão; b) Diagrama T-s de uma
turbina de combustão.
Quanto mais elevada for a temperatura dos gases de combustão que entram
na turbina, mais elevada será sua eficiência. Pás de turbinas de cerâmica re-
sistem a altas temperaturas e estão sendo usadas nas turbinas mais modernas. A
temperatura limite está determinada pela resistência mecânica do metal das lâmi-
nas da turbina. Uma vez que essa temperatura depende da taxa de transferência
de calor dos gases, quaisquer meios para reduzir a taxa de transferência e resfriar
as lâminas permitem a operação com temperaturas mais elevadas do gás.
C wD - Aw B B qC - A qD qq - qf
η= = = (7.16)
B
qC B
qC qq
c p (TC - TB ) - c p (TD - TA )
η=
c p (TC - TB )
(7.17)
175
E para expansão e compressão reversível e adiabática entre pB ( = pC ) e
pA ( = pD ) :
γ -1 γ -1
TB pB γ p γ TC
T = p = C = (7.18)
A A pD TD
γ -1
T p γ
η =1 - A =1 - A (7.19)
TB pB
ou
γ -1
T p γ
η =1 - f =1 - A (7.20)
Tq pB
O ciclo ideal para motores modernos de turbina a gás é o ciclo Brayton. Es-
ses equipamentos são geralmente utilizados nos motores a jato ou na geração de
eletricidade. Eles são formados por quatro processos reversíveis: compressão
isentrópica, fornecimento de calor a pressão constante, expansão isentrópica,
e rejeição de calor a pressão constante.
O ciclo Otto é o ciclo ideal dos motores alternativos de ignição por centelha e
é formado por quatro processos reversíveis: compressão isentrópica, fornecimento
176
de calor a volume constante, expansão isentrópica e rejeição de calor a volume
constante.
O ciclo Diesel é o ciclo ideal dos motores alternativos de ignição por com-
pressão. Ele é muito parecido com o ciclo Otto. A diferença é que o processo de
fornecimento de calor a volume constante é substituído pelo processo de forne-
cimento de calor a pressão constante.
177
Referências consultadas
179
Sobre as Autoras
Mônica L. Aguiar
Caliane B. B. Costa