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Editoração:
Kevin Ceribeli
Graduando em Engenharia Mecânica na Uni-
camp. Mestrando em Engenharia Mecânica
pelo Departamento de Energia da Faculdade
de Engenharia Mecânica da Unicamp. Pos-
sui artigo publicado em revista internacional
avaliada pela Capes com o mais alto estrato,
A1.
Carta da edição
Prezados candidatos,
Desejamos que o material seja o mais proveitoso possível para aumentar suas chances
de sucessos nos concursos de engenharia. Havendo dúvidas ou críticas, sinta-se à vontade para
se dirigir à nossa equipe didática através de email contato@teslaconcursos.com.br.
1 Introdução 3
1.1 Conceituação da Terminologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.3 Condução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.4 Convecção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.5 Radiação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2 Condução 8
2.1 Materiais e suas Propriedades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4 Convecção 20
4.1 Convecção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
1
4.3 Camada Limite e Transferência de Calor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
5 Radiação 26
5.1 Espectro de radiação eletromagnética . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
6 Trocadores de Calor 33
6.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
7 Outros Exemplos 42
8 Questões de Concursos 57
2
1 Introdução
q
Teoria Símbolo
Unidade W
3
1.3 Condução
Conservação de energia em um volume
de controle: Transferência de calor em um sólido ou em
um uido estacionário (gás ou líquido) atra-
vés do movimento aleatório dos seus átomos,
moléculas ou elétrons (difusão). Temos assim
a lei de Fourier:
dT T2 − T1
q”x = k = k( )
dx L
(variação espacial), mas não variam ao longo cia da difusão e do movimento macroscópico
4
ambiente.
Exemplo
1.5 Radiação
Um recipiente fechado, completamente cheio
com café quente, está em uma sala cujo ar
Energia emitida pela matéria através de mu-
e as paredes encontram-se a uma tempera-
dança nas congurações dos elétrons dos seus
tura xa. Identique todos os processos de
átomos ou moléculas e é transferido através
transferência de calor.
de ondas eletromagnéticas ou fótons.
Exemplo
Petrobras 2010 Engenheiro de
Equipamentos Júnior - 56
No modo de transferência de calor por con-
vecção livre ou natural, o escoamento é indu-
zido por
5
(A) fótons livres (E) condução→ convecção e radiação →
(B) forças de empuxo convecção
(C) campos magnéticos
(D) mudanças nas congurações eletrônicas
Solução:
dos átomos
(E) meios externos, como por exemplo, um
ventilador
Solução:
Um fenômeno de convecção pode ser carac-
terizado como descrito nos itens: (B) e (E),
entretanto diferenciamos a convecção forçada
da natural pela existência de ventiladores.
Resposta: B
6
(A) apenas convecção
(B) apenas condução
(C) condução e radiação
(D) condução e convecção
(E) radiação e convecção
Resposta: D
Caiu no concurso!
Petrobras 2011 Engenheiro Quí-
mico Júnior
O calor pode ser transmitido de diversas
formas. Basicamente, os processos de trans-
missão de calor são:
Resposta: C
7
2 Condução
8
q” = k∇T
Superfície isolada:
q = −kA∇T
∇T (x = 0) = 0
Condições de contorno para aplicação da lei
de Fourier:
Análise de condução com volume de controle:
T (0,t) = T
Onde:
∂qx+dx
qx+dx = qx + dx
∂x
∂qy+dy
qy+dy = qy + dy
∂y
∂qz+dz
qz+dz = qz + dz
∂z
Fluxo de calor constante na superfície:
Assim, para condutividade térmica constante
−k∇T (x = 0) = q” temos a equação completa:
∂T 2 ∂T 2 ∂T 2 q̇ 1 ∂T
+ + + =
∂ 2x ∂ 2y ∂ 2z k α ∂t
9
Onde temos os termos x, y , z como represen- −k.b = q”
tantes da condução espacial, t como tempo,
q” = 75 kW
k condução térmica, T temperatura, α como
difusividade térmica do meio e q como gera-
ção de energia. Resposta: A
Exemplo
Petrobras 2010 Engenheiro de
Equipamentos Júnior - Mecânica 2.3 Resistência Térmica
Um engenheiro sabe que a distribuição de
temperaturas ao longo de uma parede de É possível a construção de circuitos térmi-
10 m2 de área e de 0,8 m de espessura, cos equivalentes denominados resistências
em certo instante, corresponde a T (x) = térmicas para a resolução de problemas
a + bx + cx2 . Sabe-se que a = 780 o C; b = envolvendo diversos materiais.
−250 o C/m; c = −70 o C/m 2 . Considerando-
se que a condutividade térmica do material É análoga a construção de circuitos elé-
é dada por 30 W/(m.o C), a taxa de transfe- tricos, assim, a associação série e paralelo de
rência de calor que entra na parece (x = 0) é circuitos elétricos continua valendo.
dada, em kW, por
(A) 75
(B) 86
(C) 98
(D) 110
(E) 210
L
rcond =
Solução: kA
1
Derivamos: rconv =
hA
1
rrad =
T (x) = a + bx + cx2 Hr A
dT Onde Hr é:
= b + 2cx
dx
10
Para coordenadas cilíndricas, temos:
ln(r2 /r1 )
Rcil =
2πLk
T1 − T2
q” =
Rtotal
Exemplo
Petrobras 2008 Especialista em Re-
gulação de Petróleo e Derivados, Ál-
cool Combustível e Gás Natural
Um tanque com 50 m de diâmetro e 10 m de
Onde em (a) temos a representação dessas re-
altura com temperatura de superfície externa
sistências conforme a gura e em (b) temos
de 50 o C perde calor para o ambiente a 20 o C
a representação dessas resistências paraleli-
a uma taxa de:
zadas.
(Considere o coeciente de transferência de
calor de 25 Watts por metro quadrado por
Kelvin).
(A) 1,2 MJ
(B) 12 kW
(C) 1,2 MW
(D) 12 MJ
(E) 120 kW
Solução:
Dados:
d=50 m
H=10 m
Ti =50 o C
Te =20 o C
h=25 W/(m2 K)
11
O calor transferido através da parede plana
Segundo a equação: é dado por:
(A) q = 1
TB −T2
+ ∆x + h 1A
Ti − Te h1 A kA 2
q= 1 (B) q = 1
TB −T1
+ ∆x + h 1A
hA h1 A kA 2
(C) q = 1
TA −TB
+ ∆x + h 1A
Temos: h1 A kA 2
(D) q = 1
TA +TB
+ ∆x + h 1A
h1 A kA 2
(E) q = 1
TA −T2
+ ∆x + h 1A
50 − 20 h1 A kA 2
q= 1 = 30.25.π.50.10
25.π.d.H
TA − TB T1 − T2
q= 1 ∆x 1
= ∆x
Exemplo h1 A
+ kA + h2 A kA
12
Prós: método algébrico, tabelado, resolução
sem requisitar métodos computacionais.
dT 2 dT 2 q̇
+ 2 + =0
d2 x dy k
Analítico:
Fatores de Forma
13
Contras: método computacional depen-
dente de uma malha, convergência e método
numérico.
dT Tm,n − Tm−1,n
|m−1/20n =
dx ∆x
dT Tm+1,n − Tm,n Sabendo-se que os materiais utilizados são o
|m+1/20n =
dx ∆x aço inoxidável, o alumínio e o cobre, pode-se
14
indicar que os materiais 1, 2 e 3, correspon- (E) 425,3
dem, respectivamente, a:
Resposta: D
Caiu no concurso!
Petrobras Distribuidora 2011 En-
genheiro Mecânico Júnior
Um dos lados de uma parede plana é mantido
a 100 o C, enquanto o outro troca calor por
convecção com um ambiente a 25 o C, con-
forme ilustra a gura:
(A) 75,0
(B) 125,0
(C) 187,5
(D) 320,4
15
3 Condução em Regime Transiente
∂T 2 ∂T 2 ∂T 2 q̇ 1 ∂T
3.1 Equação Completa e sua 2
+ 2 + 2 + =
∂ x ∂ y ∂ z k α ∂t
Resolução . . . . . . . . 16
Exemplos de equações diferenciais parciais:
3.2 Método de Resolução . . 16
(1) Equação do calor: ut = a2 uxx
3.3 Método das Capacitân- (2) Equação do calor: ut = a2 (uxx + uyy )
cias Concentradas . . . . 19 (3) Equação da onda: utt = a2 uxx
(4) Equação da onda: utt = a2 (uxx + uyy )
(5) Equação de Laplace: uxx + uyy = 0
(6) Equação de Laplace: uxx + uyy + uzz = 0
Teoria
Classicação das equações diferenciais
parciais:
16
dendo da região do plano R2 . uma equação diferencial ordinária que, uma
vez resolvida, apresenta constantes de inte-
Métodos de resolução: gração. Essas constantes precisam ser deter-
minadas por meio de condições de contorno
Dirichlet: 1o tipo apropriadas para cada situação. Com base
nesses dados, conclui-se que a(o)
d2 y
+ 3y = 1 (A) condição de contorno de primeiro tipo,
dy 2
chamada de condição de Dirichlet, é aquela
y(0) = α1 ; y(1) = α2
que atribui uma temperatura conhecida na
superfície do sólido.
Neumann: 2o tipo
(B) condição de contorno de segundo tipo,
chamada de condição de Robin, é aquela que
d2 y
+ 3y = 1 atribui um uxo conhecido na superfície do
dy 2
sólido.
dy
(0) = α1 (C) condição de contorno de terceiro tipo,
dx
dy chamada de condição de Neumann, é aquela
(1) = α2
dx que iguala os uxos condutivo e convectivo
na superfície do sólido.
Robin: 3o tipo
(D) condição de contorno de segundo tipo
não pode ser utilizada caso o número de
∂u
au + b = g em ∂Ω Biot seja menor do que 0,1.
∂n
au(0) − bu0 (0) = g(0) (E) número de Biot, que é a razão entre as
resistências à transferência de calor por con-
0
au(1) − bu (1) = g(1) dução no interior do sólido e à transferência
de calor por convecção entre a superfície
do sólido e o uido em contato com essa
Exemplo superfície, é o parâmetro que dene o tipo
Petrobras Biocombustível 2010 En- de condição de contorno a ser usada.
genheiro de Processamento Júnior
Ao se estudar a transferência de calor por Solução:
condução em sólidos, faz-se um balanço de a - Correta: a condição de contorno de pri-
energia em um volume de controle do sólido meiro tipo é a condição de Dirichlet, dada
que resulta em uma equação diferencial par- por:
d2 y
cial. Analisando-se apenas a transferência de + 3y = 1
dx2
calor em uma dimensão, em um processo es-
y(0) = α1 ; y(1) = α2
tacionário, sem geração de calor, ca-se com
17
b - Incorreta: condição de contorno de 3o IV - A equação da onda unidimensional é
tipo. expressa como ∂ 2 T /(∂t2 ) = c2 ∂ 2 T /(∂x2 ), em
c - Incorreta: condição de contorno de 2o que c é uma constante.
tipo. V - A técnica de separação de variáveis pode
d - Incorreta: número de Biot é usado para ser usada para resolver a equação do calor,
avaliar capacitância concentrada. sem haver qualquer restrição.
e - Incorreta: o número de Biot não dene
o tipo de condição de contorno, mas serve Está correto APENAS o que se arma
para o uso do método das capacitâncias em:
concentradas.
(A) I e IV
(B) III e V
Resposta: A (C) II, III e IV
(D) II, IV e V
(E) I, II, III e IV
18
calor em estado estacionário sem geração de camada limite térmica
energia e k constante é
hLC
(A) ∂
∂r
(k ∂T∂r
)=0 Bi =
2
kb
(B) ∂
k( ∂r 2) = 0
2
(C) k( ddrT2 ) = 0
(D) 1 ∂
r ∂r
(r ∂T
∂r
) = ρc1p ( ∂T
∂t
)
(E) 1 ∂
r ∂r
(r ∂T∂t
)=0
Resposta: B
1
τ= (ρcV ) = RC
hA
hL
Bi = < 0,1
k
onde L = V /A
19
4 Convecção
20
(A) película.
(B) condução.
(C) emissão.
(D) difusão.
(E) Stefan-Boltzmann.
Solução:
A nomenclatura de 'h' é "coeciente de pe-
lícula". As outras alternativas se referem a
Na convecção forçada, o movimento do fenômenos de condução (alternativa b) e ra-
uido é resultado do uso de equipamentos ou diação (alternativas c, d, e).
instrumentos como é o caso de ventiladores Resposta: A
ou bombas. Convecção forçada é normal-
mente usado para aumentar a taxa de troca
de calor em componentes, equipamentos ou
ambientes.
Convecção forçada também ocorre como um Exemplo
subproduto de outros processos, tais como
a ação de uma hélice em aquecimento de Assinale a armação correta, com relação aos
uidos ou hélices aerodinâmicas. Os siste- mecanismos de transferência de calor.
mas de uido do radiador, de aquecimento e
(A) Por convecção ou por condução, não
refrigeração de partes do corpo e a circulação
ocorre movimentação das moléculas, e a
do sangue são outros exemplos familiares de
energia cinética das mesmas é nula.
convecção forçada.
(B) Por convecção, é dependente da visco-
Convecção forçada normalmente produz
sidade do uido, sendo representada por
resultados mais rapidamente do que a
q = hA(Tsuperf icie − Tf luido ).
convecção natural.
(C) Por condução, é feita com o desloca-
mento de moléculas frias para regiões mais
Exemplo quentes e de moléculas quentes para regiões
mais frias.
O uxo de calor na convecção é determinado (D) Por radiação, é a energia emitida por
pela equação: ondas eletromagnéticas e necessita de meio
físico.
(E) Por radiação, é feita de molécula a mo-
q = hA(Tsuperf icie − Tf luido )
lécula, sendo representada por q = −ka ∂T
∂x
.
21
Solução:
a - Incorreta:por convecção existe movimen-
Resposta: B
tação das moléculas, logo a energia cinética
não é nula.
b - Correta: o coeciente de película depende
da viscosidade do uido.
c - Incorreta:esta é a denição de convecção
natural.
d - Incorreta: não há necessidade de um
meio físico. 4.3 Camada Limite e
e - Incorreta: esta é a Lei de Fourier de
condução.
Transferência de Ca-
lor
Resposta: B
22
corresponde à convecção mais ativo, com
uxo turbulento tipicamente na faixa de
100-1000.
nado. na superfície
23
(c) Número de Prandtl: volumétrica do uido).
24
termicas e não a condutância do corpo e utuações operacionais.
o coeciente de película do mesmo com o (E) o valor do coeciente de convecção
uido. deve ser determinado através de tabelas,
II - Correta: o número de Prandtl representa de forma semelhante à determinação da
a razão entre as difusividades hidrodinâmica condutividade térmica.
e térmica.
III - Incorreta: consiste no Gradiente de
Resposta: B
temperatura adimensional na superfície.
IV - Correto: P eL = Lν/α = ReL .P r
V - Correto: Razão entre as forças de
utuação e viscosa.
Caiu no concurso!
Petrobras 2011 Engenheiro Mecâ-
Resposta: E
nico Júnior
O adimensional que fornece uma medida da
transferência de calor por convecção, que
ocorre em uma superfície e que corresponde
Caiu no concurso! ao gradiente de temperatura adicional na su-
Petrobras 2010 Engenheiro de Pro-
perfície, é o número de:
cessamento Júnior
(A) Nusselt
Ao se considerar o escoamento em regime
(B) Prandtl
turbulento de uma corrente gasosa através de
(C) Grashof
tubos de um trocador de calor, reconhece-se
(D) Rayleigh
que
(E) Reynolds
(A) um aumento do comprimento dos tubos
implica um aumento do coeciente de con-
Resposta: A
vecção.
(B) o aumento da velocidade de escoamento
de um gás leva ao aumento do coeciente de
convecção.
(C) o valor correspondente do coeciente de
convecção será tanto maior quanto maior for
a viscosidade da corrente.
(D) o valor do coeciente de convecção
permanece sempre constante durante a
operação do equipamento, independente das
25
5 Radiação
Teoria
26
Desta forma podemos representar o todo o Petrobras 2010 Engenheiro de Pe-
espectro da radiação eletromagnética como: tróleo
A energia térmica (ou calor) é a energia em
trânsito que ocorre única e exclusivamente
devida a uma diferença de temperatura. Ela
pode ocorrer nos sólidos, nos líquidos e nos
gases, basicamente por meio de três mecanis-
mos de transferência. A esse respeito, arma-
se que:
Onde percebemos na gura que a área com- (A) O coeciente de troca de calor por
preendida é onde ocorre radiação térmica. convecção deverá ser tanto maior, quanto
maior for a viscosidade de um uido.
(B) A condução, por ser um mecanismo que
5.2 Natureza direcional exige contato físico entre as moléculas, não
Solução:
a - Incorreta: o aumento de viscosidade do
uido diminui o coeciente de troca de calor
por convecção.
b - Incorreta: ocorre nos gases por difusão.
c - Correta.
d - Incorreta: não se transmite calor em
Exemplo toda faixa do espectro ultravioleta.
27
e - Incorreta: o fenômeno também ocorre Emissão Difusiva:
por convecção natural, mesmo quando o
uido está estacionário. I - Absorção completa.
II - Emissão difusa em uma abertura.
III - Radiação difusa das superfícies interio-
Resposta: C
res.
28
5.5 Fator de Forma
Para um corpo negro ε = 1 e, portanto
ρ = τ = 0.
Denimos fator de forma como a fração da
radiação que deixa a superfície i e que é in-
Para um corpo totalmente transparente
terceptada pela suferfície j . Trata-se de um
τ = 1 e, portanto ρ = ε = 0.
número adimensional que possui formas com-
plexas de ser calculado e é tabelado.
Para um reetor perfeito ρ = 1, e, por-
A gura representa diferentes valores de fa-
tanto: τ = ε = 0.
tores de forma variando pelas dimensões dos
discos e a distância entre eles:
Um corpo real emitirá para cada com-
primento de onda uma energia igual ou
inferior à que emite o corpo negro, à mesma
temperatura. Em termos de balanços de
energia, interessa conhecer o total da energia
trocada, e não é relevante saber qual a ener-
gia que foi trocada para cada comprimento
de onda. Desta forma, dene-se um corpo
cinza, que tem uma emissividade inferior a 1
e emite a mesma quantidade de energia que
o corpo real em estudo. Isto permite que
as superfícies reais possam ser associadas
a superfícies cinzas, com emissividades que
variam geralmente entre 0,25 e 0,95.
29
5.6 Lei do Deslocamento (B) I e III
(C) I e IV
de Wien (D) II e III
(E) II e IV
A distribuição espectral do corpo negro tem
um máximo e que o comprimentode onda
Solução:
correspondente depende da temperatura.
I - Incorreto: é inversamente proporcional.
II - Correta.
λmax T = 2898 µmK. III - Correta.
IV - Incorreta: depende do fator de forma.
O poder emissivo total de um corpo negro é:
Resposta: D
E = σT1
onde σ = 5,67.10−8
Exemplo
Exemplo Petrobras 2010 Engenharia Mecâ-
nica
II - O fator de forma de radiação é uma por uma distância L, é cada vez maior,
energia radiante que uma superfície negra. adimensional referente à equação para o
duas superfícies negras é função apenas das suras das camadas limite térmica e de
Estão corretas apenas as armações: razão entre a força de empuxo e a força vis-
cosa em um escoamento com convecção livre.
(A) I e II
30
As opções corretas são:
31
B e C , da mesma espessura. Se a conduti-
vidade térmica desses materiais tem valores
KA , KB e KC , a condutividade térmica (K )
composta da parede será:
(A) K = KA + KB + KC
(B) K = 1/3(KA + KB + KC )
√
(C) K = 3 KA KB KC
(KA KB +KA KC +KB KC )
(D) K = (KA KB KC )
(KA KB KC )
(E) K = (KA KB +KA KC +KB KC )
Resposta: Anulada
32
6 Trocadores de Calor
33
• Trocador de calor de placas: O
trocador de placas consiste de um su-
porte, onde placas independentes de me-
tal, sustentadas por barras, são presas
por compressão, entre uma extremidade
móvel e outra xa. Entre placas adja-
centes formam-se canais por onde os ui-
dos escoam. Corrente Paralela
34
Onde temos U como referente ao coeciente
de calor global.
(∆T0 − ∆TL )
∆Tln =
ln(∆T0 /∆TL )
35
mostrado. O uido (A) no interior dos tubos
escoa em dois passes nos tubos e 1 passe no
casco: no primeiro passe dos tubos, o uido
(A) escoa em contracorrente com o uido (B)
que escoa no casco; no segundo o uido (A)
escoa em concorrente com o uido (B).
36
q = hA(T − Ts )
37
dos (incrustação) sobre as superfícies ou in- 6.8 Efetividade e NUT
serção de aletas (superfícies estendidas), há
introdução de resistências térmicas adicio-
nais. Portanto, o coeciente global de trans-
ferência pode ser representado por: O uso do método DTML para analisar um
trocador de calor é simples quando as tempe-
1 1 1 raturas de entrada dos uidos são conhecidas
= =
UA Uf Af Uq Aq e as temperaturas de saída ou são especica-
1 ”
Rd,f ”
Rd,q 1 das ou se determinam com facilidade pelas
= + +Rp + +
(η0 hA)f (η0 A)f (η0 A)q (η0 hA)q expressões do balanço de energia. Quando
se conhecem somente as temperaturas de en-
Onde f e q indicam os uidos frio e quente,
trada este método exige um processo itera-
respectivamente, Rp a resistência condutiva,
tivo. Neste caso é preferível usar outra abor-
η0 a eciência global da superfície e Rd o fator
dagem, o método denominado da efetividade
de deposição.
(NUT), ou seja, determinando o numero de
Para parede plana: unidades de transferência.
L UA UA
Rp = NUT = =
kA (ṁCp )min Cmin
38
q = εCmin (Tq,ent − Tf,ent )
Exemplo
Petrobras Biocombustível 2010 En-
genheiro de Processamento Júnior
Um engenheiro propõe aproveitar o calor de
uma corrente quente para aquecer a água que
Cq = ṁCp,q = 2.3,5 = 7 kJKs → Cmin
será usada em outro processo, a m de redu-
zir gastos energéticos em uma plataforma de
Cf = ṁCp,f = 2,5.4 = 10 kJKs → Cmax
petróleo. O uido quente, com calor espe-
cíco igual a 3.500 J/(kgK) e taxa mássica De acordo com a gura acima:
de 2 kg/s, entra em um trocador de calor a
80 o C e ai a 50 o C. A água, com calor especí-
qq = −qf
co aproximadamente igual a 4.000 J/(kgK)
e taxa mássica de 2,5 kg/s, entra no trocador Cq (Tq,entra − Tq,sai ) = −Cf (Tf,entra − Tf,sai )
o
de calor a 15 C. Sabendo-se que ln 44/35 ∼ Cq
Tf,sai = (Tq,entra − Tq,sai ) + Tf,entra
0,2 eln 65/14 = 1,5 e que o coeciente global Cf
de transferência de calor é 2.000 W/m2 K, a 7
Tf,sai = (30) + 288 = 309 K = 36 o C
área, a efetividade e o número de unidades 10
de transferência aproximados dos trocadores qmax = Cmin (Tq,entra − Tf,entra )
de calor que operam no modo contracorrente
qmax = 7(353 − 288) = 455 kJ/s
são, respectivamente,
qq = Cq (Tq,entra − Tq,sai )
(A) 2,3 m2 , 6/13 e 4,6/7
(B) 2,3 m2 , 21/65 e 4,6/7 qq = 7(353 − 323) = 210 kJ/s
(C) 3,1 m2 , 21/65 e 4,6/7 qq 210 6
ε= = =
(D) 3,1 m2 , 21/65 e 6,2/7 qmax 455 13
(E) 3,1 m , 6/13 e 6,2/7
2
Para determinar a área de troca térmica,
precisamos achar um ∆Tm , que é uma mé-
Solução: dia apropriada de diferenças de temperatura.
Para um trocador operando em contra cor-
rente, o equacionamento correto é:
(∆Tmax − ∆Tmin )
∆Tm =
ln(∆Tmax /∆Tmin )
39
(80 − 15) − (50 − 36) pela soma das resistências de depósito com
= = 33,2 K
ln(80 − 15)/(50 − 36) as resistências do equipamento.
1
Q qq qf 210 = Rdeposito + Requipamento
A= = = = U
U ∆Tm U ∆Tm U ∆Tm 2.33,2
Como U=2,0 kW.m−2 .K−1 e
= 3,1 m 2
Rdeposito =0,0001 m .K.W , temos que:
−2 −1
UA 2.3,1 6,2
NUT = = = Requipamento = 0,0004 m−2 .K.W−1
Cmin 7 7
1
= 0,0006 + 0,0004
U0
Exemplo U 0 = 1,0 kW.m−2 .K−1
40
(C) promover a mistura entre os uidos
(D) promover o escoamento do uido do lado
do casco, criando turbulência e melhorando
transferência de calor entre os uidos
(E) evitar a perda de uido no interior dos
tubos, fazendo seu caminho ser mais longo e
aumentando a transferência de calor entre
os uidos.
Resposta: D
41
7 Outros Exemplos
(E) 300
Exemplo
Petrobras 2012 Engenheiro de Solução:
Equipamentos Júnior - Terminais e Du- O equilíbrio térmico consiste quando o uxo
tos - 26 líquido de energia entre eles é nulo, isso acon-
tece quando a temperatura entre os dois cor-
pos é a mesma. Assim para resolução do pro-
blema é necessário saber a taxa de condução
a seguir:
Tquente − Tf rio
Pconducao = kA
d
Tquente − T
Pconducao = k1 A
d1
T − Tf rio
Pconducao = k2 A
d2
42
micas. Portanto se há uma queda de tem-
peratura R em d2 haverá consequentemente
uma queda de 10R em d1 e assim pode-se
montar o seguinte sistema de equações.
• 630 − 10R = T
• T − R = 300
Resposta: D
43
A variação de calor transmitida depende da
variação de massa no intervalo de tempo e
Exemplo
Petrobras 2012 Engenheiro de
pode ser descrita também como:
Equipamentos Júnior - Terminais e Du-
tos - 30
Kl
dQ = (T − Tgelo ) Eq. 2
A Uma placa de cobre é capaz de conduzir
K : Constante que depende do material 80,0 W de calor através de uma área de con-
• 18 = K.600
• 15 = K.T3
T3 = 500 o C
Resposta: B
KA(T1 − T2 )
q=
L
44
Onde podemos escrever: T1 − T2 = ∆T (E) 0,02 cal/go C
Resposta: D
Exemplo
Petrobras 2012 Engenheiro de
Equipamentos - Mecânica - 69
45
(A) 5,0.10−6
(B) 5,0.10−2
(C) 1,0
(D) 5,0
(E) 20,0
Solução:
Exemplo Solução:
Petrobras 2010 Engenheiro de De acordo com o gráco, os dois uidos es-
Equipamentos - Mecânica - 70 tão dentro do tubo desde o início até o m.
Nota-se que, ao início, o uido quente pos-
sui temperatura muito maior que o uido re-
frigerante. Ao m do tubo, os líquidos en-
tram em equilíbrio térmico, ou seja, iniciam
46
no mesmo ponto, com temperaturas distin- dada por:
tas, e se equilibram, devido à mesma direção
J kg.m2 1 kg.m2
e sentido percorridos. W = = =
s s2 s s3
Resposta: A
Por último, as unidades base de condutivi-
dade térmica são dadas por
W kg.m2 1 kg.m
K= = 2
= 3
ou kg.m.s−3 k −1
m.K s m.K s .K
Exemplo
Petroquímica Suape - 2011 - Engenha- Resposta: A
ria de Processamentos Jr. - n◦ 31
As unidades da grandeza condutividade tér-
mica expressas em termos das unidades de Exemplo
base do Sistema Internacional são: Petrobras Transportes - 2011 - Enge-
nharia de Processamentos Jr. - n◦ 32
(A) kg.m.s−3 .K −1
(B) kg.m2 .s−3 .K −1 Um trocador de calor casco e tubo deve
(C) kg.m3 .s−2 .K −1 ser construído para aquecer a água que irá
47
valor π para 3 e considere o fator de correção que LMTD é calculado por:
da MLDT como igual a 1,0.
∆Tquente − ∆Tf rio (80 − 50) − (70 − 30)
LM T D = ∆Tquente
=
ln ∆Tf rio ln (80−50)
(70−30)
Dados: 1/ln(0,95) = −19,5; 1/ln(0,85) =
−6,2; 30 − 40 −10
LM T D = 30 =
1/ln(0,75) = −3,5; 1/ln(0,65) = −2,3. ln 40 ln0,75
LM T D = −10 × (−3,5) = 35◦ C
Se o comprimento máximo do tubo for
Logo, a área de troca térmica é de:
2,4 metros, qual é o número de passagens
por tubo? 1,26 × 106
A= = 144m2
250 × 36
(A) 16 passagens e 64 tubos
(B) 13 passagens e 64 tubos O número de tubos é calculado por: Q =
(C) 10 passagens e 100 tubos v.A.ntubos
m3
(D) 8 passagens e 100 tubos Q = 15 kg
s
= 15 litros
s
= 0,015 s
0,015 × 4
Q = m.Cp .∆T ntp = = 100 tubos por passagem
3 × 0,5 × (0,02)2
kg J O número total dos tubos no trocador de ca-
Q = 15 4200 (50 − 30)K
s kgK lor:
Q = 1,26 × 106 W A = nct × π × De × L
J kg J 144 = nct × π × 0,025 × 2,4
Q = 1,26×106 = 30 4200 (Tf −80)K
s s kgK
1260000 nct = 800 tubos
Tf − 80 = = 10
30 × 4200
Logo, o número de passagens é de:
Tf = 70◦ C
ntp × npassagens = ntubos
A área mínima do trocador de calor parao-
correr esta transferência de calor, é dada por: 100 × npassagens = 800
Q npassagens = 8 passagens
A=
U × (LM T D)
48
Exemplo Substituindo os dados fornecidos pelo exercí-
Petroquímica Suape - 2011 - Engenha-
cio, temos:
ria de Processamentos Jr. - n◦ 42
1 1 W
O interior de uma câmara de aquecimento é U= 1 0,1 1
= ⇒ U = 5,0 2
20
+ 1
+ 20
0,2 mK
mantido a 130◦ C , enquanto o meio exterior
está a 30◦ C . A câmara é formada por pare- Aplicando a equação da taxa de transferência
des planas com espessura de 100 mm, e con- de calor, temos
dutividade térmica igual a 1W.m−1 K −1 . Os
valores do coeciente de convecção, no inte- Q = U × A × ∆T
rior e no exterior da estufa, são ambos iguais W
Q = 5,0 1m2 100K
a 20W.m K −2 −1
. O uxo térmico entre o in- m2 K
terior e o exterior da câmara, em W.m−2 , é W
Q = 500 2
igual a m
onde:
h1 = coeciente de troca de calor por
convecção (interno)
h2 = coeciente de troca de calor por
As capacidades calorícas especícas da
convecção (externo)
corrente de alimentação e da corrente de
K = coeciente de troca de calor por
saída do reator são, ambas, iguais a
condução (interno)
2000J.kg −1 K −1 , e o coeciente global de
L = expessura da parede
transferência de calor, relativo à troca
49
térmica entre as correntes, é igual a tracorrente é dada por:
500W.m−2 K −1 . A área mínima do trocador
∆Tentrada − ∆Tsaída
de calor contracorrente necessária, em m2 , LM T D =
ln ∆T entrada
∆T
para executar esse serviço, é
saída
Q = m.Cp .∆T
Exemplo
J kg J
500000 = 25 2000 (350 − Tf ) Petrobrás - 2011 - Engenharia de Pro-
s s kgK
cessamentos Jr. - n◦ 41
5000000
350 − Tf =
50000 Um trocador de calor CT 1 − 2 é usado
Tf = 250◦ C para resfriar a água que escoa pelo interior
de 50 tubos de aço-carbono. O ar, que
Logo, a área mínima do trocador de calor
entra no trocador a 15 C , é o uido usado
◦
para executar esse trabalho é dad por:
para resfriar a água que entra no trocador
50
Ti − 15 = 15
Dados:
Ti = 30◦ C
calor especíco da água: 4.180J.kg −1 K −1
calor especíco do ar: 1.000J.kg −1 K −1 Resposta: B
π=3
Q = m.Cp .∆T
Solução:
J kg J
240000 = 16 1000 (Ti − 15)K
s s kgK
24000 A taxa de transferência de calor por unidade
Ti − 15 =
16000
51
de área, é dado pela soma da taxa de trans- (C) 78
ferência de calor por radiação e a taxa de (D) 91
transferência de calor por condução. Então: (E) 101
Onde:
T1 − T2 100
qcond = kar A = 0,02.1. = 100 W
L 0,02
”
qrad ”
= qconv = 793 W/m2
qt = 100 + 300 = 400 W
Temos que:
Resposta: B
”
” qconv
qconv = h(Ts − T∞ ) → Ts = + T∞
h
52
de calor, estão corretas as armativas abaixo, Convecção de calor, ou simplesmente convec-
EXCETO a seguinte: ção, é o transporte de energia térmica pro-
movido pela ação de um escoamento. Nos
(A) um corpo negro absorve toda a radiação
casos em que o escoamento é provocado por
incidente sobre ele.
algum agente externo ao processo de trans-
(B) alumínio em folhas, madeira e água estão
ferência de calor, tal como um ventilador ou
citados em ordem crescente de emissividade,
uma bomba, classica-se a convecção como
quando se encontram a 300 K.
forçada. Se, no entanto, o escoamento é pro-
(C) a radiação emitida por um corpo negro
vocado pela ação da força de empuxo, origi-
representa a quantidade máxima de radiação
nada pela estraticação de massa especíca
que pode ser emitida por uma superfície em
em virtude das variações de temperatura, a
uma determinada temperatura, sendo uma
convecção é dita livre ou natural. Conside-
condição ideal que serve como referência.
rando os processos de transferência de calor
(D) a lei de Kirchho sustenta que a emissi-
por convecção, assinale a opção correta.
vidade espectral para a emissão de radiação
à temperatura T é igual ao poder de absor- (A) Em um processo de transferência de
ção espectral para a radiação proveniente de calor por convecção forçada em que o
um corpo negro a mesma temperatura T. escoamento é paralelo a uma placa plana,
(E) a transferência de calor através do vácuo o coeciente global de transferência de
só ocorre por radiação e convecção, já que a calor depende da condutividade térmica do
condução exige a presença de um meio para material da placa.
ocorrer. (B) O coeciente de transferência de calor
por convecção em um escoamento de água
através de um tubo de seção circular, em
Solução:
regime permanente, completamente desen-
volvido e laminar, não depende da vazão do
Convecção não ocorre no vácuo, pois neces- escoamento.
sita de um meio físico para que a energia tér- (C) Em convecção natural, a origem do
mica se propague. escoamento é a estraticação de massa
Resposta: E especíca, portanto, os modelos para estudo
desse tipo de problema devem sempre
considerar o escoamento como compressível.
(D) Em um processo de transferência de
calor por convecção forçada em que o
Exemplo escoamento é paralelo a uma placa plana, a
Petrobras 2008 Engenhreiro de Pe- camada limite hidrodinâmica é sempre mais
tróleo - 107 na que a camada limite térmica.
53
(E) Em um processo de transferência de sura e cuja condutividade térmica é igual a
calor por convecção forçada em que o es- 0,03 W/m o C é colocada sobre a parede ex-
coamento é laminar e paralelo a uma placa terna de um forno industrial. Admite-se que
plana, a espessura da camada limite térmica a temperatura da parede interna do forno é
será tanto maior quanto maior for o número 525 o C e que a temperatura na superfície li-
de Reynolds do escoamento. vre da chapa é 25 o C. Supondo-se que a taxa
de transferência de calor desse processo seja
igual a 250 W/m2 e que a espessura da pa-
Solução:
rede seja de 10 cm, a condutividade térmica
da parede, em W/m o C, vale
(A) Incorreta: O coeciente convectivo
(A) 0,05
NÃO depende da condutividade térmica do
(B) 0,1
material.
(C) 0,2
(B) Correta: O h, em escoamento laminar
(D) 1
em tubo, realmente não depende da vazão
(E) 2
do escoamento.
(C) Incorreta: Não há a necessidade de
considerar sempre modelos para uidos Solução:
compressiveis, pois líquidos geralmente são
incompressíveis.
(D) Incorreta: A camada limite hidrodinâ-
mica é maior que a camada limite térmica.
(E) Incorreta: A camada limite térmica em
regime laminar aumenta com Re até um
certo ponto e depois se estabiliza, voltando a
aumentar novamente quando o regime passa
a ser turbulento.
Resposta: B
54
L1
k1 = Tin −Tex
( qx − Lk22 ) Solução:
0,1
k1 = 500 0,03
250
− 0,03
k1 = 0,1 W/mo C
Resposta: B
Exemplo
Petrobras 2011 Engenhreiro de Pe-
Pelo método das resistências térmicas, como
tróleo - 44
mostrado na Figura acima, temos que a taxa
Uma caldeira é constituída por 2 paredes pla- de transferência é dada por:
nas, com as seguintes características:
Condutividade térmica Espessura (m) T∞1 − T∞2
qx” =
(W m −1
K −1
) 1
h∞1
+ Lk11 + Lk22 + 1
h∞2
Parede 1 . 5 0,2
Parede 2 . 1 0,07
200
A parede 1 está exposta a um ar cuja tempe- qx” = 0,2 = 100 W/m2
1
25
+ 5
+ 0,07
1
+ 1
20
ratura é 220 o C, e o coeciente de transferên-
cia de calor é 25 W m−2 K−1 ; enquanto a pa- Portanto:
rede 2 está exposta a um ar ambiente a 20 o C
e coeciente de lme igual a 20 W m−2 K−1 .
Assim, podemos armar que a temperatura qx” = h∞1 (T∞1 − Ts1 )
55
Solução:
Exemplo
Petrobras 2012 Engenhreiro de Pe-
Usando as informações disponíveis no grá-
tróleo - 50
co:
A emissão de calor por radiação segue a Lei
Para T = 10 K, P = 5 × 10−4 → P=f(T)
de Stephan-Boltzmann e é da forma P =
× A × σ × T 4 , onde é emissividade do Substituindo estes valores em:
corpo, σ , a constante de Stephan-Boltzmann,
e A a área do corpo emissor. A gura apre-
P = × A × σ × T4
senta um gráco da potência P, emitida por
radiação, em função da temperatura para um ou
dado corpo.
P 5 × 10−4
A= 4
= 1 −8
= 2,5 m2
×σ×T 3
.6 × 10 .104
Resposta: C
Dados:
= 1/3
σ = 6,0×10−8 W/m2 K4
(A) 25,0
(B) 20,0
(C) 2,5
(D) 2,0
(E) 0,3
56
8 Questões de Concursos
(A) 25,32
(B) 80,00
(C) 350,22 Caiu no concurso!
(D) 432,64 Petrobras 2008 Engenheiro de
(E) 509,53 Equipamentos Júnior - Terminais e Du-
tos
Resposta: E Um resfriador de óleo de um grande mo-
tor a diesel deve resfriar óleo de máquina de
60◦ C para 45◦ C , empregando água do mar na
temperatura de entrada de 20◦ C , com uma
Caiu no concurso! elevação de temperatura de 15◦ C . A carga
Petrobras 2008 Engenheiro de térmica do projeto é 138kW , e o coeci-
57
ente de transferência de calor global e médio, (E) 16 e 2400
baseado na área da superfície externa dos
tubos, é 70W/(m2 .◦ C). Considerando que
Resposta: B
ln2 = 0,693, a área da superfície de trans-
ferência de calor num escoamento de passe
único em correntes paralelas, em m2 , é
(A) 21,64
Caiu no concurso!
(B) 25,32
Petrobras 2008 Engenharia Mecâ-
(C) 35,00
nica
(D) 80,00
(E) 91,10 Um forno industrial possui uma parede com-
posta por dois materiais. A camada mais
interna tem 20cm de espessura e é feita de
Resposta: E
tijolos especiais cuja condutividade térmica
vale 2W/m◦ C . Já a outra camada é feita
de um material refratário que apresenta uma
condutividade térmica de 0,05W/m◦ C e sua
Caiu no concurso! face externa troca calor por convecção com
Petrobras 2008 Engenharia Mecâ- o ar ambiente cuja temperatura e coeci-
nica ente de lme valem, respectivamente, 25◦ C
e 10W/m2 ◦ C . Supondo que a temperatura
Uma esfera maciça de 10cm de diâmetro
interna da primeira camada é de 1225◦ C e
troca calor por convecção com uma corrente
que o uxo de calor que atravessa a parede
de ar cuja temperatura é 25◦ C . A distribui-
é igual a 1.000W/m2 m, pode-se concluir que
ção de temperatura, em ◦ C , desta esfera é
a espessura da camada referente ao ma-terial
dada por T (r) = 50 − 2000r2 , onde r é ex-
refratário, em cm, é:
presso em metros. Supondo que a condutivi-
dade térmica da esfera é igual a 0,1W/m◦ C e (A) 0,0545
que em seu interior existia uma fonte gerando (B) 0,1
calor a uma taxa constante, o coeciente de (C) 1,0
lme da corrente de ar, em W/m 2 ◦
C, e a (D) 5,0
intensidade da fonte, em W/m3 , valem, res- (E) 12,45
pectivamente
58
Caiu no concurso! Caiu no concurso!
Petrobras 2008 Engenharia Mecâ- Petrobras 2010 Engenharia Mecâ-
nica nica
Considere as seguintes armativas referentes Um engenheiro deseja calcular os coecientes
a alguns aspectos dos fenômenos de convec- de película interno e externo à parede de um
ção: laboratório situado na França. Para isso, ele
I a dimensão do coeciente de transfe- realiza algumas medidas, obtendo 14◦ C para
rência de calor por convecção, no sistema a temperatura da face interna da parede e
internacional de unidades, é W / C ;
2 ◦
−6◦ C para a temperatura da face externa
II os Números de Prandtl e de Reynolds da parede. Nesse mesmo dia, ele verica
por si só caracterizam perfeitamente o pro- também as temperaturas interna e externa
blema de convecção forçada em uma placa ao recinto, desenhando o esboço a seguir.
plana em qualquer situação de escoamento;
III no fenômeno de convecção natural, o
Número de Nusselt é função do Número de
Grashof e do Número de Prandtl;
IV a distribuição axial do Número de
Nusselt em um tubo circular submetido a
um uxo de calor constante na sua parede é
a mesma tanto para o regime laminar quanto
para o regime turbulento de escoamento.
Resposta: A
59
camada intermediária de um material refra-
tário e um invólucro de aço, conforme a gura
Caiu no concurso! acima. A temperatura da superfície interna
Petrobras 2008 Engenharia de Pro-
da camada de carbono é 200◦ C , e a tempe-
cessamento
ratura da superfície externa do aço não pode
Com o objetivo de aquecer biodiesel du- ultrapassar 60◦ C , por motivos de segurança.
rante alguma etapa de seu processamento, Considerando todos os dados contidos na -
pretende-se usar um trocador de calor CT 1− gura e sabendo-se que ela não está em escala,
4 com 20 tubos medindo 10cm de diâmetro a espessura mínima do material refratário,
interno e espessura de 1cm. Os coecien- em metros, é aproximadamente:
tes de película interno e externo são iguais a
48W.m−2 .K −1 e 40W.m−2 .K −1 , respectiva-
mente, e o número π é igual a 3. Sabendo-se
que o número de unidades de transferência
para esse trocador é 0,4 e que o uído quente
é aquele que tem a mínima capacidade tér-
mica, cujo valor é de 3.600W K =1 , o compri-
mento de cada tubo, em cada passagem, é,
aproximadamente
(A) 12,0m
(B) 10,0m
(C) 6,0m
(D) 2,5m (A) 0,008
(E) 1,5m (B) 0,035
60
O corpo negro é uma idealização muito uti- É muito comum a classicação em função da
lizada em radiação, sendo conceituado como conguração do escoamento, como mostram
aquele que os trocadores bitubulares de correntes para-
lelas e de correntes opostas. Com relação
(A) absorve toda a radiação incidente, vinda
aos trocadores de calor de correntes parale-
de todas as direções, em todos os compri-
las, arma-se que
mentos de onda, sem que o corpo a reita,
transmita ou espalhe. (A) a temperatura de saída do uído frio
(B) absorve toda a radiação incidente, vinda nunca pode ser superior à do uído quente.
de todas as direções, em todos os compri- (B) a alta recuperação de calor e a eciên-
mentos de onda, podendo reetir de forma cia térmica desses trocadores fazem com que
especular ou difusa parte da radiação absor- eles sejam, na maioria das vezes, preferíveis
vida. em relação aos trocadores de correntes opos-
(C) absorve somente parte da radiação inci- tas.
dente, e a fração absorvida varia com o com- (C) a área necessária para que ocorra uma
primento de onda da radiação e com a tem- dada taxa de transferência de calor é menor
peratura na qual a radiação é emitida. do que a necessária para o trocador de cor-
(D) absorve somente parte da radiação inci- rentes opostas, considerando o mesmo valor
dente, e a fração absorvida varia apenas com do coeciente global de transferência de calor
a temperatura na qual a radiação é emitida. para os dois arranjos.
(E) reete toda a radiação incidente, sem que (D) para as mesmas temperaturas de entrada
o corpo a absorva ou transmita. e saída, a média log das diferenças de tempe-
raturas é superior à do trocador de correntes
Resposta: A
opostas.
(E) possuem uso limitado aos uídos em mu-
dança de fase e com alta condutividade tér-
mica, em virtude de sua baixa capacidade
Caiu no concurso! térmica.
Petrobras 2010 Engenheiro de
Resposta: A
Equipamentos Júnior - Terminais e Du-
tos
Os trocadores de calor exercem importante
papel em pesquisas cienticas e aplicações
tecnológicas. Esses dispositivos são utiliza-
Caiu no concurso!
Petrobras 2010 Engenheiro de
dos para realizar o processo de troca térmica
Equipamentos Júnior - Terminais e Du-
entre dois uidos em temperaturas diferentes
tos
e podem ser classicados de diversas formas.
61
Água a 21◦ C escoa sobre uma placa (B) 1
h1 A
+ ∆x
kA
+ 1
h2 A
onde A é a área e ∆x é
lisa, aquecida a 83◦ C . Considerando que a espessura. r
ln( r2 )
o coeciente de transferência de calor é (C) 1
h1 2πr12 L
+ 2πkL
1
+ 1
h2 2πr22 L
r
200W/(m2 .◦ C) e que 1W = 1J/s, a transfe- (D) 1
+
ln( r2 )
1
+ 1
h1 2πr12 2πk h2 2πr22 L
rência de calor da placa, em M J/m2 , durante r
ln( r2 )
(E) 1
+ 1
+ 1
onde A é a área.
1 hora, é dada por h1 A kA h2 A
Resposta: A
(A) 0,80
(B) 44,6
(C) 62,6
(D) 124,0
(E) 208,0 Caiu no concurso!
SUAPE 2010 Engenharia Mecânica
∆T m2 , é dada por
q=
Rtotal (A) 1,82
Onde ∆T é a diferença global de temperatura (B) 2,64
e Rtotal , a resistência térmica total. Consi- (C) 3,20
dere que o tubo é de aço com condutividade (D) 4,42
térmica k , comprimento L e que os coecien- (E) 6,16
tes de transferência convectiva de calor dos Resposta: E
uidos interno e externo são indicados, res-
pectivamente, por h1 e h2 . Sabendo-se que os
raios das superfícies interna e externa são in-
dicados, respectivamente, por r1 e r2 , tem-se
para a resistência térmica total
Caiu no concurso!
r
ln( r2 )
Petrobras 2010 Engenharia de
(A) 1
h1 2πr1 L
+ 2πkL
1
+ 1
h2 2πr2 L Equipamentos Júnior - Mecânica
62
Em relação aos princípios de operação de tro- tada abaixo.
cadores de calor, analise as armativas a se-
guir:
I No caso de dois trocadores de calor com
o mesmo coeciente global e as mesmas tem-
peraturas de entrada e saída, o arranjo em
correntes opostas necessitará de uma maior
área de troca quando comparado com o ar-
ranjo em correntes paralelas.
II Em um trocador de calor do tipo casco e
tubos, é conveniente, para ns de operação,
que uídos com sedimentos escoem, preferen-
Embora o uxo de calor seja multidimensio-
cialmente, pelos tubos, pois é mais fácil lim-
nal, é bastante razoável considerar condições
par os tubos do que o casco.
unidimensionais na troca de calor entre as
III Se for desejável obter um efeito de
superfícies externas. Para tal, formulam-se
uxo de calor constante na superfície do tubo
as hipóteses de que as superfícies
interno de um trocador de calor bitubular,
deve-se fazer com que a corrente externa se
condense. I - normais à direção x são isotérmicas;
Está correto o que se arma em II - paralelas à direção x são adiabáticas;
III - normais à direção x são adiabáticas.
(A) II, apenas.
(B) I e II, apenas. (A) I, apenas.
(C) I e III, apenas. (B) III, apenas.
(D) II e III, apenas. (C) I e II, apenas.
(E) I, II e III. (D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
Resposta: A Resposta: C
63
logarítmica da diferença de temperatura Petrobras 2010 Engenharia de Pro-
(MLDT) e o método da efetividade-NUT. cessamento Júnior
Com relação a esses dois métodos, analise as
Sobre o mecanismo de condução, analise as
armativas a seguir.
armações abaixo.
I Para que o trocador seja viável economi-
camente, a sua efetividade deve ser maior do
que 2. I A condutividade térmica é uma proprie-
II Quanto maior o número de unidades de dade intrínseca do material e independe da
transferência, maior é a área de um trocador. temperatura.
III O cálculo da média logarítmica da II A Lei de Fourier unidimensional, qx =
diferença de temperatura é o mesmo, inde- −k dT
dx
Caiu no concurso!
Resposta: A Petrobras 2010 Engenharia de Pro-
cessamento Júnior
A convecção forçada interna ocorre em di-
versas aplicações industriais, como no escoa-
Caiu no concurso!
64
mento de água ou óleo em tubulações, em du- tos de ventilação e no projeto de trocadores
tos de ventilação e no projeto de trocadores de calor casco-tubo ou de tubo concêntrico.
de calor casco-tubo ou de tubo concêntrico. Sobre o fenômeno de convecção interna em
Sobre o fenômeno de convecção interna em tubos circulares, é INCORRETO armar
tubos circulares, é INCORRETO armar que a(o)
que a(o)
(A) parede exterior do tubo, uma vez aque-
(A) parede exterior do tubo, uma vez aque- cida eletricamente, torna possível a imposi-
cida eletricamente, torna possível a imposi- ção de um uxo de calor constante sobre a
ção de um uxo de calor constante sobre a superfície do tubo.
superfície do tubo. (B) velocidade do uído e o diâmetro do tubo
(B) velocidade do uído e o diâmetro do tubo são variáveis e afetam diretamente o coeci-
são variáveis e afetam diretamente o coeci- ente de convecção interna.
ente de convecção interna. (C) imposição de uxo de calor e de tempe-
(C) imposição de uxo de calor e de tempe- ratura constantes na superfície do tubo pro-
ratura constantes na super-fície do tubo pro- picia o aumento do coeciente de convecção
picia o aumento do coeciente de convecção no uído.
no uído. (D) transferência de calor em escoamentos
(D) transferência de calor em es-coamentos internos pode ser intensicada, ao se intro-
internos pode ser intensi-cada, ao se intro- duzir rugosidade à parede interna do tubo
duzir rugosidade à parede interna do tubo para aumentar a turbulência no uído.
para aumen-tar a turbulência no uído. (E) coeciente local de convecção independe
(E) coeciente local de convecção independe da posição axial no escoamento térmico ple-
da posição axial no escoa-mento térmico ple- namente desenvolvido de um uído com pro-
namente desenvol-vido de um uído com pro- priedades constantes de um tubo.
priedades constantes de um tubo.
Resposta: C
Resposta: B
Caiu no concurso!
Caiu no concurso! Petrobras 2010 Engenharia de Pro-
Petrobras 2010 Engenharia de Pro- cessamento Júnior
cessamento Júnior
Em trocadores de calor, as correntes podem
A convecção forçada interna ocorre em di- ser paralelas e cruzadas, estando em contra-
versas aplicações industriais, como no escoa- corrente ou cocorrentes. Em relação às tem-
mento de água ou óleo em tubulações, em du- peraturas de entrada e de saída dos uídos
65
quente e frio, é INCORRETO armar que, cos da água e dos gases de exaustão são
em um arranjo iguais, aproximadamente, a 4.200J.kg −1 .K −1
e a 1.000J.kg1.K −1 , respectivamente. A re-
(A) contracorrente, a temperatura do uido
sistência condutiva da parede do tubo deve
quente na entrada é sempre maior do que a
ser desprezada. Os coecientes interno e ex-
temperatura do uído frio na saída.
terno de lme são iguais a 60W.m−2 .K −2 e
(B) contracorrente, é impossível o uído
a 200W.m−2 .K −1 , respectivamente. O nú-
quente na saída ter uma temperatura menor
mero de unidades de transferência é 0,90.
do que a do uído frio na entrada.
Considerando-se π = 3, aproximadamente,
(C) contracorrente, a temperatura do uído
e de acordo com os dados fornecidos, os va-
quente na saída pode ser menor do que a tem-
lores aproximados para o coeciente global
peratura do uído frio na saída.
de transferência de calor, com base na área
(D) cocorrente, as temperaturas dos dois uí-
externa, e o comprimento de cada tubo, por
dos na saída podem ser iguais, se o trocador
passagem, são iguais, respectivamente, a
tiver um comprimento innito.
(E) cocorrente, a temperatura do uído (A) 40W.m−2 .K −1 e a 2,5m
quente na saída pode ser menor do que a (B) 40W.m−2 .K −1 e a 5,0m
temperatura do uído frio na saída. (C) 46W.m−2 .K −1 e a 1,5m
(D) 46W.m−2 .K −1 e a 3,0m
Resposta: E
(E) 40W.m−2 .K −1 e a 5,0m
Resposta: A
Caiu no concurso!
Petrobras 2010 Engenharia de Pro-
cessamento Júnior
Um forno industrial libera gases de exaus-
tão que podem ser utilizados para aquecer
água pressurizada em um trocador de calor
CT 1 − 2. A água escoa, em contracorrente,
através de tubos cilíndricos a uma vazão de
3kg/s, enquanto os gases de exaustão escoam
no casco a 2kg/s. Existem 100 tubos, cada
um com 25mm de diâmetro interno e 2,5mm
de espes-sura. As temperaturas de entrada
da água e dos gases são iguais a 300K e a
800K , respectivamente. Os calores especí-
66
9 Banco de Questões Cesgranrio
67
negra; (C) 130
IV - a troca de calor radiante entre duas (D) 240
superfícies negras é função apenas das (E) 434
temperaturas de cada superfície.
Resposta: C
Estão corretas apenas as armações:
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) I e IV.
Caiu no concurso!
(D) II e III.
Questão 5
(E) II e IV.
Que o modo de transferência de calor
abrange a transferência de energia em vir-
Resposta: D
tude do movimento molecular aleatório (di-
fusão) e a transferência de energia através
do movimento global ou macroscópico de um
uído?
Caiu no concurso! (A) Condução.
Questão 4
(B) Convecção.
(C) Condensação.
(D) Radiação.
(E) Sublimação.
Resposta: B
68
(B) 20W/m2 . (B) 12kW
(C) 80W/m2 . (C) 1,2M W
(D) 80kW/m . 2
(D) 12M J
(E) 80M W/m2 . (E) 120kW
Resposta: A Resposta: C
Resposta: B
Caiu no concurso!
Questão 10
Caiu no concurso! Um reator de stripping de amônia de euen-
Questão 8
tes, em aço carbono, tem espessura de parede
Um tanque com 50m de diâmetro e 10m de de 5cm. A face interna é mantida a 70◦ C e a
altura com temperatura de superfície externa face externa, a 30◦ C . A transferência de ca-
a 50 graus Celsius perde calor para o am- lor através da parede do reator (em W.m−2 )
biente a 20 graus Celsius a uma taxa de: é:
(Considere o coeciente de transferência de Dados: Condutividades térmicas do aço car-
calor de 25 Watts por metro quadrado por bono em diferentes temperaturas
kelvin).
(A) 1,2M J
69
T (◦ C) 0 100 200 300 40 Questão 12
K(W.m−1 .◦ C −1 ) 55 52 48 45 42 Considere um forno industrial construído
com uma parede de espessura de 30cm,
(A) 40.000
cujo material tem condutividade térmica de
(B) 41.600
1,7W/m◦ C . Durante a operação, em re-
(C) 42.800
gime permanente, medidas efetuadas reve-
(D) 44.000
lam temperaturas de 1500K na parede in-
(E) 45.000
terna e 1200K , na externa. A taxa de calor
Resposta: C perdida em uma parede com dimensões de
1,0 × 3,0m, em J/s, é:
(A) 4250
(B) 4900
Caiu no concurso! (C) 5100
Questão 11 (D) 6000
Resposta: B
Caiu no concurso!
Questão 14
O calor transferido através da parede plana
A superfície interna de uma constru-ção é
é dado por:
mantida a 20◦ C , enquanto que a superfície
externa é de 10◦ C . As pare-des medem 20cm (A) q = 1
TB −TA
+ ∆x + h 1A
h1A kA 2
Resposta: D
Caiu no concurso!
Questão 16
Considere uma superfície plana de 10cm de
espessura, cujo material apresenta conduti-
vidade térmica (k) igual a 0,5W/m◦ C . Um
Caiu no concurso! outro material (k = 0,05W/m◦ C) é posto so-
Questão 15
bre o primeiro, para reduzir a transferência
Segue a representação esquemática da trans- de calor através da superfície em 75%. Para
ferência de calor através de uma parede que isso ocorra, a espessura do segundo ma-
plana. terial, em cm, deve ser:
(A) 1
71
(B) 2 Ar aquecido a 150◦ C ui sobre uma placa
(C) 3 mantida a 50◦ C . O coeciente de trans-
(D) 4 ferência de calor por convecção forçada é
(E) 5 h = 75W/(m2 .◦ C). Logo, a taxa de transfe-
rência de calor para a placa através de uma
área de A = 3m2 , em kW , é
Resposta: C
(A) 108,0
(B) 54,3
(C) 35,7
Resposta: B
Caiu no concurso!
Questão 18
Caiu no concurso!
72
Questão 20 Resposta: B
73
no tubo a 20◦ C e sai aquecida a 60◦ C . Con-
sidere o número igual a, aproximadamente, 3,
In 2 igual a, aproximadamente, 0,7 e o calor
especíco da água igual a 4,161J/kgK . Para
essas condições, conclui-se que o coeciente
médio de película para o escoamento interno
encontra-se, em W/m2K , na faixa de:
Resposta: A
Caiu no concurso!
Questão 24
Quando fechada, uma estufa de
400mm × 400mm × 600mm consome
20W para manter sua temperatura interior
em 125◦ C , a uma temperatura ambiente de
25◦ C . A condutividade térmica global do
isolamento dessa estufa é:
(A) 0,20W.m−2 .K −1
(B) 0,16W.m−2 .K −1
(C) 0,10W.m−2 .K −1
(D) 0,08W.m−2 .K −1
Resposta: B
74