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UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS, NATURAIS E TECNOLOGIAS


CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO – PROJETO DE UM


ESPESSADOR A PARTIR DE ENSAIO DE SEDIMENTAÇÃO
Experimento 4: Laboratório de Engenharia Química 1

FABIO DONIZETI PAVAN - 798.770


JULIANA BERALDO - 797.876
NATHÁLIA DE PAULA NETO - 794.373
TALITA BOLDRIN DIAS - 805.517

Ribeirão Preto - SP
2013
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................1
1.1 MÉTODO DE COE E CLEVERGER.........................................................................3

1.2 MÉTODO DE KYNCH...............................................................................................3

1.3 MÉTODO DE ROBERTS...........................................................................................3

1.4 MÉTODO DE TALMADGE E FITCH.......................................................................3

2 OBJETIVO.........................................................................................................................4
3 METODOLOGIA..............................................................................................................5
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES...................................................................................19
5 CONCLUSÕES................................................................................................................28
6 REFERÊNCIAS...............................................................................................................31
1

1 INTRODUÇÃO

Sedimentação é uma operação unitária que consiste na separação de partículas (sólidos


ou líquidos) de uma fase fluida (líquida ou gasosa), pela ação da gravidade. Geralmente as
partículas sólidas são mais densas que o fluido. O caso em particular estudado foi o de
partículas sólidas que decantam através de uma fase líquida, apesar de haver decantação de
sólidos ou líquidos em gases. A Figura 1 representa as partes constituintes de um
sedimentador.
A sedimentação tem três objetivos principais:
 Clarificação do líquido a fim de obter-se uma suspensão com baixa concentração de
sólidos (clarificado) e a suspensão de alimentação é de no máximo 50 kg/m³;
 Espessamento da suspensão onde se tem uma solução inicial concentrada e o
interesse está na obtenção de sólidos com a menor quantidade de água possível
(espessado) para posterior passagem em outra operação unitária. Neste caso a
suspensão de alimentação é superior a 50 kg/m³;
 Lavagem dos sólidos que é a passagem da fase sólida de um líquido para outro, para
lavá-la sem filtrar, que é uma operação mais dispendiosa [1].

Figura 1 – Partes representativas de um sedimentador.


2

A sedimentação pode ocorrer em regime permanente ou transiente. Nas indústrias, os


espessadores são os mais utilizados e operam, geralmente, em regime permanente. Em geral,
esses espessadores são constituídos por um tanque, um dispositivo de alimentação de
suspensão diluída com baixa turbulência e um mecanismo de varredura. Além disso, para
aumentar a velocidade da decantação, são utilizados floculantes, na qual, a principal função é
a de juntar as partículas em suspensão formando flocos que sedimentam rapidamente.
A diferença entre regime permanente e transiente é que em regime permanente a
situação demonstrada na terceira proveta se mantém, conforme Figura 2, permitindo a entrada
e saída constante. O ponto crítico é caracterizado pelo desaparecimento das fases B e C na
curva de sedimentação.

tempo

Figura 2 – Esquema de sedimentação em regime transiente e permanente, este identificado


somente na terceira proveta.

Os métodos de projetos são amplamente aplicados à sedimentadores contínuos,


baseados em informações experimentais da velocidade de sedimentação ou da altura da
interface da fase clarificada com a fase espessada em função do tempo. Utiliza-se
sedimentadores principalmente em processos de tratamento de efluente. Por ser um processo
físico, deve-se evitar o aglomerado de lodos orgânicos, pois acarretará em formação de gases
que causam a flotação do lodo.
3

1.1 MÉTODO DE COE E CLEVERGER

Neste método, que é a base dos demais, considera-se que a área de um espessador
contínuo deve ser suficiente para permitir a decantação de todas as partículas alimentadas,
através das diversas zonas do espessador em funcionamento normal. Se a área for insuficiente
começará havendo acúmulo de sólidos em uma dada seção do espessador e finalmente haverá
partículas sólidas arrastadas no líquido clarificado. Esta seção ou zona que constitui o fundo
da base cônica do espessador da operação é denominada zona limite [1].

1.2 MÉTODO DE KYNCH

O método de Kynch consiste em realizar apenas um ensaio que fornece a curva de


sedimentação e por meio dessa e de alguns dados de projeto, determina-se a curva da área de
sedimentação em função da concentração, sabendo que a área máxima dessa curva seria a área
experimental, que aplicado um fator de segurança de 100%, determina-se a área de projeto [2].

1.3 MÉTODO DE ROBERTS

Este é um método gráfico que permite localizar com exatidão o ponto crítico (início da
zona de compressão), que às vezes é difícil de determinar pelo método anterior. Com os dados
do ensaio de decantação traça-se um gráfico da altura de sedimentação versus o tempo, o que
permite determinar o tempo crítico com precisão [1].

1.4 MÉTODO DE TALMADGE E FITCH

O método de Talmadge e Fitch possibilita o cálculo direto da área experimental do


espessador quando identificado o ponto crítico de compressão na curva de sedimentação. Por
meio do cruzamento de uma tangente no ponto crítico é possível à determinação da altura na
concentração de lama espessada desejada e o tempo necessário para que isso ocorra.
Aplicando esses valores experimentais e dados do projeto à equação para determinação da
área experimental, obtense a área de projeto apenas aplicando um fator de segurança de 70%
[2]
.
4

2 OBJETIVO

O objetivo dessa prática foi determinar experimentalmente através da leitura, da


proveta, da altura da interface (Z) em função do tempo (s), interpretar os dados desse ensaio
de sedimentação em batelada (teste em proveta) para dimensionar a área de um sedimentador
pelos métodos de Kynch, Talmadge e Fitch e checar a altura do mesmo pelo método de Coe e
Clevenger, para uma vazão de operação de 30 m3/h.
5

3 METODOLOGIA

No presente projeto experimental a análise da sedimentação do calcário dolomítico foi


realizada em um sistema similar à batelada, onde foi introduzida uma concentração pré-
determinada do composto em provetas graduadas e a sua clarificação será analisada no
decorrer do tempo.
Esse estudo de sedimentação baseia-se na capacidade da partícula sedimentar-se em
um meio aquoso em um determinado intervalo de tempo. Baseando-se nesse princípio, foram
pesadas duas amostras de calcário dolomítico correspondendo a 150 g e 50g. Posteriormente
essas amostras foram adicionadas em duas provetas graduados de 500 mL e 250 mL
respectivamente e avolumados, obtendo-se assim as concentrações de alimentação de 250
kg/m3 e 100 kg/m3 respectivamente.
Foi realizada a homogeneização da suspensão muito bem para que não houvesse
precipitado antes de ocorrer o processo de sedimentação, conforme Figura 3 e depois o
sistema foi colocado para repousar. Assim que a proveta foi deixada sob a bancada, o
cronometro foi acionado. Com o decorrer do tempo foi visto que as partículas mais suspensas
foram sedimentando e assim foi anotado o tempo e a altura em cada ponto. No término de 24
horas foi observado o fim da sedimentação e anotado também a altura do sedimentado final
conforme esquema da Figura 4. O procedimento foi realizado mais 3 vezes para que pudesse
anotar mais valores no inicio do processo de sedimentação para que após realizasse a curva de
sedimentação.
6

Figura 3 – Sistema de sedimentação Figura 4 – Sistema de sedimentação após 24


homogeneizado no início do experimento. horas em repouso.

Os Métodos utilizados para a determinação da área de um sedimentador podem ser


vários como: Coe e Clevenger, Kynch, Roberts e Talmadge e Fitch, segundo [1] [2] [3] [4].

O Método de Coe e Clevenger define uma zona limite em que todas as partículas tem
de passar para que sejam coletadas na base. Nessa região a condição limite é |u|=|v|, ou seja,
a vazão do líquido ascedente dividida pela área do sedimentador deve ser no máximo igual à
velocidade terminal das partículas.
Então a velocidade ascencional do líquido é definida pela Equação 1.

Q−QE (1)
v=
S

Sendo:
S = área de decantação (seção transversal do sedimentador) (m²);
v = velocidade de sedimentação (m/s)
7

(Q – QE) = vazão do líquido na direção do topo (m³/s).

Mas como |u|=|v|, a velocidade de sedimentação das partículas é dada pela Equação 2.
Q−Q E (2)
u=
S

O balanço material de sólidos no volume de controle de um sedimentador define as


vazões, conforme visto na Figura 5.

Figura 5 – Indicação da zona limite em um sedimentador.

Sendo:
QA = vazão volumétrica de alimentação (m³/h)
CA = concentração da suspensão na alimentação (kg/m³)
QE = vazão do espessado (m³/h)
CE = concentração do espessado (kg/m³)
C0 = concentração na altura da interface zo (kg/m³)
C = concentração na altura da interface z (kg/m³) = zona limite
Z = altura da interface desejada (cm)
Z0 = altura da proveta no inicio (cm)
u = velocidade de sedimentação na zona limite (m/s)
v = velocidade ascencional do líquido (m/s)
8

S = área do sedimentador (m²)


θ = tempo (h)

Então a realização do balanço fornece que:

QA . CA = Q . C = QE . CE (3)

Então a vazão de líquido é dada pela Equação 4.

QA . CA (4)
Q=
C

E a vazão de líquido no espessado é dada pela Equação 5.

QA . CA (5)
Q E=
CE

Isolando S na Equação 1, substituindo Q da Equação 4 e Q E da Equação 5 obtém a


Equação de Coe Clevenger para área do sedimentador.

1 1 (6)
Q A . C A .( − )
C CE
S=
u

A partir dos resultados experimentais de C e u são realizados diversos cálculos para


determinar os valores de S, sendo que o maior valor encontrado será a área mínima requerida
para a decantação.

O Método de Kynch utiliza apenas um ensaio de sedimentador. A velocidade de


sedimentação em relação ao movimento do líquido é (u + v). Essa velocidade relativa diminui
à medida que a concentração aumenta, pois maior será o volume de líquido deslocado para
cima. O θ é o tempo necessário para o sólido atingir a zona limite no ensaio da proveta. Assim
com os valores da altura da interface (Z) e o tempo (θ) traça-se a curva de sedimentação,
descrita conforme Figura 6.
9

Figura 6 – Criação da curva de Sedimentação

Ao traçar uma tangente na curva obtém-se a variação do espaço pelo tempo (u):

cateto oposto Z I −Z (7)


tanu=¿ = ¿
cateto adjacente θ

Então a velocidade de sedimentação das partículas pode ser obtida pela Equação 8.

Z i−Z (8)
u=
θ

E a altura da interface é definida pela Equação 9.

Z=v . θ (9)

A altura da interface (zi) é obtida pela Equação 10.

Zi =u .θ+ Z (10)

Sendo a concentração obtida pelo balanço material de sólidos no volume de controle:

C . (u + v) . S = (C + dC) . (u . du + v) . S (11)

Sendo θ o tempo necessário para o sólido atingir a zona limite no ensaio em proveta:

C . (u + v) . S .θ = Z0 . S . C0 (12)

Assim a concentração C é obtida pela Equação 13.

Z0. C 0 (13)
C=
u .θ+ v .θ
10

Ao substituir a Equação 9 em 13 tem-se a Equação 14.

Z 0 .C 0 (14)
C=
u .θ+ Z

Ao substituir a Equação 10 em 14 têm-se a concentração C pela Equação 15.

Z 0 .C 0 (15)
C=
Zi

Assim a cada ponto traçam-se as tangentes, conforme visto na Figura 7. O método


consiste em a partir da curva de sedimentação escolher pontos arbitrários, traçar as tangentes,
calcular u e C e área de sedimentação. O fator de segurança para este método é de 100%.

Figura 7 - Determinação gráfica de u e C pelo método de Kynch.

Com a construção gráfica descrita calculam-se os diversos pares de valores da


concentração e da velocidade de decantação, com os quais são calculados os valores
correspondentes da seção transversal pela Equação 6. O valor máximo obtido corresponde a
área mínima que o sedimentador deve apresentar.

1 1 (6)
Q A . C A .( − )
C CE
S=
u
11

O Método de Roberts baseia em aplicar a Equação de Coe e Clevenger para o PONTO


CRÍTICO. O mesmo é caracterizado pelo desaparecimento das fases B e C, conforme
ilustrado Figura 2, na curva de sedimentação. A ausência de entrada de sólidos na fase de
compressão (fase D) normalmente implica na descontinuidade da sedimentação que é
evidenciada plotando Ln (Z –Zf), sendo Z altura da interface desejada, Zf a altura da interface
no fim da reação, em um gráfico pelo tempo conforme Figura 8. A primeira curva evidencia o
desaparecimento de B, já a segunda curva evidencia que não há sólido na fase B.

Figura 8 – Gráfico de Log das alturas da interface pelo tempo para a determinação do
tempo crítico no eixo x.

A partir do θc (tempo crítico) traça-se uma reta tangente na curva de sedimentação para
obter no eixo y o valor da altura crítica (Zc) e também de Zic conforme Figura 9

Figura 9 – Curva de sedimentação com a reta tangente para a obtenção da altura crítica
(Zc) e também de Zic
12

Então a velocidade de sedimentação no ponto crítico é dada pela Equação 16.

Z iC −Z C (16)
uC =
θC

Mas, o valor da concentração crítica é dado por:

Z 0 .C 0 (17)
C C=
ZiC

Então a área do sedimentador é obtida novamente pela Equação 6.

1 1 (6)
Q A . C A .( − )
C CE
S=
u

Na ausência do ponto crítico evidente no gráfico Ln (Z –Z f) em função de θ pode-se


estimá-lo traçando-se tangentes no inicio e no final da curva de sedimentação, seguidas da
bissetriz do ângulo formado conforme Figura 10. O fator de segurança para este método é de
70%.

Figura 10 – Bissetriz do ângulo formado entre as tangentes para determinação do ponto


crítico (Zc . θc).
13

O Método de Talmadge e Fitch baseia-se também na localização do ponto crítico na


curva de sedimentação, porém deve-se prolongar a reta tangente de forma a obter a altura
referente (ZE) à concentração de espessado desejada (CE) conforme Figura 11.

Figura 11 – Prolongação da reta tangente na curva de sedimentação até o eixo das abcissas
para a determinação da altura referente à concentração de espessado (ze) sabendo o tempo do
espessado (θe).

Sendo:

Z ic −Z C Z ic −Z E (18)
tanu= =
θC θE

Então nota-se que a velocidade de sedimentação que vem de triângulos semelhantes e é


representada por:

Z ic −Z E (19)
uC ¿ u E=
θE

Assim o Balanço Material entre os instantes inicial e final na curva de sedimentação


fornece que:

Z 0 . S .C 0=Z E . S . C E (20)

Então a concentração de espessado é determinada pela Equação 21.


14

Z0. C0 (21)
CE=
ZE

Sendo a área do sedimentador obtida do Método de Roberts e substituindo a Equação


19, fornece a Equação 22.

1 1 (22)
Q A . C A .( − )
CC CE
S=
Z ic−Z E
θE

Porém, CC provém do Método de Roberts pela Equação 17, e CE provém da Equação 21,
substituindo ambas na Equação 22 obtém-se portanto a área do sedimentador para o método
de Talmadge e Fitch.

Q A . C A .θ E (23)
S=
Z 0 .C 0

O fator de segurança para este Método também é de 70%.


A área de projeto é obtida através da multiplicação da área obtida em cada método pelo
seu fator de segurança. Como nos Métodos de Kynch, Roberts e Talmadge e Fitch é de 70% o
fator de segurança, então a área de projeto é dada por:
S projeto =1,70 . S (24)

No Método de Coe e Clevenger, como o fator de segurança é de 100%, a área de


projeto é dada por:

S projeto =2 . S máximo (25)

Onde é possível através de uma sequencia de ensaios de sedimentação com o intuito de


obter u (velocidade de sedimentação das partículas) em função de C (concentração) no
intervalo entre CA (concentração na alimentação) e CE (concentração do espessado). Portanto,
plota-se um gráfico com os valores de S e C e como a curva do gráfico é uma parábola, no seu
ponto de máximo encontra-se então o S máximo.

O diâmetro do espessado é obtido pela Equação 26.


15

0,5
4 . S projeto (26)
D= ( π )
O volume da zona de compressão (V) pode ser obtido através do Método de Coe e
Clevenger, pela Equação 27.

Q A . C A . ( θ E −θC ) ρS− ρ L (27)


V zc= ×
ρS ρm −¿ρ ¿
L

Sendo:
Vzc = volume de suspensão na zona de compressão (m3);
θE = tempo necessário para o sólido atingir a concentração CE da lama espessada (h);
θC = tempo necessário para o sólido atingir a concentração Cc na entrada da zona de
compressão (h);
ρS = densidade do calcário dolomítico (kg/m3);
ρL = densidade da água a 25 ⁰C (kg/m3);
ρm = densidade média da suspensão durante a compressão (kg/m3)

A massa especifica média da suspensão (ρ m) é calculada pela média aritmética da massa


específica da suspensão na concentração crítica (Cc) e na concentração de espessado (C E), por
meio da Equação 28.

ρC + ρE
ρm = (28)
2

Sendo:
ρC = massa específica da suspensão na concentração crítica (kg/m3);
ρE = massa específica da concentração do espessado (kg/m3).

Através do volume de calcário dolomítico e água no ponto crítico (Equações 29 e 30


respectivamente) e da massa de calcário dolomítico e a água no ponto crítico (Equação 31 e
32 respectivamente), foi possível determinar ρC (Equação 28).
Sabe-se que em 1m3 de suspensão na concentração crítica:
16

CC (29)
V SC =
ρS

V LC=1−V SC (30)

Sendo:
VSC = volume de calcário dolomítico no ponto crítico;
VLC = volume de água no ponto crítico;
CC = concentração no ponto crítico.

mSC =V SC × ρS (31)

m LC =V LC × ρ L (32)

Sendo:
mSC = massa de calcário dolomítico no ponto crítico;
mLC = massa de água no ponto crítico.

Utilizou-se o mesmo princípio para o cálculo de ρE (Equação 37), pois se determinou o


volume de calcário dolomítico e água (Equações 33 e 34 respectivamente) e a massa de
calcário dolomítico e água (Equações 35 e 36 respectivamente) na zona de espeçado no final
da sedimentação.
Sabe-se que em 1m3 de suspensão na concentração de espessado no final da
sedimentação tem:

CE
V SE = (33)
ρS

V ¿ =1−V SE (34)

Sendo:
VSE = volume de calcário dolomítico no final da sedimentação;
VLE = volume de água no final da sedimentação;
CE = concentração no final da sedimentação.
17

m SE =V SE . ρ S (35)

m ¿ =V ¿ . ρL (36)

Sendo:
mSE = massa de calcário dolomítico no ponto crítico;
mLE = massa de água no ponto crítico;

mSE + m¿
ρ E= (37)
V SE +V ¿

A altura total do sedimentador (ZT) foi calculada somando-se a altura de submergência


do tubo de alimentação (1 metro), a zona de compressão e o reservatório de lama (1 metro).
A zona de compressão é calculada utilizando a Equação 38.

4 . V zc
Z zc = (38)
π . D R2

Sendo:
Zzc = altura da zona de compressão.
DR = diâmetro do reservatório (Equação 26).
18

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

1ºgrupo - como eles apresentaram os resultados

De acordo com as variáveis obtidas no decorrer do ensaio, foi possível desenvolver


gráficos da altura da interface (Z) em função do tempo (θ), tanto para a proveta de 250 mL
quanto para a de 500 mL, observados nas Figuras 6 e 7 respectivamente:

0.30

0.25
Altura da Interface, Z (m)

0.20

0.15

0.10

0.05

0.00
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
Tempos, θ (s)

Figura 6 – Perfil experimental de sedimentação do cilindro graduado de 250 mL.


19

0.25

0.20
Altura da Interface, Z (m)

0.15

0.10

0.05

0.00
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
Tempo, θ (s)

Figura 7 - Perfil experimental de sedimentação do cilindro graduado de 500 mL.

Pelo método de Talmadge e Fitch, a determinação da altura crítica (Zc) e o tempo


crítico (θc) estão demonstrados na Figura 8 e 9.

0.30

0.25
Altura da Interface, Z (m)

0.20

0.15

0.10

0.05

0.00
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
Tempos, θ (s)

Figura 8 – Determinação da altura Zc e tempo θc através do perfil experimental do cilindro


graduado de 250 mL.
20

0.25

0.20
Altura da Interface, m

0.15

0.10

0.05

0.00
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
Tempo, θ (s)

Figura 9 – Determinação da altura Zc e tempo θc através do perfil experimental do cilindro


graduado de 500 mL.

Obteve-se a altura Zic, Ze e o tempo θe, referente à concentração de espessado desejado


em cada um dos cilindros graduados, prolongando-se a reta tangente nos pontos encontrados
nas curvas anteriores, demonstrado nas Figuras 10 e 11:

0.30

0.25
Altura da Interface, Z (m)

0.20

0.15

0.10

0.05

0.00
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
Tempos, θ (s)
21

Figura 10 – Determinação da altura Zic, Ze e tempo θe através da reta tangente no ponto de


cruzamento da altura Zc e tempo θc na curva do perfil experimental do cilindro graduado de
250 mL.

0.25

0.20
Altura da Interface, m

0.15

0.10

0.05

0.00
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
Tempo, θ (s)

Figura 11 – Determinação da altura Zic, Ze e tempo θe através da reta tangente no ponto de


cruzamento da altura Zc e tempo θc na curva do perfil experimental do cilindro graduado de
500 mL.

Utilizando as Figuras 12 e 13, determinou-se a maior área do perfil utilizando o ensaio


do cilindro graduado de 250 mL e 500 mL, respectivamente, que pelo método de Kynch seria
a área ideal para ser usada no sedimentador.
22

16

14

12

10
Área , S (m2)

0
100 300 500 700 900 1100 1300
Concentração, C (kg/m3)

Figura 12 – Área do sedimentador em função da concentração utilizando o ensaio do cilindro


graduado de 250 mL.

16.00

14.00

12.00

10.00
Área, S (m3)

8.00

6.00

4.00

2.00

0.00
259.00 459.00 659.00 859.00 1059.00 1259.00
Concentração, C (kg/m3)

Figura 13 – Área do sedimentador em função da concentração utilizando o ensaio do cilindro


graduado de 500 mL..
23

Na Tabela 1 estão descritos valores obtidos nos gráficos pelo método de Talmadge e
Fitch e através de dados de projeto. Nas Tabelas 2 e 3 estão descritos os valores obtidos
utilizando o método de Kynch.

Tabela 1 – Resultados obtidos experimentalmente pelo método de Talmadge e Fitch e através


de dados de projeto.
CA (kg/m3) Z0 (m) QA (m3/s) D (m) Zf (m) θe (s) θc (s)
Cilindro 500 mL 100 0,272 0,00833 0,05178 0,020 340 298
Cilindro 250 mL 250 0,237 0,00833 0,03418 0,043 381 294

Tabela 2 – Resultados obtidos utilizando o método de Kynch para o ensaio do cilindro


graduado de 250 mL.
t (s) V (mL) V (m3) Z (m) u (m/s) C (kg/m3) S (m2)
0 250 2,50E-04 0,272 0 100,00 0
10 245 2,45E-04 0,267 5,45E-04 102,04 13,86
15 242 2,42E-04 0,264 5,81E-04 103,31 12,82
22 238 2,38E-04 0,259 5,94E-04 105,04 12,31
41 230 2,30E-04 0,251 5,32E-04 108,70 13,27
52 220 2,20E-04 0,240 6,29E-04 113,64 10,69
56 212 2,12E-04 0,231 7,40E-04 117,92 8,73
70 195 1,95E-04 0,213 8,56E-04 128,21 6,88
80 194 1,94E-04 0,211 7,63E-04 128,87 7,67
83 190 1,90E-04 0,207 7,88E-04 131,58 7,26
93 178 1,78E-04 0,194 8,44E-04 140,45 6,31
120 156 1,56E-04 0,170 8,54E-04 160,26 5,37
120 150 1,50E-04 0,163 9,08E-04 166,67 4,83
128 148 1,48E-04 0,161 8,68E-04 168,92 4,97
133 146 1,46E-04 0,159 8,52E-04 171,23 4,99
136 140 1,40E-04 0,153 8,81E-04 178,57 4,60
148 132 1,32E-04 0,144 8,69E-04 189,39 4,36
163 114 1,14E-04 0,124 9,09E-04 219,30 3,51
166 118 1,18E-04 0,129 8,67E-04 211,86 3,83
180 106 1,06E-04 0,116 8,72E-04 235,85 3,35
182 92 9,20E-05 0,100 9,46E-04 271,74 2,59
199 90 9,00E-05 0,098 8,76E-04 277,78 2,72
199 84 8,40E-05 0,092 9,09E-04 297,62 2,41
216 76 7,60E-05 0,083 8,78E-04 328,95 2,19
229 62 6,20E-05 0,068 8,95E-04 403,23 1,62
231 62 6,20E-05 0,068 8,87E-04 403,23 1,64
240 56 5,60E-05 0,061 8,81E-04 446,43 1,42
24

298 30 3,00E-05 0,033 8,05E-04 833,33 0,48


360 20 2,00E-05 0,022 6,96E-04 1250,00 0,08
900 20 2,00E-05 0,022 2,79E-04 1250,00 0,19
1200 18 1,80E-05 0,020 2,11E-04 1388,89 -0,06
1800 18 1,80E-05 0,020 1,40E-04 1388,89 -0,09
86400 18 1,80E-05 0,020 2,93E-06 1388,89 -4,36

Tabela 3 – Resultados obtidos utilizando o método de Kynch para o ensaio do cilindro


graduado de 500 mL.
t (s) V (mL) V (m3) Z (m) u (m/s) C (kg/m3) S (m/s)
0 500 5,00E-04 0,237 0 250,00 0
19 481 4,81E-04 0,228 4,75E-04 259,88 13,70
20 475 4,75E-04 0,226 5,94E-04 263,16 10,79
30 460 4,60E-04 0,218 6,33E-04 271,74 9,72
51 430 4,30E-04 0,204 6,52E-04 290,70 8,68
54 435 4,35E-04 0,207 5,72E-04 287,36 10,04
57 420 4,20E-04 0,199 6,67E-04 297,62 8,23
60 420 4,20E-04 0,199 6,33E-04 297,62 8,67
68 400 4,00E-04 0,190 6,98E-04 312,50 7,38
75 400 4,00E-04 0,190 6,33E-04 312,50 8,14
80 380 3,80E-04 0,180 7,12E-04 328,95 6,77
88 380 3,80E-04 0,180 6,48E-04 328,95 7,45
98 360 3,60E-04 0,171 6,78E-04 347,22 6,62
99 365 3,65E-04 0,173 6,48E-04 342,47 7,06
120 330 3,30E-04 0,157 6,73E-04 378,79 5,93
124 330 3,30E-04 0,157 6,51E-04 378,79 6,13
128 325 3,25E-04 0,154 6,49E-04 384,62 6,01
133 320 3,20E-04 0,152 6,43E-04 390,63 5,95
143 310 3,10E-04 0,147 6,31E-04 403,23 5,79
148 305 3,05E-04 0,145 6,26E-04 409,84 5,71
160 290 2,90E-04 0,138 6,23E-04 431,03 5,33
168 275 2,75E-04 0,131 6,36E-04 454,55 4,83
169 270 2,70E-04 0,128 6,46E-04 462,96 4,62
180 255 2,55E-04 0,121 6,46E-04 490,20 4,24
196 240 2,40E-04 0,114 6,30E-04 520,83 3,95
207 235 2,35E-04 0,112 6,08E-04 531,91 3,96
208 240 2,40E-04 0,114 5,94E-04 520,83 4,19
225 200 2,00E-04 0,095 6,33E-04 625,00 2,88
236 210 2,10E-04 0,100 5,84E-04 595,24 3,41
240 185 1,85E-04 0,088 6,23E-04 675,68 2,52
264 165 1,65E-04 0,078 6,03E-04 757,58 2,05
270 165 1,65E-04 0,078 5,89E-04 757,58 2,10
277 155 1,55E-04 0,074 5,91E-04 806,45 1,81
25

294 149 1,49E-04 0,071 5,67E-04 839,72 1,71


360 125 1,25E-04 0,059 4,95E-04 1000,00 1,16
900 105 1,05E-04 0,050 2,08E-04 1190,48 1,14
1200 105 1,05E-04 0,050 1,56E-04 1190,48 1,52
1800 105 1,05E-04 0,050 1,04E-04 1190,48 2,28
86400 94 9,50E-05 0,045 2,23E-06 1315,79 2,00

Por meio dos resultados obtidos, determinou-se a área de projeto, a altura total do
sedimentador e o volume da zona de compressão dos sedimentadores com concentrações
iniciais de 100 kg/m3 e 250 kg/m3, demonstrados na Tabela 4 e 5 respectivamente:

Tabela 4 – Dados para o projeto do sedimentador com concentração inicial 100 kg/ m3.
S S projeto ρm Vs DR
  ZT (m)
(m2) (m2) (kg/m3) (m3) (m)
Kynch 13,86 27,72 2,0012 5,94
0,03191
Talmadge e 1681,07
10,42 16,67 5 2,0019 4,61
Fitch

Tabela 5 – Dados para o projeto do sedimentador com concentração inicial 250 kg/ m3.
S S projeto ρm Vs DR
  ZT (m)
(m2) (m2) (kg/m3) (m3) (m)
Kynch 13,55 27,10 2,0062 5,87
Talmadge e 1669,55 0,1681
13,40 21,43 2,0078 5,22
Fitch

2º grupo – como eles apresentaram os resultados

A determinação da área do sedimentador para ambos os experimentos primeiramente


deverá ser realizada pelo Método de Kynch, após pelo Método de Talmagde e Fitch e a altura
26

deverá ser realizada pelo Método de Coe e Clevenger. A vazão de alimentação para ambos os
experimentos é de 30m³/h.

- Experimento 1: Concentração de 37,5g/250 ml

Os dados experimentais da primeira concentração: 37,5g/250 ml estão descritos na


Tabela 1. Como nessa proveta a altura foi medida em volume, sabendo que 10 ml
correspondem a 1,05 cm transformou-se a altura da interface.

Tabela 1 – Dados experimentais de volume, altura da interface e tempo da proveta de


250 ml com concentração de 37,5g/250 ml.
Tempo Volume Altura da Interface z
(s) (mL) (cm)
0 250,0 26,25
10,0 248,0 26,04
20,0 246,0 25,83
30,0 240,0 25,2
40,0 220,0 23,1
50,0 210,0 22,05
60,0 200,0 21,00
80,0 180,0 18,90
100,0 160,0 16,80
120,0 140,0 14,70
140,0 130,0 13,65
160,0 100,0 10,50
180,0 90,0 9,45
200,0 70,0 7,35
220,0 60,0 6,30
240,0 50,0 5,25
260,0 40,0 4,20
360,0 30,0 3,15
480,0 29,5 3,098
600,0 29,0 3,045
1200,0 29,0 3,045
1800,0 28,5 2,9925
3600,0 28,5 2,9925
86400,0 27,075 2,84288
O gráfico da Posição (z em cm) pelo tempo (θ em s) está descrito na Figura 9.
27

28
26
24
22
20
18
Posição (cm)

16
14
12
10
8
6
4
2
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550
Tempo (s)

Figura 9 - Dados da Posição pelo Tempo da Concentração de 37,5g/250 ml.

Através do Método de Kynch foi calculado pela Equação 7 o zi e com o valor do


mesmo, da altura da interface nos diversos pontos decorrente com o tempo foi calculado a
velocidade de sedimentação das partículas de calcário pela Equação 5. A concentração nos
diversos pontos foi calculada pela Equação 8. Os dados estão descritos na Tabela 2.

Tabela 2 – Dados da altura da interface (zi), velocidade de sedimentação (u) e a


concentração nos diversos pontos (C).
u Zi C
(cm/s) u (m/h) (cm) (kg/m³)
- - - 150
0,0 26,2 150
2100 0,756 5
0,0 26,2 150
2100 0,756 5
0,0 27,0 145,
6300 2,268 9 3488
0,2 125
1000 7,56 31,5
0,1 144,
0500 3,78 27,3 2308
0,1 144,
0500 3,78 27,3 2308
0,1 144,
0500 3,78 27,3 2308
28

0,1 144,
0500 3,78 27,3 2308
0,1 144,
0500 3,78 27,3 2308
0,0 187,
5250 1,89 21 5
0,1 28,3 138,
0500 3,78 5 8889
0,1 28,3 138,
0500 3,78 5 8889
0,0 17,8 220,
5250 1,89 5 5882
0,0 17,8 220,
5250 1,89 5 5882
0,0 17,8 220,
5250 1,89 5 5882
0,0 568,
1050 0,378 6,93 1818
0,0 3,30 1190
0044 0,01575 75 ,476
0,0 3,30 1190
0044 0,01575 75 ,476
0,0 3,04 1293
0000 0 5 ,103
0,0 1250
0009 0,00315 3,15
0,0 2,99 1315
0000 0 25 ,789
0,0 2,99 1312
0000 6,51E-05 9005 ,935

Para a determinação da área através do Método de Kynch que utiliza o Método de Coe e
Clevenger foi necessário recorrer ao Método de Talmadge and Fitch para o cálculo da
Concentração do Espessado (kg/m³) de acordo com a Equação 14, com os valores de Co =
150 kg/m³, zo = 26,25 cm e ze = 3,0 cm (altura final do espessado no fim do experimento). O
valor encontrado de Ce foi de 1315,789 kg/m³.
A área do sedimentador foi calculada através da Equação 9 com os valores de QA =
30m³/h, CA = 150kg/m³, CE = 1315,789kg/m³, e C e u variando ponto a ponto. Os dados
estão descritos na Tabela 3.

Tabela 3 – Dados da área do sedimentador através do Método de Kynch baseado no


Método de Coe e Clevenger.
Tempo (s) S (m²)
0 -
29

10 35,15873
20 35,15873
30 12,14286
40 4,309524
50 7,349206
60 7,349206
80 7,349206
100 7,349206
120 7,349206
140 10,88889
180 7,666667
200 7,666667
220 8,984127
240 8,984127
260 8,984127
360 11,90476
480 22,85714
600 22,85714

Vários pontos após o tempo decorrido de 600 s foi excluídos da Tabela 3 pois
apresentaram valores nulos e negativos.

O gráfico da Área do sedimentador (m²) pela Concentração (kg/m³) está descrito na


Figura 10.
40

35

30

25
Area (m²)

20

15

10

0
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300
Concentração (kg/m³)

Figura 10 – Gráfico Área do Sedimentador pela Concentração 37,5g/250mL.


30

Nota-se através da Figura 10 que vários pontos estão fora da curva que é uma
parábola, descrevendo assim erros cometidos no experimento. A área máxima foi notada no
ultimo ponto com o valor de 22,85714286 m².
Então a área de projeto com o fator de segurança de 1,6 foi calculado através da
Equação 16.
S projeto = 36,5712 m²

Através do Método de Roberts foi logaritmizado as alturas das interfaces de cada


ponto menos a final para determinar o tempo crítico do experimento. O gráfico está descrito
na Figura 11.

3.2
3
2.8
2.6
2.4
2.2
2
1.8
1.6
1.4
1.2
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 10 2 0 30 40 5 0 60 7 0 8 0 90 0 0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0 8 0 9 0 0 0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2

Figura 11 – Dados de Ln (z-zf) pelo Tempo (s).


Através da junção de ambas as curvas foi encontrado o tempo critico para esse
experimento. O procedimento está descrito na Figura 12.
31

Figura 12 – Método de Roberts para a determinação do Tempo Crítico.

O valor encontrado de θc foi 200s.


Através do uso da Figura 9 foi traçado o ponto crítico (θc = 200s e zc = 7,6cm, tempo
crítico e altura crítica respectivamente). Nesse ponto desenhou-se a reta tangente encontrando
o valor de zic de 22,4cm. No término da reta tangente com o eixo x, no caso tempo (s), com o
valor da altura do espessado (ze) como 3,0 cm encontrou-se, portanto o tempo do espessado
(θe). O procedimento está descrito na Figura 13.

Figura 13 – Método de Talmadge e Fitch para a determinação do ponto crítico, do


ponto de espessado e do zic.
O valor encontrado de θe foi de 260s.
32

Utilizando agora o Método de Talmadge e Fitch para a determinação da área. Com os


valores de QA = 30m³/h, CA = 150kg/m³, θe = 260,0s, zo = 0,2625m e Co = 150kg/m³ a área
do sedimentador foi calculada através da Equação 15.
S = 8,254 m²

Através da Equação 16 a área de projeto foi calculada. Então:


S projeto = 13,20 m²

Para a determinação da altura da zona de compressão foi realizado alguns cálculos para
obter ρc (densidade na concentração crítica) e ρe (densidade na concentração de espessado) e
posteriormente calcular ρm, V e H.

Considerando a proveta de 500ml, e calculando Cc de acordo com a Equação 11 obtém


o seguinte valor de 175,7813kg/m³. Multiplicando a concentração pelo volume obtém-se a
massa de calcário de 87,89063kg.
Já a massa de água numa mesma proveta de 500ml, com ρ = 997kg/m³, multiplicando
ambos novamente encontra-se a massa de água de 498,5kg.
Então ρc (densidade na concentração crítica) é a soma entre a massa da água e a massa
de calcário dividida ambas pelo volume em m³. O valor encontrando de ρc é de
1172,7813kg/m³.
Considerando novamente a proveta de 500ml, com Ce = 1315,789kg/m³, multiplicando
ambos encontro a massa de calcário espessada. O valor é de 657,8945kg.
Já a massa de água é a mesma encontrada acima, com o valor de 498,5kg.
Então ρe (densidade na concentração de espessado) é a soma entre a massa da
água e a massa de calcário dividida ambas pelo volume em m³. O valor encontrando de ρe é
de 2312,79kg/m³.
Através da Equação 19, com os valores de ρe e ρc obtemos o valor de ρm.
Então o valor encontrado de ρm é de 1742,7852kg/m³.
Através da Equação 20, com os valores de QA = 30m³/h, CA = 150kg/m³, θe = 260s, θc
= 200s, ρ = 2650kg/m³, ρ’ = 997kg/m³, ρm = 1742,7852kg/m³ obtém-se o valor do Volume da
zona de compressão. O valor do Volume é de 6,273.10-2 m³.
Através da Equação 21, com os valores de V = 6,273.10 -2 m³ e S Coe e Clevenger =
36,5712 m² obtém o valor portanto da Altura da Zona de Compressão.
H zona de compressão = 1,715.10-3 m
33

- Experimento 2: Concentração de 175g/500ml


Os dados experimentais da segunda concentração: 175g/500 ml estão descritos na
Tabela 4. Como nessa proveta a altura foi medida em volume, sabendo que 10 ml
correspondem a 0,43 cm transformou-se a altura da interface.
Tabela 4 – Dados experimentais de volume, altura da interface e tempo da proveta de
500 ml com concentração de 175g/500 ml.
Tempo (s) Volume (mL) Posição Z (cm)
0 500 21,500
15 495 21,285
30 460 19,780
35 450 19,350
42 440 18,920
50 430 18,490
60 420 18,060
65 410 17,630
72 400 17,200
80 390 16,770
90 380 16,340
95 370 15,910
105 360 15,480
113 350 15,050
120 340 14,620
130 330 14,190
136 320 13,760
145 310 13,330
155 300 12,900
160 290 12,470
170 280 12,040
176 270 11,610
185 260 11,180
34

195 250 10,750


200 240 10,320
210 230 9,890
220 220 9,460
230 210 9,030
240 200 8,600
250 190 8,170
272 180 7,740
300 170 7,310
330 165 7,095
352 160 6,880
380 155 6,665
405 150 6,450
450 145 6,235
490 140 6,020
620 135 5,805
1200 130 5,590
86400 126,1 5,4223

O gráfico da Posição (z em cm) pelo tempo (θ em s) está descrito na Figura 14.

23
22
21
20
19
18
17
16
15
14
Posição (cm)

13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300
Tempo (s)

Figura 14 - Dados da Posição (z) pelo Tempo (s) da Concentração de 175g/500 ml.
35

Através do Método de Kynch foi calculado pela Equação 7 o zi e com o valor do


mesmo, da altura da interface nos diversos pontos decorrente com o tempo foi calculado a
velocidade de sedimentação das partículas de calcário pela Equação 5. A concentração nos
diversos pontos foi calculada pela Equação 8. Os dados estão descritos na Tabela 5.

Tabela 5 – Dados da altura da interface (zi), velocidade de sedimentação (u) e a


concentração nos diversos pontos (C).

u (cm/s) u (m/h) Zi (cm) C (kg/m³)


- - - 350
0,014333 0,516 21,5 350
0,100333 3,612 22,79 330,1887
0,086 3,096 22,36 336,5385
0,061429 2,211429 21,5 350
0,05375 1,935 21,1775 355,3299
0,043 1,548 20,64 364,5833
0,086 3,096 23,22 324,0741
0,061429 2,211429 21,62286 348,0114
0,05375 1,935 21,07 357,1429
0,043 1,548 20,21 372,3404
0,086 3,096 24,08 312,5
0,043 1,548 19,995 376,3441
0,05375 1,935 21,12375 356,2341
0,061429 2,211429 21,99143 342,1788
0,043 1,548 19,78 380,4348
0,071667 2,58 23,50667 320,122
0,047778 1,72 20,25778 371,4623
0,043 1,548 19,565 384,6154
0,086 3,096 26,23 286,8852
0,043 1,548 19,35 388,8889
0,071667 2,58 24,22333 310,6509
0,047778 1,72 20,01889 375,895
0,043 1,548 19,135 393,2584
0,086 3,096 27,52 273,4375
0,043 1,548 18,92 397,7273
0,043 1,548 18,92 397,7273
0,043 1,548 18,92 397,7273
0,043 1,548 18,92 397,7273
0,043 1,548 18,92 397,7273
0,019545 0,703636 13,05636 576,3473
0,015357 0,552857 11,91714 631,4433
0,007167 0,258 9,46 795,4545
0,009773 0,351818 10,32 729,1667
36

0,007679 0,276429 9,582857 785,2564


0,0086 0,3096 9,933 757,5758
0,004778 0,172 8,385 897,4359
0,005375 0,1935 8,65375 869,5652
0,001654 0,059538 6,830385 1101,695
0,000384 0,013821 6,043036 1245,235
0,000358 0,0129 6,02 1250
1,97E-06 7,09E-05 5,592362 1345,585

Para a determinação da área através do Método de Kynch, que utiliza o Método de Coe
e Clevenger, foi necessário recorrer ao Método de Talmadge and Fitch para o cálculo da
Concentração do Espessado (kg/m³) de acordo com a Equação 14, com os valores de Co =
350 kg/m³, zo = 21,5 cm e ze = 5,6 cm (altura final do espessado no fim do experimento). O
valor encontrado de Ce foi de 1346,154kg/m³.
A área do sedimentador foi calculada através da Equação 9 com os valores de QA =
30m³/h, CA = 350kg/m³, CE = 1346,154kg/m³, e C e u variando ponto a ponto. Os dados
estão descritos na Tabela 6.

Tabela 6 – Dados da área do sedimentador através do Método de Kynch baseado no


Método de Coe e Clevenger.
S (m²) Tempo (s)
- 0
43,02326 15
6,644518 30
7,55814 35
10,03876 42
11,24031 50
13,56589 60
7,945736 65
10,11628 72
11,16279 80
13,17829 90
8,333333 95
12,9845 105
11,20155 113
10,34884 120
12,7907 130
9,689922 136
11,89922 145
12,5969 155
37

9,302326 160
12,4031 170
10,07752 176
11,70543 185
12,2093 195
9,883721 200
12,0155 210
12,0155 220
12,0155 230
12,0155 240
12,0155 250
014,8062 272
15,96899 300
20,93023 330
18,75969 352
20,15504 385
19,57364 405
22,67442 450
22,09302 490
29,06977 620
45,73643 900
46,51163 1200
46,51163 86400

O gráfico da Área do sedimentador (m²) pela Concentração (kg/m³) está descrito na


Figura 15.
38

50

45

40

35

30
Area (m²)

25

20

15

10

0
200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500
Concentração (kg/m³)

Figura 15 – Gráfico Área do Sedimentador pela Concentração 175g/500mL.

Nota-se através da Figura 15 que vários pontos estão fora da curva que é uma
parábola, descrevendo assim erros cometidos no experimento. A área máxima foi notada no
ultimo ponto com o valor de 46,51162791 m².
Então a área de projeto com o fator de segurança de 1,6 foi calculado através da
Equação 16.
S projeto = 74,4186m²

Através do Método de Roberts foi logaritmizado as alturas das interfaces de cada


ponto menos a final para determinar o tempo crítico do experimento. O gráfico está descrito
na Figura 16.
39

2.8
2.6
2.4
2.2
2
1.8
1.6
1.4
1.2
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340 360 380 400 420 440

Figura 16 - Dados de Ln (z-zf) pelo Tempo (s).

Através da junção de ambas as curvas foi encontrado o tempo critico para esse
experimento. O procedimento está descrito na Figura 17.
40

Figura 17 - Método de Roberts para a determinação do Tempo Crítico.


O valor encontrado de θc foi 280s.

Através do uso da Figura 14 foi traçado o ponto crítico (θc = 280s e zc = 7,7cm, tempo
crítico e altura crítica respectivamente). Nesse ponto desenhou-se a reta tangente encontrando
o valor de zic de 13,25cm. No término da reta tangente com o eixo x, no caso tempo (s), com
o valor da altura do espessado (ze) como 5,6 cm encontrou-se, portanto o tempo do espessado
(θe). O procedimento está descrito na Figura 18.
41

Figura 18 - Método de Talmadge e Fitch para a determinação do ponto crítico, do ponto


de espessado e do zic.
O valor encontrado de θe foi de 383,33s.

Utilizando agora o Método de Talmadge e Fitch para a determinação da área. Com os


valores de QA = 30m³/h, CA = 350kg/m³, θe = 383,33s, zo = 0,215m e Co = 350kg/m³ a área
do sedimentador foi calculada através da Equação 15.
S = 14,858m²
Através da Equação 16 a área de projeto foi calculada. Então:
S projeto = 23,7728m²

Para a determinação da altura da zona de compressão foi realizado alguns cálculos para
obter ρc (densidade na concentração crítica) e ρe (densidade na concentração de espessado) e
posteriormente calcular ρm, V e H.

Considerando a proveta de 500ml, e calculando Cc de acordo com a Equação 11 obtém


o seguinte valor de 576,925kg/m³. Multiplicando a concentração pelo volume obtém-se a
massa de calcário de 288,463kg.
42

Já a massa de água numa mesma proveta de 500ml, com ρ = 997kg/m³, multiplicando


ambos novamente encontra-se a massa de água de 498,5kg.
Então ρc (densidade na concentração crítica) é a soma entre a massa da água e a massa
de calcário e dividida ambas pelo volume em L. O valor encontrando de ρc é de
1573,925kg/m³.
Considerando novamente a proveta de 500ml, com Ce = 1346,154kg/m³, multiplicando
ambos encontro a massa de calcário espessada. O valor é de 673,077kg.
Já a massa de água é a mesma encontrada acima, com o valor de 498,5kg.
Então ρe (densidade na concentração espessada) é a soma entre a massa da
água e a massa de calcário e dividida ambas pelo volume em L. O valor encontrando de ρe é
de 2343,154kg/m³.
Através da Equação 19, com os valores de ρe e ρc obtemos o valor de ρm.
Então o valor encontrado de ρm é de 1958,54kg/m³.
Através da Equação 20, com os valores de QA = 30m³/h, CA = 350kg/m³, θe = 383,33s,
θc = 280s, ρ = 2650kg/m³, ρ’ = 997kg/m³, ρm = 1958,54kg/m³ obtém-se o valor do Volume
da zona de compressão. O valor do Volume é de 0,19554m³.
Através da Equação 21, com os valores de V = 0,19554m³ e S Coe e Clevenger =
46,51162791 m² obtém o valor portanto da Altura da Zona de Compressão.

H zona de compressão = 4,204.10-3m.


43

5 CONCLUSÕES

1º grupo)

É possível concluir que o método de Kynch e o de Talmadge e Fitch utilizados para


determinação da área de projeto do sedimentador possuem valores muito próximos,
principalmente no projeto com concentração inicial de 250 kg/m3, pois o mesmo apresenta
variações mínimas. Contudo, a proximidade dos resultados obtidos para a área do
sedimentador demonstra coerência dos métodos utilizados, bem como a manipulação
adequada no decorrer do experimento.
Em relação à altura total do sedimentador é possível concluir que a área de espessado
é insignificante em relação à altura total do espessador, pois o tempo crítico e o tempo final de
sedimentação estão muito próximos.
Nota-se através dos resultados obtidos que quanto maior a concentração de
alimentação no sedimentador maior será a altura do espessado e consequentemente quanto
menor a concentração na alimentação menor será a altura do espessado.
Por fim, pode-se salientar que os valores determinados tanto para a área quanto para a
altura de espessado estão de acordo com os projetos desenvolvidos no ramo da engenharia
química.
*******************************

2° grupo)

Através da observação dos resultados apresentados pode-se concluir que o experimento


alcançou resultados conclusivos sobre: a altura do espessador pelo método de Coe e
Clevenger, o gráfico da altura Z em função do tempo, a velocidade de sedimentação em
função da concentração da suspensão para a concentração de 300 g/L e 100 g/L, a área do
sedimentador pelo método de Kynch com seu fator de segurança proposto, a área do
sedimentador pelo método de Talmadge e Fitch com o fator desegurança proposto na
literatura e a altura da zona de compressão pelo método de Coe e Clevenger, a massa
especifica média da suspensão em compressão para a concentração de 100 g/L e 300 g/L.
44

O procedimento experimental foi eficaz, disponibilizando dados adequados para a


construção gráfica necessária e seu posterior tratamento. Os métodos e equações propostas
por estes, foram conclusivos, de modo a tornar possível a obtenção dos dados desejados.

............................

DISCUSSÃO DE UM GRUPO ANTERIOR

A altura encontrada para a zona de compressão se encontra satisfatória, pois está


abaixo de 1,50 m. E a área total do sedimentador deve ficar entre 3,0 e 3,5 metros.
Através da apresentação dos resultados observamos que no experimento realizado com
suspensão em concentração de 100 g/L obtive-se, através do método de Kynch, a área mínima
do sedimentador de 15,99 m² e adicionando-se o fator de segurança proposto na literatura de
60%, temos a área de projeto de 25,59m². E, através do tratamento dos dados propostos pelo
método de Talmadge e Fitch, a área mínima foi de 14,66 m², e adicionando-se o fator de
segurança de 60%, obteve-se a área de projeto de 23,46m². Com este experimento observamos
uma diferença pequena entre as áreas indicadas pelos diferentes métodos. A altura do
sedimentador calculada pelo método de Coe e Clevenger, foi de 0,0028. Sendo esta uma
altura válida por estar abaixo de 1,5 m e indicando uma altura total do sedimentador de 3 a 3,5
m.
Já o experimento realizado com a suspensão na concentração de 300g/L,
indicou como resultado para a área mínima do sedimentador, pelo método de Kynch, 43,97
m², que ao ser adicionada ao fator de segurança de 60% proposto na literatura nos indica uma
área de projeto de 70,35 m². Contudo, o tratamento dos dados propostos pelo método de
Talmadge e Fitch, determinou a área mínima de 31,65 m², e adicionando-se o fator de
segurança de 60%, obteve-se a área de projeto de 50,65 m². Com este experimento
observamos uma diferença de 10 m² entre as áreas indicadas pelos diferentes métodos. A
altura do sedimentador calculada pelo método de Coe e Clevenger, foi de 0,0115. Sendo esta
uma altura válida por estar abaixo de 1,5 m e indicando uma altura total do sedimentador de 3
a 3,5 m.
Sabemos que as leis que regem as operações de sedimentação dependem da
concentração das partículas sólidas na suspensão onde elas se movem. Os fatores que
45

controlam a velocidade de sedimentação do sólido através do meio resistente são as


densidades do sólido e líquido, o diâmetro e a forma das partículas e a viscosidade do meio. A
diferença encontrada entre as áreas indicadas pelos diferentes métodos deve ser explicada pela
observação dos pontos onde as tangentes foram traçadas (gráficos em anexo).
A área do sedimentador deve ser suficiente para permitir a sedimentação de todas as
partículas alimentadas, através das diversas zonas que se formam na suspensão. Se a área for
insuficiente se iniciará um processo de acúmulo de sólidos em determinada seção do
sedimentador e, consequentemente, o arraste de partículas sólidas pelo líquido clarificado.
Esta seção onde pode começar o acúmulo mencionado é denominada zona limite. Os pontos
indicados pelos diferentes métodos sinalizaram diferentes áreas para a formação da zona
limite.
Através do estudo da construção gráfica de Roberts, utilizada para a determinação do
ponto crítico da sedimentação, percebemos que o ponto utilizado no método de Talmadge e
Fitch esta acima, em relação ao eixo das ordenadas, e anterior, em relação ao eixo das
abcissas, da tangente traçada no método de Kynch. Fato este que certamente indica uma
concentração da região crítica maior para o primeiro método utilizado para o estudo (método
de Kynch). Os dados utilizados para a construção do gráfico apontam objetivamente este fato,
pois as alturas utilizadas são dos sólidos depositados no fundo da proveta em função do
tempo. Logo, quanto menor a altura e mais avançado no tempo o ponto, mais concentrada
estava a suspensão.
Esta constatação, unida ao conhecimento teórico de que quanto maior a concentração
de partículas menor a velocidade de sedimentação. E, que o líquido deve ascender em
velocidade menor do que o sólido é sedimentado, caso contrário haverá o arraste do sólido
pelo líquido clarificado. Deixa claro que a diferença observada entre as áreas propostas para
os diferentes métodos se deu devido aos pontos utilizados.
Ainda é possível observar que a diferença mais acentuada entre as áreas do
experimento com maior concentração, em relação ao de menor concentração se deu devido ao
fato de que, proporcionalmente, as pequenas diferenças entre os pontos utilizados no
tratamento dos gráficos, resultam em uma diferença de concentração mais acentuada no
experimento realizado com maior concentração.
Todos os métodos utilizados para a determinação da área do sedimentador possuem
como base o método de Coe e Clevenger, e estes admitiram em seus experimentos e
desenvolvimentos teóricos que as características essenciais do sólido obtido durante ensaios
de decantação descontínuos não se alteram quando se passa para o equipamento de larga
46

escala. Hipótese nem sempre verdadeira como sabemos pela literatura técnica disponível.
Portanto, adota-se o fator de segurança para os métodos.
47

6 REFERÊNCIAS

[1] OPERAÇÕES de Separação Sólido-Líquido. Universidade Federal de Santa Catarina.


Disponível em <http://pessoal.utfpr.edu.br/jcrazevedo/arquivos/sedimentacao.pdf> Acessado
em 22 out. 2013.

[2] GOMIDE, R. (1980). “Operações Unitárias”, vol. 3 – Ed do Autor, São Paulo.

[3] FOUST, A. S. et.al. (1982). “Princípios das Operações Unitárias” – Ed LTC, Rio de
Janeiro – RJ, 2ª edição.

[4] GEANKOPLIS, C. J. (1993). “Transport Processes and Unit Operations” – Ed Allyn and
Bacon, London.

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