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BIOLOGIA IFPB - Campus Catolé do Rocha

Artrópodes
Subfilo: Miriápodes
Docente: Kleytone Pereira
Discentes: Ana Beatriz Linhares; Carlos H. Oliveira; Ivylly L. dos Santos
1 Introdução

Classes:
2 Chiliapoda; Diplopoda;
Pauropodes; Shymphyla

3 Reprodução

Tópicos 4 Sistema nervoso

5 Sistema circulatório

6 Sistema traqueal

7 Digestão

8 Excreção
Introdução
O termo “miriápode”, significa
“com muitos pés”, descreve os
membros de quatro classes do
subfilo Myriapoda que evoluíram
um padrão de dois tagmas
#cabeça e tronco
São triblásticos
São celomados
Artrópodes mandibulados e
traqueados terrestres equipados com
um par de antenas;
primeiras maxilas livres ou fundidas;
segundas maxilas parcial ou totalmente
fundidas, ou ausentes;
Cerca de 16.350 espécies vivas
descritas.
Os miriápodes dependem de seu
exoesqueleto bem-esclerotizado para
sustentação do corpo;
Existem 4 classes de miriápodes:
Chilopoda
Diplopoda
Pauropoda
Symphyla
Apesar de apresentar 4 classes, as mais
conhecidas são a Chilopoda (centopeias) e
Diplopoda (piolhos-de-cobra).
Classe: Chilopoda
Classe Chilopoda
Os quiliapodes (lacraias ou centopeias), são
formas terrestres com corpos
relativamente achatados. As centopeias
preferem locais úmidos, como debaixo de
troncos, casca de árvore e pedras. São
animais carnívoros muito ágeis, vivendo à
base de baratas e outros insetos, e de
minhocas.
O primeiro par, de segmento, é
modificado em uma grande garra de
veneno (conhecida como forcípula, ou
preensor) mantidas sob a cabeça como
peças orais;
15 pares (ou mais, por desenvolvimento
secundário) de pernas locomotoras;
alternância de tergitos longos e curtos
com inversão dos segmentos 7 e 8, e
espiráculos associados aos segmentos
que contêm tergitos longos.
Classe: Diplopoda
Classe Diplopoda
Os diplópodes (miliápodes) têm tronco
formado por diplossegmentos; antenas com
oito artículos, tendo o artículo distal cones
sensoriais apicais; Os milípedes são animais
de movimentos lentos e podem se enrolar
quando perturbados.
Em alguns segmentos do tronco, ou na
maioria deles, muitos milípedes têm
glândulas repugnatórias laterais que
secretam compostos químicos nocivos;
Seu arsenal químico é
surpreendentemente diversificado: inclui
benzoquinonas, hidroquinonas, fenol e
acetatos de ácidos carboxílicos de
cadeia longa produzidos pelos juloides;
além de ácido benzóico, benzaldeído e
cianeto de hidrogênio produzidos pelos
polidesmoides
Importância Ecológica:

Contribuem significativamente para a


decomposição de matéria orgânica,
mantendo o equilíbrio nos ecossistemas.

Participam ativamente no ciclo de


nutrientes.
Classe: Pauropodes
Classe Pauropodes:
Antenas ramificadas com um órgão
sensorial especializado (glóbulo); pseudóculos
pareados nas superfícies laterais da cápsula
cefálica.
Esses animais são encontrados em todos os
continentes, exceto na Antártica. O corpo
consiste em cabeça com um par de maxilas
e um de mandíbulas (animais dignatos), dois
pares de antenas e pseudóculos, com
função de sensibilidade à umidade.
O tronco é segmentado com 9 a 11
pares de pernas em adultos e pigídio
com placa anal. O comprimento do
corpo varia entre 0,4 e 2 mm.
Classe: Symphyla
Classe Symphyla:
Um único par de estigmas traqueais nas
superfícies laterais da cápsula cefálica;
olhos ausentes;
espermatecas femininas formadas por
bolsas laterais pareadas na cavidade
oral;
12 pares de pernas no tronco;
espineretos terminais pareados.
Os sínfilos são geralmente incomuns e
ocorrem no solo e na vegetação em
decomposição;
cutícula macia e não calcificada;
antena longa, filiforme, com até 50
segmentos;
Os sínfilos demonstram um dos métodos
mais incomuns de fecundação do reino
animal.
Reprodução

São dioicos;

ovíparos e em alguns casos pode ocorrer a partenogênese (em milípedes por exemplo);

Muitos dos miriápodes possuem cópula interna com transferência indireta de


espermatozoides por meio de espermatóforos que são depositados no ambiente pelo macho
e tomado pelas fêmeas.
Sistema Nervoso

O sistema nervoso dos miriápodes enquadra-se no


plano básico dos artrópodes;

o gânglio cerebral dos miriápodes inclui três


regiões distintas: o protocérebro pré-antenal
(associado aos olhos, quando existem), o
deutocérebro (associado às antenas) e o
tritocérebro.
Sistema Nervoso

Em muitas espécies, um órgão de Tömösváry está localizado na base de cada antena;

Cada parte desse órgão pareado consiste em um disco com um poro central para o qual
convergem as extremidades dos neurônios sensoriais;

A função exata desse órgão ainda não foi claramente definida e as especulações variam
amplamente, desde quimiossensibilidade, percepção de pressão e detecção de umidade
até audição (detecção de sons ou vibração).
Sistema Circulatório

O sistema circulatório dos miriápodes inclui um coração tubular dorsal, que bombeia o
líquido hemocélico (sangue) em direção à cabeça.

O coração estreita-se anteriormente, formando uma aorta semelhante a um vaso, a partir


da qual o sangue flui para os segmentos posteriores por meio de câmaras hemocélicas
grandes, antes de retornar ao seio pericárdico e, por fim, voltar ao coração por meio dos
óstios laterais pareados. A circulação é lenta e a pressão do sistema é relativamente baixa.
Sistema Traqueal

A maioria dos miriápodes depende de um sistema


traqueal para as trocas gasosas.
As traqueias são invaginações tubulares extensas da
parede corporal, que se abrem através da cutícula por
poros conhecidos com espiráculos.
As traqueias que se originam de um espiráculo
comumente se anastomosam com outras, formando
redes ramificadas que penetram na maior parte do
corpo.
Digestão

Como os tubos digestivos de todos os artrópodes, o


trato digestivo longo e geralmente retilíneo dos
miriápodes é dividido em uma região anterior
ectodérmica, região mediana endodérmica e região
posterior ectodérmica;
Esses animais não têm cecos digestivos ramificando-se
do trato digestivo.
A moela muitas vezes contém espinhos cuticulares, que
ajudam a separar as partículas grandes do alimento
que entra na região mediana do trato digestivo, onde
ocorre a absorção.
Excreção

Quando os miriápodes invadiram a terra, o problema


da conservação de água exigiu a evolução de
estruturas inteiramente novas para remover as
escórias metabólicas – os túbulos de Malpighi. Esses
órgãos excretores funcionam em grande parte como
os dos insetos .
Em geral, os miriápodes têm apenas um par de túbulos
de Malpighi, mas os craterostigmomorfos têm três e
os escutigeromorfos têm quatro.
Obrigado pela atenção!

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