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Resumo das etapas evolutivas das plantas
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Reino Plantae
Plantas vasculares,
também chamadas
traqueófitas
Gimnospérmicas
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Reino Plantae
Traqueófitas vs. Não-traqueófitas
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Classificação por tipo de planta
Pteridófitas – plantas
vasculares sem semente.
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Ciclos celulares
A. Na meiose zigótica, o zigoto divide-se por meiose para formar 4 células haploides. Cada uma
dessas células divide-se, por mitose, para produzir ainda mais células haploides ou um indivíduo
multicelular haploide que então dá origem a gametas por diferenciação. Característico de várias
algas e nos fungos.
B. Na meiose gamética, os gametas haploides são formados por meiose num indivíduo diploide e
fundem-se para formar um zigoto diploide que se divide para produzir outro indivíduo diploide. É
característico da maior parte dos animais e de alguns protistas, e algumas algas verdes e
castanhas.
C. Na meiose espórica, o esporófito ou indivíduo diploide produz esporos haploides. Em vez de
funcionar como gametas, esses esporos passam por divisão mitótica. Isso dá origem a
indivíduos multicelulares haploides (gametófitos), que no fim produzem gametas que se fundem
para formar os zigotos diploides. Esses zigotos, por sua vez, diferenciam-se em indivíduos
diploides. Esse tipo de ciclo de vida, conhecido como alternância de gerações, é característico
das plantas e de muitas algas.
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Ciclos celulares em plantas
• Em plantas, a meiose (meiose espórica) resulta na produção de esporos, não gametas. Os
esporos são células que podem dividir-se diretamente por mitose para produzir um
organismo haploide multicelular; isso difere dos gametas, que só podem desenvolver-se
após a fusão com outro gameta.
• Os organismos haploides multicelulares que aparecem em alternância com as formas
diploides são encontrados em plantas, assim como em algumas algas castanhas,
vermelhas e verdes
• Tais organismos exibem o fenómeno conhecido como alternância de gerações.
• Entre as plantas, a geração haploide e produtora de gametas é chamada gametófito,
enquanto a geração diploide e produtora de esporos é chamada esporófito.
• Há alguns ciclos de vida, em que as formas haploide e diploide não são idênticas. Nos
ciclos de vida desse tipo, o gametófito e o esporófito tornaram-se diferentes um do outro, e
origina uma alternância de gerações heteromórficas. São característicos de plantas e de
algumas algas castanhas e vermelhas.
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Ciclos celulares em plantas
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Briófitas
• São criptógamas, plantas que não produzem flores.
• São a transição entre algas verdes e as plantas
vasculares.
• Foram as 1as a deixar o meio aquático e colonizar o
meio terrestre.
• Dependem grandemente de água líquida (“anfíbios das
plantas”) mas existem em desertos.
• Sensíveis à poluição, sofrem uma drástica redução de
variabilidade nessas zonas. Usados como indicador de
poluição.
•Tradicionalmente constituídas pelos musgos, as hepáticas
e os antóceros.
• A grande maioria dos musgos, hepáticas e antóceros
forma densos tapetes de pequenas plantas, raramente
maiores que alguns centímetros de altura. No entanto
existem espécies com cerca de um metro de altura.
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Briófitas
Características principais:
As briófitas são um grupo de plantas verdes, sem raízes (mas com um rizóide
composto por pêlos absorventes) e também sem um verdadeiro caule ou folhas.
São também desprovidas de um sistema vascular, motivo pelo qual se
desenvolvem preferencialmente em locais húmidos e protegidos da luz directa do
sol.
São também desprovidas de qualquer tecido rígido de sustentação ou tecido de
suporte, não podendo por isso, atingir grandes dimensões. As espécies maiores
não ultrapassam, em regra, 30 centímetros acima do solo.
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Briófitas - musgos
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Briófitas - musgos
Os gâmetas masculinos, os anterozóides, são dotados de mobilidade, tendo de nadar na
água para atingirem os gâmetas femininos.
Os gâmetas femininos, as oosferas, são produzidas em oogônios recobertos por algumas
células longas e tubulares.
Presença de uma camada protectora de células estéreis nos gametângios masculinos e
femininos.
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Briófitas - musgos
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Filo Hepatophyta
Características principais: Talosa
Apresenta cerca de 6000 espécies Folhosa
Podem apresentar duas formas: talosa e folhosa
Possuem uma fase em protonema (estado imaturo do
gametófito)
Esporófito sem estomas
Rizóides unicelulares;
As hepáticas folhosas possuem filídios achatados em um plano,
inteiros, lobados ou partidos, dispostos em 3 fileiras, 2 de igual
tamanho e outra menor - o anfigastro;
As hepáticas talosas possuem uma superfície do talo delgada e
rica em clorofila, a inferior é incolor e espessa.
Possuem vários cloroplastos por célula
Habitat: A maioria das hepáticas são de clima húmido
temperado e tropicais. Algumas são epífitas e epífilas, e poucas
são aquáticas.
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Filo Hepatophyta
Características principais:
Frullania
Apresenta cerca de 100 espécies
Os gametófitos dos antóceros assemelham-se aos das hepáticas talosas, mas
existem muitas características que indicam um relacionamento relativamente distante.
Os representantes de antóceros apresentam muitas cavidades internas que são
habitadas por cianobactérias que fixam nitrogénio e o fornecem para as suas plantas
hospedeiras.
Esporófito bem diferenciado em cápsula e pé, e apresenta Esporófito
estomas
Os gametófitos de algumas espécies de antóceros são
unissexuados, enquanto outros são bissexuados.
Numerosos esporófitos podem desenvolver-se no mesmo
gametófito.
Possuem um cloroplasto por célula, com um pirenóide ou
vários cloroplastos sem pirenóide Phaeoceros.
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Filo Anthocerophyta
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Filo Bryophyta
Características principais:
• As briófitas mais comuns são os musgos; estão descritas mais de 15.000 espécies de
musgos, o que faz deste grupo o terceiro mais diversificado entre as plantas verdes.
• Apresentam o corpo mais diferenciado
• As plantas individuais crescem como ramos a partir de uma rede de filamentos
horizontais e subterrâneos, que constituem o protonema
• À região ereta ou caulóide ligam-se estruturas semelhantes a folhas, os filóides, que
crescem dos tecidos especializados das folhas das plantas vasculares, constituído
apenas por uma ou por um pequeno número de camadas de células.
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Plantas Vasculares evolução
• 1. As primeiras plantas vasculares, caracterizadas por uma estatura relativamente
pequena e uma morfologia simples e presumivelmente primitiva. Estas plantas
incluem as riniófitas, zosterofilófitas e trimerófitas, que foram dominantes do período
Siluriano Médio até o Devoniano Médio, há cerca de 425 até 370 milhões de anos.
• 2. Monilophytes, licófitas e progimnospérmicas. Estes grupos mais complexos foram
dominantes a partir do período Devoniano Superior até o Carbonífero, por volta de
375 a 290 milhões de anos.
• 3. As plantas com sementes que surgiram no período Devoniano Superior, há pelo
menos 380 milhões de anos, e desenvolveram muitas linhas evolutivas novas durante
o período Permiano. As gimnospérmicas dominaram as floras terrestres durante a
maior parte da era Mesozoica até cerca de 100 milhões de anos.
• 4. As plantas com flores, que apareceram no registo fóssil há cerca de 135 milhões de
anos. Este filo tornou-se abundante na maior parte do mundo à 30 a 40 milhões de
anos e tem permanecido dominante desde então.
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Plantas sem semente
Plantas vasculares (traqueófitas) sem
sementes:
As primeiras plantas vasculares sem sementes
pertenciam aos filos Rhyniophyta,
Zosterophyllophyta e Trimerophytophyta, já
extintos.
Cooksonia a planta
vascular mais antiga
conhecida.
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Lycopodiophyta (licopódios)
• Os 10 a 15 géneros e
aproximadamente 1.200 espécies
atuais de Lycopodiophyta são os
representantes de uma linha
evolutiva que vem desde o período
Devoniano.
• Evidências morfológicas e
moleculares indicam que, do
Devoniano Inferior ao Médio
ocorreu uma divisão basal,
separando uma clade licófita que
inclui a linhagem das licófitas atuais
de uma clade conhecida como
eufilófitas. A clade eufilófita inclui
todas as outras linhagens de plantas
vasculares atuais – as monilófitas
(fetos e cavalinhas) e as plantas com
sementes.
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Isoetes
Lycopodiophyta (licopódios)
Linha evolutiva diferente de todas as outras plantas vasculares
Existem poucas espécies sobreviventes.
• Características gerais:
• Raízes ramificadas em dois (dicotomicamente).
• Tecidos vasculares mais simples do que noutras
traqueófitas.
• Apresentam apenas micrófilos, que estão organizados
em espiral à volta do caule.
• Em algumas espécies, e.g. Lycopodium, os esporângios
estão contidos em estruturas em forma de cone –
estróbilos.
• Podem ser homósporas ou heterósporas.
• Géneros mais comuns:
Lycopodium
Selaginella
Isoetes 25
Selaginella
Lycopodiophyta
• Família: Lycopodiaceae •
• Cerca de 400 espécies divididas entre 15 géneros. Isoetes azorica
• Ocorrem do Ártico aos trópicos sendo que a maioria das
espécies é tropical.
• São frequentemente epífitas.
• Família: Selaginellaceae
• 700 espécies reunidas num único género: Selaginella
• A maioria das espécies é tropical. Lycopodium clavatum
• Planta da ressurreição Selaginella lepidophylla Serra da Estrela
• Família Isoetaceae
• Isoetes é o parente atual mais próximo das antigas licófitas
arbóreas do Carbonífero.
• Cerca de 200 espécies.
• Largamente distribuídas pelo mundo
• Frequentemente aquáticas. Selaginella denticulata
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Pteridophyta
O filo Pteridophyta é composto por três
grandes classes, Equisetopsida,
Psilotopsida e Pteridopsida.
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Equisetopsida
Apresentam poucas espécies vivas, todas pertencentes a um
único género - Equisetum
Apresenta aproximadamente 25 espécies.
São frequentemente designadas de “cauda-de-cavalo” ou cavalinhas, devido
ao seu peculiar modo de ramificação, conhecida por ramificação verticilada.
Apresentam raízes, caule e folhas. Equisetum
Folhas muito pequenas, e tal como os ramos, ligam-se ao caule em
verticilos.
Os esporos estão contidos em estróbilos apicais.
Do desenvolvimento dos esporos são produzidos protalos pouco
desenvolvidos, que representam a geração gametófita.
A sua composição química é constituída por grande quantidade de silício e
quantidades menores de cálcio, ferro, magnésio, sódio, entre outros.
A actividade fotossintética das folhas é desprezável. A maior parte da
fotossíntese é efectuada pelo caule.
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Em Portugal
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Psilotopsida
Características principais:
Apresenta apenas duas famílias - Psilotaceae e
Ophioglossaceae
Uma planta herbácea desprovida de raízes (em seu lugar
existe um rizoma, com micorrizas associadas) e folhas (escamas
pequenas), porém apresentam vasos.
As clorofilas encontram-se na superfície do caule.
Psilotum nudum
O esporófito é pequeno, ramificado dicotomicamente.
Os esporos são de um tipo apenas, ou seja, são
homosporadas, e após germinarem originam gametófitos
bissexuados subterrâneos que fazem simbiose com fungos.
O gâmeta masculino é multiflagelado e chamado de
anterozóide, logo é dependente de água para fecundar a oosfera.
O esporófito originado sexualmente fica, inicialmente, preso ao
gametófito, absorvendo os seus nutrientes, mas depois solta-se. Tmesipteris horomaka
Psilotum – ocorre no Havai, Japão e Nova Zelândia
Tmesipteris – ocorre na Austrália 30
Pteridopsida (Fetos)
Características principais:
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Gimnospérmicas
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Gimnospérmicas
Uma das mais importantes inovações durante a
evolução vegetal foi o aparecimento da semente,
que terá sido a principal causa do domínio das
espermatófitas (plantas com semente) na flora
actual.
As gimnospérmicas ou gimnospermas são
plantas vasculares com sementes. O termo provém
das palavras gregas "gimnos" = "nu" e "spermos" =
"semente". Este termo é aplicado porque as
sementes destas plantas não estão encerradas num
ovário como acontece nas angiospérmicas): as
sementes das gimnospérmicas estão, por seu lado,
desprotegidas, inseridas em escamas que formam
uma estrutura mais ou menos cónica (pinha).
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Gimnospérmicas
Todas as plantas gimnospérmicas são terrestres, e embora apresentem
tamanhos variados (as sequóias atingem 120 metros de altura e 10 metros de
diâmetro), são sempre árvores ou arbustos e conhecem-se 840 espécies.
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Gimnospérmicas
Actualmente, consideram-se as plantas anteriormente classificadas como
gimnospérmicas nas seguintes Divisões ou Filos:
Coniferophyta ou Pinophyta - coníferas (os pinheiros e plantas semelhantes);
Cycadophyta - cicas;
Gnetophyta - gnetófitos o Gnetum;
Gingkophyta - Ginkgo biloba.
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Filo Coniferophyta (coníferas)
• A designação conífera significa com cones ou pinhas e refere-se aos agrupamentos
das flores femininas, que são muito reduzidas e confundem-se com escamas
ovulíferas.
• Apresenta cerca de 70 géneros e 630 espécies
• São maioritariamente árvores, mas também existem arbustos.
• Habitat: regiões tropicais e temperadas do planeta.
• São os vegetais capazes de viver mais tempo.
Welwitschia Genetum
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Filo Ginkgophyta
• A espécie Ginkgo biloba é o único representante vivo desta divisão.
• A Nogueira-do-Japão ou Ginkgo biloba é uma espécie vegetal que combate os radicais
livres e auxilia na oxigenação cerebral, é utilizada na medicina alternativa, é também
conhecido como um fóssil vivo.
• Foi descrita pela primeira vez pelo médico alemão, Engelbert Kaelmpter, por volta de
1690, mas apenas despertou o interesse dos investigadores após a Segunda Guerra
Mundial, quando perceberam que a planta tinha sobrevivido à radiação em Hiroshima,
brotando do solo da cidade devastada.
• Ao contrário da maioria das gimnospérmicas, é uma espécie de folha caduca. As folhas
têm forma de leque e nervação dicotómica
Ginko biloba
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Importância Económica
Alimentação
Ornamentais
Madeira
combustível, casas, móveis e papel
Resina
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Angiospérmicas
• As Angiospermas ou angiospérmicas, (das palavras gregas que
significam sementes escondidas) - as plantas com flores - agrupadas
na Divisão ou Filo Magnoliophyta ou Anthophyta, do grupo das
Espermatófitas, são o maior e mais moderno grupo de plantas,
englobando cerca de 230 mil espécies.
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Prevalência dos diferentes tipos de plantas
As angiospérmicas dominam
completamente o mundo
vegetal dos últimos 100
milhões de anos. Sem elas não
existiriam as cores das flores e
frutos, bem como as belas
cores outonais das folhas das
árvores
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Angiospérmicas
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Angiospérmicas
• Existem cerca de 2800 eudicotiledóneas e cerca de 200
monocotiledóneas parasitas, que formam estruturas de absorção
especializadas - haustórios - que penetram nas células do
hospedeiro. (ex visco, Viscum album)
• O sucesso das angiospérmicas em meio terrestre reside, em parte
na presença de elementos de vasos, o que torna o seu xilema mais
eficiente no transporte de água.
• Outro aspeto fundamental para esse sucesso é a presença de folhas
Cuscuta salina largas, com uma tremenda capacidade fotossintética. Este tipo de
folha perde enorme quantidade de água por evaporação, mas a
presença de um xilema tão eficiente compensa essa dificuldade.
• A queda das folhas no Inverno permite uma poupança de energia
quando as condições não são as ideais, bem como impede a
destruição e acumulação de danos nessas estruturas fundamentais.
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Monocot. vs Eudicot.
Até à pouco tempo as angiospérmicas eram divididas em duas grandes classes:
Monocotiledóneas e Dicotiledóneas mas em consequência de mais estudos
chegou-se à conclusão que esta divisão estava mais focada nas diferenças que
tornam únicas as monocotiledóneas e menos numa classificação monofilética para
as dicotiledóneas.
Atualmente as angiospérmicas são divididas em três classes:
Monocotiledóneas – com as características já estabelecidas, com pelo menos
90 000 espécies
Eudicotiledóneas – “verdadeiras” dicotiledóneas com a característica distintiva de
apresentarem o grão de pólen com 3 sulcos ou derivados, com pelo menos 200 000
espécies
Cerca de 3% das angiospérmicas não se incluem nestas 2 classes, são plantas em
que as suas linhas evolutivas se originaram antes da separação entre monocot. e
eudicot. e por isso eram classificadas como “dicot”. Todas estas plantas apresentam
pólen com um único sulco ou poro, constituem as dicotiledóneas basais. 52
Angiospérmicas
Nem monocot.
nem eudicot.
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Dois tipos de Angiospérmicas
Monocotiledóneas
Eudicotiledóneas
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Pólen em Angiospérmicas
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Angiospérmicas - diferenças
Características Eudicotiledóneas Monocotiledóneas
Cotilédones dois um
Feixes vasculares
em anel único disposição complexa
primários no caule
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Angiospérmicas
Estrutura da raiz de uma monocotiledónea
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Angiospérmicas
Estrutura da raiz de uma monocotiledónea
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Angiospérmicas
Estrutura da raiz de uma eudicotiledónea
Eudicotiledónea
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Raiz diferença entre Eudicot e Monocot
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Angiospérmicas
Estrutura do Caule de uma monocotiledónea
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Estrutura do caule de uma eudicotiledónea Angiospérmicas
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Estrutura da Folha de uma monocotiledónea Angiospérmicas
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Estrutura da Folha de uma eudicotiledónea Angiospérmicas
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Estomas em Eudicot. e Monocot.
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Angiospérmicas
• As folhas das angiospérmicas são de crescimento rápido, principalmente nas
plantas herbáceas.
• As angiospérmicas, desenvolveram uma estrutura especialmente bem
adaptada à reprodução sexuada em meio terrestre, a flor.
• As flores podem existir sozinhas ou em grupos chamados inflorescências.
• A cor das flores é uma das características mais notórias das angiospérmicas,
mas no entanto, é devida a uma concentração de pigmentos que existem em
todas as plantas, apenas não se encontram concentrados numa estrutura
como neste caso.
• A enorme variedade de cores das flores é devida a um número muito reduzido
de pigmentos: flores vermelhas, laranja e amarelas, por exemplo, devem a sua
cor a pigmentos carotenoides semelhantes aos encontrados nas folhas e
estruturas fotossintéticas de muitos outros organismos autotróficos.
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Angiospérmicas
A flor é constituída por um caule curto com vários
nós e com entrenós muito curtos.
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Pigmentos de flores
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Angiospérmicas
• Do mesmo modo que as flores evoluíram pela sua relação com a
polinização, também os frutos evoluíram por relação com a dispersão da
semente. Enquanto a semente se desenvolve a partir do óvulo, o ovário está
a transformar-se num fruto, ou seja, o fruto é um ovário maduro, que pode
ou não incluir outras peças florais
• Geralmente, é após a polinização e fecundação que o fruto se desenvolve
mas em alguns casos, como nas bananas comerciais, tal não é necessário.
Por esse motivo, essas bananas não apresentam sementes, bastando que as
flores sejam sujeitas a um tratamento com hormonas reguladoras de
crescimento. Este fenómeno é designado partenocarpia.
• A produção de frutos carnudos e apetitosos permite à planta “utilizar” os
animais na dispersão das sementes neles contidas. As sementes, elas
próprias, apresentam frequentemente ganchos e espinhos que se agarram
ao pêlo dos animais, permitindo desta forma a sua dispersão.
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Constituição dos frutos
Numa situação normal, no entanto, as
paredes do ovário formam o pericarpo
do fruto, ou seja, todos os tecidos que
não pertencem à semente.
O pericarpo tem três camadas distintas, bem ilustradas pela estrutura, em corte, de uma
maçã:
endocarpo - a camada mais interna, resulta das células epiteliais que rodeiam a cavidade
do ovário (lóculo). Na maçã corresponde à camada, muito fina e com textura de papel, que
envolve a “estrela” central, onde se localizam as sementes;
exocarpo (ou epicarpo) – camada mais externa, resulta das células epidérmicas que
envolvem o ovário e o carpelo. Formam a casca dos frutos, como na maçã. 74
Classificação dos frutos
• Os frutos podem ser classificados em relação a
diversos aspectos, sendo o mais comum a
disposição dos carpelos a partir dos quais se
formam. Assim, os frutos podem ser:
• Frutos simples - desenvolvem-se a partir de
um único carpelo ou de vários carpelos fundidos,
como a maçã, pêra, pêssego.
• Frutos agregados - desenvolvem-se a partir de
carpelos soltos de uma mesma flor, como o fruto
da magnólia, o morango, a framboesa.
• Frutos múltiplos - desenvolvem-se a partir de
gineceus de mais de uma flor, ou seja, de uma
inflorescência, como o ananás. Estes frutos
fundem-se ao eixo portador das diversas flores.
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Função dos frutos
• A função do fruto é ajudar na dispersão das sementes, função que
desempenha com enorme sucesso, com a ajuda (involuntária) dos
animais. Quando os animais vertebrados comem frutos carnudos,
engolem as sementes. A passagem destas pelo tubo digestivo não lhes
causa qualquer dano, antes desgasta o tegumento rígido, facilitando a
germinação.
• Quando os frutos carnudos amadurecem, a acção da hormona vegetal
etileno provoca um aumento do teor de açúcar, um amolecimento e,
geralmente, uma mudança de coloração do verde para o vermelho,
amarelo, azul ou preto. Este facto permite que o fruto não maduro
passe despercebido na folhagem. Se tal não for suficiente para
desencorajar os animais, os frutos podem apresentar sabores
desagradáveis quando verdes. A mudança de cor do fruto é o sinal da
planta de que as sementes se encontram maduras e prontas para a
dispersão.
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Importância Económica
Alimentação
Cenoura (Daucus carata)
Salsa (Petroselinum)
Medicinais
Angélica (Angelica archangelica)
Ornamentais
Narcissus Spp.
Perfumaria
Alfazema (Lavandula angustifolia)
Alecrim (Rosmarinus officinalis)
Forrageiras
Anafa (Melilotus segetalis)
Tintureiras
Açafroa (Carthamus tinctorius)
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