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https://youtu.be/ecVxpsIK_wc
Classificação:
As briófitas podem ser classificadas em três filos distintos:
❖ Marchantiophyta: hepáticas, as quais se destacam por não possuírem estômatos,
uma estrutura presente nos outros grupos.
❖ Bryophyta: musgos, esse grupo, encontramos briófitas com células especializadas
na condução. As células que conduzem água, são chamadas de hidroides, e as
que conduzem substâncias nutritivas são denominadas de leptoide
❖ Anthocerotophyta: antóceros, uma característica marcante desse grupo é a
presença de um meristema basal típico, que aparece nos esporófitos na região
entre o pé e a cápsula. Esse meristema permite que a cápsula continue alongando-
se por período maior.
❖ As briófitas são plantas avasculares.
❖ As briófitas apresentam como fase dominante do ciclo de vida, os gametófitos.
❖ Os esporófitos das briófitas permanecem ligados ao gametófito e são
nutricionalmente dependentes deles.
❖ As briófitas não possuem folhas e caules verdadeiros.
❖ As briófitas não possuem flores, sementes, nem frutos.
❖ As briófitas possuem um ciclo com alternância de gerações, apresentando uma
fase gametofítica e uma fase esporofítica.
❖ As briófitas necessitam da água para sua reprodução.
❖ São representantes das briófitas, os musgos, hepáticas e antóceros
Reprodução
As briófitas reproduzem-se tanto sexuadamente, quanto assexuadamente. Podemos
observar a reprodução assexuada, por exemplo, em algumas espécies de musgos.
Nesse grupo, verifica-se a formação e pequenas plântulas que se destacam da planta-
mãe e formam novos indivíduos idênticos aquele do qual originou. As briófitas podem
ainda se reproduzir de maneira sexuada, envolvendo, nesse caso, os gametas.
As briófitas, como todos os grupos de planta, apresentam um ciclo de vida com
alternância de gerações, ou seja, observa-se uma fase de vida gametofítica (haploide)
e uma fase esporofítica (diploide). Na fase de gametófito, observa-se a formação de
gametas, enquanto na fase de esporófito, vemos a produção de esporos.
Nos musgos, observa-se a presença de gametófitos femininos e gametófitos
masculinos. No gametófito masculino, será produzido, nos anterídios, o anterozoide.
Já no gameta feminino, será produzido, nos arquegônios, a oosfera. Normalmente, o
arquegônio contém uma única oosfera, enquanto o anterídio é responsável por
produzir vários anterozoides.
Para atingir a oosfera, os anterozoides precisam nadar até ela, sendo, necessária,
portanto a presença de uma película de água. Em virtude dessa necessidade, as
briófitas, geralmente, são encontradas em ambientes úmidos. As oosferas não são
móveis e permanecem dentro do arquegônio. Quando o anterozoide chega nessa
região, ele fecunda a oosfera.
Após a fecundação, forma-se o zigoto, que se divide e forma o esporófito diploide, o
qual é diferenciado em pé, seta e cápsula. Dentro da cápsula, ocorre meiose e os
esporos haploides são formados. Um fato interessante é que dentro da cápsula de um
musgo podem ser formados até 50 milhões de esporos.
Após formados, os esporos são liberados no meio, então, caem no ambiente e
germinam quando as condições são adequadas, formando uma estrutura chamada de
protonema. O protonema desenvolve-se e forma o gametófito haploide que produz
gametas e dá início novamente ao ciclo.
❖ https://youtu.be/p2JxX0nfMXY
Diferença entre as Briófitas e as
pteridófitas
Em linhas gerais, há duas diferenças significativas entre briófitas e pteridófitas. A
primeira diferença diz respeito ao ciclo de vida dominante de cada uma. A segunda
está ligada à presença ou não de vasos condutores de seiva.
• Ciclo de vida
Os indivíduos do Reino Vegetal apresentam ciclo de vida com alternância de gerações,
isso significa que existem duas fases com dois tipos de seres vivos distintos. Há
alternância de geração em geração. Essas fases recebem o nome de esporofítica e
gametofítica.
A planta chamada esporófito originará um ser gametofítico ou gametófito por meio de
reprodução assexuada. Na sequência, o ser gametofítico ou gametófito irá gerar um
esporófito através de reprodução sexuada. As briófitas têm como fase predominante,
tanto em tempo como relevância, a gametofítica (produtora de gametas). Por sua vez,
as pteridófitas apresentam como fase predominante a esporofítica (produtora de
esporos).
• Vasos condutores de seiva
A segunda diferença principal entre briófitas e pteridófitas está na presença ou
ausência de vasos condutores de seiva. Nas briófitas, os vasos são ausentes, por
isso, o transporte de água e nutrientes é realizado de célula em célula através de
difusão (um processo bem lento).
As pteridófitas, por sua vez, são plantas vasculares em que a seiva corre por vasos
condutores. Os vasos oferecem mais velocidade de transporte ao longo do vegetal.
Um dos principais reflexos dessa característica está no tamanho que as plantas
atingem.
De maneira geral, as pteridófitas são bem mais alongadas do que as briófitas, já que
conseguem fazer o transporte eficiente de recursos da raiz para outras partes do
vegetal. A distância não é um fator impeditivo para que seu crescimento aconteça.
• Exemplos de Briófitas e Pteridófitas
A partir do conhecimento das diferenças entre briófitas e pteridófitas, chega o
momento de conferir exemplos de componentes de cada grupo vegetal. As briófitas
são bem representadas pelo musgo, enquanto as pteridófitas têm como principais
representantes as samambaias e as avencas