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Universidade católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distancia

Descrição das características de briófitas e pteridófitas

Judite Matias -708206299

Licenciatura em Ensino de Biologia

Botânica Sistemática
2º Ano

Cuamba, Julho de 2021


Índice
Descrição das características de briófitas e pteridófitas ................................................................. 1

1. Introdução ................................................................................................................................ 3

1.1. Objectivos: ....................................................................................................................... 3

1.1.1. Metodologia .................................................................................................................. 3

2. Descrição das características de briófitas e pteridófitas .......................................................... 4

2.1. Filo Bryophyta ou Briófitas.............................................................................................. 4

2.1.1. Características Gerais do Filo ....................................................................................... 4

2.1.2. Classificação do Filo .................................................................................................... 4

Classe Anthocerotopsida ou Anthocerotae ................................................................................. 5

Classe Marchantiopsida ou Hepaticopsida ou Hepaticae ............................................................ 5

2.1.3. Reprodução das Briófitas.............................................................................................. 7

2.1.4. Ciclo de vida da funária ................................................................................................ 7

2.1.5. Filo Pteridófitas ............................................................................................................ 8

2.1.6. Características gerais do filo......................................................................................... 8

2.1.7. Classificação das Pteridófitas ....................................................................................... 8

2.1.8. Actividades: ................................................................................................................ 10

Resolução das questões: ............................................................................................................ 10

3.Conclusão................................................................................................................................... 18

4. Referencia Bibliográfica ........................................................................................................... 19


1. Introdução

O presente trabalho é da cadeira de botânica sistemática, trabalho este que tem como intuito de
abordar acerca da Descrição das características dos filos briófitas e pteridófitas. As plantas terrestres
actuais estão classificadas em três filos ou divisões: Bryophyta, Pteridophyta e Spermatophyta. Estes
filos pertencem ao grande Sub-reino de vegetais chamado Embryobionta ou Cormobionta ou
Trachaeophyta. Para abordagem da temática, Recorremos algumas obras contundentes a biologia, que
estão apresentadas na referência bibliográfica do trabalho. E o trabalho está dividido em títulos e
subtítulos e seguintes objectivos:

1.1.Objectivos:
 Identificar as principais características das briófitas e pteridófitas;
 Conhecer o tipo de reprodução e ciclo de vida de briófitas e pteridófitas;
 Conhecer e relacionar os tipos de gametófitos das briófitas e pteridófitas
 Identificar os representantes de briófitas e pteridofitas.

1.1.1. Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho recorremos a várias obras bibliográficas em busca do assunto
pertinente sobre as briófitas e as pteridófitas.

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2. Descrição das características de briófitas e pteridófitas

2.1.Filo Bryophyta ou Briófitas

As plantas terrestres actuais estão classificadas em três filos ou divisões: Bryophyta, Pteridophyta e
Spermatophyta. Estes filos pertencem ao grande Sub-reino de vegetais chamado

Embryobionta ou Cormobionta ou Trachaeophyta.

2.1.1. Características Gerais do Filo

 As Briófitas não possuem qualquer tecido rígido de sustentação ou tecido de suporte, não
podendo por isso, atingir grandes dimensões.

 As espécies maiores não ultrapassam, em regra, 30 centímetros, acima do solo.


 Não possuem sistema vascular ou seja um sistema especializado de vasos condutores para o
transporte de água e outros produtos ao longo do corpo da planta.
 Vivendo em lugares húmidos e por vezes encharcados, absorvem a água directamente do ar e
por toda a sua superfície, a qual, por difusão atingem todas as células.
 Algumas Briófitas como as espécies que pertecem ao Género Sphagnum, são capazes de
absorver e reter grande quantidade de água, de tal modo que, mesmo em terra seca, mantêm
existência aquática.
Os gâmetas masculinos, anterozóides, são doptados de mobilidade, tendo de nadar na água para
atingirem os gâmetas femininos, oosferas. Sendo assim, as Briófitas não desenvolveram
caracteristicas estruturais necessárias para poderem viver em ambientes terrestres relativamente
secos. No entanto, assemelham-se mais as plantas terrestres do que às Algas. Fazem parte deste Filo
cerca de 24.000 espécies.

2.1.2. Classificação do Filo

As Briófitas dividem-se em três classes: Anthocerotopsida, Marchantiopsida ou Hepaticae e


Bryopsida ou Musci.

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Classe Anthocerotopsida ou Anthocerotae

Do grego: anthos=flor e keras=chifres, significa que as espécies desta classe apresentam flores em
forma de chifres.

Esta classe difere-se de outras por apresentar um gametófito taloso e com estomas; os cloroplastos
são uniformes; o esporófito contém pedúnculo e cresce num meristema intercalar e possui columelas
que servem para abastecer água e sais minerais aos esporos.

No processo da reprodução sexuada, os gametófitos são semelhantes aos das hepáticas, mas os
esporófitos vivem mais tempo e são doptados de crescimento contínuo. Pertencem a esta classe as
espécies do Género Anthoceros que crescem em ambientes pobres de calcário. Esta classe é
constituida por 100 espécies.

Classe Marchantiopsida ou Hepaticopsida ou Hepaticae

Do Grego: hepaticos=semelhante a figados, significa que as espécies desta classe são semelhantes a
figados.

As hepáticas possuem gametófitos achatados, frequentemente massas simples ou ramificadas de


tecidos clorofilados, algumas vezes com estruturas semelhantes a folhas. Possuem corpo coriáceo,

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delgado, estendendo-se horizontalmente sobre o meio que as suporta: águas paradas ou solo húmido.
São na sua maioria pequenas, podendo passar despercebidas a um observador pouco atento.

É nesta classe onde encontramos a Ordem Marchantiales. As espécies desta ordem possuem talos
altamente diferenciados e os gametófitos altamente desenvolvidos. Pertece a esta ordem a espécie
vulgarmente conhecida por Marchantia polymorpha. Esta classe e constituida por 10.000 espécies.

Classe Musci ou Bryopsida

Do latim: muscus=musgo Os musgos possuem gametófitos que se desenvolvem a partir de massas de


filamentos verdes semelhantes a algas. Geralmente são erectos, com estruturas semelhantes a folhas
dispostas em simetria radial ao redor de uma haste central.

Apresentam o corpo mais diferenciado e as plantas individuais crescem como ramos a partir de uma
rede de filamentos horizontais e subterrâneos que constituem o protonema. A região erecta ou
caulóide ligam-se estruturas semelhantes a folhas, os filóides, que carecem dos tecidos especializados
das folhas das plantas vasculares, consistindo apenas numa ou num pequeno número de camadas de
células.

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É nesta classe onde encontramos a Subclasse Sphagnidae representada por Sphagnum spec. Esta
classe é constituida por 14.000 espécies.

2.1.3. Reprodução das Briófitas

O processo reprodutivo das Briófitas decorrem com alternância de gerações, sendo a geração
gametófita muito mais desenvolvida que a esporófita. A funária (Funaria hygrometrica), por exemplo,
é um musgo muito vulgar que pertece ao Filo Briófitas, que geralmente nao ultrapassam dois
centimetros de altura, constituindo tufos muito compactos que se encontram em lugares húmidos e
sombrios. A planta está diferenciada em rizóides, caulóide e filideos ou filóides.

Reprodução assexuada

 A Funária quando se desenvolve em condições favoráveis, pode multiplicar-se por


fragmentação vegetativa, dando cada um dos fragmentos origem a uma nova funária.

Reprodução sexuada

 A Funária é um musgo monóico e em determinadas épocas do ano, os filidios do ramo mais


curto dispõem-se em roseta. Na parte central desta roseta nota se uma formação avermelhada
constituida por uns conceptáculos globosos, que são gametângios masculinos ou anterideos,
rodeados por pêlos estéreis de cor verde, paráfises.

2.1.4. Ciclo de vida da funária

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As plantas do Género Funaria apresentam alternância de fases nucleares, estando a diplófase
representada pelo zigoto, esporogónio e célula-mãe dos esporos; as restantes entidades são haplóides.
A meiose é espórica-ser haplodiplonte.

A alternância de gerações é bem definida com:

 1º Uma geração gametófita, cuja entidade mais desenvolvida é a planta produtora de gâmetas;
 2º Uma geração esporófita, cuja entidade mais desenvolvida é o esporogónio produtor de
esporos.

O gametófito é independente e desenvolvido, adaptando-se perfeitamente ao meio, de onde absorve


água e sais minerais e o esporófito é parasita do gametófito.

2.1.5. Filo Pteridófitas

2.1.6. Características gerais do filo

 As Pteridófitas ja são consideradas como plantas superiores com verdadeiras raizes, caules e
folhas.
 Têm clorofila dentro dos cloroplastos e têm ja tecidos vasculares (xilema e floema), nao
 têm sementes e formam embriões pluricelulares. Também têm os esporos todos iguais, por
isso, a planta é chamada isospórica.
 Ao contrário das Briófitas nas quais o gametófito é a fase mais desenvolvida, autótrofa e
duradoira, nas Pteridófitas há uma inversão, pois o esporófito é que passa a ser mais
desenvolvido.

Neste caso, as Pteridófitas são vegetais com raizes verdadeiras, om vasos conductores e sem flores.
Apresentam alternância de gerações, sendo o esporófito a fase mais desenvolvida e duradoura e o
gametófito ( prótalo) é reduzido.

2.1.7. Classificação das Pteridófitas

As pteridofitas dividem se em cinco classes: Psilophytopsida, Psilotopsida, Lycopodiopsida,


Equisetopsida e Pteridopsida.

Classe Psilophytopsida ou Psilophytatae

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É considerada pela ausência das folhas quando muito tem determinadas estruturas epidermais,
escamosas com teloma de ramificação dicotómica.

Os esporângios são de posição terminal e existe estrutura que se assemelha ao rizoma donde partem
os rizóides. O representante desta classe é uma planta ja extinta chamada Rhynia spec.

Classe Psilotopsida

Do Grego: psilos=galabro ou liso e opsis=aparência. As espécies desta classe nao possuem raizes e os
caules ramificam-se dicotomicamente, ficando os esporângios nos ápices dos ramos curtos.

Pertecem a esta classe, as espécies que fazem parte do Género Psilotum. A ordem mais importante,
nesta classe é a Ordem Psilotales onde encontramos a Psilotum spec muito abundante na Ilha de
Inhaca. Nesta classe encontramos 4 espécies conhecidas.

Classe Lycopodiopsida ou Lycopodiatae

Do Grego: lycos=lobo e opsis=aparência. No entanto, o nome baseou-se na semelhança que se


julgou haver entre raizes do licopódio e garras de lobo. As Licopodineas crescem frequentemente
rente ao solo, por isso, confundem-se com os musgos. No entanto, são plantas com corpo
diferenciado em raiz, caule e folhas, que apresentam sistema vascular.

Classe Equisetopsida ou Equisetatae ( Articulatae ou Sphenopsida)

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Do Grego: sphen=cunha e opsis=aparência. O nome deve-se a forma das folhas que normalmente
distribuemse em circulos ao redor de cada nó do caule. As Equisetíneas apresentam uma ramificação
verticilada, por isso, são conhecidas por “caudas-de-cavalos”. As folhas são muito pequenas e, tal
como os ramos, ligam-se ao caule em verticilos.

A ordem mais mais importante nesta classe é a Ordem Equisetales onde encontramos as espécies:
Equisetum sylvaticum e Equisetum orvense.

2.1.8. Actividades:

Resolução das questões:

1.a sistemática divide-se em duas partes, taxonomia e nomenclatura. Ela dedica-se na Classificação
dos seres vivos.

2. Os seres vivos eram classificados em:


 1º Úteis e nocivos; 2º Venenosos e não venenosos; e 3º Comestíveis e não comestíveis.

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3.Na nomenclatura da espécie cada espécie é designada por dois termos, porque é uma designação
binominal (dois nomes, um que dita o género, e o outro é restrito ou dita a espécie).
4. Os seres procarióticos distinguem-se dos outros organismos, pela ausência da membrana nuclear, e
por não conter a mitocôndrias.
5. Esta abundância pela sua grande velocidade de divisão celular e também a sua grande resistência,
pois conseguem sobreviver em ambientes impróprios para quaisquer outras formas de vida.
6. Eubactérias são metabolicamente muito diferentes, algumas são autotróficas, tem a capacidade de
produzirem o seu próprio alimento.
7. A morfologia das algas azuis:
 São unicelulares ou formam colónias globosas, envolvidas por uma cápsula gelatinosa
transparente, no caso da Nostoc commune e algumas formam filamentos simples no caso da
Oscillatoria princeps, sendo raras as que apresentam ramificações verdadeiras.
 Ao microscópio electrónico, suas células revelam grande semelhança com as bactérias não
havendo núcleo diferenciado, plastos, complexo ou aparelho de golgi, mitocôndrias e
vacúolos.
 O material nuclear (A.D.N) fica acumulado na região central , que é incolor. No citoplasma
periférico encontram-se as lamelas fotossintetizantes que acumulam os pigmentos clorofila e
ficocianina.
8. Na nutrição das algas-azuis algumas delas são fixadoras de azoto ou nitrogénio. Algumas Algas-
azuis são fixadoras de azoto ou nitrogénio isto é, conseguem aproveitar esse elemento do ar para a
síntese de compostos nitrogenados indispensáveis a sua nutrição.
9. Eubactérias são autotróficas fotossintetizantes e quimiossintetizantes.
10. A diferença que existe entre algas do reino Monera, algas do reino protista e algas do reino
Plantae é:
 As algas do reino Monera, Algas-azuis são todas elas fotossintetizantes e contém clorofila
encontradas em todas as células eucarioticas fotossintetizantes.
 As algas do reino protista, são Algas dourads e devem o seu nome a um pigmento
carotenóide, amarelo acastanhado, a fucoxantina, que se encontra juntamente com a clorofila
A e C nas suas células, e apresenta células eucariontes.

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 Algas de fogo pertencem ao Reino Protista e também são conhecidas por Dinoflagelados (
Flagelados que rodam), constituem um pequeno grupo de organismos unicelulares e
fotossintetizantes.
 As Feoficeas ou Algas castanhas ou pardas pertencem ao Reino Plantae, portanto são plantas
inferiores que normalmente são conhecidas por plantas aquáticas ou simplesmente algas.
 As Rodoficeas ou Algas vermelhas, tal como as Algas castanhas pertencem ao Reino Plantae
e sao geralmenta encontradas em águas marinhas, mas de temperatura mais elevada.

11. Os eucarióticas do sub-reino Myxobionta são fungos não verdadeiros e os verdadeiro são:

 Chytridiomycota,
 zygomycota,
 Ascomycota e
 Basidiomycota.

12. Alimentam-se de bactérias, dos esporos de outros fungos e de outras particulas orgânicas que
obtém da matéria orgânica do solo.

13. bioindicador é uma particula com capacidade de indicar particulas vitais. No caso de térmites que
indicam a alteração da humidade e existem algumas aves que indicam a presença de chuvas.

14. As características que permitem destiguem os Oomicetes dos fungos do filo Eumycota são:
Produzem esporos flagelados que quer as espécies sejam ou não aquáticas requerem sempre água para
o seu transporte; Possuem celulose nas paredes celulares; Para a reprodução sexuada produzem dois
tipos diferntes de gametângios que originam respectivamente gâmetas masculinos ( anterozóides) e
femininos (oosferas) distintos entre si (anisogamia).

15. Os quitridios são unicelulares e possuem um talo que é uma esfera simples embora algumas
destas espécies também produzem um rizomicélio.

16. A reprodução sexuada inicia-se pela fusão de hifas, formando-se um zigoto dicariótico resistente.
Deste, quando as condições são apropriadas resultam hifas dicarióticas aéras que, apertadas umas
contra as outras, constituem o pé eo chapéu dos cgumelos que são representantes desta classe. Nos
compartimentos terminais ou basidios de algumas hifas, na face inferior do chapeu, os núcleos
fecundam-se e o núcleo diplóide resultante origina imediatamente, por meiose, quatro núcleos

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haplóides, formando-se em seguida, pelo processo oxigénico, quatro esporos chamados basidiósporos
que irão originar um novo micélio subterrâneo.

17. Os líquenes têm um crescimento muito lento e são óptimos indicadores dos níveis de poluição
atmosférica de ambientes industriais, porque o talo dos liqueneos pode ser foliáceo, incrustante ou
custoso e filamentar ramificado.

18. A diferencie existente entre ascoliquene e Basioliquene é:

Basidiomicetes e uma alga Cloroficea ou Cianoficea; a associação estrutural é idêntica a dos


Ascoliquenes. E ascoliquene é uma associação de tipo simbiose (mutualismo) entre um fungo de
classe Ascomicetes e uma alga Cloroficea ou Cianofícea. Tão íntima é a associação estrutural das
duas espécies envolvidas que aparentemente, trata-se de um organismo.

19. Há sim, porque as algas são mais inferior que os fungos.

20. Exemplo de zigomicete, ascomicete, basidiomicete e deuteromicete.

 Ascomicete- são de todos os fungos na sua amaior.


 Zigomicete- são fungos terrestres formados por hifas de paredes quitinosas.
 Basidiomicete são fungos formados por hifas de paredes quitinosas subdividida por septos
perfurados.
 Deuteromicete são fungos estruturalmente idênticos aos ascomicetes.

21.exemplo de basidiomicetes comestíveis e não comestíveis.

 Comestíveis são champignon ou Agaricus campestris;


 Não comestíveis como amanita ou Amanita phalloides.

22. O Subreino Phycobionta é constituiido por vários filos como Euglenophyta, Chrysophyta,
Pyrrophyta, Phaeophyta, Rhodophyta e Chlorophyta.

23. São, por isso, consideradas as produtoras mais importantes do meio aquático. Armazenam
alimento sob a forma de óleo e não de amido. Por causa dessas reservas, a água doce que tiver muitas
destas algas tem sabor oleoso.

24. Este Filo é constituido por cerca de 7410 espécies, distribuidas da seguinte maneira:

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 Classe Chloromonadophyceae (com 10 espécies), Classe Xanthophyceae ( com 400
espécies),Classe
 Chrysophyceae (com 1000 espécies) e Classe Cillariophyceae ou Diatomeae ( com 6000
espécies).

25. Dinoflagelados são bioluminescentes, isto é, convertem energia quimica em energia luminosa,
que se liberta sob a forma de faiscas de luz, visiveis de noite sobre as cristas das ondas.

26. Estes armazenam o alimento sob a forma de um polissacarideo incomum, laminarina e, por vezes,
sob a forma de óleo. Nunca armazena amido.

27. E Admite-se que as plantas terrestres teriam evoluidos a partir de algas cloroficeas.

28. Esta hipótise basea-se no facto de umas e outras possuirem em comum as seguintes
caracteristicas:

 Possuem clorofila a e b, e, como pigmentos acessórios, os carotenóides;


 Armazenam alimento sob a forma de amido;
 O componente fundamental das paredes celulares é a celulose;
 Além disso, algumas espécies de algas cloroficeas, reproduzem-se segundo um esquema de
reprodução caracteristico de todas as plantas terrestres e que consistem numa alternância de
gerações, isto é, a geração gametófita reproduz-se sexuadamente, com produção de gâmetas e
Fecundação; a geração seguinte, esporófita, reproduz-se assexuadamente com produção de
esporos.

29. Na espirogira a reprodução sexuada ocorre quando as condições do meio se tornam desfavoráveis,
por dissecação, abaixamento de temperatura ou falta de oxigénio.

30. A Bodelha é uma alga castanha conhecida cientificamente por Fucus platycarpus que apenas pode
realizar a reprodução sexuada. Na época da reprodução, aparecem nas extremidades do talo umas
dilatações verrugosas denominadas receptáculos. Nestes receptáculos encontram-se cavidades
especiais, denominadas conceptáculos. O conceptáculo maduro é globoso e tem uma abertura,
ostiolo. As células da camada fértil originam gametângios masculinos e femininos no mesmo
conceptáculo ou conceptáculos diferentes, conforme a espécie e filamentos estéreis, denominados
paráfises.

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31. As plantas terrestres actuais estão classificadas em três filos ou divisões quais são

 Filo Briófitas,
 Filo Pteridophyta,
 Filo Spermatophyta .

32. Características Gerais do Filo, As Briófitas não possuem qualquer tecido rigido desustentação ou
tecido de suporte, não podendo por isso, atingir grandes dimensões. As espécies maiores não
ultrapassam, em regra, 30 centimetros, acima do solo.

Não possuem sistema vascular ou seja um sistema especializado de vasos condutores para o
transporte de água e outros produtos ao longo do corpo da planta. Vivendo em lugares húmidos e por
vezes encharcados, absorvem a água directamente do ar e por toda a sua superficie, a qual, por
difusão atingem todas as células.

33. Classificação do Filo

As Briófitas dividem-se em três classes: Anthocerotopsida, Marchantiopsida ou Hepaticae e


Bryopsida ou Musci.

34. As Briófitas não possuem qualquer tecido rígido desustentação ou tecido de suporte, não podendo
por isso, atingir grandes dimensões. Não possuem sistema vascular ou seja um sistema especializado
de vasos condutores para o transporte de água e outros produtos ao longo do corpo da planta.

As Pteridófitas já são consideradas como plantas superiores com verdadeiras raízes, caules e folhas.
Têm clorofila dentro dos cloroplastos e têm já tecidos vasculares (xilema e floema), não têm sementes
e formam embriões pluricelulares.

35. Nas briófita um gametófito taloso e com estromas; o gametófito é a fase mais desenvolvida,
autótrofa e duradoira, nas Pteridófitas há uma inversão, pois o esporófito é que passa a ser mais
desenvolvido.

36. O gametângios masculinos ou anterideos, gametângios femininos ou arquegónios, também


rodeados de paráfises.

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37. Nos anterideos formam-se gâmetas masculinos haplóides, anterozóides, providos de dois flagelos.
No ventre do arquegónio encontra-se o gâmeta feminino, haplóide, oosfera, bastante volumosa.

38. As teorias que explicam esta tendência de transição que são: teoria de Teloma e teoria de Estela.

39. Classe Psilophytopsida ou Psilophytatae É considerada pela ausência das folhas quando muito
tem determinados estruturas epidemias, escamosas com teloma de ramificação dicotómica. Os
esporângios são de posição terminal e existe estrutura que se assemelha ao rizoma donde partem os
rizóides. O representante desta classe é uma planta ja extinta chamada Rhynia spec.

40. Fale de Ciclo de vida do polipódio

A alternância de gerações é nitida, apresentando:

 Uma geração gametófita, independente do esporófito cuja entidade mais desenvolvida é o


prótalo, produtor de gâmetas;
 Uma geração esporófita, cuja entidade mais desenvolvida é a planta folhada produtora de
esporos.

41. A selaginela é uma planta que apresenta um caule prostrado com ramificação dicotómica e folhas.
Estas são pequenas e simples com clorofila, inserem-se aos pares, sendo uma delas nitidamente mais
pequenas que a outra, mas há espécies em que as folhas são iguais.

42. Os ciclos de vida do polipódio e da selaginela são semelhantes entre si. Porque Apresentam
alternância de gerações, na qual o esporófito é dominante e de vida independente.

43. Os gâmetas masculinos têm como finalidade de locomoção.

44. As plantas angiospérmicas também pertencem ao Filo Espermatófitas e se reproduzem através da


semente, como acontecem com as gimnospérmicas, e diferece com as angiospermicas das
gimosprmica, pelo facto das sementes das angiospermicas serem cobertas por uma estrutura
denominada fruto, e a presença das flores.

45. A meiose é espórica (planta haplodiplonte) tem também alternância de geraçâo, apresentando:

 Uma geração esporófita, bem desenvolvida, constituida pela planta folhada produtor de
esporos, representados pelos grãos de pólen e sacos embrionários.

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 Uma geração gametófita constituída por prótalos representados pelo grão de pólen germinado
e pelo endosperma.

46. Pinopsida, tem como características, zaconiferas são de todas as gimnospérmicas as mais comuns.
Encontram-se muito representadas em todas as regiões, mesmo muito frias, da Terra. As folhas são
aciculares e as sementes formam-se em cones ou estróbilos.

47. microsporângios., androceu, carpelos, gineceu, perianto, Estames, corola, cálice, microsporófilo,
filete, antera.

48. Mencione os órgãos de: Suporte, Protecção e de Reprodução de uma flor.

Suporte são microsporófilo, filete, antera, e microsporângios, Protecção são androceu, gineceu, cálice,
e corola. E de Reprodução o carpelo ou macrosporófilo, e estilete e estigma.

50. A estrutura é o floema.

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3.Conclusão

De acordo com as leituras feitas e em buscas face ao tema que aborda acerca do estudo dos filos
briófitas e pteridófitas, conclui-se que: As Briófitas não possuem qualquer tecido rígido de
sustentação ou tecido de suporte, não podendo por isso, atingir grandes dimensões, Não possuem
sistema vascular ou seja um sistema especializado de vasos condutores para o transporte de água e
outros produtos ao longo do corpo da planta, Vivendo em lugares húmidos e por vezes encharcados,
absorvem a água directamente do ar e por toda a sua superfície, a qual, por difusão atingem todas as
células, e Algumas Briófitas como as espécies que pertecem ao Género Sphagnum, são capazes de
absorver e reter grande quantidade de água, de tal modo que, mesmo em terra seca, mantêm
existência aquática. As Pteridófitas são vegetais com raízes verdadeiras, om vasos conductores e sem
flores. Apresentam alternância de gerações, sendo o esporófito a fase mais desenvolvida e duradoura
e o gametófito (prótalo) é reduzido.

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4. Referencia Bibliográfica
UCM, botânica sistemática, Manual de Licenciatura em Ensino de Biologia, Universidade Católica
de Moçambique Centro de Ensino `a Distância.

FERRI, M.G. Botânica: Morfologia externa das plantas. São Paulo: Melhoramentos, 1999.

LORENZI, H. & GONÇALVES, E.G. Morfologia vegetal: organografia e dicionário ilustrado de


morfologia das plantas vasculares. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2007.

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