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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ- CSHNB


LICENCIATURA CIÊNCIAS BIOLOGICAS
DOCENTE: MARIA DO SOCORRO MEIRELES DE DEUS
DISCIPLINA: BOTÃNICA I

DISCENTES:
Michelly Rodrigues Pereira

PTERIDOPHYTAS Francisca Talyta Gonçalves Gomes


Maria Kassia Da Rocha
Sarah Emanuelle de Moura Gomes
Marcilândia de Carvalho Gonçalves
Luzia Yhara Hipólito Sousa
INTRODUÇÃO

Pteridófitas, também chamadas de plantas vasculares sem sementes,


datam o período carbonífero, aproximadamente 359 milhões de anos
atrás. E destacam-se por ser, do ponto de vista evolutivo, o primeiro
grupo vegetal a apresentar tecidos vasculares especializados: xilema e
floema. A presença desses tecidos garantiu maior eficiência no transporte
de substâncias pelo corpo da planta.

Xilema, carrega seiva bruta das raízes até as folhas, e o floema, carrega
seiva elaborada das folhas para as raízes.

Por tal motivo são conhecidas como plantas vasculares. A vascularização


também permitiu a estas plantas que atingissem um tamanho maior,
podendo, em alguns casos, ter vários metros de comprimento.
CARACTERÍSTICAS:
Pertencem ao filo
pteridophyta;

São seres eucariontes, pluricelulares e


fotossintetizantes;

São plantas vasculares;

São criptógamas, pois não possuem


sementes;
Não possuem flores ou
frutos;
Presença de xilema e floema;

Tamanho variado de centrímetros á 20 metros de altura.


ESTRUTURA:

Possuem órgãos verdadeiros.

Raiz Fixa e absorve água e nutrientes do solo.

Caule Sustentação das folhas e condução dos nutrientes.

Folha Realiza a fotossíntese.


No Brasil são encontradas mais de 1000 espécies

Entre as pteridófitas mais conhecidas estão as samambaias e as avencas, que são muito utilizadas
como plantas ornamentais para ambientes internos e externos.

A presença dessas
plantas dentro de
casa contribui para
tornar o ambiente
mais agradável e
aconchegante,
ajudando a regular
a temperatura do
ambiente.

Samambaia
Avanca
Divisão
Pteridopyta:
Classe 1: Filicopsida

É a maior, contendo a quase totalidade das pteridófitas atuais;

Apresentam grande diversidade: por exemplo, Azolla, são aquáticas e


muito pequenas, Samambaias arborescentes, como o gênero
Cyathea, que chega a atingir 24 metros, e as folhas têm até 5 metros de
comprimento e do gênero Dicksonia, com caules bem desenvolvi dos,
utilizados na floricultura para confecção de vasos denominados xaxins,
nome popular dessa planta.
Atualmente a comercialização
do xaxim é proibida, devido à
grande devastação da espécie
em decorrência desse uso.
Por esse motivo, o xaxim é
considerado uma das espécies
da flora brasileira ameaçada
de extinção
Divisão
Pteridopyta:
Classe 2 – Equisetopsida
Atingiu maior abundância e variedade nos fins da era
paleozóica, há cerca de trezentos milhões de anos;

Atualmente é representada apenas pelo gênero Equisetum,


com quinze espécies. Este gênero é encontrado com relativa
frequência em lugares úmidos e pantanosos.

Ex: cavalinhas, também conhecidas como rabo-de-lagarto, porque


seus caules são articulados e ásperos, sendo as folhas pequenas e
escamiformes.
Divisão
Pteridopyta:
Classe 3 – Lycopodiopsida

Em sua maioria, são representantes fósseis;

Gêneros: Lycopodium inclui cerca de 200 espécies, na maioria


tropicais, muitas das quais são utilizadas na medicina
homeopática; e Selaginella é um dos gêneros com maior
número de espécies (cerca de 700), e muitos se desenvolvem
em ambientes úmidos ou aquáticos em todo o Brasil

Lycopodium sp

Selaginella sp
REPRODUÇÃO
As pteridófitas, como as samambaias, reproduzem-se de duas formas: sexuada e assexuada.

Na reprodução sexuada, qual há fecundação de gametas. Neste caso, dizemos que


há alternância de gerações e o ciclo de vida é do tipo haplodiplobionte. Isso significa
que elas têm duas formas de vida: a fase adulta predominante e outra que dura
pouco.

Na reprodução assexuada, ocorre o brotamento. Com o desenvolvimento dos


rizomas, formam-se brotos em pontos espaçados, conhecidos como estolões ou
estolhos. A partir desses pontos, crescem folhas e raízes. Depois se destacam da
planta.

É importante lembrar que a reprodução das pteridófitas depende da água, pois os


gametas masculinos, flagelados, deslocam-se através do batimento dos flagelos em
direção ao gameta feminino.
CICLO DE VIDA

Ao observar as samambaias, vemos que em certas épocas formam-


se pontinhos escuros chamados soros, eles indicam que as
samambaias estão em época de reprodução.

A samambaia adulta é o esporófito diplóide (2n), ou seja, aquela


que produz esporos. Em cada soro são produzidos esporos
haplóides (n) por meiose. Os soros se abrem quando os esporos
estão maduros, e são levados pelo vento.
Se caem em solo úmido, os esporos germinam originando um
Prótalo. Eles são estruturas “em forma de coração” e correspondem
Essas bolinhas na superfície da folha são os
ao adulto gametófito haplóide (n).
soros. Eles abrigam os esporângios, onde se
desenvolvem os esporos.
CICLO DE VIDA
O Prótalo das samambaias é monóico, ou seja, contém estruturas masculinas (anterozóides)
e femininas (oosferas). Devido ao seu formato, consegue acumular água em quantidade
suficiente para que os gametas masculinos cheguem ao feminino e haja fecundação.

Surge então o zigoto que se desenvolve por


mitoses e forma o embrião de uma nova
samambaia. O Prótalo serve de apoio para
desenvolvimento do embrião, mas depois se
degrada e some.
Resta, ao final, apenas o embrião que cresce até
se tornar um esporófito adulto (2n), reiniciando o
ciclo.
HABITAT
Encontradas em diferentes
ambientes;
Predominantes em superfícies
úmidas;
Vistas também em ambientes
florestais e até mesmo áreas
secas.
IMPORTÂNCIA
Grande importância encônomica e ecológica.

Formaram as primeiras grandes florestas;


Base da cadeia alimentar de diversos organismos;
Manutenção da umidade do ar;
Estabilizadoras do solo;
Fonte de renda;
Usadas na medicina;
Suporte para o cultivo;
Empregadas na Alimentação.
Espécie Microgramma vacciniifolia -
Propiedades farmacológicas.

Espécie Azolla Lam - fixadoras de nitrogenio


atmosferico.

Gênero Huperzia Bernh - Protege o cérebro de


danos oxidativos.
Espécie Pteridium
aquilinum - Alimentação
Consumida na forma de
refogados, com carnes ou chás
Entra na alimentação de bovinos.
Tóxica para o organismo.
PTERIDOPHYTA X ALGAS VERDES

Estrutura mais complexa. Estrutura mais simples

São encontradas mais comumente em Distribuido nos mais variados ambientes

ambientes úmidos. aquático e substratos.

Clorofilaa e b Clorofila a e b.

maiores em porte Existem desde formas microscópicas a


macroscópica

Possui raize,caule e folha.


Presença de flagelos em alguma fase do
ciclo de vida
PTERIDOPHYTA X ALGAS VERDES

A avenca é um exemplo de pteridófita. Clorofíceas - Algas verdes


PTERIDOPHYTAS X BRIOPHYTAS

Vasculares. Avasculares.

Podem ser pequenas ou grandes Porte pequeno.

Possui raiz,caule e folhas. Possui rizóide,cauloide e filoide.

Esporofítica é a fase predominante. Gametofíca é a fase predominante.

Não possui flores,sementes e frutos. Não possuem flores,sementes e


frutos.
Água é essencial para a reprodução
Água é essencial para a reprodução.
PTERIDOPHYTAS X BRIOPHYTAS

A samambaia é uma das Briófitas: "Tapete" de Musgos


pteridófitas mais conhecidas. em interior de floresta.
EVOLUÇÃO DAS PLANTAS VASCULARES
Vasos Condutores de Seiva

A capacidade de sintetizar lignina é incorporada às paredes das células de sustentação e das


células condutoras de água. Ela dá rigidez às paredes, tornando possível aos esporófitos
vascularizados alcançarem maior altura.

No ambiente terrestre, foi o surgimento da cutícula, que impede a perda de água excessiva
pela planta e, consequentemente, o seu dessecamento; associado à cutícula, surgiram
também a epiderme, com células mais compactas e os estômatos que permitiram as
trocas gasosas entre os tecidos.

A formação de esporos mais resistentes com esporopolenina, dando mais proteção ao


mesmo, principalmente durante a dispersão.

Surgiram as sementes em uma única linhagem evolutiva. As sementes são estruturas


que proporcionam nutrientes ao embrião do esporófito e também ajudam a protegê-lo
dos rigores da vida na terra – proporcionando, assim, os meios de resistência a
condições ambientais desfavoráveis
EVOLUÇÃO DAS PLANTAS VASCULARES
ORGANIZAÇÃO DO CORPO DAS PLANTAS VASCULARES

O conjunto de raízes forma o sistema radicular,


que fixa a planta e absorve água e sais minerais do solo;

O caule e as folhas juntos formam o sistema caulinar,


com o caule originando órgãos fotossintetizante especializados;

O sistema vascular conduz água e minerais para as folhas e os produtos


da fotossíntese das folhas para outras partes da planta.
ORGANIZAÇÃO DO CORPO DAS PLANTAS VASCULARES

Os diferentes tipos de células do corpo da planta


estão organizados em tecidos, e os tecidos estão
organizados em unidades ainda maiores chamadas
sistemas de tecidos.

Há três sistemas de tecidos: dérmico, vascular e fundamental.


. O sistema dérmico forma o revestimento externo
de proteção da planta.
O sistema vascular compreende os tecidos condutores:
xilema e floema e está imerso no sistema fundamental.
Obrigada!

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