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Escola Municipal Francisco Rafael Campos

Aparecida de Goiânia: / / 2021


Professora: Neima Cristina
Série: 8º Turmas: A, B, C e D

Ciências
Angiospermas
Caracterizam por apresentar flor e fruto. É o maior grupo em diversidade de
espécies. Ex.: roseira, mangueira, arrozeiro, lírios, orquídeas, coqueiro.
São plantas vasculares (possuem vasos condutores), com sementes, flores e
frutos. São vegetais que apresentam fruto envolvendo a semente.
Os frutos são formados a partir do desenvolvimento do ovário das flores após a
fecundação. Os frutos protegem a semente e auxiliam na dispersão dessas estruturas. As
flores estão relacionadas com o processo de polinização. Flores vistosas e que liberam
odores são essenciais para garantir a atração de polinizadores.
O ciclo de vida das angiospermas envolve o processo de
dupla fecundação. Inicia-se esse ciclo pelo processo
de polinização ( o momento em que ocorre a transferência
do pólen produzido na antera para o estigma).
Quando grão de pólen é liberado na antera, ele
possui uma célula vegetativa e uma célula geradora, a
qual se divide e formam os dois gametas masculinos
(núcleos espermáticos). A célula vegetativa será
responsável pela formação do tubo polínico, que garantirá
a transferência dos gametas até a parte feminina da flor.
A oosfera é o gameta feminino e os núcleos
espermáticos o gameta feminino. O grão de pólen, ao chegar ao estigma da flor,
germina e produz o tubo polínico, que cresce pelo estilete até chegar ao ovário, penetra
no óvulo pela micrópila (abertura do óvulo) e encontra o saco embrionário.
No momento da fecundação, dois gametas masculinos atuarão (dupla
fecundação). Um une-se à oosfera, produzindo o embrião, e o outro se une aos dois
núcleos polares, formando o endosperma. Esse endosperma fornecerá nutrientes ao
embrião durante o desenvolvimento.
O embrião desenvolve-se e os tegumentos do óvulo originam os envoltórios
da semente. O ovário da flor, então, desenvolve-se em fruto. Caso a semente encontre
um local adequado para a sua germinação, ela originará um novo indivíduo (esporófito).
Flor – a flor apresenta partes estéreis e partes reprodutivas, as quais surgem no
receptáculo (região dilatada).
Os apêndices estéreis são as pétalas (coloridas) e as sépalas (verdes). O
conjunto de sépalas forma um cálice, enquanto o conjunto de pétalas forma
a corola. Sépalas e pétalas, juntas, formam o perianto. Tanto o cálice como a corola são
folhas modificadas que tem a função de proteção, além de serem responsáveis pela
atração dos agentes polinizadores na maioria das plantas.
Partes reprodutivas: os estames formam o androceu ( masculino) e carpelos dão
origem aos óvulos( feminino). O androceu geralmente são constituídos por um
filamento delgado chamado filete, que possui na extremidade a antera ( local onde se
forma o grão de pólen) sendo coletivamente chamadas de gineceu. As flores podem ter
um ou mais carpelos, que formam uma estrutura chamada de pistilo, que é formada por
3 partes: o estigma , que recebe o grão de pólen; o estilete, uma parte intermediaria, na
qual o tubo polínico cresce; e o ovário , o qual contem os óvulos e, dentre do óvulo o
gameta feminino chamado de oosfera.
Caso a espécie apresente uma flor com ambos os órgãos sexuais masculinos e
femininos é chamada de monoica ou hermafrodita. Se os estames e os carpelos são
encontrados em plantas separadas, a espécie é denominada dioica.

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