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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

GOVERNO DA CIDADE DE MAPUTO

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CATEMBE

Disciplina: BIOLOGIA

Tema: FILO TRAQUÉOFITAS E CLASSE ANGIOSPERMAS

Nomes: Nádia António Velada

Classe: 11ª

Turma : B1 No. 38

Catembe, Junho de 2022

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Índice
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................1

1.1. Contextualização.............................................................................................................1

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...............................................................................................2

2.1. Características das angiospermas........................................................................................2

2.2. Classificação das angiospermas..........................................................................................2

2.3. Ciclo de vida das angiospermas..........................................................................................3

2.3.1. Flor...............................................................................................................................4

2.3.2. Fruto.............................................................................................................................5

4. CONCLUSÃO.......................................................................................................................7

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................8

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1. INTRODUÇÃO

1.1. Contextualização
O presente trabalho aborda as filo traqueophytas (traqueófitas) e classe Angiospermas.

As angiospermas são um grupo de plantas que se caracteriza por sua capacidade de produzir
flores e frutos. Esse é o maior grupo de plantas existente.

O termo traqueófitas (Tracheophyta) foi introduzido na classificação biológica por analogia


com as talófitas e briófitas, acentuando a importância fisiológica e filogenética do sistema
vascular.

As angiospermas são plantas que se caracterizam por apresentar flor e fruto. Esse grupo
vegetal é o que apresenta maior diversidade de espécies, sendo estimado um total de mais de
450.000 espécies diferentes. Entre exemplos de angiospermas, podemos citar: a roseira, a
mangueira, o arrozeiro, o feijoeiro, a grama, os lírios, as orquídeas, o coqueiro, entre várias
outras.

O trabalho tem como objectivo geral estudar as filo das traqueófitas e sua classe. Com os
seguites objectivos específicos: Caracterizar o filo das traqueófitas, Identificar os principais
subfilos (classes) traqueófitas gimnospermas e Descrever o ciclo de vida do filo das
traqueófitas gimnospermas.

A seguir vai-se explanar sobre filo traqueófitas e sua classe angiospermas.

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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1. Características das angiospermas


As angiospermas são plantas vasculares (apresentam vasos condutores) com sementes que
apresentam como característica mais marcante a presença de flores e frutos. O termo
angiosperma vem do grego angeion, que significa urna, e sperma, que significa semente.
Analisando seu nome, podemos concluir, portanto, que ele está relacionado a uma de suas
características exclusivas: a presença de fruto envolvendo a semente.

Os frutos são formados a partir do desenvolvimento do ovário das flores após o processo de
fecundação. Eles são importantes para o sucesso desse grupo de plantas, uma vez que atuam
protegendo a semente e auxiliam na dispersão dessas estruturas."

Além dos frutos, as flores foram importantes para garantir que as angiospermas tornassem-se
o grupo de plantas com maior número de representantes. Essa estrutura, que será discutida
mais profundamente a seguir, está relacionada com o processo de polinização. Flores vistosas
e que liberam odores são essenciais para garantir a atração de polinizadores.

2.2. Classificação das angiospermas


A classificação das angiospermas está em constante mudança, uma vez que, conforme a
tecnologia desenvolve-se fica mais fácil compreender as relações de parentesco entre as
espécies. Atualmente, costuma-se classificar as angiospermas em monocotiledôneas,
eudicotiledôneas, magnolídeas e um grupo com plantas denominado de “angiospermas
basais.

Os maiores grupos de angiospermas são as monocotiledôneas e as eudicotiledôneas. Esses


dois grupos possuem algumas características que auxiliam na sua diferenciação. São elas:

CARACTERÍSTICAS MONOCOTILEDÔNEAS EUDICOTILEDÔNEAS


Cotilédones Um Dois
Venação foliar Geralmente paralela Geralmente reticulada
Caule Feixes vasculares dispostos Feixes vasculares dispostos
de forma dispersa em anel
Raízes Fasciculada Pivotante
Grão de pólen Com uma única abertura Com três aberturas
Flores Órgãos florais geralmente Órgãos florais geralmente
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em múltiplos de três em múltiplos de quatro ou
cinco
Crescimento secundário Raro Comumente presente
verdadeiro

2.3. Ciclo de vida das angiospermas


O ciclo de vida das angiospermas é complexo, quando comparado ao de outros grupos
vegetais. Iniciaremos esse ciclo pelo processo de polinização, ou seja, o momento em que
ocorre a transferência do pólen produzido na antera para o estigma.

Quando grão de pólen é liberado na antera, ele possui uma célula vegetativa e uma célula
geradora, a qual se divide e forma os dois gametas masculinos (núcleos espermáticos). A
célula vegetativa será responsável pela formação do tubo polínico, que garantirá a
transferência dos gametas até a parte feminina da flor.

O gametófito feminino maduro de uma angiosperma é chamado saco embrionário. Nele, são
encontradas geralmente sete células, as quais possuem oito núcleos. Essas sete células são a
oosfera (gameta feminino), duas sinérgides, três antípodas e uma célula central com dois
núcleos.

O grão de pólen, ao chegar no estigma da flor, germina e produz o tubo polínico, que cresce
pelo estilete até chegar no ovário, penetra no óvulo pela micrópila (abertura do óvulo) e
encontra o saco embrionário.

No momento da fecundação, os dois gametas masculinos atuarão (dupla fecundação). Um


une-se à oosfera, produzindo o embrião, e o outro une-se aos dois núcleos polares, formando
o endosperma, uma estrutura triploide. Esse endosperma fornecerá nutrientes ao embrião
durante o desenvolvimento.

O embrião desenvolve-se e os tegumentos do óvulo originam os envoltórios da semente. O


ovário da flor, então, desenvolve-se em fruto. Caso a semente encontre um local adequado
para a sua germinação, ela originará um novo indivíduo (esporófito).

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O ciclo de vida das angiospermas é complexo e envolve o processo de dupla fecundação.

2.3.1. Flor
A flor é uma estrutura extremamente importante para as angiospermas, sendo essa estrutura
um ramo muito modificado que cresce por tempo limitado. Uma flor apresenta partes estéreis
e partes reprodutivas, as quais emergem no receptáculo (região dilatada).

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Os apêndices estéreis são as pétalas e as sépalas. Geralmente, as sépalas apresentam a cor
verde, e as pétalas apresentam cores variadas, comumente vistosas. O conjunto de sépalas de
uma flor, formam um cálice, enquanto o conjunto de pétalas forma a corola. Sépalas e
pétalas, juntas, formam o perianto.

Temos ainda as partes reprodutivas: estames e carpelos. Os estames são a porção da planta
onde são produzidos o pólen. O estame é formado pelo filete e pela antera, sendo, esse
último, o local onde o pólen é produzido. O conjunto de estames forma o androceu.

O carpelo é a parte da flor onde estão os óvulos. Cada carpelo apresenta três partes básicas: o
estigma, o estilete e o ovário. O estigma é o local onde o grão de pólen é depositado, o
estilete é a porção por onde o tubo polínico cresce, e o ovário é o local onde estão os óvulos.
O conjunto de carpelos forma o gineceu.

2.3.2. Fruto
Os frutos são formados a partir do desenvolvimento do ovário após o processo de
fecundação. Em alguns casos, outros tecidos, além do ovário, desenvolvem-se e formam

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partes carnosas. Nesse último caso, temos um fruto acessório, anteriormente chamado de
pseudofruto.

No fruto, é possível observar três importantes camadas, o exocarpo, o mesocarpo e o


endocarpo. O exocarpo é a camada mais externa; o mesocarpo, a camada intermediária; e o
endocarpo, a mais interna.

De uma maneira geral, os frutos podem ser classificados em simples, agregados e múltiplos.
Os frutos simples são aqueles que se desenvolvem a partir de um único carpelo ou vários
carpelos que estão unidos. Como exemplo, podemos citar o abacate.

Os chamados de frutos agregados são aqueles formados a partir de uma flor que possui
carpelos separados. Como exemplo, podemos citar a framboesa. Os frutos múltiplos, por sua
vez, são aqueles que se formam a partir de uma inflorescência. Como exemplo, podemos citar
o abacaxi.

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4. CONCLUSÃO
Conclui-se que As traqueófitas são consideradas plantas verdadeiramente terrestres devido a
existência de um sistema vascular formado por tecidos condutores especializados.

A principal diferença entre gimnospermas e angiospermas é o fato de que nas gimnospermas


ocorre a produção de sementes, porém elas são sementes nuas, ou seja, sem fruto envolvendo
essa estrutura. Além da ausência de frutos, nas gimnospermas também não se observa a
presença de flores. São exemplos de gimnospermas as araucárias e os pinheiros.

Estima-se que aproximadamente 90% de todas as espécies de plantas sejam angiospermas.

Acredita-se que as angiospermas tenham surgido há cerca de 140 milhões de anos, no período
Cretáceo.

Grãos de pólen já foram identificados em rochas do Jurássico, porém nenhum característico


de angiospermas.

Mais de dois terços de angiospermas são eudicotiledôneas.

Existem aproximadamente 170 mil espécies de eudicotiledôneas.

Existem cerca de 70 mil espécies de monocotiledôneas.

Cerca de 8 mil espécies são classificadas como magnolídeas.

Cerca de 100 espécies estão no grupo das angiospermas basais.

Algumas angiospermas são parasitas e apresentam estruturas que garantem a penetração no


tecido dos hospedeiros.
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Existem mais de 3000 angiospermas parasitas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Appezzato-da-Glória, B. & Carmello-Guerreiro, S.M. 2006. Anatomia Vegetal. 2ª
ed. Viçosa: Ed. UFV, 438 p.

Judd, W.S.; Campbell, C.S.; Kellogg, E.A.; Stevens, P.F. & Donoghue, M.J. 2009.
Sistemática Vegetal – Um enfoque filogenético. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 612
p.

Raven, P.; Evert, R.F. & Eichhorn, S.E. 2007. Biologia Vegetal. 7ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 830 p.

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Angiospermas"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/biologia/angiospermas.htm. Acesso em 16 de junho de 2022.

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