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Projecto do Curso
Tema:
Projecção de uma máquina para extração de sumo de ananás usando energia solar
Autor: Supervisor:
Projecto do Curso
Tema:
Autor: Supervisor:
i
DEDICATÓRIA
ii
DECLARAÇÃO DE HONRA
Eu, "[Insira o Nome completo]" declaro por minha honra que o presente Projecto Final do
Curso é exlusivamente de minha autoría, não constituindo cópia de nenhum trabalho realizado
anteriormente e as fontes usadas para a realização do trabalho encontram-se referidas na
bibliografia.
Assinatura: __________________________________
iii
Índice
Índice..........................................................................................................................................ii
I. Índice de figuras................................................................................................................iv
Capítulo 1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................1
1.5. Metodologia..................................................................................................................3
2.3. Bagaço..........................................................................................................................8
iv
5.1. Descrição e características do espremedor de ananás........................................................20
Capítulo 6. CONCLUSÃO.......................................................................................................26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................27
v
I. Índice de figuras
vi
III. Abreviaturas, Coeficientes e Siglas
I é corrente nominal
K 1 é o coeficiente de regime de carga (Recomenda-se K 1 =1 )
n1 é a rotação de saída
P é a potência total em kW
Pc é a potência transmissível por cada correia
vii
Capítulo 1. INTRODUÇÃO
1.1. Introdução
O país tem-se destacado a grande produtor de ananás, e com o sector industrial procura
inovações que possam favorecer o aproveitamento e o aumento do nicho de mercado. Soma-
se a isso a necessidade de desenvolvimento de métodos que possam conservar alimentos por
um período de tempo maior, mantendo da melhor maneira suas características sensoriais e
nutricionais, visto que, para levar as frutas a outras localidades de maneira segura para o
consumo, é necessário o emprego de tecnologias adequadas de processamento.
Para tal, o presente trabalho propõe a projecção da máquina de extracção de sumo de ananás a
fim de reduzir o desperdício da fruta que nas épocas de abundância coincide com tempo
chuvoso e não tem compradores, exportadores, acaba apodrecendo e trazendo prejuízos para
os produtores. A máquina a projectar de extracção de sumo de ananás será acoplado a um
motor de 12 Voltes de corrente continua controlado a partir do sensor digital para o
acionamento e desligamento e também para o carregamento da bateria a partir de painéis
solares.
1.2. Problema
Nas zonas centro e norte do país há maior produção de ananás que carece de exportação tanto
para o mercado interno ou externo devido a vias de acesso para os produtores trazerem no
mercado a fruta e também pela falta da compra pelo mercado local e o ananás acaba
apodrecendo e trazendo prejuízo aos produtores. Produtores e vendedores de ananás em
Muxungue na zona centro do país do país deitam ao lixo centenas de ananases por falta de
compradores. As autoridades admitem que a situação lhes tira o sono.
No período seco estes produtos tendem a escassez tornando se necessária a sua transformação
para evitar perdas durante a época de abundância. Entretanto, tem se verificado grandes
perdas pós colheita, havendo assim necessidade de se proceder ao seu processamento como
forma de dar valor a fruta e conservá-la por mais tempo.
E os mesmos não têm formas para o aproveitamento, daí há abandono dos produtores de
cultivarem em mais quantidades. É neste contexto que surge uma necessidade de resolver a
problemática, minimizar as perdas da fruta no tempo da sua abundância ou de inacessividade
ao mercado. Os produtores com a máquina proposta poderão produzir o sumo sem esforço
físico exercido. Sendo assim com este trabalho deseja-se apurar quais serão as vantagens da
1
sua projecção em detrimento dos produtores e vendedores em especial de Muxungue?
Contudo, viu-se a necessidade de fazer o estudo com o propósito projectar uma máquina de
extracção de sumo de ananás com o objecto de aproveitar o ananás desperdiçado e aumentar a
renda dos produtores e revendedores.
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copo levará em média 2 minutos para ser processado e assim maximizaria a renda mensal e os
produtores chegariam a 100 ou 150 litros por dia
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Capítulo 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O ananás pelo valor energético, devido à sua alta composição de açúcares, e valor nutritivo
pela presença de sais minerais (cálcio, fósforo, magnésio, potássio, sódio, cobre e iodo) e de
vitaminas (C, A, B1 , B2 e Niacina). No entanto, apresenta teor proteíco e de gordura
inferiores a 0,5% (FRANCO, 1989).
4
2.2. Processo de fabricação do sumo de ananás
2.2.1. Colheita
Para Py & Tisseau (1969) citado por Medina et al. (1987) o ananás a ser colhido deve estar
maduro, pois, eles não amadurecem após colhidos. A colheita pode ser feita com o auxílio de
um facão. Corta-se a haste a cerca de 5 centímetros abaixo do fruto. Deve-se colher os frutos
quando a cor da casca estiver mudando de verde-escuro para bronzeado-amarelado e os frutos
se tornarem achatados. Frutos para a indústria podem ser colhidos maduros e sem as mudas.
2.2.2. Transporte
2.2.3. Recepção
Ainda Rodrigues (1999) afirma que a entrada da fruta na fábrica deve ser bem planeada.
Quanto ao aspecto qualitativo, a recepção das frutas deverá atender a uma série de requisitos
considerados mínimos à entrada de qualquer fruta na fábrica, tais como: variedade da fruta
adquirida, grau de maturação, grau de sanidade, rendimento de extração etc. As frutas ao
chegarem à indústria, são pesadas e passam por uma pré-seleção, onde são retiradas as
estragadas, atacadas por insetos e fungos, germinadas e as que estiverem em estado avançado
de maturação.
2.2.4. Estocagem
Para Vendruscolo (1989) o ananás deve ser estocado em lugares frios e bem ventilados. As
condições de estocagem: temperatura, humidade relativa e tempo, devem ser bem controladas
e adequadas a cada tipo de fruta. As caixas utilizadas no transporte e estocagem do ananás,
devem ser lavadas e secas para evitar o crescimento de bolores que contribuirão para a
deterioração das frutas. A temperatura de armazenamento está na faixa de 8-12°C e a
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humidade relativa deve ser mantida entre 90% para reduzir a desidratação e a perda de peso
do produto.
2.2.5. Lavagem
Ainda afirma Vendruscolo (1989) que a lavagem visa, basicamente, remover os contaminantes
das matérias primas (terra, pedras, cascas, folhas, excreção, etc.), deixar a superfície limpa e
em condições desejáveis e limitar a recontaminação da superfície limpa. A água de lavagem
das frutas pode ser aquecida na faixa de 50ºC o que facilita a remoção das sujidades e da
casca das frutas nas etapas posteriores do processo. São recomendados para o caso do ananás,
os banhos de imersão para eliminar a sujeira mais grosseira e amolecer a terra aderida às
frutas e os banhos de aspersão onde expõe-se o produto a jactos de água. Para garantir que os
ananases sejam completamente limpos. Esses métodos são recomendados por permitirem o
reaproveitamento da água de lavagem em contra-corrente, uma grande economia de água.
A seleção e corte são consideradas como operações de separação. A seleção é feita por exame
visual, onde são separadas as frutas podres, muito verdes e defeituosas. Os pequenos defeitos
e pontos pretos ou podres, devem ser retirados com faca de aço inoxidável. Após a Seleção,
procede-se o corte com uma faca de aço inoxidável das duas extremidades da fruta. Essa
operação tem por finalidade eliminar os restos da coroa e do talo, facilitando o trabalho
posterior da máquina de extração de sumo segundo Vendruscolo (1989).
2.2.7. Enchimento
As embalagens mais utilizadas para as frutas em calda são as latas e os vidros. Os vidros a
serem utilizados para a embalagem de frutas em calda devem ser previamente selecionados e
lavados. Devem ser eliminados todos os vidros trincados, com bordas quebradas, irregulares
ou defeituosos. Os vidros e as tampas são higienizados em equipamentos específicos que
lavam e esterilizam, conduzindo-os diretamente à linha de enchimento. Os procedimentos de
enchimento são: manual e mecânico (semiautomático ou automático), Vendruscolo (1989).
2.2.8. Exaustão
Os rótulos das embalagens devem constar a denominação de venda do alimento (nome e/ou
marca do produto), lista de ingredientes em ordem decrescente da respectiva proporção,
conteúdo líquido, em unidades do Sistema Internacional, identificação da origem (deve ser
indicado nome e endereço do fabricante, produtor e fracionador, quando for o caso, assim
como o país de origem e a cidade, identificando a razão social e o número do registro do
estabelecimento junto à autoridade competente), identificação do lote (número de
identificação da partida, lote ou data de fabricação), prazo de validade, instruções para o
preparo e uso do alimento, quando necessário, e outras indicações que venham a ser fixadas
em regulamentos. Rodrigues (1999).
2.2.11. Conservação
Para se garantir as características sensoriais e nutricionais e estender a vida útil deste produto,
torna-se necessário a utilização de processos tecnológicos adequados de conservação, como o
tratamento térmico. Para o caso do sumo de ananás a pasteurização é o tratamento ideal pois
frequentemente é aplicada para produtos com pH abaixo de 4,5 e verificando a qualidade
química e físico-química de sumos de ananás Pinheiro et al. (2006), detectou para as variáveis
pH (3,46 a 3,63).
2.2.12. Armazenamento
Para Rodrigues (1999), o ambiente de estocagem deve ser fresco, seco e bem ventilado, para
que não haja corrosão nas embalagens (latas ou tampas de vidros), danos nos rótulos e
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amolecimento das caixas de papelão. A temperatura máxima de estocagem deve ser de 38ºC
para evitar o crescimento de termófilos.
2.3. Bagaço
O bagaço é um tipo de matéria fibrosa sólida, gerada na saída da moenda, na etapa de
extração do sumo de ananás. Os principais resíduos do abacaxi minimamente processado são
a coroa, a casca, as extremidades e o cilindro central (Sarzi, Durigan & Rossi Junior, 2002).
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Capítulo 3. CONTEXTUALIZAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO
Partindo do princípio da venda de sumos, apesar de não ter máquinas convencionais, tem se
intensificado no país que as máquinas usadas para sumo de cana-de-açúcar são manuais, e
isso aumenta muito tempo para a extração, torna cansativo o processo, afugenta-os e também
cria desistência pelos consumidores, reclamando de higiene e demora ao atendimento. Torna-
se necessário introduzir uma nova máquina no mercado, a de sumo de ananás porque tem-se
disponibilidade da matéria-prima (ananás) mas sem a máquina de processamento.
Sendo assim com este projecto se deseja aperfeiçoar as vantagens dos produtores e
vendedores em especial de Muxungue através da projecção desta máquina. E assim a
projecção da máquina de processamento de sumo de ananás pela energia solar vai incentivar
na produção do ananás e maximizar os lucros.
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Capítulo 4. METODOLOGIA DE RESOLUÇÃO DO PROBLEMA
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Superfície de escoamento;
Um motor, um painel solar e uma bateria solar.
Escolheu-se uma velocidade angular de 800 rotações por minuto (rpm) a fim de permitir
maior trituração e esmagamento do ananás, visto que velocidades acima de 1000 rpm pode
deixar escapar as cascas e não aproveitar o esmagamento máximo do ananás, comprometendo
a sua eficiência. E as velocidades muito menores podem traduzir em gasto de tempo para o
preparo (lentidão).
A área da base e o seu volume deve ser dimensionado para 10 ananases num processo
estacionário, que terá as seguintes dimensões:
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Área da base de secção rectangular de 300 e 150 mm e espessura de 3 mm;
Área da base de secção circular com 300 mm de diâmetro e espessura de 3 mm;
Dimensões da máquina teórica: 1200 x 1000 x 500(mm) e chapa de 5 mm de espessura.
Optou-se por usar um valor médio do peso dos ananases em (5000gr), 5Kg de força
tangencial (Ft) máxima necessária, pode-se escrever com segurança o seguinte:
2
Ft =mg=3 kg∗10 m/s =5 0 N (1)
d × Ft 2 ×90 × 5 0
T= =|d =2× r|= =4 5 0 0 Nmm=4 , 5 Nm (2)
2 2
n ×T 6 0 0 ×4 ,5
N= = =0 , 28 kW =28 0 W (3)
9550 9550
Deseja-se que a potência do triturador seja a mesma que a do esmagador, neste caso a
velocidade do triturador deve aumentar para facilitar o corte. Assim sendo o torque irá
diminuir.
2 n ×T 2 ×6 0 0× 4 . 5
N= = =0. 560 kW =56 0 W (4)
9550 9550
Pela descrição que se segue, observa-se que a construção da máquina requere a aplicação de
uma transmissão por correia trapezoidal. Percebe-se que o veio tem na sua extremidade um
perfil geométrico semelhante à de uma polia para alojar uma correia trapezoidal. Tal
apreciação coincide com os objectivos do trabalho, pelo que, propõe-se o seguinte esquema
cinemático para a postura da máquina:
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Figura 2: Esquema cinemático proposto
(Fonte: Autor, 2022)
N 0 ,56
N 1= = =0. 5 9 kW (6)
ηc ×η a 0.96 × 0.98
Em geral recomenda-se para as transmissões por correia trapezoidal, relações de transmissão
que variam entre 2 a 4 ou até 8 (Sitoi, 1996). Pela recomendação anterior, toma-se a relação
de transmissão na correia u=2 . Assim o torque T1 (Torque do motor), T2 (Torque do
triturador), e a rotação n1 a saída do motor e n2(velocidade do triturador) calculam-se pelas
seguintes expressões:
T 4,5
T 1=T 2 = = =2 , 25 Nm (7)
u 2
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Assim, o motor eléctrico ideal proposta no trabalho deve operar nas seguintes condições:
'
T =u ×T 1=2× 3.0=6.0 Nm (9)
, n1 17 00
n= = =85 0 rpm (10)
u 2
'
N =N 1 ×η c ×η a=60 0 ×0.96 × 0.98=564 , 5W ⇔ 0.56 4 kW (11)
Os critérios fundamentais do cálculo das transmissões por correia são: a capacidade de tração
que determina a fiabilidade da aderência entre a correia e a polia, e a longevidade da correia
que depende das condições normais de resistência a fadiga (Dobrovolski, 1980).
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(Fonte: Dobrovolski, 1980)
π × d 1 ×n 1 3.14 × 80 ×87.5
A velocidade linear da correia é: v= = =0.37 m/ s (13)
60000 60000
Para relações de transmissão u≤7 a distância calculada entre os eixos motor e movido
(interaxial) a c é 2 ×(d 1+ d 2)≥ ac ≥ 0.55 ×(d 1 +d 2 )+ h (Dobrovolski, 1980)
( d 2−d 1 )
l c =2 ac +0 . 5 π ×( d 1 +d 2 )+
4 ac (19)
15
(160−80 )
l c =2×192+0 . 5×π×(180+160 )+ =761. 1 mm
4×192 (20)
l=800 mm
1
8 [
a= × 2l−π ( d 2 +d 1 )+ √[ 2l−π ( d +d )] −8( d −d ) ]
2 1
2
2 1
2
(21)
1
[ √ 2
a= × 2×800−π ×(160+80 )+ [ 2×800−π×(160+ 80) ] −8×( 160−80 )2
8
]
(22)
a=207.65 mm (23)
d 2 −d 1 160−80
α =150−57× =150−57× =128 . 04 o
a 207 .65 (24)
P
Z=
O número de correia a empregar determina-se pela expressão:
P c×C z
C α ×C l×C i
Pc =P0 ×
Cr (26)
0. 95×0 . 88×0 . 9
Pc =1. 6× =1 kW
Tem-se então: 1 .2 (27)
0 . 056
Z= =0 .06 ⇔1
1×0 . 9 (28)
Então:
F r =2×1×0 .17×cos (51.296 )=0 .31 N (35)
Para avaliar a longevidade da correia considera-se um regime de exploração médio, com
vibrações moderadas. Dobrovolski, 1980 recomenda:
T =T med× K 1×K 2 (36)
Portanto: T =2000×1×1=2000 h (37)
Para a tarefa escolhem-se polias de ferro fundido, devido a sua alta disponibilidade no
mercado e vantagens técnicas e económicas tais como, boa aderência a correia e custo de
aquisição acessível, receptivamente.
No caso actual o motor que irá realizar o trabalho recebe 12V em corrente contínua (vide
quadro 2), facto que elimina a necessidade de uso de um inversor. A bateria armazena a
energia gerada pelas células fotovoltaicas (tem a previsão de carregamento de sete horas
diárias, das 9horas até 16horas e posteriormente das 16 horas até o dia seguinte tem uma
reserva de oito horas), disponibilizando-a em momentos de fraca intensidade dos raios solares
(oito horas). O controlador de carga, como o próprio nome sugere, regula a carga e descarga
da bateria em níveis seguros para esta.
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Para uma carga instalada de 600 W para o consumo a funcionar mais de 10 horas, das quais 8
horas de trabalho e 4 horas a fim de usar para outras necessidades que precisam de corrente
por todo o dia, sendo assim obteve-se uma carga extra a fim de projectar em conjunto os
600VA.
Teremos um consumo de energia diário de Wh.
Pont =Sn × cos α (38)
Const ¿ Pont ×h oras (39)
Const= 600*10=6000 Wh = 6 kWh (40)
E considerando as perdas do sistema (as descargas não podem ser inferiores a 20%), vamos
multiplicar o valor acima por 1.2, ou seja, consideramos até 20% (vinte por cento) de perdas.
Teremos então:
ConsT= 6000 Wh x 1,2h = 7200 Wh (41)
A necessidade do consumo total será de cons total= 7200 Wh, resultado da soma de potência
do motor e iluminação se possível.
Para uma região com insolação média de 8 horas diárias, temos então:
7200 Wh por dia dividido por 8 horas de sol. Isto quer dizer que precisamos de ter um valor
superior ou igual a 900 W para ser utilizado durante o funcionamento e também precisa-se
gerar esta mesma quantidade.
No projecto temos o consumo diário (7200 Watts), a necessidade de geração por hora (900
Watts). Os painéis solares são fabricados em tamanhos e capacidades diferentes, tais como: 40
Watts, 50 Watts, 60 Watts, 100 Watts, 120 Watts, 300 Watts, 350 Watts e 370 Watts.
Se instalarmos painéis solares acima recomendados, temos então:
350 W teremos: 7200 W / 350W = 3 painel solar. (42)
Portanto para o projecto, sugere-se o painel de 350 Watts para a optimização da área de
instalação. (SOLARES)
No caso de painel de 370 W a capacidade instalada será maior, sendo esta sobra utilizada
como reserva técnica para futuras ampliações e também diminui o tempo de carregamento das
baterias, em vez de 8hr pode se reduzir para 7hr. Este valor pode ser calculado através de
considerar a corrente mínima que circula na carga da bateria.
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Para painel solar de 350 W, a corrente será de I = 350 W / 24V = 14,5 A, a corrente aumentou
de 18,5 A para 14,5 A, comparativamente com a corrente nominal. E assim for o tempo
reduz-se em aproximadamente uma hora, dado pela equação:
18 ,5−14 , 5
Tempo reduzido= × 8 hr=¿2,2 hr = 2h12 min. (43)
14 ,5
Então a nova hora de carga da bateria será de 5hr e 58 min. Este valor é desejado visto que
não vai sobrecarregar o controlador de carga e desgastar a bateria, também o recomendado, o
valor da corrente não pode ser superior a 50% de carregamento e vai ajudar no arranque da
carga da bateria quando ela estiver totalmente descarregada.
20
Capítulo 5. APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
3. Seguro e fiável.
4.A instalação é simples e fácil de limpar: a máquina, directamente na água, pode ser lavada a
maior parte dos resíduos.
22
Tabela 5. Lista de componentes necessários ao projecto.
23
Veio Aço C35 2 Veio
O estudo de viabilidade indica as condições para que os objectivos que se pretendem alcançar
dependam mais das próprias acções do que de sorte. Dessa forma, este estudo tem por
objectivo estimar os ganhos ou perdas decorrentes e assim, concluir sobre a viabilidade
económica de um projecto de eficiência eléctrica em alimentar a máquina de extrair sumo.
É importante destacar que a viabilidade deste projecto se deve levar em conta o custo
relacionado com mão-de-obra e manutenção do sistema, na taxa de desconto dos juros sobre o
valor investido e no tempo de retorno esperado para o investimento. Com o uso da tecnologia
em corrente continua, o intervalo de manutenção aumenta devido à robustez das luminárias,
reduzindo o número de atendimentos por ano.
As causas para as perdas da qualidade da energia eléctrica podem ser tanto devido a falhas ou
faltas do sistema, como também devidas à operação normal de equipamentos, como por
exemplo, fornos a arco, motores de grande potência, dentre outros.
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5.2.1. Custo total do projecto
Na tabela 6. Pode-se ver o custo total do projecto, resultante da soma dos custos de cada
componente investido.
Total 38.515,00
Tabela 7. Custo total do projecto, resultante da soma dos custos de cada componente
investido
Capítulo 6. CONCLUSÃO
O presente trabalho trata-se de projecção de uma máquina de extrair sumo de ananás com
rolos de esmagamento.
26
consumo energético da máquina. A tensão das placas fotovoltaicas de 17-18V garante
diferença de potencial necessário para carregar a bateria de 12V.
Após a projecção final e idealizada sobre a vida útil, a máquina considera o elemento mais
fraco que é correia. Para garantir a força de aperto inicial da correia o motor deve ser assente
sobre um mecanismo que permita dar a força de esticamento (aperto prévio).
Uma das vantagens do uso de energia solar nas máquinas de extrair sumo de ananás é,
retorno sobre o investimento, instalação de equipamentos facilitada, energia solar é
abundante e gratuita, manutenção mínima.
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