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DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à minha mãe Amélia Tivane.
AGRADECIMENTOS
Os meus profundos agradecimentos a todos os que directamente ou indirectamente
contribuíram para a conclusão deste trabalho.
ÍNDICE
Conteúdos
DEDICATÓRIA ............................................................................................................. i
AGRADECIMENTOS ....................................................................................................ii
ÍNDICE ......................................................................................................................... iii
LISTA DE ILUSTRAÇÕES/FIGURAS ..........................................................................vi
LISTA DE TABELAS ................................................................................................... vii
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ..................................................................... viii
RESUMO .....................................................................................................................ix
CAPITULO I: INTRODUÇÃO ......................................................................................... 1
1.1. Introdução .......................................................................................................... 1
1.2. Problematização ................................................................................................... 2
1.3. Justificativa ........................................................................................................... 2
1.4. Objectivos ............................................................................................................. 3
1.4.1. Objectivo geral ................................................................................................ 3
1.4.2. Objectivos específicos .................................................................................... 3
1.5. Metodologia .......................................................................................................... 4
CAPITULO II: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................... 5
2.1. Conceitos .............................................................................................................. 5
2.2. Classificação dos níveis de tensão ....................................................................... 5
2.3. Redes de energia eléctrica ................................................................................... 6
2.4. Classificação das redes eléctricas ........................................................................ 7
2.5. Linhas aéreas ..................................................................................................... 11
2.5.1. Elementos que constituem a linha aérea de MT ........................................... 11
2.5.1.1. Apoios ........................................................................................................ 12
2.5.1.1.1. Esforços a que estão submetidos os apoios para linhas aéreas ............ 12
2.5.1.1.2. Classificação dos apoios ........................................................................ 13
2.5.1.1.3. Configuração dos apoios para linhas aéreas .......................................... 13
2.5.1.2. Isoladores .................................................................................................. 14
2.5.1.3. Condutores ................................................................................................ 15
2.5.1.3.1. Cabos de alumínio com alma de aço do tipo ACSR (ACSR/AW) ........... 17
2.5.1.3.2. Cabos de guarda .................................................................................... 17
2.5.1.4. Posto de transformação ............................................................................. 18
2.6. Rendimento dos transformadores ....................................................................... 18
2.7. Distância mínima entre condutores activos ......................................................... 18
CAPITULO III: APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS .................... 19
3.1. Alimentação actual de EL Macaneta ................................................................... 19
3.2. Potência nominal dos PTs ligados à EL Macaneta ............................................ 19
3.3. Carregamento actual de EL Macaneta ............................................................... 21
3.4. Estado actual de SE 11 (Costa do Sol) ............................................................... 22
3.5. Dimensionamento da linha que liga SE de Costa do Sol e EL Macaneta ........... 22
3.5.1. Tensão de transporte económica ................................................................. 22
3.5.2. Secção dos condutores ................................................................................ 23
3.5.3. Distância entre condutores ........................................................................... 24
3.5.4. Resistência eléctrica da linha ....................................................................... 24
3.5.5. Reactância da linha ...................................................................................... 25
3.5.6. Cálculo da impedância da linha .................................................................... 26
3.5.7. Queda de tensão na linha ............................................................................. 26
3.5.8. Tensão emitida no transformador de SE 11 ................................................. 27
3.5.9. Esquema eléctrico equivalente unifilar da linha ............................................ 28
3.5.10. Escolha dos apoios ..................................................................................... 28
3.5.10.1. Encastramento dos apoios no solo .......................................................... 29
3.5.11. Escolha de isoladores ................................................................................. 29
3.5.12. Dimensionamento das proteções da linha .................................................. 30
3.5.13. Cálculos mecânicos .................................................................................... 33
3.5.13.1. Tensão mecânica de segurança do condutor .......................................... 33
3.5.13.2. Cálculo da força devido à acção do vento ............................................... 34
3.5.13.3. Cálculo do vão crítico............................................................................... 35
3.5.13.4. Geometria da linha que liga SE11 e EL Macaneta .................................. 35
3.5.13.4.1. Vão em patamar da linha ...................................................................... 36
3.5.13.4.2. Cálculo da flecha dos condutores ......................................................... 37
Nguenhene, Dércio António iv
CONSTRUÇÃO DE UMA LINHA ALTERNATIVA DE MEDIA TENSÃO QUE ALIMENTA EL MACANETA, NUMA
EXTENSÃO DE 12 KM, A PARTIR DA NOVA SUBESTAÇÃO DE COSTA DO SOL
LISTA DE ILUSTRAÇÕES/FIGURAS
Figura 1. Exemplo de rede de alimentação. (LOBO, 2011) ............................................. 7
Figura 2. Exemplo de uma rede de distribuição. (LOBO, 2011) ...................................... 8
Figura 3. Alimentação de uma rede por uma linha. (LOBO, 2011) ................................. 9
Figura 4. Rede alimentada por mais de uma linha. (LOBO, 2011) .................................. 9
Figura 5. Esquema geral de abastecimento de energia eléctrica. (LOBO, 2011) ........... 9
Figura 6. Estruturas principais de alimentação de redes eléctricas. (LOBO, 2011) ...... 10
Figura 7. Ligações de redes para iguais níveis de tensão. (LOBO, 2011) .................... 11
Figura 8. Configuração dos apoios. (6) ......................................................................... 13
Figura 9: Isoladores de cadeia. (Gonçalves, 2011) ....................................................... 14
Figura 10. a)Cadeia em suspensão; b) Cadeia em amarração ..................................... 15
Figura 11: Isoladores rígidos (Gonçalves, 2011) ........................................................... 15
Figura 12. Secção transversal de condutor de aluminio (Solidal, 2007) ....................... 16
Figura 13. Secção transversal de condutor de aluminio-aço (Solidal, 2007)................. 16
Figura 14. Circuito equivalente unifilar da linha ............................................................. 28
Figura 15. Circuito equivalente com protecções da linha. ............................................. 32
Figura 16. Vão em patamar da linha ............................................................................. 36
Figura 17A. Tipos de isoladores ......................................................................................H
Figura 18A. Implantação dos apoios ...............................................................................H
Figura 19A. Protecção contra escalamento ..................................................................... I
Figura 20A: Poste de 33kV com isolamentos horizontais ............................................... J
Figura 21A. Apoios de ângulos e profundidades dos apoios .......................................... K
Figura 22A. Posto de transformação ............................................................................... L
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Características das redes eléctricas (LOBO, 2011) ...................................... 10
Tabela 2. Potências nominais dos PTs alimentados por EL Macaneta ......................... 21
Tabela 3. Pressão dinâmica do vento ........................................................................... 34
Tabela 4A. Composição dos cabos de alumínio com alma de aço ACS ......................... B
Tabela 5A: Características mecânicas dos condutores alumínio-aço (ACSR) ................ B
Tabela 6A. Capacidade de transporte em MW dos condutores ACSR a 33kV em função
do comprimento da linha .................................................................................................C
Tabela 7A: Momentos eléctricos dos condutores ............................................................C
Tabela 8A. Tensão mecânica do condutor Mink ............................................................. E
Tabela 9A: Tracção do condutor Mink............................................................................. F
Tabela 10A. Profundidade de implantação dos postes (m) ............................................. F
Tabela 11A: Vãos máximos. ........................................................................................... F
Tabela 12A: Características mecânicas dos condutores alumínio-aço (ACSR) ............. G
Tabela 13A. Secções nominais do condutor Mink ......................................................... G
CC Curto circuito
EE Energia eléctrica
EP Empresa pública
kV Kilo volt
kW Kilo watt
LA Linha aérea
LS Linha subterrânea
MT Média tensão
PT Posto de transformação
SE Subestação
V Volt
RESUMO
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Introdução
A energia eléctrica é um dos produtos mais importantes utilizados não somente por
simples consumidores, como principalmente, pelo comércio e pela indústria. É um
produto que deve estar disponível continuamente e não pode ser armazenado em
quantidades suficientes para uso durante longo período. É um produto que deve ser
gerado na medida em que é solicitado, desta forma, em si, representa um extraordinário
desenvolvimento na qualidade de vida da população. A partir do momento em que se
implanta um sistema de distribuição de energia eléctrica, a população local em pouco
tempo passará a receber numerosos benefícios, tanto do ponto de vista doméstico
quanto do ponto de vista comercial, social e cultural.
O presente trabalho consiste em fazer uma projecção da construção de uma linha aérea
de 33kV, que liga a nova subestação de Costa do Sol e a rede EL Macaneta, numa
extensão de aproximadamente 12 km, visto que, esta linha actualmente apresenta uma
alimentação radial, a partir da subestação de Marracuene.
A alimentação em anel, permite a continuidade de fornecimento de energia eléctrica aos
consumidores, em caso de avaria ou manutenção numa das subestações alimentadoras
ou mesmo numa das linhas alimentadoras.
A tendência mundial é de garantir sempre a continuidade de fornecimento de energia
eléctrica aos consumidores, o que pode ser alcançado quando há várias alternativas de
alimentação. A nova linha vai partir da subestação de costa do sol, e através da estrada
circular de Maputo seguirá até nas proximidades de Maracuene, onde ligará a EL
Macaneta através de um posto de seccionamento.
A linha a ser construída neste projecto, deve ter a capacidade de transportar uma
potência aparente de 8265 kVA, com factor de potência de 0,8 em atraso (indutivo),
prevendo-se, a possibilidade de aumento de carga, com a descentralização da cidade
de Maputo, e aumento da população em Macaneta, originado pela construção da ponte
que liga Maracuene e Macaneta.
1.2. Problematização
1.3. Justificativa
1.4. Objectivos
1.5. Metodologia
Para a realização do trabalho serão usadas diferentes metodologias que vão de acordo
com cada necessidade a saber:
2.1. Conceitos
Posto de seccionamento – instalação de media ou alta tensão destinada a operar o
seccionamento de linhas eléctricas.
1. Baixa tensão: redes com tensões nominais inferiores a 1 kV, por exemplo,
110/220/380/500/660 V;
2. Média tensão: redes com tensão até 66 kV, por exemplo,6,6//11//22//33//66 kV;
3. Alta Tensão: redes com tensão superior a 66 kV e inferior a 300 kV, por
exemplo,110/220/275 kV;
4. Muito Alta Tensão: redes com tensão superior a 300 kV, por exemplo,
330/380/400/500/750/1150 kV
A consideração de tensões baixas como aquelas com nível inferior a 1 kV, não diz
respeito aos limites de segurança. Conhecem-se casos de morte em instalações com
tensões inferiores a 220 V. (LOBO, 2011)
Estas questões por seu turno estão ligadas a solução de outros aspectos da economia
do país tais como existência de vias féreas, desenvolvimento da indústria, nível cultural
das populacões da região, entre outros factores.
10.5 kV 110 kV 35 kV
220 kV
10 kV
20 kV
0.4 kV
f
l
B2
B1
B3
Rede de alimentação
Linhas de
alimentação
Nós
Consumidores Área de
Interligação alimentação
A B C
Tipo de rede
Características gerais Radial Anelar Malhada
Custo de construção Baixo Médio Alto
Segurança de abastecimento Baixa Média a alta Muito alta
Direcção de serviço Muito simples Simples Difícil
Perdas de transporte Alta Baixa Muito baixa
Utilização do material instalado Muito boa Mau Boa
Clareza da estrutura Muito boa Boa Difícil
Continuação do serviço Difícil Boa Muito boa
Tabela 1. Características das redes eléctricas (LOBO, 2011)
Estas características permitem dar indicações gerais em relação a utilização das
diferentes estruturas de redes:
Redes em Anel
A1 A2
A3
Em geral chama-se uma linha aérea ao conjunto formado de condutores que transportam
energia eléctrica, montados a certa altura sobre o solo. Estes condutores estão
suportados por cruzetas ou outros tipos de suportes devidamente isolados destes. Os
suportes por sua vez montados nos postes, cuja missão especial e manter separados os
condutores a uma altura conveniente de terra. (6)
O desempenho das linhas eléctricas está directamente relacionado com a escolha dos
componentes escolhidos. Estes componentes devem ser escolhidos tendo em conta as
solicitações eléctricas e mecânicas a que serão submetidos, não desprezando o factor
económico. Uma linha eléctrica deve ser essencialmente fiável, eficiente e económica.
Uma linha aérea é constituída pelos seguintes elementos:
Apoios;
Isoladores;
Condutores;
Postos de transformação. (Gonçalves, 2011)
2.5.1.1. Apoios
Apoio – elemento de uma linha aérea destinado a suportar os condutores, os cabos de
guarda, os isoladores e os acessórios. (RSLEAT)
Fundação: depende do tipo do poste:
Pode ser directamente enterrado (betão e madeira).
Uma fundação previamente preparada.
Esforços longitudinais - Que actuam sobre todos apoios de princípio e fim de linha por
tracção longitudinal dos condutores e em casos duma ruptura dos condutores suportados
pelos postes. (6)
Nguenhene, Dércio António 12
CONSTRUÇÃO DE UMA LINHA ALTERNATIVA DE MEDIA TENSÃO QUE ALIMENTA EL MACANETA, NUMA
EXTENSÃO DE 12 KM, A PARTIR DA NOVA SUBESTAÇÃO DE COSTA DO SOL
Segundo a função:
1. De alinhamento – apoio situado num troço retilíneo da linha.
2. De ângulo – apoio situado num ângulo da linha.
3. De derivação – apoio onde se estabelecem uma ou mais derivações.
4. De fim de linha -apoio capaz de suportar a totalidade dos esforços que os
condutores os cabos de guarda lhe transmitem de um só lado da linha.
5. Apoio de reforço – apoio destinado a suportar esforços longitudinais para reduzir
as consequências resultantes da roptura de condutores ou de cabos de guarda.
6. Apoio de travessia ou de cruzamento – apoio que limita um vão de travessia ou
de cruzamento. (RSLEAT)
2.5.1.2. Isoladores
Os isoladores das linhas aéreas são constituídos por material dieléctrico (vidro,
porcelana e outros materiais apropriados, não susceptíveis de degradação) e têm como
função isolar electricamente os condutores dos apoios e armações e suportar os
condutores.
Os isoladores devem apresentar dimensões e formas apropriadas ao ambiente em que
serão utilizados, à tensão eléctrica a que vão ser expostos e às tensões mecânicas que
terão que suportar. Devem também apresentar elevada resistividade e rigidez dieléctrica.
São consideradas situações anormais para os isoladores, os casos de poluição
exagerada e de formação do efeito de coroa. Devem ser escolhidos isoladores com
linhas de fuga adequadas ao grau de poluição do local e ao nível de tensão da linha. No
caso de ocorrência do efeito de coroa, os isoladores e cadeias devem ser equipados com
hastes de descarga ou ser substituídos por outros de tamanho maior ou forma mais
apropriada.
Os principais tipos de isoladores usados são os de cadeia e os rígidos. O isolador de
cadeia é constituído por componentes isolantes e metálicos e pelo material ligante que
os justapõe, sendo fixo articuladamente a estruturas de apoio, garantindo por si só, ou
formando cadeias, o isolamento dos condutores. (Gonçalves, 2011)
2.5.1.3. Condutores
Os condutores de uma linha devem ser escolhidos, tendo em conta as correntes a que
estarão sujeitos e as tensões mecânicas a que serão submetidos, que variam com as
condições ambientais, não descurando o aspecto económico.
Os principais tipos de condutores utilizados em linhas aéreas são condutores nus de
cobre, ligas de alumínio e alumínio com alma de aço.
Devido às vantagens do alumínio ou suas ligas, quer económicas, quer técnicas este é
preferido ao cobre, em linhas aéreas. Algumas das principais vantagens são (Solidal,
2007):
Relação condutividade eléctrica/peso;
Nguenhene, Dércio António 15
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EXTENSÃO DE 12 KM, A PARTIR DA NOVA SUBESTAÇÃO DE COSTA DO SOL
Não utilizaremos cabo de guarda nas linhas de média tensão (até 33 KV, inclusivê), por
se ter chegado a conclusão de a sua acção protectora era quase nula nestes casos,
representando, contudo, a sua utilização uma sobrecarga económica apreciável. (EDM,
2006)
Em qualquer caso, a distância mínima entre os condutores nus não pode ser inferior a
0,45m para linhas de tensão nominal inferior a 66kV. (RSLEAT)
S 3U .I (1)
S 6,8636,87o , MVA
S act
C% 100% (2)
Sn
6,86
C% 100% 83%
8,265
Pode se destacar que a potência consumida nas horas de pico é de 6,86 MVA e a
potência nominal da carga é de 8,265 MVA. Praticamente a linha alimenta 83% da carga
nominal.
U c 0,25 Pn
Pn S n cos (3)
Pn 8265.0,8 6612kW
Como em média tensão a concessionária EDM usa 33kV acima do valor obtido pela
fórmula de Still, então, os 33kV é o valor normalizado e mais económicos para o
transporte.
Pn
Is (4)
3.U . cos
6612kW
Is 144,6 A
3.33kV .0,8
I
S ec (5)
ec
144,6
S ec ( Al ) 131,45mm 2
1,1
A secção normalizada do condutor ACSR “Mink”, mais próxima do resultado obtido, deve
ser de 150mm2.(Anexo da tabela A13).
equivalente será:
Cu S ec ( Al )
S ec (Cu ) (6)
Al
1,7.131,45
S ec (Cu) 82,76mm 2
2,7
U
D 0,75 K f max d (7)
200
33
D 0,75 0,6 0,643 0 0,526m
200
O pequeno troço de cruzamento entre duas linhas de 11kV e de 33kV, será subterrâneo
e como será usado um condutor de cobre num comprimento de até 50 metros, essa
distância é desprezada pois com a subtração de 50 metros o comprimento total continua
aproximadamente a 12km. A resistência total acaba não sofrendo grandes variações com
esse pequeno comprimento.
Dmg 3 70 60 60 63,16cm
1 1
Rmg (r.e 4
d 12 ... d 1b ) b
(10)
1 1
Rmg r.e 4
0,691 e 4
0,538cm
Dmg
X ´ L 4 . f .10 7. ln (11)
Rmg
0,6316
X ´ L 4 .50.10 7. ln 0,0002994 / m 0,2994 / km
0,00538
Z L R jX L (13)
I S 144 ,636,87 o , A
U I S Z L (14)
U
U % 100% (15)
Un
0,7324
U % 100% 2,22%
33
U E U S U (16)
UE Tensão na emissão.
US Tensão na recepção
UE Tensão emitida
UR Tensão na recepção
ZC Impedância de carga
ZL Impedância da linha
332 106
Zb 27,225
40 106
Então a nova reactância do transformador será:
2
U Sb ,novo
X T ( pu ) novo X T ( pu ) velho velho (19)
U novo Sb ,velho
X T ( pu ) novo 0,2 pu
X T Zb jX T ( pu ) (20)
33kV
I f I CC j 6,06, kA 6,06 90o , kA
j5,445
A corrente de impulso é:
I S . 2.I CC (23)
A corrente de corte é:
I CC S CC
(24)
IN SN
346,38MVA
41,91
8,265MVA
I a .I CC (25)
No início da linha será protegida por um disjuntor tripolar de 33 kV, frequência de 50Hz,
tipo SF6, montagem exterior, possuindo as seguintes características:
No fim da linha será protegida por um disjuntor tripolar de 33 kV, frequência de 50Hz,
tipo SF6, montagem exterior, possuindo as seguintes características:
Legenda:
D1, D2 Disjuntores de média tensão SF6
S1, S2 Seccionadores no início da linha
Nguenhene, Dércio António 32
CONSTRUÇÃO DE UMA LINHA ALTERNATIVA DE MEDIA TENSÃO QUE ALIMENTA EL MACANETA, NUMA
EXTENSÃO DE 12 KM, A PARTIR DA NOVA SUBESTAÇÃO DE COSTA DO SOL
69,2kN
T 7054,03kg
9,81m / s 2
T
a (26)
Cs
a
to (27)
S
2821,612
to 18,81kg / mm 2
150,0
S t max 24 ( 2 1 )
LCr (29)
m22 m12
Pode-se concluir que o vão escolhido de 70m esta dentro dos parâmetros estabelecidos
pois é menor que 306,94m.
se sob acção de ventos irregulares, que lhes conferem uma dupla curvatura e
movimento. De acordo com a topologia do terreno que é plano de nível, os vãos poderão
ser apenas vãos em patamares.
X a2
Ya (30)
2a
L
Xa (31)
2
Ya – Flecha máxima
Nguenhene, Dércio António 36
CONSTRUÇÃO DE UMA LINHA ALTERNATIVA DE MEDIA TENSÃO QUE ALIMENTA EL MACANETA, NUMA
EXTENSÃO DE 12 KM, A PARTIR DA NOVA SUBESTAÇÃO DE COSTA DO SOL
L2
flecha (32)
8t m
L Vão (70m);
Peso específico volumétrico (kg.mm-2);
tm Tensão mecânica no estado de flecha máxima;
Considerando a tensão mecânica no estado de flecha máxima de 692 daN, a flecha será:
702 0,726
flecha 0,643m
8 692
Como a distância mínima dos condutores às arvores é de 2,5m, então, deve ser usado
esse valor de acordo com RSLEAT.
Como segundo o RSLEAT a valor mínimo é de 0,15m, então usa-se esse valor mínimo
pois é superior ao calculado.
Como segundo o RSLEAT a distancia mínima é de 4m, então o valor a ser usado é de
4m.
Como este valor não pode ser inferior 3m, segundo RSLEAT, então este valor deve ser
de 3m.
A linha será protegida por um disjuntor tripolar de 33 kV, frequência de 50Hz, tipo SF6,
montagem exterior, possuindo as seguintes características: poder de fecho de 25,4 kA e
corrente nominal 150 A. Os seccionadores no início e fim da linha devem ter a mesma
corrente nominal do disjuntor, tripolares, tensão nominal de 33kV, 50Hz, com montagem
exterior e corte visível.
Os apoios a usar neste projecto, são de eucalipto creosotado cujo nome é “EUCALYTUS
SALIGNA”. Têm uma altura de 15m e um diâmetro do topo 0,15m e uma quantidade de
aproximadamente 175 apoios. Os isoladores são STV-35 para 33 kV Eixo Horizontal,
para alinhamento e isolador H.T. 1018 para fim de linha e ângulos.
4.2. Recomendações
A secção mínima do condutor de terra em cobre, a ser ligada aos eléctrodos de terra de
protecção e de serviço deverá ser de 50 mm².
5. BIBLIOGRAFIAS
[1] A. A. Lobo, Notas do docente, Manual de Transporte e Distribuição de Energia
Eléctrica, FEUEM, Maputo: 2011.
[10] Solidal, Q. & Q. (2007). Guia Técnico. Solidal - Condutores Eléctricos, S.A., Quintas
& Quintas - Condutores Eléctricos, S.A, 10ª Edição.
ANEXOS
Tabela 4A. Composição dos cabos de alumínio com alma de aço ACS
PESO POR
UNIDADE DE
DESIGNAÇÃO MÓDULO DE COEFICIENTE CARGA DE
SECÇÃO DO ELASTICIDADE DE RUPTURA
CONDUTOR PO 2
E (KG/MM ) DILATAÇÃO (KG)
(KG/MM2M)
LINEAR (/ºC)
PESO POR
UNIDADE DE
DESIGNAÇÃO MÓDULO DE COEFICIENTE CARGA DE
SECÇÃO DO
ELASTICIDADE DE RUPTURA
CONDUTOR PO
E (KG/MM2) DILATAÇÃO (KG)
(KG/MM2M)
LINEAR (/ºC)