Você está na página 1de 19

Indice

1. Introdução.......................................................................................................................1
1.1. Objectivos....................................................................................................................2
1.1.1. Objectivo geral.........................................................................................................2
1.1.2. Objectivos especificos.............................................................................................2
1.2. Problema do estudo.....................................................................................................3
1.3. Justificativa do estudo.................................................................................................4
1.4. Descricão da área de trabalho......................................................................................5
1.5. Lista de abreviatura.....................................................................................................5
2. Metodologia de trabalho.................................................................................................6
3. Revisão Bibliografica......................................................................................................7
3.1. Ligação à Terra de um Sistema.......................................................................................7
3.1.1. Constituição de uma ligação à terra.........................................................................7
3.2. Funções do aterramento...................................................................................................8
3.3. Objetivos do aterramento................................................................................................8
3.4. Factores que determinam um bom aterramento........................................................10
2.5. Tipos de aplicação geométrica dos eléctrodos..........................................................10
2.6. Tipos de aterramento.................................................................................................10
2.7. Malha de aterramento............................................................................................11
4. Análise dos resultados...................................................................................................12
4.1. Conectores ou juncões...................................................................................................12
4.2. Soldas exotermicas........................................................................................................12
4.3. Ponto de teste de terra................................................................................................13
4.4. Processo de melhoramento de valor de terra.............................................................13
4.5. Caixas de inspecção ou visita....................................................................................15
4.5.1. Recomendações para a manutenção......................................................................15
4.5.2. Tipos de manutenção.............................................................................................15
4.5.2.1. Inspeção do sistema de aterramento...................................................................16
4.5.2.2. Cuidados para Realização das Medições...........................................................16
5. Conclusão......................................................................................................................17
6. Bibliográfia...................................................................................................................18

0
1. Introdução
No presente trabalho de final de curso, referente a especialidade de Sistemas Electricos
Industriais irei abordar o estudo de Monitoramento das caixas de visita/inspeccao.

O trabalho propõem os procedimentos de monitoramento das caixas de visita ou inspecção


para nova fabrica da COCA-COLA, onde se faz a conexão entre os condutores de malha e as
hastes de aterramento. Se propõem que na caixa se faça conexões por aperto, permitindo
desconcertar os cabos de captação e efectuar as medições da resistência da terra.

Tambem se sugere como inspecionar o sistema de aterramento, usando métodos visual e de


teste dos componentes, assim nos permite conhecer a relevância dum sistema de aterramento
e por fim os cuidados na realização das medicões para que não ocorra risco de obter valores
errados, danificar o sistema e tal como os equipamento devido a falta de informção, isto é,
este estudo tem em vista, encontrar mecanismos técnicos que contribuem no monitoramento
das caixas de visita ou inspecção, no melhoramento do valor de aterramento e como
inspencionar um sistema.

1
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
 Propor procedimentos de monitoramento das caixas de visita ou inspecção.

1.1.2. Objectivos especificos


 Descrever o processo de melhoramento do valor de terra;
 Inspeccionar o sistema de aterramento;
 Falar dos Cuidados para Realização das Medições.

2
1.2. Problema do estudo
O estudo deve se a conexões que o projectista recomenda nas caixas de visita ou inspecção
que não é viável para o efeito das medicões, essa conexão obrigaria o corte do cabo de cobre
nu, sempre que for necessario afectuar as mediõoes da resistência da terra, assim teria
repitidas conexões do cabo de cobre na caixa de visita ou inspeção que não garante maior
confiabilidade e nem trabalho de qualidade, por isso, este trabalho tem em vista, encontrar
mecanismos técnicos que contribuem no monitoramento das caixas de visita ou inspeção da
nova fabrica da COCA-COLA.

Pergunta da pesquisá

1. Qual é a conexão viável nas caixas de visita ou inspecção?


2. Como inspencionar as caixas de visita ou inspecção?

3
1.3. Justificativa do estudo
O estudo deve se à recomendação não viável do projectista, nas caixas de visita, que dificulta
na realização das medicões do valor de aterramento, o estudo encontra fundamento no dia a
dia na necessidade de se efectuar as medicões de valor de aterramento na nova fabrica da
COCA-COLA.

4
1.4. Descricão da área de trabalho
A área de estudo é a nova fábrica de COCA-COLA com uma área 71 hectares, situada na
Provincia de Maputo concretamente em Matola Gare.

1.5. Lista de abreviatura

EMI – electromagnetic interference

NTC - national electrical code

RFI – rádio frequency interference

PVC – policloreto de vinil

VE – tensão elevada

IE – corrente elevada

IP – corrente de pico

VF – tensão da fase

5
2. Metodologia de trabalho
Para abordagem teórica ou revisão bibliográfica, no processo de elaboração e
desenvolvimento do trabalho, a principal fonte de informação foi a internet devido a
inexistência de muitos manuais e livros físicos que abordam assuntos relacionados com o
tema. Para além desta fonte, baseou-se ainda no levantamento de dados e análise das
actividades realizadas no campo ou terreno e nos projectos de aterramento.

6
3. Revisão Bibliografica
O NEC (National Electrical Code), Artigo 100, define aterramento da seguinte forma:
“conexão condutora, seja ela intencional ou acidental, entre um equipamento ou circuito
eléctrico e a terra, ou a um corpo condutor em vez da terra.” Quando se fala de aterramento,
há que se distinguir entre dois assuntos: a terra de segurança e o aterramento de equipamento.

A terra de segurança é uma ligação intencional de um condutor de circuito, em geral o neutro,


a um eléctrodo de aterramento colocado na terra. O aterramento de equipamento assegura que
o equipamento operacional contido em uma estrutura esteja correctamente ligado à terra.
Esses dois sistemas de aterramento precisam ser separados, embora interconectados. Isso
impede que ocorram diferenças de potencial de tensão em caso de descargas disruptivas por
queda de raios. A finalidade do aterramento, além de proteger as pessoas, as instalações e os
equipamentos, é servir como percurso seguro para a dissipação das correntes de fuga, raios,
descargas estáticas, sinais e interferência de EMI e RFI.
Aterramento é um sistema utilizado para evitar desequilíbrios na tensão eléctrica de uma
instalação eléctrica qualquer, eliminar fugas de energia rebalanceando as fases na rede
externa e prevenir contra choque eléctrico através do corpo humano.

3.1. Ligação à Terra de um Sistema


Uma ligação de terra consiste em ligar electricamente e de modo propositado um sistema
físico (eléctrico, electrónico ou um corpo metálico) ao solo. Este sistema compõe-se
essencialmente por três componentes, a saber: as ligações eléctricas que ligam um ponto do
sistema aos eléctrodos, os eléctrodos propriamente ditos (qualquer corpo metálico enterrado
no solo) e a terra que envolve os eléctrodos.

3.1.1. Constituição de uma ligação à terra


Os eléctrodos de terra podem ter configurações muito diversificadas.
 Eléctrodos de Terra de Superfície sob a forma de fita ou cabo colocados
horizontalmente em linha recta ou em anel;
 Eléctrodos de Estaca Vertical de comprimento suficiente para atravessarem camadas
de solo com condutividades diferentes, usadas principalmente quando as camadas
mais profundas do solo possuem menor resistividade;
 Eléctrodos em Malha Reticulada, normalmente construídos como uma grelha
posicionada horizontalmente enterrada a pouca profundidade abaixo da superfície;

7
 Eléctrodos de Fundação, que são as partes metálicas das fundações embutidas em
betão, que se encontram em contacto com a terra numa grande área;
De um modo geral, uma ligação à terra apresenta uma resistência, uma indutância e uma
capacitância, cada qual influindo na condução da corrente para a terra, e que normalmente se
designa por Impedância de Terra, ou seja, a oposição oferecida pelo solo à injecção de uma
corrente eléctrica através dos eléctrodos e expressa quantitativamente pela relação entre a
tensão aplicada à terra e a corrente resultante.

3.2. Funções do aterramento

 Proteger o usuário do equipamento das descargas atmosféricas, através da


viabilização de um caminho alternativo para a terra, de descargas atmosféricas.

 “Descarregar” cargas estáticas acumuladas nas carcaças das máquinas ou


equipamentos para a terra.

 Facilitar o funcionamento dos dispositivos de protecção (fusíveis, disjuntores, etc.),


através da corrente desviada para a terra.

Um aterramento eléctrico consiste em uma ligação eléctrica proposital de um sistema físico


(eléctrico, electrónico ou corpos metálicos) ao solo. Este se constitui basicamente de três
componentes:

 As conexões eléctricas que ligam um ponto do sistema aos eléctrodos;


 Eléctrodos de aterramento (qualquer corpo metálico colocado ao solo);
 Terra que envolve os eléctrodos.

3.3. Objetivos do aterramento

O objectivo do aterramento é assegurar sem perigo o escoamento das correntes de falta e de


fuga para a terra, satisfazendo as necessidades de segurança das pessoas e funcionalidade das
instalações. E outros

 Obter uma resistência de aterramento a mais baixa possível, para correntes de falta a
terra;

 Manter os potenciais produzidos pelas correntes da falta dentro de limites de


segurança de modo a não causar fibrilação;

8
 Fazer que equipamentos de protecção sejam mais sensibilizados e isolem rapidamente
as falha à terra;

 Proporcionar um caminho de escoamento para terra de descargas atmosféricas;

 Escoar as cargas estáticas geradas nas carcaças dos equipamentos.

 Proporcionar confiabilidade e satisfazer todos os requisitos de segurança;

 Conduzir as correntes de falta à terra sem risco de danos térmicos, termo mecânicos e
electromecânicos, ou de choques eléctricos causados por estas correntes;

 Permitir que a protecção do circuito eléctrico actue imediatamente após a falha;

 Facilitar a operação dos interruptores especializados do circuito, por exemplo:


interruptor diferencial.

Para conseguir que o aterramento de protecção cumpra com os objectivos previstos, é


necessário estabelecer um meio através do qual seja possível entrar em contacto com o
terreno, propiciando um caminho de baixa impedância com menor custo, tal forma que
permita uma operação correcta dos equipamentos de protecção, mantendo os potenciais
referenciais em um nível adequado.

Outra função que cabe à conexão a terra é dispensar rapidamente as elevadas correntes,
evitando sobretensões internas e externas.

Para tanto, é necessário que a trajectória do aterramento tenha as seguintes características:

 Intencionalmente realizada;

 Permanente;

 Continua;

 Ampla capacidade para conduzir de forma segura qualquer corrente de falta.

 Uma trajectória de baixa impedância.

Enquanto a impedância deve ser mantida a valor baixo por três razões:

 Limitar a tensão à terra;

 Facilitar a operação dos dispositivos de protecção;

9
 Conduzir à terra, correntes indesejáveis que causam ruídos, bem como correntes
estáticas e de fuga.

3.4. Factores que determinam um bom aterramento

 Resistividade do solo;

 Comprimento de cada haste (eléctrodo);

 Volume de dispersão disponível para cada haste (eléctrodos);

 Número de hastes (eléctrodos) ligadas (os) em paralelo.

A selecção e instalação dos componentes de aterramento devem ser tais que:

 O valor da resistência de aterramento obtida não deve se modificar consideravelmente


ao longo do tempo;

 Resistam as solicitações térmicas, termo mecânicas ou electromecânicas;

 Sejam adequadamente robustos ou possuam protecção mecânica apropriada para fazer


face as condições de influencia externas.

2.5. Tipos de aplicação geométrica dos eléctrodos

 As hastes verticais: usadas principalmente quando as camadas mais profundas do solo


têm menor resistividade, e que são muito práticas, por serem de fácil cravação;

 Os eléctrodos horizontais: enterrados usualmente a profundidade da ordem de 0,5


metros, são usados principalmente quando a maior preocupação é o controlo do
gradiente de potencial na superfície do solo.

2.6. Tipos de aterramento


Terra de serviço - A Terra de Serviço refere-se à necessidade de um dado sistema eléctrico
necessitar de uma ligação ao sistema de terra de forma a assegurar o seu correcto
funcionamento. Um exemplo típico é a ligação à terra do neutro de um transformador.

Terra de Protecção - Consiste na ligação à terra das massas e dos elementos condutores
estranhos à instalação, cujo objectivo é a protecção contra choques eléctricos por contacto
indirecto.

10
A Terra de Protecção permite a interligação de todas as partes metálicas que possam ser
tocadas por pessoas ou animais. Em circunstâncias normais, não existe potencial nestes
pontos, mas numa situação de falha, pode surgir uma tensão perigosa pela passagem de uma
corrente de defeito. Uma das funções do sistema de terra é a protecção da vida contra a
ocorrência de choques eléctricos, sendo o requisitofundamental que o potencial da terra
“VE“, perante uma corrente “IE” de curto-circuito, não exceda a tensão de contacto permitida
“VF”, isto é: VE≤VF.
Com a Terra de Protecção contra Descargas Atmosféricas, pretende-se que esta conduza a
corrente da descarga para o solo, da forma mais directa possível. As correntes de descarga
podem atingir valores de pico “ip” muito elevados e provocar tensões elevadas nos
eléctrodos, “VE”.

2.7. Malha de aterramento


É um reticulado normalmente formado pela união de condutores de cobre dispostos
horizontalmente, configurados de forma perpendicular e uniformemente espaçados. Em
certos casos incluem-se condutores verticais nos extremos.

Esta configuração utiliza-se especialmente quando o objectivo principal do aterramento é


manter um controle de potenciais na superficie do terreno, com um baixo valor de resistencia.

A Malha de terra é constituída de Eletrodos de terra que podem ser de aço galvanizado ou de
aço banhado a cobre onde são enterrados a profundidades variando pelo tamanho das hastes e
os cálculos que envolvem o tipo de solo sendo interligados por cabos ou cordoalhas também
de aço galvanizados, aço banhado a cobre ou puramente de cobre, normalmente enterrados a
profundidades variando de trinta a setenta centímetros.

11
4. Análise dos resultados
Propor solucões de monitoramento das caixas de visita ou inspeção da nova fabrica da
COCA-COLA.

A causa em análise esta na figura em anexo, onde o projectista recomenda uma conexão
exotérmica na caixa de visita ou inspeção.

4.1. Conectores ou juncões

São elementos necessários para efectuar as conexões entre os condutores da malha, as hastes
de aterramento, equipamentos e partes metálicas não aterrado. São construídos de modo geral
em bronze ou latão estanhado. Existem conectores especiais com espaçadores para promover
a conexão de materiais diferentes evitando assim a corrosão galvânica.

Figura 1- tipos de conectores.

4.2. Soldas exotermicas

São conexões executadas fundindo vários metais a temperatura acima de 1000 0C, este tipo de
conexão é utilizado na maioria dos casos nos pontos onde há conexões enterrados. O
processo de conexão por solda evita a oxidação nos pontos de contacto, evitando deste modo
o aumento da resistividade naquele ponto.

Figura 2 – conexão exotérmica de cabo de cobre nu.

12
Figura 3 – conexão exotérmica de cabo de aço.

4.3. Ponto de teste de terra

O ponto de teste de terra é o dispositivo que fará possível a verificação da continuidade do


sistema de aterramento e servira de interface da caixa de visita ou inspecção onde vai se
conectar a barra de cobre para se efectuar as derivações de terra.

Figura 4 – ponto de teste de terra

4.4. Processo de melhoramento de valor de terra


O projectista recomenda um valor de terra menor ou igual a 1 ohns, inicialmente não foi fácil
obter um valor satisfatório devido a resistividade do solo por causa de vários materiais
injectados no solo e também o eléctrodo de aterramento não se encontrava no solo natural,
nem numa profundidade desejável e não atingia a parte geada da terra, também a cravação do
eléctrodo de terra não tinha sido obedecido os factores que influencia no valor da resistência
de terra.

13
Figura 5 – medição de resistência de terra com o método de 3 estacas, antes do
melhoramento.

Como mostra a figura 7, depois de varias tentativas para o melhoramento de valor de terra
por fim conseguimos satisfazer as recomendações do projectista, para chegar a esse valor
tevemos que recorrer algumas variáveis que afectam a resistência de aterramento dum
sistema de aterramento:
 Foi necessario aumentar a profundidade do electrodo de aterramento, geralmente
reduz o nível de resistência em mais 40%, por sua vez a região de marracuene oferece
uma grande vantagem devido ao seu lençol de água que se encontra próximo do solo,
como o teor de umidade e a temperatura influência na resistividade do solo, assim foi
possivel melhorar o valor da resistência de terra;
 Também foi necessário aumentar o número de electrodos de aterramento e foram
conectados em paralelo a fim de reduzir a resistência. Mas para isso funcionar foi
necessário manter um espaçamento entre as hastes que foi de três passos, que pelo
menos equivale a profundidade da haste cravada, para evitar que as respectivas
esferas de influência se intersectam.

Figura 6 – medição de resistência de terra com o método de 3 estacas, após o melhoramento.

14
4.5. Caixas de inspecção ou visita

Caixas de inspecção são caixas no formato cilíndrico ou quadráticas podendo ser construídas
em concreto, cerâmica ou PVC e são utilizados tampas em ferro fundido identificando a
destinação para aterramento. Nesta caixa se faz a conexão entre os condutores de malha e as
hastes de aterramento. As conexões dentro da caixa são feitas por aperto, permitindo
desconcertar os cabos de captação e efectuar as medições da resistividade do solo.

Figura 7 – caixa de visita ou inspecção com uma conexão viável para o monitoramento.

Aqui mostra uma conexão favorável para o processo de monitoramento do sistema de


aterramento, que envolve menos custos e fácil remoção do cabo de terra, isto é, que permite
desconectar para efectuar as medições.

4.5.1. Recomendações para a manutenção


A frequência da manutenção e a prática recomendada em qualquer instalação dependem do
tipo e tamanho de instalação, sua função e seu nível de tensão.

4.5.2. Tipos de manutenção


Todas as instalações devem ser objecto de dois tipos de manutenção:
 Inspecção em intervalos frequentes daqueles componentes que são acessíveis ou que
podem facilmente tornar-se acessíveis.
 Exame, incluindo uma inspecção rigorosa e possível comprovação.

15
4.5.2.1. Inspeção do sistema de aterramento
 Inspeccionar as protecções mecânicas dos conectores, cabos e a ponta do eléctrodo de
aterramento, se foram afectados pelos agentes externos;
 Verificar o estado da caixa de inspecção se esta sujeita a materiais que possam causar
desgaste, corrosão, etc;
 Inspeccionar a consciência e recomendar mudanças onde observar que uma instalação
no satisfaz as normas correspondentes;
 Realizar inspecções mais frequentes em locais com acesso ao público, para garantir a
segurança humana e dos equipamentos;
 Comparar após a medição os valores actuais e anteriores do valor de aterramento,
caso haja uma demasiada alteração de valor da resistência de terra será necessário
efectuar uma manutenção correctiva.

4.5.2.2. Cuidados para Realização das Medições


 Os eléctrodos devem ser cravados, aproximadamente, 50 cm no solo, até
apresentarem resistência mecânica de cravação aceitável que defina uma resistência
ôhmica de contacto aceitável;
 Verificar se o eléctrodo encontra-se limpo, sem gorduras ou oxidado;
 Utilizar calçados adequados, não tocar nos eléctrodos durante as medições e evitar a
aproximação de terceiros;
 O local de medição deverá estar longe de áreas sujeitas á interferências, tais como
torres metálicas de transmissão e seus respectivos contrapesos, pontos de aterramento
do sistema com neutro aterrado, torres de comunicações, solos com condutores ou
canalizações metálicas não blindadas enterradas, etc;
 Se tivermos oscilação do ponteiro do instrumento de medição, é bem provável que
esteja tendo interferências e influências que ele capta do solo, portanto, deve-se estar
atento a este fato;
 Próximo aos sistemas de aterramento e estruturas metálicas aterradas passíveis de
energização acidental, redobrar os cuidados tendo em vista os potenciais perigosos
que poderão aparecer;
 Para uma maior segurança, todos os aterramentos a serem medidos deverão estar
desconectados dos equipamentos aos quais estão ligados;

16
 O aparelho de medição deve ficar o mais próximo possível do sistema de aterramento
principal, além de estar devidamente calibrado;

5. Conclusão
Com realização do presente estudo, foi possivel entender a importancia, finalidade e
objectivo dum sistema de aterramento e duma caixa de visita ou inspeção.

A primeira abordagem é do ponto de teste de terra que é indispensavel para o sistema, que
nos garrante perceber se o sistema de aterramento esta conectado com edificio.

O principal objectivo de um sistema de terra é o de garantir a segurança das pessoas e


prevenir a ocorrência de danos nas instalações e equipamentos nelas presentes. Por inerência,
o sistema de terra é também usado como referência de potencial nulo para interligação de
equipamentos electrónicos de elevada sensibilidade, nomeadamente os de telecomunicações e
das tecnologias de informação.
Caixas de visita é onde se efectua as medições da resistencia de terra ou por outra nos permite
monitorar os valores do sistema de aterramento obedecendo um sistema de manutenção, ê de
grande importancia que todo sistema de aterramente haja uma caixa de visita para facultar nas
medições.

17
6. Bibliográfia
 LANGGUTH, Wolfgang, Earthing & EMC – Fundamentals of Electromagnetic
Compatibility (EMC), Power Quality Application Guide, Copper Development
Association, 2006, (http://www.copper.org);
 VENHHUIZEN, Reyer, Earthing & EMC – A Systems Approach to Earthing, Power
Quality Application Guide, Copper Development Association, 2002,
(http://www.copper.org);
 Schneider Electric, Programa de Formação Técnica Continuada: Protecção contra
descargas atmosféricas, (http://www.schneider-electric.com);

18

Você também pode gostar