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027
MORADIA TONELA| MOÇAMBIQUE
PROJETO EXECUÇÃO
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
PROJETO EXECUTIVO
Instalações Elétricas
ÍNDICE
GTO LDA EDIFÍCIO JAT5-1, RUA DOS DESPORTISTAS, Nº 833, 6º ANDAR, MAPUTO, MOÇAMBIQUE | +258 843 838 444
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GTO-13.027
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PROJETO EXECUÇÃO
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
A. MEMÓRIA DESCRITIVA.............................................................................................................................5
A1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................5
A2. GENERALIDADES..............................................................................................................................5
A2.1. REGULAMENTOS..........................................................................................................................6
A3. INSTALAÇÃO NA HABITAÇÃO.......................................................................................................6
A4. QUADROS ELÉCTRICOS...................................................................................................................7
A4.1. APARELHAGEM DOS QUADROS ELÉTRICOS.............................................................................7
A4.1.1. INTERRUPTOR GERAL.................................................................................................................7
A4.1.2. DISJUNTORES................................................................................................................................7
A4.1.3. INTERRUPTORES E DISJUNTORES DIFERENCIAIS...............................................................8
A4.1.4. SINALIZADORES DE TENSÃO....................................................................................................8
A4.1.5. TELERRUTORES............................................................................................................................8
A4.1.6. BARRAMENTOS............................................................................................................................8
A4.1.7. DESCARREGADORES DE SOBRETENSÕES.............................................................................8
A5. CONDUTORES, TUBAGENS E CAIXAS..........................................................................................9
A5.1. CONDUTORES.....................................................................................................................................9
A5.2. TUBAGENS..........................................................................................................................................9
A5.3. CAIXAS.................................................................................................................................................9
A6. APARELHAGEM DE MANOBRA...................................................................................................10
A6.1. INTERRUPTORES, COMUTADORES, BOTÕES DE PRESSÃO E ROSETAS............................10
A6.2. TOMADAS..........................................................................................................................................10
A7. ILUMINAÇÃO....................................................................................................................................10
A8. SISTEMAS DE PROTEÇÃO DE PESSOAS.....................................................................................11
A9. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS......................................11
A9.1. REDE DE TERRAS............................................................................................................................12
A9.1.1. GENERALIDADES...................................................................................................................12
A9.1.2. CONSTITUIÇÃO......................................................................................................................13
A9.1.3. LIGAÇÃO DAS ARMADURAS DOS PILARES....................................................................13
A10. CLASSIFICAÇÃO DOS LOCAIS QUANTO ÀS INFLUÊNCIAS EXTERNAS E ÍNDICES DE
PROTEÇÃO.......................................................................................................................................................14
A10.1. PROTEÇÕES CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS EM LOCAIS CONTENDO BANHEIRAS
OU CHUVEIROS.........................................................................................................................................15
A11. COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA................................................................................16
A11.1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................................16
A11.2. MÉTODOS DE ATENUAÇÃO................................................................................................17
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A. MEMÓRIA DESCRITIVA
A1. INTRODUÇÃO
A presente memória descritiva e justificativa diz respeito às diversas instalações elétricas necessárias à
construção de uma Morada Unifamiliar, a levar a efeito em Moçambique.
Na elaboração do presente projeto foram tidos em consideração os regulamentos em vigor, as boas normas
de execução e as necessidades que as instalações devem satisfazer.
o Alimentação de equipamentos;
o Condutores;
o Tubagem;
o Caixas;
o Quadros elétricos;
o Iluminação interior;
o Iluminação exterior;
Selagem corta-fogo;
A2. GENERALIDADES
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Estarão excluídos dos trabalhos e fornecimentos a realizar no âmbito do Projeto de Instalações Elétricas
todos os quadros elétricos de equipamento específicos, tais como de ar condicionado, ventilação, aquecimento de
água, elevadores, etc., dada a sua estreita ligação aos equipamentos que alimentam; no que diz respeito a
comando, automatismos e controlo serão concebidos pelo adjudicatário do referido equipamento.
Todas as marcas e referências de equipamentos têm como objetivo garantir a qualidade técnica e estética
que a obra merece. No entanto serão aceites alternativas, desde que submetidas à apreciação da equipa
Projetista / Fiscalização e Dono de Obra.
A2.1. REGULAMENTOS
Tendo em consideração as habituais condições de utilização e uma previsível utilização simultânea, estima-
se que o valor de potência para a habitação seja de 60 KVA.
O Contador de energia e portinhola ficarão localizados em armário próprio desenhado pela Arquitetura e
que se situará junto da entrada, com acessibilidade direta da via pública.
A rede de alimentadores será feita de acordo com as peças desenhadas, utilizando cabos tipo VV enfiados
em tubos tipo ERFE.
Os cabos que circulam pelo exterior da Habitação serão do tipo H1VV-U/R com cor preta no interior de
tubos ERFE ou PEAD.
Os quadros serão do tipo Hager ou equivalente. Deverão ter dimensões de forma a conterem folgadamente
toda a aparelhagem necessária e serão eletrificados conforme esquemas a apresentar nas peças desenhadas.
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Os quadros serão instalados em nichos apropriados para o efeito, que serão dotados de porta com
dispositivo de fecho e de maneira que a sua aparelhagem de comando e manobra fique acessível sem meios de
especiais.
As saídas serão identificadas por meio de etiquetas e protegidas por disjuntores magnetotérmicos nos
calibres convenientes. As ligações internas dos quadros deverão dar cumprimento integral ao disposto no Anexo
I da Parte 4 das RTIEBT.
Todos os quadros serão dotados de barramento em barras de cobre eletrolítico com as dimensões indicadas
nas peças desenhadas. O sistema de proteção de pessoas será assegurado por interruptores diferenciais de média
e alta sensibilidade que ao mesmo tempo efetuarão o corte geral do quadro respetivo em alguns dos casos. A
eletrificação dos quadros elétricos deverá dar cumprimento aos esquemas apresentados nas peças desenhadas.
Os quadros elétricos deverão ser dotados de descarregadores de sobretensões de origem atmosférica, que
possam surgir através da rede do Distribuidor.
A aparelhagem a instalar nos quadros elétricos, deverá ser da marca Hager ou equivalente com as seguintes
características:
Tetrapolar, de corte em carga, com as características indicadas nos esquemas dos quadros elétricos,
equipados ou não com bobine mínimo de tensão.
A4.1.2. DISJUNTORES
São utilizados sinalizadores normalizados de 230V, equipados com MULTI-LEDS. Poderão ser utilizados
sinalizadores modulares sempre que se justifique o seu emprego.
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A4.1.5. TELERRUTORES
A4.1.6. BARRAMENTOS
Barras de cobre previstas para os In dos aparelhos de corte e proteção instalados a montante, equipados com
anteparos de proteção, de material plástico transparente, isolante e Auto extinguível.
O adjudicatário deve instalar, conforme indicado nos esquemas dos quadros elétricos, descarregadores
destinados a eliminar sobretensões parasitas passageiras que possam aparecer na rede. A proteção é executada
nas três fases e a secção dos condutores de ligação e a respetiva proteção devem respeitar as características do
equipamento utilizado. Os concorrentes deverão apresentar na proposta de concurso, as características dos
descarregadores de acordo com o tipo de quadros.
Nos cabos de sinal, nomeadamente TV por cabo e telecomunicações, deverão ser colocados
descarregadores de sobretensão.
A5.1. CONDUTORES
Serão dos tipos VV para as tensões de 230/400 V corrente alternada. Os condutores utilizados na
sinalização terão cores variadas de forma a facilitar a sua identificação. A identificação dos condutores deverá
obedecer ao estipulado na secção 514 das RTIEBT.
As secções dos condutores nos circuitos das instalações de utilização de energia elétrica são as seguintes:
- Iluminação: 1,5 mm2
- Tomadas de uso geral: 2,5 mm2
- Restantes circuitos: ver esquema do quadro elétrico
As secções dos condutores que interligam os quadros elétricos estão devidamente assinaladas nas peças
desenhadas.
A5.2. TUBAGENS
Os tubos a utilizar serão do tipo “ERFE”, providos de todos os acessórios necessários, devidamente colados
e instalados em roços com profundidade que permita a sua cobertura de argamassa com 2,0cm de espessura
mínima. O seu diâmetro variará com o número e secção de condutores a enfiar, obedecendo para o efeito ao
regulamentarmente prescrito na RTIEBT (diâmetro mínimo admitido: Ø 20mm). A ligação dos tubos às caixas
será feita por meio de boquilhas flexíveis.
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No traçado das canalizações serão evitados traços oblíquos devendo, na medida do possível, estabelecer-se
traços horizontais ou verticais, a partir dos aparelhos, intercalados nas canalizações, ao longo dos rodapés,
ombreiras, sancas e intersecções de paredes.
Nos ramais da Entidade Distribuidora de Energia Elétrica serão utilizados tubos de polietileno preto com o
diâmetro indicado nas peças desenhadas.
A5.3. CAIXAS
As de aparelhagem serão de parede reforçada e preparadas para a fixação da citada aparelhagem por meio
de parafusos de latão. Nas de derivação, as ligações serão efetuadas por meio de placas de porcelana, havendo o
cuidado de fazer um bom aperto mecânico. Sempre que possível deverão ser agrupadas de forma a admitirem um
só espelho.
Não serão permitidas caixas de derivação em alçados de parede visíveis.
A sua fixação às caixas de aparelhagem será feita por meio de parafusos de latão.
A aparelhagem de manobra para uma corrente nominal de 10A, Esta aparelhagem deverá ser submetida a
A6.2. TOMADAS
Da mesma série referida no ponto anterior, para interior, de embutir e serão dotadas de polo de terra e
obturadores, devendo todas elas serem previstas para uma corrente nominal de 16 A.
A7. ILUMINAÇÃO
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Todas as armaduras a instalar serão devidamente eletrificadas com lâmpadas e acessórios, para a tensão de
230V / 50Hz. As luminárias LED devem ser fornecidas com driver, com características de acordo com o tipo de
luminária e potência desta. O posicionamento dos drivers deve ser aferido em obra.
Os balastros a utilizar nas armaduras fluorescentes serão eletrónicos de boa qualidade, cujo fabricante deve
ser indicado na proposta de orçamento.
Sendo a proteção de pessoas e equipamentos baseada na rigorosa observância das tensões limite
convencionais de segurança (50 e 25 V), de acordo com o prescrito regulamentarmente, tem importância
fundamental a escolha dos aparelhos de corte automático, o dimensionamento dos condutores de proteção e
ainda o esquema utilizado nas ligações à terra na instalação.
O regime do neutro e das massas à terra proposto é o TN-S.
A proteção contra contactos diretos será assegurada através do emprego de invólucros que garantam o
isolamento funcional dos equipamentos, o isolamento dos condutores quer pela proteção mecânica destes, dos
quadros, caixas e outra aparelhagem.
Deste modo, todas as canalizações que alimentam aparelhos de utilização que eventualmente possam ter
massas metálicas acessíveis normalmente sem tensão, mas suscetíveis de serem tocadas, serão dotadas de
condutores de proteção de secção adequada e indicada nas peças desenhadas.
Os condutores de proteção serão do mesmo tipo que os condutores ativos da canalização a que dizem
respeito e farão parte integrante da mesma. Os diferentes condutores de proteção reunir-se-ão ao condutor geral
de proteção que será ligado ao elétrodo de terra.
Além disso devem ser consideradas ligações equipotenciais de todas as massas condutoras de equipamentos
não elétricos, que nesta fase apenas serão deixados terminais amovíveis em toda as zonas técnicas conforme
peças desenhadas.
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A ligação desta malha à terra será efetuada por cavilha de ferro Ø8-10mm galvanizada a quente,
constituindo baixadas que irão ligar à rede geral de terra através de ligadores adequados. No ponto de ligação de
cada baixada será efetuada na rede de terra uma distribuição radial atenuadora da corrente de descarga e por
conseguinte dos seus efeitos.
Em todas as chaminés deverão ser aumentadas hastes metálicas 1,5m acima do seu limite máximo, que por
sua vez serão ligadas à estrutura (Gaiola de Faraday).
As descidas deverão ser executadas em cabo de aço de 50mm² em montagem oculta sobre o revestimento
da fachada/pilares.
A interligação entre as prumadas de descida, e a malha de terra enterrada será feita através de um ligador de
terra amovível localizado em local acessível.
No caso concreto da proteção contra descargas atmosféricas, foi seguido a metodologia preconizada no guia
técnico da DGE (Direção Geral e Energia) para a instalação de pára-raios em edifícios e outras estruturas.
A9.1.1. GENERALIDADES
O funcionamento eficiente dos sistemas de proteção dos circuitos elétricos e a segurança das pessoas impõe
a instalação de um elétrodo de terra única com elementos condutores distribuídos pela construção, aos quais
ligarão os condutores de proteção da instalação elétricas, pavimentos condutores, o neutro do transformador e
alternador, a estrutura dos edifícios, o sistema de proteção contra descargas atmosféricas, etc.
De forma a diminuir os valores das tensões de contacto que possam ocorrer entre equipamentos
simultaneamente acessíveis, e limitá-los a valores compatíveis com condições de utilização seguras, foi
estabelecida uma rede geral de terra que se sobrepõe ou é parte integrante dos circuitos de distribuição de energia
elétrica.
Por outro lado, atendendo à dimensão do complexo e à multiplicidade de sistemas que comporta, utilizou-se
um sistema de terras do tipo "terra única".
Assim, previu-se uma malha enterrada de fita de aço galvanizado a quente de 30x3,5mm com secção de 100
mm², sensivelmente à profundidade do plano inferior das fundações, interligada com várias prumadas verticais
em de aço de Ø8-10mm e de secção de 50mm², as quais deverão estar acessíveis.
O valor de terra assim obtido terá de ser inferior a 1 Ohm.
Deverá ser feita a medição de terras, após a colocação de toda a malha escorvadora da rede de terras, caso a
medição de terra apresente um valor superior, serão colocadas mais varetas de terra em paralelo até se conseguir
o valor desejado e se necessário alargar a malha de terras.
O empreiteiro obriga-se a efetuar todas as medições da resistência terra necessária de forma a garantir o
valor preconizado.
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A9.1.2. CONSTITUIÇÃO
O elétrodo de terra será constituído por um anel condutor em fita de aço galvanizado a quente com 100 mm²
de secção embebido nos lintéis e sapatas das fundações.
O anel condutor terá pontos para ligação constituídos por um ligador amovível localizado junto ao quadro
geral do edifício e outros pontos de acordo com peças desenhadas.
A fita de aço galvanizada a quente terá a secção de 30x3,5mm.
As varetas serão em aço revestidas a cobre e terão diâmetro não inferior a Ø15mm e o comprimento
mínimo de 2m.
As baixadas e outras interligações serão em cavilha de aço galvanizado a quente com Ø8-10mm.
A malha da rede de terras que cruze com juntas de dilatação do edifício será complementada com acessórios
adequados de forma a comportar as deformações previstas da estrutura.
As armaduras dos pilares localizados na vizinhança das sapatas de betão serão ligadas à cavilha através de
um cabo de aço com 100 mm² de secção. A ligação do cabo a armadura será realizada pelo menos em 2 pontos,
executada com ligadores em aço com aperto mecânico, embebidos no betão.
No projeto e na execução de uma instalação elétrica devem ser considerados os seguintes pontos:
1) A codificação e a classificação das influências externas indicadas nas secções 320.2 a 323.2 das
R.T.I.E.B.T., que classificam os locais de acordo com os fatores de influência externa quanto ao
Ambiente (A), Utilização (B) e Construção (C). Para este efeito apresenta-se a tabela abaixo.
2) Conforme os locais onde sejam instalados, serão empregues aparelhos e quadros com índices de
proteção não inferiores aos indicados na tabela abaixo, de acordo com NP-EN 60529 e EN 50102.
A classificação dos locais quanto às condições ambiente será, na generalidade a seguinte:
Local Influências Externas Índices de Proteção
Quartos Situação Normal * IP20 IK02
Sala Situação Normal * IP20 IK02
Corredores Situação Normal * IP20 IK02
Cozinha AD2 IP31 IK02
Varandas AD3 IP64 IK02
Sanitários (Volume 0) AA4+AB4+AD7+BB3+BC3 IP37 IK02
Sanitários (Volume 1) AA4+AB4+AD4+BB3+BC3 IP35 IK02
Sanitários (Volume 2) AA4+AB4+AD3+BB2+BC3 IP34 IK02
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Quando a proteção contra os choques elétricos for realizada por meio da tensão reduzida de segurança
(TRS), a proteção contra os contactos diretos deve ser garantida independente do valor da tensão nominal por
meio dos métodos seguintes:
Utilização de barreiras ou de invólucros com um código IP mínimo IP2X;
Utilização de isolamentos que possam suportar uma tensão de ensaio à frequência industrial de 500V
(valor eficaz) durante 1 minuto.
O seguinte quadro resume as condições de instalação dos equipamentos nos diferentes volumes das casas de
banho:
VOLUME 0 1 2 3
Canalizações (701.52) X II(a) II(a) II(a)
Separação individual
Aparelhagem (701.53) X X(b) X(b)(d) TRS (U ≤ 25 V)
DR 30 mA
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X(e)
II
Aparelhos de utilização (701.55) X(b) X(b)(c) II
X(b)(c)(e)
III
X - Proibidos
II - Permitidos, se da classe II de isolamento.
III - Permitidos, se da classe III de isolamento e forem alimentados por TRS limitada a 25 V, em corrente alternada, ou a 60 V, em corrente
contínua.
DR 30 mA - Proteção por dispositivos diferenciais de I∆n≤ 30 mA
(a) - Limitadas às canalizações necessárias para alimentar os aparelhos situados neste volume ou no(s) anterior(es).
(b) alternada, ou a 30 V, em corrente contínua.
(c) 30 mA (veja-se a nota da secção 701.55).
(d) - Permitidas tomadas alimentadas por transformadores de separação de pequena potência.
(e) - Permitidos, se da classe I de isolamento e o circuito de alimentação for protegido por DR 30 mA.
A11.1. INTRODUÇÃO
Os circuitos eletrónicos utilizam níveis de sinais elétricos muito pequenos para processar e transmitir
informação.
As aplicações em energia elétrica utilizam níveis de potência muito maiores, de modo que apenas uma
pequena porção desta, acoplada não intencionalmente a um circuito de sinal pode causar um erro.
Variações nos campos elétricos e magnéticos têm a capacidade de provocar acoplamentos indesejados
entre circuitos. Geralmente, quanto maior a taxa de variação, maior o acoplamento.
Uma das razões para uma aparente dificuldade em lidar com o assunto CEM, bem como para disseminação
de diretrizes por vezes contraditórias, é a grande faixa de frequências associadas com os circuitos elétricos e
eletrónicos.
De certa forma, a utilização de uma dada aparelhagem elétrica ou de uma instalação elétrica influencia o
ambiente no qual estes equipamentos estão inseridos. Estas interferências são inevitáveis uma vez que resultam
do simples funcionamento dos equipamentos. Normalmente, tais influências tornam-se impercetíveis porque
manifestam-se sem repercussões negativas ao nível das instalações, ou mesmo sobre o próprio Homem.
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Sendo assim, a compatibilidade eletromagnética não é mais do que uma disciplina que aponta para a
coexistência “pacífica” do equipamento sensível às perturbações eletromagnéticas, com o equipamento que
emite essas perturbações.
A CEM é um critério fundamental de qualidade que deve ser respeitado em todas as fases de projeto de um
produto, passando pela sua produção até à fase de instalação, a partir da aplicação de um conjunto de princípios e
regras.
O problema de CEM deve então ser tratado levando em linha de conta suposições simplificativas, baseadas
no emprego de modelos e na realização de ensaios (emissão e imunidade).
Existem numerosas soluções de como devem ser construídos os equipamentos, para que, desse modo,
possam providenciar imunidade a baixo custo no combate ás perturbações eletromagnéticas.
Por precaução devem ser tomadas as seguintes medidas:
Não efetuar ligações à massa por intermédio de condutores flexíveis de ligação (“pigtail”) porque esta
ligação origina uma impedância de transferência elevada no ponto de ligação;
Também, por causa da corrosão, as ligações entre os condutores devem ser soldadas, e não efetuadas
por intermédio de pinças metálicas;
Usar cabos blindados ligados à massa numa ou nas duas extremidades para obter eficiência contra os
campos eletromagnéticos de baixa frequência, basta ligar a blindagem à terra unicamente numa
extremidade. No entanto, essa solução é virtualmente inútil contra as altas-frequências. Para funcionar
bem neste caso, a blindagem do cabo deve ser ligada à terra, ou outro ponto de referência em ambas as
extremidades;
Para frequências superiores a 10MHz, deve-se utilizar condutores planos em vez dos redondos, pois,
para estas frequências os cabos redondos apresentam uma maior impedância;
Para os armários devemos garantir que os pontos de entrada dos cabos e dos condutores de ligação ao
mesmo potencial devem estar próximos uns dos outros, de preferência do mesmo lado do armário,
assim evita-se a circulação de correntes à volta do armário;
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Utilizar armários com paredes metálicas e continuas ligadas à massa que funcionarão como PEC -
“Parallel Earth Conductor”, que transporta a principal componente da corrente de perturbação,
desviando-a dos cabos da instalação - os cabos deverão ser fixados a essas paredes e com ligações o
mais curtas possíveis;
Os armários devem ter o mínimo de aberturas para o exterior, e, as que tiverem, devem ser de
reduzidas dimensões;
Tornar os circuitos de modo comum compactos a fim de apresentarem uma maior imunidade aos
campos elétricos e magnéticos;
Nos sistemas de terra em malha deve-se implantar um sistema de terra paralelo aos cabos que
funcionará assim como PEC (que transporta a principal componente da corrente de perturbação,
desviando-a dos cabos da instalação);
Deve considerar-se as malhas de correntes fechadas para os circuitos de modo comum e diferencial;
Deve tornar-se os circuitos de modo diferencial compactos, com a finalidade de apresentarem uma
maior imunidade aos campos eletromagnéticos;
Deve limitar-se a gama de frequências dos sinais de modo diferencial ao valor mínimo;
A implementação destas medidas preventivas requerem o know-how, que vai muito para além das
normas e técnicas de filtragem e blindagem recomendadas para incrementar a imunidade mesmo que a
sua eficácia não seja provada.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
O facto de muitos equipamentos, e instalações elétricas, serem destinadas ao interface com o público contribuiu
definitivamente para que a CEI regulamentasse devidamente esta matéria através publicação das normas CEI
61000.
As normas de CEM são um pré-requisito, de forma a garantir que os numerosos componentes do
equipamento eletrónico não interfiram mutuamente, ao ponto de determinar o mal funcionamento de todo o
sistema. Estabelecem-se assim requisitos para os equipamentos, com o intuito de assegurar um valor máximo
permitido para as emissões parasitas de perturbações eletromagnéticas (radiadas/conduzidas), assim como
avaliar a imunidade deste equipamento sobre a influência destas perturbações.
Perante esta realidade, em 12 de Maio de 1989 foi publicado pelo Conselho Europeu a Diretiva 89/336/EEC
relativa à aproximação das legislações dos estados membros respeitantes à compatibilidade eletromagnética –
Diretiva CEM da “Nova Abordagem”. Esta diretiva, cobrindo quase na totalidade os produtos elétricos, aplica-se
aos “aparelhos suscetíveis de criar interferências eletromagnéticas, ou cujo funcionamento é suscetível de ser
afetado por essas interferências” [17] (Artigo 2°, Ponto 1).
Sendo assim, estes produtos devem ser fabricados para que:
“As interferências eletromagnéticas sejam limitadas a um nível que permita aos aparelhos funcionar de
acordo com os fins a que se destinam;” - nível máximo de perturbação;
Desde a sua publicação que a Diretiva CEM tem sido modificada por outras diretivas destacando-se a
Diretiva 93/68/EEC [19], a qual harmoniza a Marcação CE dentro da “Nova Abordagem”. A Marcação CE não é
uma marca de qualidade europeia, mas sim um “selo” que garante a conformidade do produto em questão com a
lei, ou seja com as diretivas comunitárias aplicáveis.
Assim, a presença de uma Marcação CE num dado equipamento elétrico é um indicador da conformidade do
produto com as normas de CEM, o que equivale a dizer que, esse equipamento, por um lado não gera
perturbações excessivas, e por outro apresenta um nível de imunidade conveniente para as perturbações de
origem exterior.
Além disso, o mesmo equipamento está também em conformidade com as normas de segurança elétrica
referenciadas na respetiva diretiva.
Após uma leitura da Diretiva CEM compreende-se bem quais são as intenções da entidade legisladora. No
entanto, a posterior publicação de documentos que modificavam a diretiva [18 e 19] assim como de um guia de
aplicação [20], são sinais da tomada de consciência do legislador relativamente às dificuldades técnicas inerentes
ao fenómeno de CEM.
De facto este fenómeno é bastante complexo, uma vez que devem ser consideradas todas as formas de
perturbação que afetam as grandezas características de um sinal elétrico de tensão, corrente ou frequência;
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estando estes valores dependentes uns dos outros. Por outro lado, há que considerar igualmente a existência de
fenómenos de condução e indução “em cascata”, ou seja uma perturbação emitida por um aparelho na forma
conduzida poderá induzir uma perturbação sobre um outro aparelho distante ou não.
Um sinal conduzido à frequência característica de 2 MHz tem poucas hipóteses de se radiar. Porém, à
frequência de 30 MHz o sinal propagar-se-á mais por radiação do que por condução. À partida esse sinal poderá
não ser uma perturbação, mas se ele for recuperado por uma outra aplicação elétrica estaremos então na presença
de uma perturbação.
A11.4. CONCLUSÃO
Todos os componentes que farão parte deste edifício deverão ter em conta os critérios da compatibilidade
eletromagnética apresentados.
Os fornecedores deverão apresentar certificados de conformidade para os equipamentos a instalar, tendo em
vista o cumprimento das normas e diretrizes referidas anteriormente.
Para além da execução de todos os itens referidos deverão fazer parte da empreitada ainda os seguintes
trabalhos:
Diligências para o desenvolvimento normal das empreitadas junto das entidades necessárias (p. ex.:
D.G.E., E.D.P., P.T., CERTIEL, S.N.B., etc.);
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B. DIMENSIONAMENTO E CÁLCULOS
Para o dimensionamento das instalações elétricas houve como base os critérios que passamos a expor:
O conjunto do edifício, ou instalações alimentadas pelo Quadro Geral da Instalação, serão afetados de
um coeficiente de simultaneidade, coeficiente onde se deve ter em conta os períodos de utilização de
cada instalação, determinando-se assim a potência provável média, pedida ao Posto de Transformação.
Passamos agora a indicar de modo muito sintético, as características, normas e regras a que obedeceu o
projeto das instalações elétricas;
Os interruptores de segurança das instalações, serão de corte omnipolar e ficará instalada junto das
entradas, no quadro geral do edifício.
O dimensionamento dos circuitos de alimentação dos aparelhos de utilização é feito para potência total
máxima desses aparelhos e considerados em exploração simultânea exceto, para as tomadas de usos
geral.
Para estes circuitos, o fator de simultaneidade usado foi o que resulta da aplicação da expressão mencionada
na norma francesa UTE/E 15-100 que tem o seguinte arranjo:
Pk = P( 0,1 + ( 0,9 / N ) )
Sendo,
P - Potência máxima admissível no circuito de tomadas (15/220V/3300VA).
Pk - Potência por tomada em serviço num mesmo circuito.
N - Número de tomadas em serviço simultâneo no mesmo circuito.
A queda se tensão admitida nas canalizações do presente projeto, desde a origem da instalação de utilização
até ao aparelho de utilização eletricamente mais afastado, supostos ligados todos os aparelhos de utilização que
possam funcionar simultaneamente, não é superior a 3% em casos gerais.
Admitiu-se que o circuito de iluminação é um circuito carregado de modo igual, em dois pontos, estando
um deles afastado da origem de uma distância dupla da distância verificada entre dois pontos consecutivos e que,
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os outros circuitos, (tomadas, alimentação de quadros, alimentação de aparelhagem especifica, etc.), são circuitos
somente carregados no seu extremo.
Os aparelhos de corte ou de comando das canalizações tem intensidades nominais superiores ou iguais às
instalações de funcionamento das proteções de sobrecarga dessas canalizações.
Quanto ao número de pólos dos aparelhos de corte teve-se em consideração o caso das canalizações terem
só:
Dois condutores ativos; então cortam os dois condutores simultaneamente, se o desejarem, ou cortam
um só desde que não seja o condutor neutro. Deixa-se a opção a cargo da Fiscalização ou Dono da
Obra;
Três condutores ativos (sem neutro); cortam ou não simultaneamente os condutores ativos;
Quatro condutores ativos (sem corte neutro); cortam separadamente ou simultaneamente todos os
condutores ativos menos o condutor neutro;
Quatro condutores ativos (com corte de neutro); todos os condutores são cortados de modo simultâneo;
Os números de pólos dos aparelhos que cortam os condutores das canalizações estão representados nas
peças desenhadas.
Nestas instalações, que recebem público, os aparelhos de proteção contra sobreintensidade são do tipo
disjuntor.
Os aparelhos que são utilizados nestas instalações asseguram simultaneamente a proteção contra
sobrecargas e contra curtos circuitos pois possuem poder de corte capaz de eliminar com segurança, a corrente
de curto-circuito possível no ponto da instalação em que estão estabelecidos.
Todavia caso de corte a montante do quadro seja superior, admitiu-se manter o emprego dos aparelhos de
proteção atrás apontados dado existirem, em série e a montante destes mesmos aparelhos, outros aparelhos de
proteção com poder de corte adequado ou seja, a existência de proteções fusíveis de características gI, com
poderes superiores a 70 kA sob tensões de 20, 380 e 500 V alternados.
A proteção contra sobreintensidades nas canalizações apenas é feita nos condutores de fase e no início
dessas canalizações.
A intensidade nominal (In) dos aparelhos de proteção não é superior ás intensidades de corrente máxima
admissível nas canalizações (Iz) usadas, e referidas no presente projeto.
Para a proteção contra sobrecargas em todas as canalizações atendeu-se à condição regulamentar:
Ib < In < Iz ; I2 < 1,15 Iz
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Sendo,
Ib é a corrente de serviço da canalização;
Iz é a corrente admissível na canalização;
In é a corrente estipulada do dispositivo de proteção;
Ir é a corrente de regulação do dispositivo de proteção;
I2 é a corrente convencional de funcionamento do dispositivo de proteção.
Verificada a condição atrás descrita as canalizações ficaram protegidas contra sobrecargas e estabelecendo-
se proteções com poder de corte superior aos valores das intensidades de curto-circuito, ficaram as canalizações
protegidas contra curto-circuito (segundo RTIEBT secção 433 e 434).
Atendendo ao valor indicado no ponto anterior e às normas internas praticadas pela Entidade Distribuidora,
a entradas terá as características atrás indicadas.
Q.G.H. (N.º 1):
Ib ≤ In ≤ Iz 87A < 100A < (147Ax0,8 = 117,6A)
I2 ≤ 1,45 Iz 160A < 170,52A
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Sendo,
k - Para condutores com alma de cobre isolada a PVC é igual a 115.
k - Para condutores com alma de alumínio isolado a PVC é igual a 74.
Icc - Corrente de curto-circuito mínima, isto é , a corrente que resulta de um circuito franco verificado no ponto
mais afastado do circuito considerado, expresso em ampares.
S - Secção nominal de condutores, expressa em milímetros quadrados.
t - Tempo nominal (In) dos disjuntores de proteção
Consistiu em assegurar que, em caso de defeito, apenas atue o aparelho de proteção situado imediatamente
a montante do defeito.
Para que a seletividade fosse efetivamente assegurada, o tempo de funcionamento do aparelho colocado a
montante é maior do que o aparelho colocado a jusante.
Indicação dos sistemas adotados para a proteção de pessoas, descrição pormenorizada da execução dos circuitos
de proteção e dos respetivos elétrodos.
Realizada pela aplicação dos sistemas (TT), de ligação direta das massas á terra e emprego de um aparelho
de proteção, de corte automático, associado e, cujo tempo máximo de atuação não é superior ao regulamentado,
para proteger:
Uma instalação ou parte da instalação prevista para alimentar aparelhos de utilização fixos, ou móveis, que
possuem massa suscetíveis de serem empunhadas ou, aparelhos de utilização portáteis com massa acessíveis e
cuja tensão de contacto indireto possa surgir superior a 25 Volts ("c).
Todas as massas da instalação estão ligadas à terra por meio de condutores de proteção, diretamente ou
através do condutor geral de proteção.
As suas secções a sua natureza e o seu estabelecimento são feitos nas mesmas condições dos condutores
ativos que respeitam.
São identificados nas condições referidas nos (o isolamento cor verde/amarela) não inferiores aos
condutores classificados por 301100 (condutor V).
Os condutores que servem a ligação de um elétrodo de terra estão dotados de um ligador amovível para
permitir verificar a resistência de terra (que deve ser sempre inferior a vinte ohms).
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O ligador amovível instalado no local junto do quadro é só acessível apenas a pessoas qualificadas e não
pode ser desapertado sem meios especiais.
Os condutores de continuidade dos invólucros metálicos têm uma secção de 2,5 mm² quando isolado e, não
ligados ao mais próximo condutor de proteção que existe no local.
Os condutores de ligação aos elétrodos são isolados desde o ligar amovível até abaixo da superfície do
terreno, a uma profundidade de 0,60 metros aproximadamente.
O elétrodo de terra pertence a um circuito de proteção distinto (Artº 82).
A resistência de terra deverá ser inferior a 1
Uma vez não ser viável fixar um valor máximo para a resistência de terra, é normal, mais seguro e mais
fácil adaptar a sensibilidade do aparelho de proteção, de corte automático, empregado para proteção de pessoas,
em vez de arranjar um elétrodo de terra cuja resistência tenha o valor que se deseja, inalterável ao longo do
tempo.
Assim fixamos a sensibilidade dos aparelhos instalados a montante da instalação a proteger, em um valor de
In = 300mA.
Resultará deste modo o valor de resistência de terra e da respetiva malha de defeito que fará funcionar a
proteção; será da ordem de:
Rm = Uc/In (Ohms)
Rm = 25/0,3 (Ohms)
Rm = 83.3 (Ohms)
Na prática e por imperativo das normas de fabrico os aparelhos diferenciais podem funcionar quando a
corrente de efeito for igual ou superior a 50% da corrente In nominal, assumindo deste modo também a função
complementar de vigia do isolamento das instalações.
C. CADERNO DE ENCARGOS
C1. INTRODUÇÃO
O presente caderno de encargos (condições técnicas gerais e condições técnicas especiais) diz respeito às
diversas instalações elétricas necessárias à construção de uma Moradia Unifamiliar, a levar a efeito em
Moçambique.
O requerente deste empreendimento é dono obra.
Este documento é parte integrante e indissociável da respetiva memória descritiva e justificativa, devendo
por isso ser consultado após a leitura desta e sempre em complemento da informação nela patente.
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o Alimentação de equipamentos;
o Condutores;
o Tubagem;
o Caixas;
o Quadros elétricos;
o Caminhos de cabos;
o Iluminação interior;
o Iluminação exterior;
As instalações elétricas atrás indicadas serão entregues completamente equipadas, devidamente ensaiadas e
postas a funcionar.
O preço da empreitada incluirá a execução de todos os trabalhos que constam das peças escritas e
desenhadas do projeto, bem assim como a execução de todos os trabalhos subsidiários daqueles e que sejam
necessários para a completa e perfeita execução da empreitada, bem como o bom acabamento e estética das
instalações.
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Nota: Os restantes trabalhos de construção civil, referentes à rede de terras e à rede de tubagem e caixas
enterradas fazem parte desta empreitada.
O Adjudicatário deverá apresentar aos consultores amostras de todo o material e equipamento a instalar que
deverão ficar em obra para serem consultados sempre que a Fiscalização o pretenda.
As lâmpadas deverão ser sempre aferidas em cada local, em termos de potência, tipologia e temperatura de
côr. Só depois de aprovado pela equipa projetista, é que o empreiteiro procederá às encomendas.
O Adjudicatário manterá na obra, desde o seu início, um técnico de reconhecida competência que ficará
responsável pela boa execução dos trabalhos a seu cargo, até à receção provisória da instalação.
Os materiais a aplicar, qualidades e tipos, serão submetidos à aprovação da Direção da Obra.
Todas as luminárias e outros equipamentos, possíveis de recolher amostras, depois de verificada a amostra,
poderá ser autenticada através da etiqueta própria devidamente rubricada pelos projetistas e fiscalização.
O Adjudicatário deverá apresentar os desenhos devidamente cotados dos quadros elétricos a fornecer, não
podendo dar início à sua construção sem que os desenhos tenham sido devidamente aprovados.
No final da obra, o Adjudicatário deverá apresentar desenhos corrigidos das instalações. Esta apresentação
deverá ser realizada antes da receção provisória e sem ela a receção provisória não poderá ser realizada.
Deverá ser apresentado um exemplar reprodutível e 3 cópias em formato digital dos desenhos finais (com as
instalações efetivamente realizadas).
O empreiteiro obriga-se a instalar e a ligar os aparelhos que, sem fazerem parte do seu fornecimento, lhes
forem fornecidos pelo proprietário e que sejam descritos no presente projeto.
O empreiteiro compromete-se a substituir, durante o prazo de garantia que medeia a receção provisória e a
receção definitiva, todos os materiais por ele aplicados que apresentem defeito de fabrico ou de montagem sem
qualquer encargo para o dono da obra.
O empreiteiro estabelecerá os contactos com os distribuidores de energia (EDP) e PT para ligação das
respetivas redes, pagando todas as despesas que lhe serão reembolsadas mediante entrega das faturas e recibos
ao dono da obra.
Compete ao empreiteiro desta empreitada a coordenação com os fornecedores de equipamentos excluídos
do seu fornecimento de modo a pedir e a satisfazer a sua necessidade de informações para a instalação de toda a
cablagem que venha a interferir com esses equipamentos.
Compete ao empreiteiro a coordenação entre os diversos sub empreiteiros para a passagem de cabos nos
trajetos comuns a outras especialidades, mantendo a Fiscalização a par das soluções encontradas.
O empreiteiro deverá providenciar no sentido de deixar sempre, mesmo que o projeto não contemple, tubos
de reserva nos locais que se prevejam ampliações, ou futuras necessidades.
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C2.4. ALTERAÇÕES
O Adjudicador reserva-se o direito de alterar o projeto durante a fase de execução das instalações, sempre
que se torne necessário.
Qualquer alteração ao projeto durante a execução da obra, só poderá ser tornada efetiva mediante
comunicação por escrito do Adjudicador.
Se a alteração acarretar um suplemento de encargos, terá o adjudicatário de apresentar um orçamento
convenientemente descriminado do aumento e só depois do Adjudicador ter comunicado por escrito o seu
acordo, poderão os convenientes trabalhos serem iniciados.
O dono da obra poderá vir a retirar da empreitada qualquer instalação com a respetiva diminuição no preço.
Todos os trabalhos desta empreitada serão executados segundo as boas regras de arte, em especial, de
conformidade com as peças desenhadas deste projeto, com as Normas Oficiais em vigor e com as imposições da
Fiscalização.
Os cabos serão medidos entre as entradas dos aparelhos, caixas ou isoladores que limitam o troço em
medição, entendendo-se devidamente enfiados, aplicados por abraçadeira ou montados em caminhos de
cabos, conforme o caso;
As caixas de derivação serão completas e devidamente assentes incluindo entradas, terminais, ligação e
tampas;
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Os quadros serão executados completos com toda a aparelhagem e dispositivos de proteção ligados e
assentes com todos os acabamentos previstos;
As armaduras para iluminação contar-se-ão por unidade completa, compreendendo todos os acessórios
definidos nestas condições técnicas, tais como lâmpadas, filtros supressores de interferências,
condutores, etc;
Quaisquer outros acessórios e aparelhos serão medidos por unidade, entendida devidamente aplicada e
em condições de funcionamento normal.
A lista de preços unitários que acompanhará a proposta dos concorrentes será utilizada para estabelecer o
preço de todos os trabalhos a mais. Para além dessa lista, os empreiteiros deverão fazer acompanhar as suas
propostas dos preços para fornecimento e montagem dos materiais que a seguir se indicam na seguinte lista:
a) Interruptores diferenciais:
- 4x25 A / 300 mA
- 4x40 A / 300 mA
- 4x63 A / 300 mA
- 4x25 A / 30 mA
- 4x40 A / 30 mA
- 4x63 A / 30 mA
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f) Contactores
- 4x20 A
- 4x40 A
- 4x63 A
- 4x80 A
- 4x100 A
- 4x300 A
- 4x400 A
h) Interruptores modulares de 20 A
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i) Auxiliares elétricos, para os disjuntores atras referidos e bobines MX 48 a.c. e 220 V a.c.
j) Transformadores 220/24 V- 100 VA, 150 VA e 250 VA, 220/48 V - 100 VA, 150 VA e 250 VA
NOTA: A proposta não poderá ser aceite sem o fornecimento desta lista de preços unitários.
C2.9. PROPOSTAS
Orçamento descritivo indicando preços unitários para fornecimento e montagem de todos os materiais.
Memória descritiva que permita ajuizar sobre o tipo e qualidades dos materiais propostos,
acompanhada sempre de catálogos técnicos de material e de todos os equipamentos, com indicação das
suas marcas e características técnicas fundamentais.
C2.10. EXCLUSÕES
Os concorrentes juntarão, obrigatoriamente à proposta, fazendo parte integrante dela, uma folha de
Exclusões onde descreverão os trabalhos e/ou fornecimentos que excluem ou não cumprem integralmente.
Se a proposta não incluir essa lista entende-se que o concorrente cumprirá integralmente o Caderno de
Encargos e a extensão da empreitada.
Os ramais de alimentação dos quadros elétricos gerais de cada edifício serão constituídos por cabos tipo VV.
Serão, em geral, instalados à vista, com braçadeiras ou em prateleiras metálicas, construídas em chapa de aço
perfurada e galvanizada, com exceção das zonas indicadas nas plantas, em que seguirão enfiados em tubos de
Polietileno em diâmetro adequado.
Quando instalados em braçadeiras, ocultos por tetos falsos, a baixada para os quadros será embebida na parede
protegida por tubo VD ou ERFE.
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Nas zonas onde se constituem esteiras de cabos poderá haver uma única linha de terra com as derivações
necessárias sendo as ligações executadas dentro de um aparelho de ligação.
Todas as caixas de visita deverão possuir drenagem e tampa em ferro fundido, com sinalética identificativa da
especialidade.
Com o intuito de uma otimização na condução e manutenção do Edifício, desde os ensaios de receção, deve ser
implementado um sistema de identificação nas redes de tubagens e condutas, que assegure em fase de exploração
uma rápida identificação da instalação. Desta forma, deverão ser identificadas todas:
As canalizações elétricas instaladas em tubagem à vista em tubos VD/ERFE, com abraçadeiras e deverão conter
identificação no início, no fim e no ponto médio de troços de modo a não espaçar identificadores em mais de 5m.
As canalizações elétricas constituídas por cablagem monocondutor(fio) ou multicondutor(cabo) instaladas em
tubagem à vista e/ou embebida, em esteiras, em caminhos de cabos ou ductos e deverão conter identificação no
início, no fim e no ponto médio de troços de modo a não espaçar identificadores em mais de 5m.
As esteiras e caminhos de cabos e/ou ductos e deverão conter identificação no início, no fim e no ponto médio de
troços, mudanças de direção, cruzamentos, de modo a não espaçar identificadores em mais de 30m. Os
identificadores indicarão os sistemas a que correspondem as canalizações que ocupam as respetivas esteiras,
caminhos de cabos e/ou ductos.
Os identificadores deverão ser do tipo WEIDMÜLLER, PARTEX, LEGRAND ou WAGO.
As canalizações a empregar no conjunto das instalações de B.T. e especiais previstas neste projeto, serão dos
seguintes tipos:
Canalização à vista por tubo de PVC rígido do tipo VD, no interior da qual correm os condutores
isolados ou cabos adequados às diversas instalações. Os tubos são fixos às paredes ou tetos por
braçadeiras de plástico e nas zonas de circulação correm nos desvãos dos tetos falsos.
Canalizações à vista, constituídas por cabos do tipo VV, fixos por braçadeiras plásticas ou assentes
sobre prateleiras metálicas.
Canalizações embebidas nas paredes ou pavimentos, constituídas por tubo PVC rígido do tipo VD ou
PVC reforçado do tipo VRFE, no interior dos quais correm os condutores isolados ou cabos adequados
às diversas instalações.
Canalizações enterradas em vala, constituídas por tubo de PVC ou manilhas de cimento enterrados no
solo em vala, com os cabos enfiados no interior.
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C3.2.2. TUBAGEM
Antes de se proceder à abertura dos roços para colocação da tubagem embebida, deverá ser traçado na parede o
caminho a seguir pelos mesmos e só depois de aprovado pela Fiscalização se procederá à respetiva abertura.
A tubagem só será atacada a argamassa de cimento com o traço 1:3 depois de vistoriada e aprovada pela
Fiscalização. Abertura, tapamento e disfarce dos roços serão da conta do adjudicatário.
Toda a tubagem instalada em esteira deverá entrar nas caixas, ainda que eletricamente não seja necessário. Não
será permitido, pois, que nenhum tubo circunde uma caixa sem a atravessar, conservando-se assim o paralelismo
entre tubos.
No caso de a esteira correr por cima de tetos falsos, os tubos não necessitarão de ir em montagem embebida,
podendo as caixas de passagem e derivação ficar por sobre o referido teto, desde que sejam facilmente acessíveis
pela remoção de uma placa do mesmo.
No caso de o teto não ser visitável, as tubagens deverão ser sobredimensionadas e colocados vários tubos de
reserva com reboque. As caixas ficarão na parte interior do teto falso e deverão ser agrupadas,
sobredimensionadas, e colocada uma tampa inox com parafusos de “ UMBRACO “ salientes.
Toda a tubagem será ligada por meio de uniões próprias, devidamente coladas, de maneira a obter-se uma união
perfeita entre tubos.
Também as boquilhas a utilizar nas caixas de aparelhagem, passagem e derivação serão devidamente coladas aos
tubos.
Não serão permitidos roços oblíquos, devendo as baixadas aos interruptores, comutadores, tomadas, etc., descer
nas prumadas respetivas.
As curvas dos tubos deverão ter raios adequados aos respetivos diâmetros, não se admitindo raios de curvatura
inferiores a 6 vezes o diâmetro nominal.
Deverão ser instalados caixas de passagem, de modo a permitir o enfiamento de condutores sem a ajuda de
guias.
O diâmetro dos tubos encontra-se marcado nas plantas e esquemas de quadros elétricos não sendo permitida, em
caso algum, a sua diminuição.
Quando necessário atravessar pilares ou vigas, essa travessia será realizada através de instalação de tubos de aço
galvanizado, com diâmetro adequado ao enfiamento posterior dos tubos.
No caso de tubos embebidos em betão, deverá recorrer-se, se necessário, a tubo de PVC reforçado, com
resistência adequada às solicitações mecânicas decorrentes do processo de betonagem.
Quando a instalação é feita à vista toda a tubagem e respetivos acessórios de união e fixação deve ser em
material não propagador de chama.
Toda a tubagem na zona das cozinhas deve ser embebida na parede/laje.
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C3.2.3. CAIXAS
Nas instalações embebidas, as caixas de aparelhagem, passagem e derivação serão de baquelite, parede
reforçada, com tampa de alumínio anodizado ou baquelite, cor creme, fixas às caixas por meio de parafusos de
latão cromado.
As caixas de passagem e derivação dos circuitos de iluminação, tomadas, sinalização intercomunicação, relógios
som/rádio e telefones deverão, sempre que possível, ser agrupadas em conjunto com tampa única e colocadas a
meio das vergas das portas, das janelas e dos vãos.
No caso de a tubagem passar acima do teto falso, as caixas poderão ficar no desvão do mesmo, desde que se
respeite os pressupostos e assegure o acesso às caixas.
As tampas das caixas para montagem embebida terão largura suficiente para cobrir as caixas com uma
sobreposição de 10mm.
As boquilhas de todas as caixas deverão ser afixadas por meio de porcas de baquelite ou sistema equivalente a
aprovar pela Fiscalização.
Sempre que na canalização se preveja condutor de proteção, as caixas deverão possuir borne para ligação do
referido condutor.
Na instalação da aparelhagem de manobras serão utilizadas caixas de aparelhagem, não sendo permitido, em
caso algum, a instalação de caixas fundas funcionando como caixas de derivação.
As dimensões mínimas interiores das caixas de aparelhagem, passagem e derivação para cada circuito serão de:
As caixas para os condutores em montagem à vista, serão de baquelite, cor de creme, estanques, com bucins com
sede, de parede reforçada, e de dimensões não inferiores a 80x80mm.
As caixas para montagem à vista nas instalações em tubo serão de baquelite , cor de creme, com patinhas para
fixação por parafusos em latão cromado e as seguintes dimensões mínimas:
NOTA: Sempre que em obra se verifique a necessidade de colocar tampas de aço inox, conforme os
pressupostos anteriores, o empreiteiro deverá colocá-las a pedido da equipa projetista.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Quando a instalação é feita à vista todas as caixas e respetivos acessórios de união e fixação deve ser em material
não propagador de chama.
As caixas deverão ser do tipo TEV2 ou JSL.
Os condutores de iluminação, tomadas, força-motriz, relógios elétricos e deteção de incêndios, a enfiar nos tubos
VD, serão do tipo VV, com isolamento termoplástico nas cores convencionais e possuirão características
conforme a Norma Portuguesa NP-918.
As secções dos condutores de iluminação e tomadas não poderão ser inferiores a 1,5 e 2,5 mm², respetivamente.
Os cabos a instalar à vista, nestas instalações, serão do tipo VV, assentes sobre braçadeiras de plástico, cor
creme, fixas por pregos inoxidáveis com extremidade roscada.
O assentamento destes condutores deverá ser tal, que não se notem ondulação devendo o espaçamento das
braçadeiras não ser superior ao estabelecido regulamentarmente. Os cabos terão características conforme a
Norma Portuguesa NP-919
Na ligação da canalização fixa às armaduras de iluminação suspensas ou encastradas em teto falso, serão
utilizados "chicotes" flexíveis em cabo VV.
A linha de terra, na instalação embebida, será constituída por condutor VV, com as secções mínimas de 1,5mm²
de secção na iluminação e 2,5mm² de secção nas tomadas e força-motriz, ficando enfiada na tubagem dos
circuitos. Na instalação à vista, o condutor de proteção estará incluído no próprio cabo VV.
Na instalação de sinalização, os condutores serão de tipo VV, isolamento termoplástico de cores diferentes, com
secção de 0.75mm² e de 1,5mm² respetivamente.
A ligação das antenas aos recetores de televisão e rádio será efetuada por meio de cabo coaxial de 75ohms.
Entendemos necessário a realização de ensaios ao Grupo gerador em banco de ensaio, através de banco de
resistências, por parte do fabricante antes da sua encomenda, com a presença da Fiscalização e equipa projetista.
De seguida passamos a enumerar os ensaios solicitados:
Central Diesel de Emergência:
o Ensaios de arranque com:
Controlo do disjuntor;
Arranque manual do Grupo;
Testes de Segurança (tais como paragem de emergência, baixa pressão óleo, etc.);
Verificação das informações do quadro do grupo eletrogéneo;
Verificação visual da estanquicidade dos circuitos;
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o Ensaio de regulação da velocidade e tensão para variação de carga até 50% da carga nominal;
o Ensaios de funcionamento automático;
o Ensaio das sinalizações, alarmes, aparelhagem de medida, etc.
o Ensaio de verificação da resistência do isolamento dos enrolamentos do alternador a quente e a
frio.
o Boletins de Ensaio:
Os resultados dos ensaios serão registados em boletins devidamente aprovados
anteriormente pela Fiscalização.
Solicitamos também a realização dos mesmos ensaios em obra com carga real.
O arranque do diesel do Grupo será elétrico com motor de arranque alimentado por baterias de acumuladores.
O Grupo Gerador poderá situar-se em posição de desligado, manual, automático ou ensaio.
Na posição de automático o Grupo Gerador deverá arrancar sem qualquer intervenção pessoal na situação
de falta de uma ou mais fases, desequilíbrio de tensão em mais de 10% em qualquer uma das fases ou ainda
assimetria entre as três fases da rede (± 10%).
A informação de falta de tensão ao grupo ou ainda de falta e assimetria em fases será obtida a partir de um
relé apropriado a instalar no preferencialmente Q.A.T.S.
Pretende-se que a estabilização da frequência do G.G. se efectue em curto tempo, não excedendo
preferencialmente os 5 segundos.
O sistema de comando do G.G. deve ser temporizável de modo a garantir o funcionamento do grupo
durante um tempo a fixar mesmo na sequência imediata do retorno da tensão de rede, para evitar paragens e
arranques sucessivos no caso de cortes intermitentes de curta duração.
O quadro de comando deverá dispor de uma botoneira do tipo “coup-poing” que permita a paragem de
emergência do grupo em qualquer situação.
O grupo será fornecido com canópia.
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Caraterísticas Gerais:
- Potência em funcionamento contínuo: 60 kVA;
- Potência em funcionamento de emergência: 65 kVA;
- Tensão de funcionamento a 50Hz: 400/230V AC;
- Dimensões (c x l x a)/Peso (kg): 2,300 x 1,120 x 1,525m / 1315 kg.
Motor
- Marca Perkins, modelo 1103ª-33TG1
- Consumos: 50% de carga – 5,6 L/h
75% de carga – 7,9 L/h
100% de carga – 10,6 L/h
Fornecido com,
- Baterias ácidas e respetivos cabos de ligação;
- Resistência de pré-aquecimento de água, de forma a facilitar o arranque;
- Regulador mecânico de velocidade;
- Modelo LL2014C, trifásico de corrente alternada 400/230 V, 50Hz e neutro acessível;
- Auto-regulado e auto-excitado;
- Regulação de tensão a ± 1,0% de vazio a plena carga;
- Classe de isolamento H;
- Fator de potência – 0,8.
Deverá prever-se a proteção do alternador com a consequente abertura do respetivo disjuntor por
sobreintensidades no induzido, falta de corrente no indutor ou elevada assimetria nas fases das cargas
dependentes do grupo.
Por tal motivo o adjudicatário deverá providenciar ao adequado equilíbrio de fases aquando dos ensaios
finais.
Os disparadores eletromagnéticos deverão garantir proteção contra curto circuitos de 2 a 3 In.
Chassis
- Conjunto montado sobre chassis comum ao motor/alternador;
- Acoplamento rígido entre carcaças de máquinas e flexível entre veios das mesmas por meio de união
elástica;
- Provido de apoios anti-vibratórios entre o motor, o alternador, e o chassis, com uma absorção de cerca de
98%, de modo a evitar o clássico maciço de betão;
- Depósito de combustível de 100 litros, colocado na base do chassis (garante uma autonomia de 9h à plena
carga).
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Todas as partes metálicas, carcaças da máquina, depósito de combustível, etc., serão ligadas ao elétrodo de terra
de proteção (terra de massas).
Marca de referência: OLYMPIAN, modelo GEP65SP3.
Generalidades
Os quadros situar-se-ão nos locais indicados nas peças desenhadas.
Cada quadro conterá todas as sinalizações e dispositivos de manobra necessários ao comando e controle da rede
de distribuição que lhe está afeta.
Antes do aprovisionamento e
Serão do tipo HAGER.
Chama-se especial atenção para o facto de estarem representados nos desenhos, quadros elétricos indicados por
(*).
Estes serão a fornecer por outras especialidades nomeadamente:
Instalações Mecânicas
Instalações Hidráulicas
Os diversos circuitos que constituem o quadro serão devidamente identificados por intermédio de etiquetas em
trafolite preta gravada a branco (normal) trafolite vermelho gravado a branco (emergência).
Os barramentos serão construídos em barra de cobre de secção normalizada, e serão dimensionados para
correntes nominais In e de curto-circuito simétrica Icc conforme peças desenhadas.
Ao longo do quadro existirá um coletor geral de terra.
Serão exigíveis certificados de teste e relatórios de ensaios tipo, de acordo com a norma IEC EN 60439-1.
Os Quadros Elétricos localizados nas zonas de circulação, inseridos nos respetivos armários técnicos, não
deverão exceder 800mm de largura.
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Todos os disjuntores que se destinem a proteger circuitos de cargas com elevadas correntes de arranque (na
ordem dos 10 a 20 vezes o In) devem ser do tipo D. Nos circuitos que alimentam sistemas de AVAC e
elevadores devem ser utilizados disjuntores de curva tipo D.
Os QGE’s a instalar deverão ser do tipo Quadro Plus da Hager ou equivalente com as seguintes características:
Armário componível, obedecendo à norma IEC EN 60439-1, com montagem em pedestal permitindo
associações horizontais, constituído por grupo base/topo reversível, montantes em aço que formam a
estrutura, painéis para grupo base/topo cegos ou abertos, rodapé metálico, acessível pelos 4 lados,
fundo e painéis laterais em chapa de aço com 1,2mm de espessura. Todos os elementos são na cor
RAL 9010 exceto o pedestal na cor RAL 7042. As portas são reversíveis, opacas em chapa de aço
2mm, com dobradiças e fechadura.
Proteção contra contactos indiretos será equivalente à Classe II, garantida de acordo com o estipulado
nas RTIEBT conforme indicado nas secções 803.2.2 e 413.2., Deste modo, deverá ser instalado um
dispositivo de diferencial associado ao dispositivo de entrada não diferencial. Para além disso os
referidos equipamentos devem ser separados do invólucro metálico por um isolamento suplementar.
Os disjuntores dos quadros gerais de baixa tensão e do quadro de transferência de cargas deverão ser
do tipo extraível.
Os disjuntores motorizados devem ter o número de contactos auxiliares necessários para as funções de
controlo mais dois contactos OF para sinalização.
Relés diferenciais com regulação da sensibilidade e temporização, indicador de corrente de fugas por
gráfico de led´s, com toro separado, do Tipo HR da Hager;
Interruptores diferenciais do tipo terciário com filtros anti transitórios com as características indicadas
do Tipo CDC e CFC da Hager, dotados de contactos auxiliares do tipo CZ001 da Hager.
Disjuntores magneto térmicos com as características indicadas e PdC de acordo com a Norma IEC
947-2.
Corta circuitos modulares de A.P.C. (seccionáveis) com cartuchos fusíveis cilíndricos de 2 A para
proteção do aparelho multi-medida;
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Relés auxiliares extraíveis, montados em base para montagem em calha DIN, In = 10 A com 2
contactos inversores, baixo consumo.
Relé de falta e assimetria de fase regulável (±5 a ±20 %) do tipo EU300 da Hager.
RESTANTES QUADROS
Os armários a instalar deverão possuir certificação para a classe II de isolamento por construção, conforme as
normas em vigor, sem a utilização de dispositivos complementares para tal.
Serão do tipo UNIVERSO, FW da Hager ou equivalente do tipo monobloco com possibilidade de acoplamento
vertical e horizontal, para aparelhagem do tipo modular ou do tipo caixa moldada, construídos em chapa de aço
tipo “Zincor” com uma espessura de 1mm, devidamente tratada e pintada em époxy na cor RAL 9010, para um
acabamento perfeito e resistente. Todas as características dos equipamentos, nomeadamente as referentes às
condições de corrente nominal, curto-circuito, isolamento, resistência mecânica, segurança de funcionamento,
seguranças de pessoas e ensaios, deverão estar em conformidade com as normas aplicáveis, das quais se
destacam as indicadas:
A proteção dos armários, quanto à penetração de sólido e de líquidos deverá ser adequada ao local
onde serão instalados, não devendo nunca ter um índice inferior ao IP44 com porta fechada. Para
garantir a robustez mecânica contra impactos diretos, o índice a adotar deverá ser no mínimo o IK09,
com porta, segundo as normas em vigor.
Como referência a modulação será em múltiplos de 250mm em largura e 150mm de altura, sendo que a
altura e largura do mesmo será tal que permita alojar a aparelhagem indicada no respetivo esquema e
protegê-la contra contactos diretos ou outras ações por todas as faces.
Existirão ainda quadros elétricos para instalação em zonas especiais, nomeadamente zona de preparação de
alimentação, que serão tipo monobloco, para aparelhagem do tipo modular ou tipo compacta, construídos em
poliéster reforçado a vibra de vidro com baixo teor de halogéneos, na cor RAL 7035, especialmente concebidos
para uma utilização em ambientes agressivos.
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A proteção dos quadros, quanto à penetração de sólido e de líquidos deverá ser adequada ao local onde serão
instalados, não devendo nunca ter um índice inferior ao IP65 com porta. Para garantir a robustez mecânica contra
impactos diretos, o índice a adotar deverá ser no mínimo o IK10, com porta, segundo as normas em vigor.
Todas as características dos equipamentos, nomeadamente as referentes às condições de corrente nominal, curto-
circuito, isolamento, resistência mecânica, seguranças de funcionamento, seguranças de pessoas e ensaios,
deverão estar em conformidade com as normas aplicáveis, das quais se destacam as indicadas:
Comportamento em relação a fogo: 980 ºC com extinção em menos de 5s, conforme IEC 60 695-2-
1/10 e 60 695-2-2/1
Como referência a modulação em largura será de 250mm e 150mm de altura, sendo que a altura e largura do
mesmo será tal que permita alojar a aparelhagem indicada no respetivo esquema e protegê-la contra contactos
diretos ou outras ações por todas as faces. A profundidade do armário será de 300mm, conforme as necessidades.
O contacto com peças sobre tensão existentes no interior deverá ser impedido pela utilização de coberturas
plásticas amovíveis, que deixarão apenas acessíveis os comandos da aparelhagem instalada, quando a cobertura
estiver colocada. As coberturas a utilizar deverão ter a possibilidade de serem seladas, e com parafusos
imperdíveis com fixação de apenas ¼ de volta.
Os armários serão para montagem saliente e deverão ter a possibilidade de instalar fechos com chave para limitar
o acesso ao interior dos quadros.
Os armários serão do tipo monobloco, feito em uma só peça, totalmente estanque, permitindo ser fixado na
parede usando os acessórios para tal.
A entrada dos cabos será então feita através de bucins, sempre garantindo o índice de proteção estabelecido.
O barramento geral será constituído por barras ou varetas de cobre eletrolítico, assentes com isoladores devendo
resistir aos esforços eletrodinâmicos resultantes da corrente de curto-circuito estimada. Será pintado nas cores
regulamentares e a sua secção será dimensionada para que a densidade de corrente não exceda 2 A/mm2.
Poderão ser aceites barramentos normalizados desde que devidamente certificados pelo fabricante.
Todos os circuitos dos quadros deverão ser referenciados com etiquetas com os dizeres gravados.
Todos os parafusos, porcas e anilhas, ou quaisquer outras peças de ligação dos condutores, serão de latão
niquelado.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
As ligações ao barramento serão feitas por terminais de aperto apropriados, fixados por parafusos. Não serão
permitidas ligações com olhais executados com o próprio condutor.
As saídas dos circuitos deverão ser efetuadas a partir de réguas de bornes, de aperto por parafusos, a estabelecer
no interior dos quadros, assentes em perfis adequados. As réguas de bornes serão obrigatoriamente identificadas
em relação aos circuitos que alimentam e terão uma disposição de montagem tal, que permita com facilidade
As entradas e saídas dos vários condutores ou cabos, nos quadros, far-se-ão sempre por intermédio de boquilhas
ou bucins adequados e as suas ligações elétricas serão feitas nos bornes já acima referidos.
A aparelhagem será assente em chassis de chapa, fixo por meio de parafusos e recoberta com painel de cobertura
com recortes para comandos. Estes painéis de cobertura deverão ser facilmente desmontáveis, não necessitando
para o efeito de retirar-se qualquer aparelhagem neles instalados.
As ligações elétricas entre aparelhagem dentro dos quadros serão realizadas por condutores do tipo H07V-U/R.
A aparelhagem a instalar em cada quadro deverá ter as características indicadas nos desenhos do projeto tendo
em especial atenção ao seu poder de corte que deverá ser superior aos valores respetivos indicados nos desenhos
do projeto e folhas de cálculo.
Nesse sentido indicam-se como qualidades mínimas a marca, permitindo-se equivalentes desde que não haja
abaixamento do nível das características técnicas.
Deve ser garantindo o acesso franco a todos os equipamentos (aparelhos de comando, proteção barramentos,
etc.) que compõem o quadro elétrico. A sinalização deverá estar junto dos equipamentos aos quais se destinam.
Os concorrentes deverão especificar exaustivamente na suas propostas todo o tipo de material a instalar nos
quadros que se propõem fornecer, apresentando Vistas Frontais (layouts) descriminados para cada quadro, para
as aprovações necessárias por parte da Fiscalização.
NOTA: Deverá o concorrente obrigatoriamente antes de colocar encomenda, apresentar modelo com as
respetivas dimensões e submeter amostra à aprovação da Fiscalização/Arquitetura.
Os Quadros Elétricos Equipados com Analisadores de Rede serão equipados com analisadores do tipo Sentron
Pac, mod. 7KN2112 com módulo de comunicação Mod-Bus, do tipo 7KM9300 ou equivalente.
Caixa de aparelhagem constituída por uma caixa de pavimento tipo UZD350-3, regulada em altura de 95 a 125
mm, com um aro de redução DUG350-3/9, uma caixa de encastramento em aço inox sem aro de remate, com as
dimensões de 243x243mm, para espessuras de revestimento até 25mm, tipo RKSNUZD3/9VS25, um conjunto
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de niveladores NW350-3QK, três suportes de mecanismos GB3 e seis espelhos duplos para módulos de 45mm
GB2/3P4.
Marca de Referência:
Os interruptores, comutadores, tomadas de corrente, etc., para montagem interior, serão para a corrente nominal
de 10 A, salvo quando for indicado outro valor, de cor de marfim, de boa qualidade, aprovar pela Fiscalização,
devendo ser fixados às caixas de aparelhagem por meio de parafusos de latão cromados, não sendo permitida a
fixação por garras.
Sempre que for possível, deverá ser agrupada em espelho único toda a aparelhagem instalada no mesmo local.
As tomadas de corrente serão na generalidade do tipo “SCHUKO” com bornes de terra e dispositivo de
tapamento dos bornes sob tensão. As tomadas terão núcleo em cerâmica. O borne de terra será ligado por meio
de aperto mecânico à linha de terra.
A aparelhagem de comando e tomadas destinadas ao condutor VV, em montagem à vista, será de baquelite, cor
de creme, estanque, para 10 A. As tomadas de corrente possuirão borne de terra e tampa.
As tomadas trifásicas serão do tipo CEE/16 A.
Duma maneira geral, as tomadas de corrente, na instalação embebida, ficarão situadas junto aos rodapés ou
noutra altura que as plantas assinaladas ou a Fiscalização determine.
A localização da aparelhagem de comando dependerá sempre do sentido da abertura das portas, competindo ao
adjudicatário a instalação de acordo com tal.
Os interruptores, comutadores etc., ficarão colocados a 1,10m do pavimento ou noutra altura que a Fiscalização
determine.
Todos os aparelhos de iluminação e tomadas deverá ser do mesmo tipo, deverão ser apresentadas amostras
físicas ao arquiteto/dono de obra para sua escolha.
As marcas a apresentar deverão ser das seguintes marcas/modelos:
Karre;
Berker - K1;
Jung - LS990.
Só após a análise e validação por parte do cliente é que poderão ser efetuadas as encomendas do material em
questão.
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Os estudos que efetuamos para determinação da armadura e grau de encandeamento e iluminação, tomaram
em consideração os valores pedidos no Caderno de Encargos e o tipo de montagem a efetuar.
Assim previmos genericamente que as armaduras serão do tipo fluorescente T5, compactas ou de iodeto
metálico (3000ºk).
Excetuar-se-á o caso das zonas como o hall e outras, em que o sistema adotado é iluminação indireta através
de UP-LIGHT ou projetores com braço metálico. Com base nestes critérios foram estudados os caminhos a
percorrer pela tubagem e cabos, e consequente tipo de instalação a utilizar.
Assim utilizar-se-á o sistema de tubagem em roço ou à vista nos tetos falsos, fixados por braçadeiras.
Os materiais a utilizar serão os correntes no mercado nacional e que garantem as exigências funcionais
inerentes.
Todas as luminárias serão equipadas com balastro eletrónico.
Os materiais que serão instalados para além das caixas de baquelite, tubagem, etc., e que constituem
materiais de instalação corrente, serão fornecidos e instalados os seguintes equipamentos:
Aparelhagem de comando
Armaduras
As armaduras a utilizar, deverão ser fabricadas conforme as normas EN 60.598. Serão equipadas com fio de
alta temperatura terminal de terra e com balastros eletrónicos.
Quando em chapa, esta deverá ser em aço macio estampada e sofrer o seguinte tratamento anticorrosivo:
A pintura será do tipo eletrostático a pó epoxy poliester na cor branca (salvo indicação em contrário da
arquitetura) com aditivo contra o envelhecimento prematuro provocado pela radiação ultra violeta.
NOTAS:
1) Todas as armaduras serão fornecidas com lâmpadas, com temperatura de côr adequada.
2) Pela especificidade do edifício, todas as soluções luminotécnicas, deverão ser ensaiadas no local. Após o
ensaio e depois de efetuados os acertos necessários, o empreiteiro procederá à colocação definitiva de
todas as luminárias. Este ensaio visa a localização de armadura, temperatura de cor, potência e ângulos de
abertura.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
A iluminação exterior de circulação tem como objetivos garantir aos utentes do edifício um nível de
iluminação adequado, tanto no que respeita às condições de circulação de peões e de veículos, quando aplicável,
como de segurança, quer pela deteção atempada de obstáculos quer pela identificação de pessoas.
Esta iluminação deverá controlar o perímetro do edifício.
Prevê-se a instalação de um sistema de vídeo porteiro, que permita a comunicação entre as portas de acesso
principais e os 2 postos interiores da moradia.
O sistema será constituído por:
1 Entradas Principais (Botoneira de vídeo);
2 Postos Interiores (Monitores);
Bem como todos outros equipamentos necessários ao bom funcionamento do sistema,
conforme esquema nos desenhos de projecto;
A botoneira deverá ser em alumínio extrudido pintado com verniz especial para resistir aos agentes atmosféricos
e com tecnopolímeros com elevadas características técnicas, da série 89F7/C;
A botoneira de vídeo principal será dotada de telecâmara, posto externo, display alfanumérico (com 2 linhas para
16 caracteres), teclado e memória máxima para 200 utentes. Possuem ainda telecâmara com sensor CCD de 1/4”,
objectiva de 3mm e led’s para iluminação por infravermelhos;
O sistema de codificação a 8 dígitos deve permitir a abertura do trinco eléctrico das várias entradas, garantindo
assim a identificação e subdivisão dos aparelhos dentro da instalação.
Os monitores serão de montagem saliente em parede, da série TAB, em material termoplástico, com monitor
LCD a cores de 3,5”, possui ainda botões para abertura de trinco, auto acendimento, serviços auxiliares,
regulação do volume interno do audio, regulação do volume da campainha e exclusão de chamada, selecção de
toques de chamada e regulação da luminosidade.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Estes ductos deverão ser obturados com bst/BWK, sistema leve e versátil, certificado para obturação corta-fogo
de ductos técnicos horizontais e verticais, constituído por painéis de lã mineral de alta densidade, 120 a 140
Kg/m3 com espessura adequada ao grau corta-fogo solicitado (ver desenho/projeto de compartimentação),
revestidos em ambas as faces com DMA coating (bst tipo A) resina termoplástica intumescente e interligados
com DMK mastic (bst tipo K). Em caso de incêndio, desenvolve um isolamento térmico ativo que a partir dos
190ºC (+/- 15 %) expande criando uma barreira termo-isolante com uma espessura até 50 vezes a espessura
inicial, permitindo o preenchimento de vazios.
Os cabos e caminhos de cabos deverão ser revestidos em ambos os lados da obturação com DMA coating num
comprimento igual ao referido no modelo construtivo do sistema de obturação corta-fogo utilizado
Marca: TRIA ou equivalente
Sendo a proteção de pessoas e equipamentos baseada na rigorosa observância das tensões limite convencionais
de segurança (50 e 25 V), de acordo com o prescrito regulamentarmente, tem importância fundamental a escolha
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
dos aparelhos de corte automático, o dimensionamento dos condutores de proteção e ainda o esquema utilizado
nas ligações à terra na instalação.
O regime do neutro e das massas à terra proposto é o TT.
Como equipamento de proteção contra contactos indiretos utilizaram-se aparelhos sensíveis à corrente
diferencial residual, dimensionados segundo os critérios de seletividade mais aconselhados, tendo em atenção a
otimização dos custos de execução e exploração.
A proteção contra contactos diretos será assegurada através do emprego de invólucros que garantam o
isolamento funcional dos equipamentos, o isolamento dos condutores quer pela proteção mecânica destes, dos
quadros, caixas e outra aparelhagem.
A proteção contra contactos indiretos na rede de distribuição é garantida pela utilização de equipamentos de
classe de isolamento II.
Deste modo, todas as canalizações que alimentam aparelhos de utilização que eventualmente possam ter massas
metálicas acessíveis normalmente sem tensão mas suscetíveis de serem tocadas serão dotadas de condutores de
proteção de secção adequada e indicada nos desenhos.
Os condutores de proteção serão do mesmo tipo que os condutores ativos da canalização a que dizem respeito e
farão parte integrante da mesma. Os diferentes condutores de proteção reunir-se-ão ao condutor geral de
proteção que será ligado ao anel de terras.
Além disso devem ser consideradas ligações equipotenciais de todas as massas condutoras de equipamentos não
elétricos.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
De certa forma, a utilização de uma dada aparelhagem elétrica ou de uma instalação elétrica influência o
ambiente no qual estes equipamentos estão inseridos. Estas interferências são inevitáveis uma vez que resultam
do simples funcionamento dos equipamentos. Normalmente, tais influências tornam-se impercetíveis porque
manifestam-se sem repercussões negativas ao nível das instalações, ou mesmo sobre o próprio Homem.
Sendo assim, a compatibilidade eletromagnética não é mais do que uma disciplina que aponta para a coexistência
“pacífica” do equipamento sensível às perturbações eletromagnéticas, com o equipamento que emite essas
perturbações.
A CEM é um critério fundamental de qualidade que deve ser respeitado em todas as fases de projeto de um
produto, passando pela sua produção até à fase de instalação, a partir da aplicação de um conjunto de princípios e
regras.
O problema de CEM deve então ser tratado levando em linha de conta suposições simplificativas, baseadas no
emprego de modelos e na realização de ensaios (emissão e imunidade).
Todos os componentes que farão parte deste edifício deverão ter em conta os critérios de compatibilidade
Eletromagnética.
Todos os equipamentos deverão ser certificados em conformidade tendo em vista o cumprimento das normas e
diretrizes europeias.
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GTO-13.027
MORADIA TONELA| MOÇAMBIQUE
PROJETO EXECUÇÃO
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Equipa GTO
Representada pelo Engenheiro Fernando Luís da Costa Pimentel
Maputo, 6 Junho de 2014
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