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DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à minha mãe Amélia Tivane.
AGRADECIMENTOS
Os meus profundos agradecimentos a todos os que directamente ou indirectamente
contribuíram para a conclusão deste trabalho.
ÍNDICE
Conteúdos
DEDICATÓRIA ............................................................................................................. i
AGRADECIMENTOS ....................................................................................................ii
ÍNDICE ......................................................................................................................... iii
LISTA DE ILUSTRAÇÕES/FIGURAS ..........................................................................vi
LISTA DE TABELAS ................................................................................................... vii
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ..................................................................... viii
RESUMO ..................................................................................................................... x
CAPITULO I: INTRODUÇÃO ......................................................................................... 1
1.1. Introdução .......................................................................................................... 1
1.2. Problematização ................................................................................................... 2
1.3. Justificativa ........................................................................................................... 2
1.4. Objectivos ............................................................................................................. 2
1.4.1. Objectivo geral ................................................................................................ 2
1.4.2. Objectivos específicos .................................................................................... 2
1.5. Metodologia .......................................................................................................... 3
CAPITULO II: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................... 4
2.1. Conceitos .............................................................................................................. 4
2.2. Classificação dos níveis de tensão ....................................................................... 4
2.3. Redes de energia eléctrica ................................................................................... 5
2.4. Classificação das redes eléctricas ........................................................................ 5
2.5. Linhas aéreas ..................................................................................................... 10
2.5.1. Apoios ........................................................................................................... 10
2.5.1.1. Esforços a que estão submetidos os apoios para linhas aéreas ............... 11
2.5.1.2. Classificação dos apoios ........................................................................... 11
2.5.1.3. Configuração dos apoios para linhas aéreas ............................................. 11
2.5.2. Isoladores ..................................................................................................... 12
2.5.3. Condutores ................................................................................................... 14
2.5.3.1. Cabos de alumínio com alma de aço do tipo ACSR (ACSR/AW) .............. 15
LISTA DE ILUSTRAÇÕES/FIGURAS
Figura 1: Exemplo de rede de alimentação. .................................................................... 5
Figura 2: Exemplo de uma rede de distribuição. ............................................................. 6
Figura 3: Alimentação de uma rede por uma linha. ......................................................... 7
Figura 4: Rede alimentada por mais de uma linha. ......................................................... 7
Figura 5: Esquema geral de abastecimento de energia eléctrica. ................................... 8
Figura 6: Estruturas principais de alimentação de redes eléctricas. ............................... 8
Figura 7: Ligações de redes para iguais níveis de tensão. ............................................. 9
Figura 8: Configuração dos apoios................................................................................ 12
Figura 9: Isoladores de cadeia. ..................................................................................... 13
Figura 10: a) Cadeia em suspensão; b) Cadeia em amarração. ................................... 13
Figura 11: Isoladores rígidos. ........................................................................................ 13
Figura 12: Secção transversal de condutor de alumínio ............................................... 14
Figura 13: Secção transversal de condutor de aluminio-aço......................................... 15
Figura 14: Troço da linha do projecto ............................................................................ 20
Figura 15: Circuito equivalente unifilar da linha ............................................................. 29
Figura 16: Circuito equivalente com protecções da linha. ............................................. 36
Figura 17: Vão em patamar da linha ............................................................................. 41
Figura 18: Pórtico de chegada no PS novo. .................................................................. 50
Figura 19A: Tipos de isoladores ..................................................................................... G
Figura 20A: Implantação dos apoios ...............................................................................H
Figura 21A: Grafico de relação entre Icc/In .....................................................................H
Figura 22A: Protecção contra escalamento ..................................................................... I
Figura 23A: Poste de 33 kV com isolamentos horizontais .............................................. J
Figura 24A: Apoios de ângulos e profundidades dos apoios .......................................... K
Figura 25A: Posto de transformação ............................................................................... L
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Características das redes eléctricas. ............................................................... 8
Tabela 2: Potências nominais dos PTs alimentados por EL Macaneta ......................... 17
Tabela 3: Pressão dinâmica do vento ........................................................................... 38
Tabela 4: Regime de temperatura ................................................................................. 40
Tabela 5: Estimativa de custos do projecto ................................................................... 51
Tabela 6A: Composição dos cabos de alumínio com alma de aço ACS ......................... B
Tabela 7A: Características mecânicas dos condutores alumínio-aço (ACSR) ................ B
Tabela 8A: Capacidade de transporte em MW dos condutores ACSR a 33kV em função
do comprimento da linha .................................................................................................C
Tabela 9A: Momentos eléctricos dos condutores ............................................................C
Tabela 10A: Flecha do condutor Mink .............................................................................D
Tabela 11A: Tensão mecânica do condutor Mink ........................................................... E
Tabela 12A: Tracção do condutor Mink........................................................................... E
Tabela 13A: Profundidade de implantação dos postes ................................................... F
Tabela 14A: Vãos máximos. ........................................................................................... F
Tabela 15A: Características mecânicas dos condutores alumínio-aço (ACSR) .............. F
Tabela 16A: Secções nominais do condutor Mink ......................................................... G
A Ampere
CC Curto circuito
D Disjuntor
EE Energia eléctrica
EP Empresa pública
kV Kilo volt
kW Kilo watt
LA Linha aérea
LS Linha subterrânea
MT Média tensão
PT Posto de transformação
PS Posto de seccionamento
S Seccionador
SE Subestação
V Volt
RESUMO
O presente projecto consiste no trabalho de estágio profissional realizado na empresa
Electricidade de Moçambique, no primeiro semestre do ano de 2016. Tem como
objectivo, o dimensionamento de uma linha de média tensão (33 kV), com uma
capacidade de 6,612 MW, numa extensão de 12 km, ligando SE 11 (Chiango/ Costa do
Sol) e EL Macaneta a partir de um posto de seccionamento.
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Introdução
A energia eléctrica é um dos produtos mais importantes utilizados não somente por
simples consumidores, como principalmente, pelo comércio e pela indústria. É um
produto que deve estar disponível continuamente e não pode ser armazenado em
quantidades suficientes para uso durante longo período. É um produto que deve ser
gerado na medida em que é solicitado, desta forma, em si, representa um extraordinário
desenvolvimento na qualidade de vida da população. A partir do momento em que se
implanta um sistema de distribuição de energia eléctrica, a população local em pouco
tempo passará a receber numerosos benefícios, tanto do ponto de vista doméstico
quanto do ponto de vista comercial, social e cultural.
O presente trabalho consiste em fazer uma projecção da construção de uma linha aérea
de 33 kV, que liga a nova subestação de Costa do Sol e a rede EL Macaneta, numa
extensão de aproximadamente 12 km, visto que, esta linha actualmente apresenta uma
alimentação radial, a partir da subestação de Marracuene.
A alimentação em anel, permite a continuidade de fornecimento de energia eléctrica aos
consumidores, em caso de avaria ou manutenção numa das subestações alimentadoras
ou mesmo numa das linhas alimentadoras.
A tendência mundial é de garantir sempre a continuidade de fornecimento de energia
eléctrica aos consumidores, o que pode ser alcançado quando há várias alternativas de
alimentação. A nova linha vai partir da subestação de costa do sol, e através da estrada
circular de Maputo seguirá até nas proximidades de Maracuene, onde ligará a EL
Macaneta através de um posto de seccionamento.
A linha a ser construída neste projecto, deve ter a capacidade de transportar uma
potência aparente de 8265 kVA, com factor de potência de 0,8 em atraso (indutivo),
prevendo-se, a possibilidade de aumento de carga, com a descentralização da cidade
de Maputo, e aumento da população em Macaneta, originado pela construção da ponte
que liga Maracuene e Macaneta.
1.2. Problematização
Actualmente, a rede de 33 kV (EL Macaneta) é alimentado pela subestação de
Maracuene. A ύnica alimentação de EL Macaneta, dificulta a continuidade de
alimentação dos consumidores, no período de manutenção ou quando há avarias. Além
disso, o crescimento populacional da cidade e província de Maputo, origina maior
demanda no consumo de energia eléctrica, principalmente nos pontos menos habitados,
como Macaneta, com grandes possibilidades de novas ocupações. Este aumento da
demanda origina o desligamento nas horas de pico devido ao maior consumo.
1.3. Justificativa
Com a nova alternativa de alimentação, haverá mais garantia na continuidade de
fornecimento de energia eléctrica aos consumidores, que são alimentados por EL
Macaneta. Além da continuidade, a qualidade de energia eléctrica em termos de níveis
de tensão vai melhorar. Garantindo a continuidade de fornecimento de energia eléctrica
e melhoria do nível de tensão (com quedas de tensão aceitáveis), nesta vertente, vai
originar melhoria de vida dos consumidores, sem gastos adicionais ou de reparação dos
electrodomésticos danificados durante os cortes na alimentação.
1.4. Objectivos
1.4.1. Objectivo geral
Dimensionar uma linha de 33 kV, numa extensão de 12 km, a partir de Costa do
Sol até EL Macaneta.
1.5. Metodologia
Para a realização do trabalho serão usadas diferentes metodologias que vão de acordo
com cada necessidade a saber:
Levantamento dos dados, que consiste na busca de todas as potências dos postos de
transformação que são alimentados pela linha EL Macaneta. Também efectuou-se a
leitura do carregamento da EL Macaneta nas horas de pico.
2.1. Conceitos
Segundo RSSEPTS podemos ter os conceitos de posto de seccionamento, seccionado
e subestação:
1. Baixa tensão: redes com tensões nominais inferiores a 1 kV, por exemplo,
110/220/380/500/660 V;
2. Média tensão: redes com tensão até 66 kV, por exemplo,6,6/11/22/33/66 kV;
3. Alta Tensão: redes com tensão superior a 66 kV e inferior a 300 kV, por
exemplo,110/220/275 kV;
4. Muito Alta Tensão: redes com tensão superior a 300 kV, por exemplo,
330/380/400/500/750/1150 kV. [1]
Assim temos:
Segundo Lobo (2011), do ponto de vista de configuração de uma rede, existem duas
principais possibilidades de alimentação de um nó, nomeadamente:
a) Alimentação por uma linha
Neste caso, a alimentação do ponto A, na figura 3, realiza-se só por uma linha a partir
do barramento B. Qualquer perturbação na linha tem como consequência uma
interrupção do fornecimento de energia. A figura 3 mostra uma estrutura típica da rede
mono-alimentada.
B2
B1
B3
Rede de alimentação
Linhas de
alimentação
Nós
Consumidores Área de
Interligação alimentação
Tipo de rede
Características gerais Radial Anel Malha
Custo de construção Baixo Médio Alto
Segurança de abastecimento Baixa Média a alta Muito alta
Direcção de serviço Muito simples Simples Difícil
Perdas de transporte Alta Baixa Muito baixa
Utilização do material instalado Muito boa Mau Boa
Clareza da estrutura Muito boa Boa Difícil
Continuação do serviço Difícil Boa Muito boa
Redes em Anel
A1 A2
A3
Segundo [2], o desempenho das linhas eléctricas está directamente relacionado com a
escolha dos componentes escolhidos. Estes componentes devem ser escolhidos tendo
em conta as solicitações eléctricas e mecânicas a que serão submetidos, não
desprezando o factor económico. Uma linha eléctrica deve ser essencialmente fiável,
eficiente e económica.
Uma linha aérea é constituída pelos seguintes elementos:
Apoios;
Isoladores;
Condutores.
2.5.1. Apoios
Segundo RSLEAT, apoio é um elemento de uma linha aérea destinado a suportar os
condutores, os cabos de guarda, os isoladores e os acessórios.
Fundação: depende do tipo do poste:
Pode ser directamente enterrado (betão e madeira).
Uma fundação previamente preparada.
Esforços longitudinais - Que actuam sobre todos apoios de princípio e fim de linha por
tracção longitudinal dos condutores e em casos duma ruptura dos condutores suportados
pelos postes. [2]
Segundo a função:
1. De alinhamento – apoio situado num troço retilíneo da linha.
2. De ângulo – apoio situado num ângulo da linha.
3. De derivação – apoio onde se estabelecem uma ou mais derivações.
4. De fim de linha -apoio capaz de suportar a totalidade dos esforços que os
condutores os cabos de guarda lhe transmitem de um só lado da linha.
5. Apoio de reforço – apoio destinado a suportar esforços longitudinais para reduzir
as consequências resultantes da roptura de condutores ou de cabos de guarda.
6. Apoio de travessia ou de cruzamento – apoio que limita um vão de travessia ou
de cruzamento.
2.5.2. Isoladores
Segundo [2], os isoladores das linhas aéreas são constituídos por material dieléctrico
(vidro, porcelana e outros materiais apropriados, não susceptíveis de degradação) e têm
como função isolar electricamente os condutores dos apoios e armações e suportar os
condutores.
Os isoladores devem apresentar dimensões e formas apropriadas ao ambiente em que
serão utilizados, à tensão eléctrica a que vão ser expostos e às tensões mecânicas que
terão que suportar. Devem também apresentar elevada resistividade e rigidez dieléctrica.
São consideradas situações anormais para os isoladores, os casos de poluição
exagerada e de formação do efeito de coroa. Devem ser escolhidos isoladores com
linhas de fuga adequadas ao grau de poluição do local e ao nível de tensão da linha. No
caso de ocorrência do efeito de coroa, os isoladores e cadeias devem ser equipados com
hastes de descarga ou ser substituídos por outros de tamanho maior ou forma mais
apropriada.
Os principais tipos de isoladores usados são os de cadeia e os rígidos. O isolador de
cadeia é constituído por componentes isolantes e metálicos e pelo material ligante que
os justapõe, sendo fixo articuladamente a estruturas de apoio, garantindo por si só, ou
formando cadeias, o isolamento dos condutores.
2.5.3. Condutores
Segundo [3], os condutores de uma linha devem ser escolhidos, tendo em conta as
correntes a que estarão sujeitos e as tensões mecânicas a que serão submetidos, que
variam com as condições ambientais, assim como o valor económico.
Os principais tipos de condutores utilizados em linhas aéreas são condutores nus de
cobre, ligas de alumínio e alumínio com alma de aço.
Devido às vantagens do alumínio ou suas ligas, quer económicas, quer técnicas este é
preferido em relação ao cobre, em linhas aéreas. Algumas das principais vantagens são:
Relação condutividade eléctrica/peso;
Relação resistência mecânica/peso; e
Economia.
Actualmente devido a estas vantagens, os condutores de ligas de alumínio e de alumínio-
aço são os mais utilizados.
Os condutores de liga de alumínio são condutores concêntricos, compostos por uma ou
mais camadas de fios de liga de alumínio.
Não será utilizado cabo de guarda nas linhas de média tensão (até 33 KV, inclusivê), por
se ter chegado a conclusão de a sua acção protectora era quase nula nestes casos,
representando, contudo, a sua utilização uma sobrecarga económica apreciável, [4]
Segundo RSLEAT, em qualquer caso, a distância mínima entre os condutores nus não
pode ser inferior a 0,45 m para linhas de tensão nominal inferior a 66 kV.
S 3U .I (1)
S 6,8636,87o , MVA
S act
C% 100% (2)
Sn
6,86
C% 100% 83%
8,265
Pode se destacar que a potência consumida nas horas de pico é de 6,86 MVA e a
potência nominal da carga é de 8,265 MVA. Praticamente a linha alimenta 83% da carga
nominal.
U c 0,25 Pn (3)
Onde:
Pn S n cos (4)
Onde:
Pn 8265.0,8 6612 kW
Pn
Is (5)
3.U n .cos
Onde:
6612kW
Is 144,6 A
3.33kV .0,8
IS
S ec (6)
ec
Onde:
144,6
S ec ( Al ) 131,45 mm 2
1,1
A secção normalizada do condutor ACSR “Mink”, mais próxima do resultado obtido, deve
ser de 150mm2. (Anexo da tabela 14A).
equivalente será:
Cu S ec ( Al )
S ec (Cu ) (7)
Al
Onde:
Cu - Resistividade de cobre;
Al - Resistividade de alumínio.
1,7.131,45
S ec (Cu) 82,76mm 2
2,7
U
D 0,75 K f max d (8)
200
33
D 0,75 0,6 0,643 0 0,526 m
200
R' Ro 1 t (T To ) (9)
Onde:
R 0,212.12.1,15 2,93
Onde:
D mg
- é a distância média geométrica;
D13
- é a distância entre os condutores 1 e 3;
D23
- é a distância entre os condutores 2 e 3;
Dmg 3 70 60 60 63,16 cm
1
Rmg r e 4
(11)
Onde:
Rmg
- é o raio médio geométrico;
r - é o raio do condutor;
1 1
Rmg r.e 4
0,691 e 4
0,538 cm
Dmg
X ´ L 4 . f .10 7. ln (12)
Rmg
Onde:
f
- Frequência da rede (50 Hz);
- Pi (igual a 3,14).
0,6316
X ´L 4 .50.107. ln 0,0002994 / m 0,2994 / km
0,00538
Onde:
Z L R jX L (14)
Onde:
Z L - Impedância da linha
Nguenhene, Dércio António 26
CONSTRUÇÃO DE UMA LINHA ALTERNATIVA DE MEDIA TENSÃO QUE ALIMENTA EL MACANETA, NUMA
EXTENSÃO DE 12 KM, A PARTIR DA NOVA SUBESTAÇÃO DE COSTA DO SOL
I S 144 ,636,87 o , A
U I S Z L (15)
Em que:
IS - Corrente de serviço;
ZL - Impedância da linha;
U
U % 100% (16)
Un
Em que:
U - Queda de tensão;
0,7324
U % 100% 2,22%
33
U E U S U (17)
Em que:
UE Tensão emitida
UR Tensão na recepção
ZC Impedância de carga
ZL Impedância da linha
U m 1,1.U n (18)
Onde:
U m 1,1.33kV 36,3kV
Um
TOV max EFF (19)
3
Onde:
36,3kV
TOVmax 1,4 29,34 kV
3
Onde:
TOVmax
Kt ( pu) (21)
MCOV
Onde:
29,34
Kt 1,25 pu
23,473
MCOV
U res 3,3 (22)
0,8
Onde:
23,473kV
U res 3,3 96,826 kV
0,8
BIL
PM 1 100% (23)
U res
Onde:
200
PM 1 100% 106,6%
96,826
Os para raios devem ser de marca ASEA, tipo XBE, 10 kA e 33 kV. A ligação à terra
deve ser feita em condutor de cobre com a secção mínima de 35 mm 2 exterior e quando
penetra no solo até ao eléctrodo de terra.
Onde:
Zb - Impedância de base em Ω;
Sb - Potência aparente de base em MVA;
Ub - Tensão de base em kV.
332 106
Zb 27,225
40 106
Então a nova reactância do transformador será:
2
U S
X T ( pu ) novo X T ( pu ) velho velho b,novo (25)
U novo Sb,velho
Onde:
XT(pu)novo - Reactância do transformador com nova base em pu;
XT(pu)velho - Reactância do transformador em pu;
Sb,novo - Potência aparente de base em MVA;
Sb,velho - Potência aparente do transformador em MVA;
Uvelho - Tensão do no secundário do transformador em kV.
Unovo - Tensão de base em kV.
2
33 40
X T ( pu ) novo 0,2 0,2 pu
33 40
X T ( pu ) novo 0,2 pu
X T Z b jX T ( pu ) (26)
Onde:
XT(pu) - Reactância do transformador com nova base em pu;
XT - Reactância do transformador em Ω;
Zb - Impedância de base em Ω.
X T 27,225 j 0,2 j5,445
SCC 3 U CC I CC (28)
Onde:
A corrente de impulso é:
I S 2 I CC (29)
Onde:
I CC S CC
(30)
IN SN
346,38MVA
41,91
8,265MVA
I a I CC (31)
Onde:
Ia - Corrente de corte em kA
No início da linha será protegida por um disjuntor tripolar de 33 kV, frequência de 50 Hz,
tipo SF6, montagem exterior, possuindo as seguintes características:
No fim da linha será protegida por um disjuntor tripolar de 33 kV, frequência de 50Hz,
tipo SF6, montagem exterior, possuindo as seguintes características:
Legenda:
D1, D2 Disjuntores de média tensão SF6
S1, S2 Seccionadores no início da linha
S3, S4 Seccionadores no fim da linha
Tr
mr (32)
g
Onde:
69,2kN
mr 7054,03kg
9,81m / s 2
mr
a (33)
Cs
a
to (34)
S
Onde:
2821,612
to 18,81kg / mm 2 184,53 Nmm 2
150,0
Para vento máximo habitual a pressão devida à acção do vento na estação quente é:
0,6 1,1 750 13,82
Pvq 45,606Nmm 2 m 1
150.103
2
Usando a tabela 4: qresq qo2 Pvq2 (3,46.102 ) 2 (4,5606.102 ) 2 32,771.104 ( Nmm 2 m 1 )
Onde:
q resq - Pressão reduzida por unidade de comprimento na estação quente;
Pdq Pd max
2
qresf qo2 P vf2
Pd 0
Pd 0
24 th (t q t f )
LCr adm (36)
2
qresq qresf
2
Em que:
Segundo [7], como LCr L , pode-se concluir que o vão escolhido de 70 m está dentro
Como todo terreno que permite a ligação dos dois pontos deste projecto é plano de nível,
então, será usado apenas vão em patamar, com a disposição da figura 17:
X a2
Ya (37)
2a
Onde:
Ya - flecha máxima;
Onde:
qo2 a 2 m qa2 a 2 a
tm ta (39)
24 th m th E 24 th a th E
2 2
Onde:
a - Vão ( a 70m );
m 633,4Nmm 2
Sm m S (40)
Onde:
Para o vão em patamar a flecha dos condutores é determinada segundo a equação 41:
3
q a 2 qo a4
flecha f m o (41)
8 m m 384
Onde:
fm - Flecha máxima
a - Vão ( a 70m );
3
3,46 102 702 3,46 102 704
fm 0,643 m
8 633,4 633,4 384
Onde:
Onde:
Onde:
Onde:
Como segundo o RSLEAT, o valor mínimo da distância entre condutores nus e apoios é
de 0,15 m, então, usa-se 0,3145 m e 0,2145 m, valores calculados pois são superiores
aos mínimos considerados.
Onde:
Onde:
Como este valor não pode ser superior 3 m, segundo RSLEAT, então, a distância entre
condutores e obstáculos deve ser de 3 m.
N A - Número de apoios.
12000
NA 171,43 apoios
70
Considerando amortizações por razões do relevo entre outros fenómenos decorrentes
durante a execução do projecto são necessários 175 apoios.
De acordo com a altura do apoio de 12,5 m a sua cova deve ser de 1,80 m para melhor
encastramento do apoio no solo, de acordo com a tabela 13A do anexo.
Para efeitos de protecção contra escalamento o apoio será envolvido com arame farpado
(mais ou menos 4 voltas) num pequeno troço a partir dos 5 metros do solo. Esta
sinalização indica o limite de segurança, bem como uma forma de impedir o escalamento
do apoio.
2 10,7
Es 7,13m
3
O espiamento será feito por torçadas de 3 fios de arame galvanizado nº 8, ou equivalente
a uma distância de 7,13 m da base do poste. Os apoios de reforço também são uma
solução para apoios de fim de linha e apoios de ângulos.
3.5.12. PS novo
O mini PS é constituído por dois seccionadores e um disjuntor para se efectuar a
manobra. Deve se fazer uma vedação de segurança de acordo com as normas vigentes
no País e como é exterior deve se fazer uma base de pedras em todo o espaço vedado.
Na chegada há um pórtico com pára-raios e terra de proteção que permitem a finalização
da linha e ligação de seccionadores e disjuntor.
No local de montagem do PS, deve ser montado um poste de fim de linha que vai
suportar os esforços das linhas com respectiva espia, e este poste, deve localizar-se
próximo do pórtico que suporta os pára raios e isoladores de travessia.
No posto de seccionamento deverá ser estabelecida uma terra de protecção. A terra de
protecção deverá ser ligada às todas partes condutoras não activas, susceptíveis de
estarem sob tensão.
A secção mínima do condutor de terra em cobre, a ser ligada aos eléctrodos de terra de
deverá ser de 50 mm². Todos postes da linha em projecto devem possuir uma terra de
protecção usando se condutor de cobre de 16 mm2 de secção mínima.
A figura 18 mostra o pórtico na chegada do mini PS que permite efectuar a manobra,
para entrada do novo troço em funcionamento.
Legenda
1 Isoladores
2 Pára-raios
3 Ferragens
4 Link de terra
A linha será protegida por um disjuntor tripolar de 33 kV, frequência de 50Hz, tipo SF6,
montagem exterior, possuindo as seguintes características: poder de fecho de 25,4 kA e
corrente nominal 150 A. Os seccionadores no início e fim de linha, devem ser tripolares,
com tensão nominal de 33 kV, uma frequência de 50 Hz, corrente nominal de 150 A e
com montagem exterior.
O posto de seccionamento, permite fazer manobrar para alimentar a carga nas horas de
maior demanda e desligar nas horas de menor consumo, garantindo-se assim a
alimentação racional dos consumidores.
No local de montagem do PS, deve ser montado um poste de fim de linha que vai
suportar os esforços das linhas com respectiva espia, e este poste, deve localizar-se
próximo do pórtico que suporta os pára raios e isoladores de travessia. Na implantação
dos postes deve se considerar uma profundidade mínima de 1,75 m (recomenda -se 1,80
m neste projecto). O projecto tem um custo estimado em 17,948,399.00 Mts.
4.2. Recomendações
Toda a instalação deverá ser executada de acordo com os regulamentos vigentes no
país e em conformidade com as melhores regras de execução.
Tem que se ter sempre em conta que a secção dos condutores usado na EL Macaneta
suporta uma determinada quantidade de potência de transporte, neste caso, tem que se
ter sempre em conta esse limite de potência que a rede pode transportar, podendo se
projectar nova rede no futuro.
5. BIBLIOGRAFIAS
[1] A. A. Lobo, Manual de Transporte e Distribuição de Energia Eléctrica, FEUEM,
Maputo: 2011.
[7] Fischer, Frank. Universidade Eduardo Mondlane- Bases de cálculo para linhas
aéreas. Maputo, janeiro,1985.
[8] J. Duncan, M. G. Sarma, Power Systems Analysis and Design, Brooks/Coole: USA,
2002.
ANEXOS
Tabela 6A: Composição dos cabos de alumínio com alma de aço ACS
PESO POR
UNIDADE DE
DESIGNAÇÃO MÓDULO DE COEFICIENTE CARGA DE
SECÇÃO DO ELASTICIDADE DE RUPTURA
CONDUTOR PO 2
E (KG/MM ) DILATAÇÃO (KG)
(KG/MM2M)
LINEAR (/ºC)
PESO POR
UNIDADE DE
DESIGNAÇÃO MÓDULO DE COEFICIENTE CARGA DE
SECÇÃO DO
ELASTICIDADE DE RUPTURA
CONDUTOR PO
E (KG/MM2) DILATAÇÃO (KG)
(KG/MM2M)
LINEAR (/ºC)