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ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Requisitos de Instalação
Medidas especiais devem ser tomadas durante a realização dos trabalhos de
instalação e manutenção em áreas classificadas para prevenir a ignição das
atmosferas explosivas que eventualmente possam estar presentes no ambiente.
A instalação de cabos elétricos, acessórios e equipamentos nas áreas classificadas
deve atender a regras específicas de segurança.
Nas áreas classificadas, os equipamentos podem ter seus sistemas de
fiação instalados em eletrodutos (Filosofia Americana - API) ou utilizando cabos
armados (Filosofia Europeia – EN / IEC).

A Norma ABNT NBR IEC 60079-14 - Projeto, seleção e montagem de


instalações elétricas, contém os requisitos específicos para execução dos
trabalhos de instalação e manutenção em áreas classificadas.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Requisitos de Instalação
Devido a facilidade de
montagem, menor custo e
menor peso, o uso dos cabos
é predominante nas plantas
industriais mais modernas. A
utilização de eletrodutos
apresenta uma série de
desvantagens, apresentando
maior tendência à corrosão,
principalmente quanto
instalados em ambientes
industriais agressivos, por
exemplo, nas instalações Off
Shore e marítimas em geral.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

1 - SISTEMAS COM ELETRODUTOS

Neste sistema de instalação os


condutores são instalados dentro de
eletrodutos de ferro galvanizado da
linha pesada, ou seja, com paredes
mais grossas e sem costura (Norma ISO
10807), que são enroscados nos
acessórios e paredes dos invólucros,
normalmente com tipo de proteção à
prova de explosão (Ex d). Estes
eletrodutos protegem os fios e cabos
contra danos físicos e devem suportar
mecanicamente as pressões oriundas de
uma eventual explosão ocorrida no
interior dos invólucros.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Para evitar que estas explosões


migrem para outros equipamentos ou
ambientes presentes na outra 50 mm ?
extremidade das tubulações, são
instaladas unidades seladoras. Estas
unidades seladoras devem ser
montadas no eletroduto sempre que
estes adentrem ou deixem uma área
classificada. Para limitar os efeitos da
pré-compressão, as unidades seladoras
devem ser montadas o mais próximo
possível das paredes dos invólucros
com tipo de proteção à prova de
explosão ou, não mais do que 50 mm
de distância das mesmas, utilizando-se
uma quantidade mínima de acessórios.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Quanto ao composto de selagem,


este deve cobrir totalmente os
condutores presentes no interior do
eletroduto e possuir composição que
não o torne quebradiço quando
terminado o período de cura
(endurecimento), devendo ser ainda
imune aos agentes químicos que
podem estar presentes na área
classificada.
Todos os acessórios de
montagem tais como: uniões, niples,
luvas, bujões, tampões, reduções,
joelhos, unidades seladoras,
conduletes e etc. devem ser
certificados, possuindo o mesmo
diâmetro do eletroduto.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

2 - SISTEMAS COM CABOS

Em comparação ao sistema de instalação com eletrodutos


metálicos, a instalação com a utilização de cabos apresenta a
vantagem da praticidade de instalação além de permitir
modificações futuras. Neste sistema, a conexão dos cabos aos
invólucros é feita diretamente com a utilização de prensa-cabos,
devidamente selecionados em função as características do local de
instalação e do equipamento a ser conectado. Portanto, não há
necessidade de utilização de unidades seladoras.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Não há necessidade de certificação específica para os cabos


utilizados nas instalações em áreas classificadas, porém, os mesmos
precisam estar de acordo com as normas específicas para fabricação
de cabos (IEC 60332 e IEC 60331) onde devem ser observadas as
propriedades de resistência ao fogo e retardante de chama.

IEC 60332 (Retardante à chama): Um cabo fabricado em


conformidade com esta norma é auto-extinguível e não propagará o
fogo.

Nota:
IEC 60331 (Resistente ao fogo): Um cabo fabricado em
conformidade com esta norma continuará operando em um incêndio
sem interromper seus circuitos essenciais e circuitos de emergência
por um tempo de 3 horas.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Para as instalações fixas, a Norma ABNT


NBR IEC 60079-14 estabelece que estes
sejam apropriados as condições ambientes
em serviço, devendo ser:
a) Blindados com material termoplástico
(PE, PP e PVC), termofixo ou
elastomérico (CSP, EPR, XLPE). Estes
devem ser circulares e compactos, e
possuir capa e material de preenchimento
(se existente) extrudados e não
higroscópicos, ou
b) Isolação mineral com blindagem
metálica, ou
c) Especiais, tais como cabos chatos (“flat
cables”), com prensa-cabos apropriados.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Não há necessidade de certificação específica para os cabos


utilizados nas instalações em áreas classificadas, porém, os mesmos
precisam estar de acordo com as normas específicas para fabricação
de cabos (IEC 60332 e IEC 60331) onde devem ser observadas as
propriedades de resistência ao fogo e retardante de chama.

IEC 60332 (Retardante à chama): Um cabo fabricado em


conformidade com esta norma é auto-extinguível e não propagará o
fogo.

Nota:
IEC 60331 (Resistente ao fogo): Um cabo fabricado em
conformidade com esta norma continuará operando em um incêndio
sem interromper seus circuitos essenciais e circuitos de emergência
por um tempo de 3 horas.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Para as instalações fixas, a Norma ABNT


NBR IEC 60079-14 estabelece que estes
sejam apropriados as condições ambientes
em serviço, devendo ser:
a) Blindados com material termoplástico
(PE, PP e PVC), termofixo ou
elastomérico (CSP, EPR, XLPE). Estes
devem ser circulares e compactos, e
possuir capa e material de preenchimento
(se existente) extrudados e não
higroscópicos, ou
b) Isolação mineral com blindagem
metálica, ou
c) Especiais, tais como cabos chatos (“flat
cables”), com prensa-cabos apropriados.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Para invólucros à prova de explosão com roscas


paralelas, uma arruela de vedação deve ser instalada
entre o dispositivo de entrada e a parede do invólucro,
com vistas a manter o grau de proteção do conjunto.
Considera-se um encaixe adequado aquele em que há
pelo menos cinco fios de rosca completamente
encaixados.

Nos invólucros com tipo de proteção segurança aumentada e não


acendíveis, onde segundo as Normas deve-se manter o grau de proteção
mínimo IP 54, quando a parede do invólucro ou placa de prensa-cabo
tiver espessura menor que 6 mm também é requerido o uso de uma
arruela de vedação entre o prensa-cabo e a parede do invólucro.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

A Norma recomenda que nas instalações em áreas classificadas o


encaminhamento dos cabos seja ininterrupto sempre que possível.
Quando as emendas não puderem ser evitadas, estas devem ser
executadas observando-se as seguintes recomendações:

- Devem feitas dentro de um invólucro com tipo de proteção


adequado para os requisitos do EPL do local.

Nos cabos multipolares, condutores não utilizados devem ser


conectados a terra ou serem adequadamente isolados por meio de
terminação adequada, por exemplo, em uma borneira não utilizada.
São terminantemente proibidas as isolações feitas com fita isolante.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Os requisitos para cabos IS deverão ser especificados na


documentação do sistema.
Cabos de circuito IS devem possuir malhas, blindagem ou
manter distâncias adequadas das fontes de campo elétrico e
magnético, a fim de que a segurança intrínseca não seja
adversamente afetada.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

2.1 – PRENSA CABOS

Os prensa-cabos utilizados na terminação e fixação dos


cabos em áreas classificadas possuem as seguintes funções:

a) sustentar firmemente o cabo que entra no equipamento;

b) manter o grau de proteção do equipamento;

c) manter a continuidade da conexão terra entre o


equipamento e qualquer armadura no cabo;

d) assegurar a contenção de uma explosão interna em


equipamentos à prova de explosão;

e) manter a integridade de equipamentos de ‘respiração


restrita’.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Os prensa-cabos podem
entrar no equipamento de duas
formas distintas, conforme
mostrado:
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Nos sistemas com ENTRADA DIRETA, os prensa-cabos roscam diretamente


no corpo do invólucro, normalmente com tipo de proteção à prova de explosão e,
neste caso o prensa-cabo precisa ter o mesmo tipo de proteção do invólucro.

Nos sistemas com ENTRADA INDIRETA, os prensa-cabos entram em uma


caixa de ligação de segurança aumentada e a partir desta é que ocorre a
passagem dos condutores para dentro do invólucro à prova de explosão, através
de buchas com vedação adequada, originais do fabricante e que não podem ser
comprometidas pelo usuário em hipótese alguma. Este sistema apresenta maior
facilidade de instalação ao permitir a utilização de um prensa-cabo de segurança
aumentada, a instalação e manutenção tornam-se mais simples pois a tampa da
caixa de ligações de segurança aumentada não possui grande quantidade de
parafusos de cabeça sextavada, conforme ocorreria em um invólucro à prova de
explosão.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

A Norma recomenda que nas instalações em áreas classificadas o


encaminhamento dos cabos seja ininterrupto sempre que possível.
Quando as emendas não puderem ser evitadas, estas devem ser
executadas observando-se as seguintes recomendações:

- Devem feitas dentro de um invólucro com tipo de proteção


adequado para os requisitos do EPL do local.

Nos cabos multipolares, condutores não utilizados devem ser


conectados a terra ou serem adequadamente isolados por meio de
terminação adequada, por exemplo, em uma borneira não utilizada.
São terminantemente proibidas as isolações feitas com fita isolante.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Os requisitos para cabos IS deverão ser especificados na


documentação do sistema.
Cabos de circuito IS devem possuir malhas, blindagem ou
manter distâncias adequadas das fontes de campo elétrico e
magnético, a fim de que a segurança intrínseca não seja
adversamente afetada.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Deformação a Frio

Diafragma interior elimina o ‘cold flow’


ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Seleção do tipo de
prensa-cabos em
função do tipo de
proteção do
invólucro

Nota:
A nova edição da norma 14
retirou a obrigatoriedade de
utilização do prensa-cabo de
barreira em invólucro Ex d.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Seleção dos prensa-cabos : rosca e material

Para Invólucro Ex”d” de alumínio pode-se utilizar prensa-cabo Ex”d” de


alumínio ou de aço inox ou de latão cromado (não pode latão puro, devido a
corrosão por potencial eletro-químico).
Se a parede do invólucro for de mais de 8mm de espessura, a rosca deverá
ser NPT e deverá receber, no mínimo, 5 fios de rosca . Caso contrario a rosca
deverá ser M (métrica) e o prensa-cabo instalado com contraporca .

O grau de proteção do prensa-cabo deverá ser,


no mínimo, igual ao grau de proteção do invólucro.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Nos sistemas com ENTRADA DIRETA, os prensa-cabos roscam diretamente


no corpo do invólucro, normalmente com tipo de proteção à prova de explosão e,
neste caso o prensa-cabo precisa ter o mesmo tipo de proteção do invólucro.

Nos sistemas com ENTRADA INDIRETA, os prensa-cabos entram em uma


caixa de ligação de segurança aumentada e a partir desta é que ocorre a
passagem dos condutores para dentro do invólucro à prova de explosão, através
de buchas com vedação adequada, originais do fabricante e que não podem ser
comprometidas pelo usuário em hipótese alguma. Este sistema apresenta maior
facilidade de instalação ao permitir a utilização de um prensa-cabo de segurança
aumentada, a instalação e manutenção tornam-se mais simples pois a tampa da
caixa de ligações de segurança aumentada não possui grande quantidade de
parafusos de cabeça sextavada, conforme ocorreria em um invólucro à prova de
explosão.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Fluxo frio (Cold Flow)

Determinados materiais (silicone, por ex.) são susceptíveis a


uma condição comumente conhecida como “Fluxo Frio” (‘cold
flow’) - DEFORMAÇÃO A FRIO
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Qualificação do pessoal

n O pessoal deve estar familiarizado com:


q Os diferentes tipos de proteção de explosão;
q Práticas de instalação relevantes;
q Regulamentos legais aplicáveis;
q Princípio básico (geral) de classificação de área;

q Pessoal deve ter também um treinamento de


atualização regular.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Deformação a Frio
Recentes desenvolvimentos têm resultado em novos
projetos de prensa-cabos que podem reduzir, se não
eliminar, os efeitos do estrangulamento (‘cold flow’).
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Conhecimento, Competência e Avaliação

(f) a familiaridade com as técnicas específicas a serem empregadas


na inspeção e manutenção de equipamentos referidos na norma
ABNT NBR IEC 60079-17;
(g) uma compreensão abrangente dos requisitos de seleção e
montagem da norma ABNT NBR IEC 60079-14:
(h) uma compreensão geral dos requisitos de reparo e recuperação
de acordo com a Norma ABNT NBR IEC 60079-19
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Conhecimento, Competência e Avaliação

A competência para o executante inclui:


(a) O uso e a disponibilidade da documentação Ex;
(b) As habilidades práticas necessárias para a inspeção e manutenção
dos vários tipos de proteção.

A avaliação para o executante inclui:


(a) Tem as habilidades necessárias para o âmbito do trabalho;
(b) Pode atuar com competência em toda a área especificada de
atividades;
(c) Tem o conhecimento e compreensão relevante que serve como
base para a competência.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Fatores que afetam a confiabilidade do equipamento

n Susceptibilidade a corrosão;

n Exposição a agentes químicos ou solventes;

n Acumulo de poeira ou sujeira;

n Ingresso de água;

n Excesso de temperatura ambiente;


ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Fatores que afetam a confiabilidade do equipamento

n Danos mecânicos;

n Exposição a vibração;

n Falta de Experiência do pessoal;

n Modificações não-autorizadas ou ajustes;

n Manutenção inapropriada.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Equipamentos retirados de serviço

Quando é necessária a retirada do equipamento durante a


manutenção, qualquer condutor, exposto pela retirada do
equipamento, deve ter sua segurança garantida por:

nterminação em um invólucro adequado ou;

ndesconectado de todas as fontes de fornecimento de


energia e isolado ou;

ndesconectado de todas as fontes de fornecimento de


energia e aterrado.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Razões para manutenção do equipamento:

n Minimizar a ocorrência de avarias;

n Minimizar o tempo de inatividade;

n Evitar danos ao pessoal;

n Assegurar a continuidade da certificação de


equipamentos de proteção contra explosões.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

TIPO/GRAU de inspeção aplicado

TIPO de inspeção GRAU de inspeção

Inicial Detalhada

Periódica Apurada ou Visual

Amostragem Detalhada, Apurada ou Visual


ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

GRAU de inspeção

n Visual

n Apurada

n Detalhada
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

GRAU de inspeção
Definição
Exemplos de ‘graus de inspeção’
Visual:

Uma inspeção na qual


identifica, sem o uso de
acessórios ou ferramentas, os
defeitos, por exemplo parafuso
faltando, que estão aparentes
visualmente.

Inspeção ‘Visual’ identifica bujão


inadequado para chave Ex ‘d’
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

GRAU de inspeção
Definição
Exemplos de ‘graus de inspeção’
Apurada:
Uma inspeção que engloba os
aspectos cobertos pela inspeção
Visual e, serão aparentes somente
com o uso de algum equipamento
de acesso, como por exemplo,
escada (onde necessário) e
ferramentas. Inspeção Apurada
Inspeção ‘Apurada’ revela que a
normalmente não requer que o
luminária Ex ‘n’ deveria ser
invólucro seja aberto, ou o instalada somente em Zona 2 e a
equipamento desenergizado. área é Zona 1
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

GRAU de inspeção
Definição
Exemplos de ‘graus de inspeção’
Detalhada:

Uma inspeção que engloba todos


os aspectos cobertos pela Inspeção
Apurada e, além disso identifica
defeitos como por exemplo,
terminações frouxas que estão
aparentes somente ao abrir o
invólucro, e/ou usando, onde
Inspeção ‘Detalhada’ verifica que
necessário, ferramentas e
a proteção contra sobrecarga
equipamentos de teste. está correta
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Documentação necessária para a inspeção

n Diagrama de classificação de área;

n Um inventário completo de todos os


equipamentos que estão em área
classificada;
n Registros atualizados de todas as
inspeções e manutenções conduzidas;

n Disponibilidade dos certificados de


conformidade de equipamentos Ex
(condições de uso seguro ‘X’)
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

TIPOS de inspeção

n Inicial

n Periódica
n Amostragem
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Conhecimento, Competência e Avaliação

(f) a familiaridade com as técnicas específicas a serem empregadas


na inspeção e manutenção de equipamentos referidos na norma
ABNT NBR IEC 60079-17;
(g) uma compreensão abrangente dos requisitos de seleção e
montagem da norma ABNT NBR IEC 60079-14:
(h) uma compreensão geral dos requisitos de reparo e recuperação
de acordo com a Norma ABNT NBR IEC 60079-19
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Aplicação dos TIPOS de inspeção

Inspeção periódica:
Implementeda numa base regular para verificar a
condição de uma instalação e usando um GRAU de
inspeção visual ou apurada.

n Dependendo do resultado da inspeção, pode ser necessário


desenvolver uma ‘Inspeção Detalhada.

n A frequência depende das condições ambientais.


O intervalo entre ‘Inspeções Periódicas’ não deve exceder 3 anos.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Aplicação dos TIPOS de inspeção

Inspeção por amostragem:

Implementadas para ratificar ou modificar a


freqüência das ‘Inspeções Periódicas’ e podem ser de
um GRAU de inspeção Visual, Apurada ou Detalhada.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Equipamentos móveis

Equipamento elétrico manual, portátil e transportável pode


haver a necessidade de um intervalo menor entre as
inspeções periódicas:

n A recomendação - inspeção apurada a cada 12 meses.

Se estes equipamento são freqüentemente abertos,


normalmente compartimentos de baterias:

n A recomendação - inspeção detalhada a cada 6 meses.


ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Fatores que afetam a confiabilidade do equipamento

n Danos mecânicos;

n Exposição a vibração;

n Falta de Experiência do pessoal;

n Modificações não-autorizadas ou ajustes;

n Manutenção inapropriada.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
Ex “n” Ex
Ex “d” Ex “e”
Verificar se: “t/tD”

Grau de inspeção
X = requerido para todos os tipos, n = somente tipo “n”, t = somente tipos “t” e “tD”
D A V D A V D A V

A GERAL (TODOS OS EQUIPAMENTOS)

1 O equipamento está apropriado para os requisitos de EPL / Zona do local da instalação X X X X X X X X X

2 O grupo do equipamento está correto X X X X X X

3 A classe de temperatura do equipamento está correta (somente para gás) X X X X n n

4 A temperatura máxima de temperatura do equipamento está correta t t

5 O grau de proteção (Código IP) do equipamento é apropriado para o nível de proteção / grupo / condutividade X X X X X X X X X

6 A identificação do circuito está correta X X X

7 A identificação do circuito do equipamento está disponível X X X X X X X X X

8 O invólucro, as partes de vidro e vedações e/ou compostos de selagem vidro/metal estão satisfatórios X X X X X X X X X

9 Não existem danos ou modificações não autorizadas X X X

10 Não existem evidências de modificações não autorizadas X X X X X X


11 Os parafusos, dispositivos de entrada de cabos (direta e indireta) e bujões de selagem são do tipo correto e estão completamente apertados

– Verificação física X X X X X X

– Verificação visual X X X

12 As tampas roscadas dos invólucros são do tipo correto, estão apertadas e fixadas

– Verificação física X X

– Verificação visual X

13 As faces dos flanges estão limpas e não danificadas e as vedações, se existentes, estão satisfatórias X

14 A condição das juntas de vedação do invólucro está satisfatória X X X

15 Não existe evidência de ingresso de água ou poeira no involucro, de acordo com o grau de proteção IP X X X

16 As dimensões dos interstícios das juntas flangeadas estão: X


- dentro dos limites, de acordo com a documentação do fabricante ou
- dentro dos valores máximos permitidos pela norma aplicável de fabricação, na época da instalação ou
- dentro dos valores máximos permitidos pelo prontuário das instalações

17 As conexões elétricas estão apertadas X X


18 Terminais não utilização estão apertados X n

19 Dispositivos de manobra encapsulados e dispositivos selados hermeticamente não estão danificados n

Tabela 1 – Programa de inspeção para


20 Componentes encapsulados não estão danificados X n

21 Componentes à prova de explosão não estão danificados X n

22 Invólucros de respiração restrita estão satisfatórios (somente tipo “nR”) n

23 Conexão de ensaio, se instalada, está funcional (somente tipo “nR”) n

instalações Ex “d”, Ex “e”, Ex “n” e Ex “t”


24 Operação de respiro está satisfatória (somente tipo “nR”) X X n

25 Dispositivos de respiro e de drenagem estão satisfatórios X X X X n n


EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS (LUMINÁRIAS)

26 Lâmpadas fluorescentes não estão apresentando os efeitos de EOL X X X X X X

27 Lâmpadas de descarga não estão apresentando os efeitos de EOL X X X X X X X X X

28 Tipo, características, pinos, configuração e posição da lâmpada estão corretos X X X

EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS (MOTORES)

29 Ventiladores do motor possuem distâncias de afastamento adequadas para o invólucro e/ou tampas, sistemas de resfriamento não estão X X X X X X X X X
danificados, fundações do motor não possuem indícios de trincas

30 A circulação de ar de ventilação não está impedida X X X X X X X X X

31 A resistência de isolação (RI) dos enrolamentos do motor está satisfatória X X X

B INSTALAÇÃO – REQUISITOS GERAIS

1 O tipo do cabo está apropriado X X X

2 Não existem danos evidentes nos cabos X X X X X X X X X

3 A selagem de feixes, dutos, tubos e/ou eletrodutos está satisfatória X X X X X X X X X


4 As unidades seladoras e caixas de cabos estão corretamente preenchidas X

5 A integridade do sistema de eletrodutos e as interfaces com os sistemas mistos estão mantidas X X X

6 As conexões de aterramento, incluindo quaisquer conexões de aterramento suplementares estão satisfatórias (por exemplo, as conexões estão
apertadas e os condutores são de seção nominal transversal suficiente)

– verificação física X X X

– verificação visual X X X X X X

7 A impedância da malha de falta (em sistemas TN) ou resistência de aterramento (sistemas IT) está satisfatória X X X

8 Os dispositivos automáticos de proteção elétrica operam dentro dos limites permitidos X X X

9 Os dispositivos de proteção elétrica automáticos estão calibrados corretamente (sem possibilidade de rearme automático) X X X

10 As condições específicas de utilização segura (se aplicáveis) estão atendidas X X X

11 Os cabos que não estão sendo utilizados estão corretamente terminados X X X

12 As obstruções adjacentes às juntas flangeadas à prova de explosão estão de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-14 X X X

13 A instalação conversores com tensão/frequência variável está de acordo com a documentação X X X X X X

INSTALAÇÃO – SISTEMAS DE AQUECIMENTO

14 Os sensores de temperatura estão funcionando de acordo com a documentação do fabricante X X t

15 Os dispositivos de desligamento de segurança funcionam de acordo com os documentos do fabricante X X t

16 O ajuste do dispositivo de desligamento de segurança está travado X X X X

17 O rearme do dispositivo de desligamento de segurança de um sistema de aquecimento é possível somente por meio de uma ferramenta X X X X
18 O rearme automático não é possível X X X X

19 O rearme de um dispositivo de desligamento de segurança sob condições de falta é evitado X X

20 O dispositivo de desligamento de segurança é independente do sistema de controle X X

21 A chave de nível está instalada e corretamente ajustada, se requerido X X

22 A chave de fluxo está instalada e corretamente ajustada, se requerido X X


INSTALAÇÃO - MOTORES

23 Os dispositivos de proteção operam dentro dos limites permitidos de tE ou tA X

C MEIO AMBIENTE

1 O equipamento está adequadamente protegido contra corrosão, intempéries, vibração e outros fatores adv ersos X X X X X X X X X

2 Não existe acúmulo indevido de poeira ou sujeira X X X X X X X X X

3 O isolamento elétrico está limpo e seco X X


(D = Detalhada, A = Apurada, V = Visual)
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

TIPO/GRAU de inspeção aplicado

TIPO de inspeção GRAU de inspeção

Inicial Detalhada

Periódica Apurada ou Visual

Amostragem Detalhada, Apurada ou Visual


ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Verificar se: Grau de inspeção


X = requerido D A V
A EQUIPAMENTO
1 O equipamento é apropriado para os requisitos de EPL / zona do local da instalação X X X
2 O grupo do equipamento está correto X X
3 A classe de temperatura do equipamento ou a temperatura de superfície está correta X X
4 A identificação do circuito do equipamento está correta X
5 A identificação do circuito do equipamento está disponível X X X
6 O invólucro, as partes de vidro e as vedações e/ou compostos de selagem vidro /
X X X
metal estão satisfatórios
7 Não há modificações não autorizadas X
8 Não há modificações não autorizadas visíveis X X
9 A potência, o tipo e a posição da lâmpada estão corretos X
B INSTALAÇÃO
Tabela 3 – Programa de inspeção 1 O tipo de cabo está adequado X

para instalações Ex “p”


2 Não há danos evidentes nos cabos X X X
3 As conexões de aterramento, incluindo quaisquer ligações de aterramento X X X
suplementares, estão satisfatórias, por exemplo, as conexões estão apertadas e os
condutores possuem seção transversal suficiente
– verificação física
– verificação visual
4 A impedância da malha de falta (sistemas TN) ou a resistência de aterramento
X
(sistemas IT) está satisfatória
5 Os dispositivos de proteção elétricos automáticos operam dentro dos limites
X
permitidos
6 Os dispositivos de proteção elétricos automáticos estão ajustados corretamente X
7 A temperatura de entrada do gás de proteção está abaixo da máxima especificada X
8 Os dutos, tubos e invólucros estão em boas condições X X X
9 O gás de proteção está substancialmente livre de contaminantes X X X
10 A pressão e/ou vazão do gás de proteção está adequada X X X
11 Os indicadores de pressão e/ou vazão, alarmes e intertravamentos funcionam
X
corretamente
12 As condições das barreiras de partículas e centelhas dos dutos de exaustão do gás
X
situadas em área classificada estão satisfatórias
13 As condições especiais de utilização (se aplicáveis) estão atendidas X
C MEIO AMBIENTE
1 O equipamento está adequadamente protegido contra corrosão, intempérie, vibração
X X X
e outros fatores adversos
2 Não há acúmulo indevido de poeira e sujeira X X X
(D = Detalhada, A = Apurada, V = Visual)
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Requisitos de Reparo
O equipamento apresentou defeito deve ser reparado. E este reparo,
revisão, alteração, modificação, recuperação,.... deverá ser realizado para
que o equipamento retorne a instalação não se constituindo uma fonte de
ignição. Critérios devem ser atendidos por quem irá fazer o reparo, de modo
que os requisitos de certificação sejam mantidos. A não manutenção dos
requisitos de certificação exigirá a recertificação do equipamento.

A Norma que contém os requisitos para reparo de equipamentos


Ex que irão retornar para áreas classificadas é a Norma
ABNT NBR IEC 60079-19.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

DEFINIÇÃO

• Reparo

“Ação para restaurar o


equipamento DEFEITUOSO para
sua condição de serviço plena e
em conformidade com a norma
aplicável”

Nota:
A expressão norma aplicável
significa a norma na qual o
equipamento foi originalmente
projetado.
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

DEFINIÇÃO

• Reparador (Oficina de serviço de reparo)

“Organização que oferece


serviços de reparos, revisões,
recuperação ou modificação de
equipamentos para ATMOSFERAS
EXPLOSIVAS, a qual pode ser o
fabricante, o usuário ou oficina
de reparo de terceira parte”
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

DEFINIÇÃO

• Revisão

“Conjunto de ações para


recolocar um equipamento,
quer em uso ou mesmo que
tenha ficado muito tempo
parado, porém sem estar
defeituoso, à sua condição de
serviço.”
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Documentação necessária para a inspeção

n Diagrama de classificação de área;

n Um inventário completo de todos os


equipamentos que estão em área
classificada;
n Registros atualizados de todas as
inspeções e manutenções conduzidas;

n Disponibilidade dos certificados de


conformidade de equipamentos Ex
(condições de uso seguro ‘X’)
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TIPOS de inspeção

n Inicial

n Periódica
n Amostragem
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Aplicação dos TIPOS de inspeção

Inspeção inicial:

Implementeda prioritariamente no
comissionamento de uma nova instalação e usando
um GRAU de inspeção detalhada.
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Aplicação dos TIPOS de inspeção

Inspeção periódica:
Implementeda numa base regular para verificar a
condição de uma instalação e usando um GRAU de
inspeção visual ou apurada.

n Dependendo do resultado da inspeção, pode ser necessário


desenvolver uma ‘Inspeção Detalhada.

n A frequência depende das condições ambientais.


O intervalo entre ‘Inspeções Periódicas’ não deve exceder 3 anos.
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Análise e interpretação dos requisitos

•4.2 – REQUISITOS LEGAIS

4.2.1 – REPARADOR:

O reparador deve estar ciente com relação a Portaria INMETRO nº 179/2010 ou outra
que venha a existir.

4.2.2 – USUÁRIO:

O usuário é SEMPRE RESPONSÁVEL pelo equipamento independente se o reparo for executado por
ele ou por uma terceira parte.
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Análise e interpretação dos requisitos


4.3 – INSTRUÇÕES PARA O
USUÁRIO:

Recomenda-se que na aquisição No recomissionamento do


de qualquer equipamento Ex seja equipamento reparado deve ser dada
requisitado os DOCUMENTOS DE especial atenção quanto ao sistema
CERTIFICAÇÃO, devendo constar: de entrada de cabos/eletroduto,
- certificado de conformidade; devendo ser observada a adequação,
conforme a norma vigente de
- Desenho dimensional do
instalação (ABNT NBR IEC 60079-14).
equipamento (projeto)
- manuais de operação, montagem
e manutenção.
Registros de quaisquer reparos,
revisões, alterações ou
modificações anteriores devem ser
mantidos pelo usuário e ser # Importante !!!!!!
disponibilizado para o reparador. 2
1
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Exemplo de fluxograma
de inspeção periódica
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Análise e interpretação dos requisitos


•4.4 – INSTRUÇÕES PARA O REPARADOR

4.4.1 – REPARO E REVISÃO

Os reparadores devem possuir:

- atenção as normas e requisitos de certificação aplicáveis ao equipamento a ser reparado;

- o reparador deve realizar os ensaios pertinentes para colocação do equipamento em serviço. Na


impossibilidade da realização dos ensaios, o reparador deve verificar com o usuário ou fabricante as
consequências de omitir tais ensaios;

- informações relativas ao equipamento a ser reparado:


-- especificações técnicas
-- desenhos
-- instruções de desmontagem e montagem
-- limitações do certificado (letra X)
-- marcação (incluindo marcação Ex)
-- métodos recomendados de reparo
-- lista de peças sobressalentes
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Análise e interpretação dos requisitos


•4.4 – INSTRUÇÕES PARA O REPARADOR

4.4.1 – REPARO E REVISÃO

Na conclusão dos trabalhos, relatórios de serviços devem ser submetidos para o usuário
contendo no mínimo o seguinte:

- detalhes das falhas detectadas


- detalhes completos do reparo e revisões
- lista das partes substituídas ou recuperadas
- resultado de todas as verificações e ensaios
- histórico do produto reparado para realizar uma comparação
- cópia do pedido ou contrato com o usuário
- apresentação da marcação
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Análise e interpretação dos requisitos


•4.4 – INSTRUÇÕES PARA O REPARADOR

4.4.1 – REPARO E REVISÃO

Os seguintes registros devem ser mantidos no reparador:

- cópia das normas técnicas aplicáveis nas edições atuais e anteriores


- documentos do SGQ:
- detalhes do SGQ do fornecedor - certificado de calibração dos instrumentos
- registro de competência dos técnicos - registro do controle de compras
- registro de reclamação dos usuários - documentação de auditoria interna
- análise crítica - procedimento de controle de processo
- registro de desenho do fabricante
- registro de serviços:
- os passos para obter os documentos de certificação
- registro de inspeção mecânica
- identificação de defeitos
- registro de ensaio elétrico antes e após o reparo incluindo a rastreabilidade dos instr.
- certificado de conformidade para os componentes sobressalentes
- registro da inspeção mecânica durante a montagem e após a conclusão do serviço
- registro dos serviços subcontratados pelo reparador
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Análise e interpretação dos requisitos


•4.4 – INSTRUÇÕES PARA O REPARADOR

4.4.1 – REPARO E REVISÃO

Os seguintes registros devem ser mantidos no reparador:


- registro de serviços:
- procedimento de recuperação de componentes reparados, contendo:
- justificativa detalhada do trabalho realizado
- métodos utilizados para a recuperação (soldagem, metalização)
- parâmetros técnicos deste método
- razões para a escolha do método adotado
- materiais consumíveis utilizados e método de armazenamento
- material base
- instruções do fabricante consideradas
- procedimentos utilizados
- identificação e competência dos executantes
- procedimento de inspeção utilizados (Raio X, líquido penetrante)
- manutenção e calibração dos sistemas automáticos

NOTA: Os registros devem ser mantidos por um período mínimo de dez anos.

As peças sobressalentes preferencialmente devem vir do fabricante.


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Requisitos de Reparo
O equipamento apresentou defeito deve ser reparado. E este reparo,
revisão, alteração, modificação, recuperação,.... deverá ser realizado para
que o equipamento retorne a instalação não se constituindo uma fonte de
ignição. Critérios devem ser atendidos por quem irá fazer o reparo, de modo
que os requisitos de certificação sejam mantidos. A não manutenção dos
requisitos de certificação exigirá a recertificação do equipamento.

A Norma que contém os requisitos para reparo de equipamentos


Ex que irão retornar para áreas classificadas é a Norma
ABNT NBR IEC 60079-19.
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Análise e interpretação dos requisitos


•4.4 – INSTRUÇÕES PARA O REPARADOR

4.4.2 – RECUPERAÇÕES

Recuperações que não afetem o tipo de proteção para atmosferas explosivas não são objeto
da ABNT NBR IEC 60079-19.

Os requisitos aplicáveis aos serviços de reparo e revisão são também aplicáveis


ao serviço de recuperação (competência, treinamento, relatório, registro, etc.).

Exclusões:

Algumas peças e componentes são considerados não recuperáveis, tais como:

- peças componentes feitas dos seguintes materiais: vidro, plástico, outros materiais
dimensionalmente instáveis;
- dispositivo de fixação;
- peças componentes, tais como algumas montagens encapsuladas, que tenham sido
declaradas pelos fabricantes como não recuperáveis.
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Análise e interpretação dos requisitos


•4.4 – INSTRUÇÕES PARA O REPARADOR

4.4.3 – ALTERAÇÕES E MODIFICAÇÕES

Alterações

Nenhuma alterAÇÃO deve ser realizada em um EQUIPAMENTO CERTIFICADO, a menos que esta
alterAÇÃO seja permitida no certificado ou aprovada por escrito pelo fabricante , se porventura a
certificação não está disponível.

Modificações

Nenhuma MODIFICação deve ser realizada em um EQUIPAMENTO CERTIFICADO, a menos que esta
MODIFICação seja permitida no certificado ou aprovada por escrito pelo fabricante.

Quando uma MODIFICação possa resultar em um EQUIPAMENTO NÃO CONFORME para utilização em
área Ex, o usuário deve ser informado por escrito. Se a proposta de MODIFICação for realizada, a
placa de certificação deve ser REMOVIDA ou alterada de forma a fornecer indicação clara que o
equipamento NÃO É CERTIFICADO.
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Análise e interpretação dos requisitos


•ANEXO B (normativo)
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DEFINIÇÃO

• Recuperação

“Medidas de reparo envolvendo,


por exemplo, a remoção ou
adição de materiais para
recuperar partes componentes
que possuam danos
permanentes, de forma a
restaurar tais partes à condição
de serviço, de acordo com a
norma aplicável.”
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Análise e interpretação dos requisitos


•ANEXO B ABNT NBR IEC 60079-19

Conhecimento, habilidades e competências de “Pessoas Responsáveis” e


“Executantes”.

-Conhecimento e habilidades

Executantes:
conhecimento dos princípios gerais dos tipos de proteção e marcações
conhecimento daqueles aspectos do projeto do equipamento que afetam o conceito de
proteção
conhecimento da certificação e partes aplicáveis da ABNT NBR IEC 60079-19
habilidade para identificar partes sobressalentes e componentes autorizados pelo
fabricante
familiaridade com as técnicas particulares a serem empregadas em reparos (60079-19)
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Análise e interpretação dos requisitos


•ANEXO B ABNT NBR IEC 60079-19

Conhecimento, habilidades e competências de “Pessoas Responsáveis” e


“Executantes”.

-Competências

Pessoas responsáveis e Executantes:


Devem ser capazes de apresentarem evidências de terem alcançado os requisitos de
conhecimentos e habilidades especificados, aplicáveis para os tipos de proteção e/ou
equipamentos envolvidos.

Os executantes também devem ser capazes de demonstrar sua competência na:


utilização na documentação especificada
produção de relatórios de serviço para o usuário
utilização e produção de registros de reparos

-Avaliação
A competência das pessoas responsáveis e executantes deve ser verificada e atribuída, em
intervalos baseados na frequência dos reparos executados, porém, não superior a três anos.

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