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PROJECTO MECÂNICO
TEMA:
1. INTRODUÇÃO
As máquinas existentes nas instalações industriais, comerciais ou mesmo domésticas
são, geralmente, constituídas de um grande número de componentes (peças,
mecanismos, dispositivos, etc.) cada um deles exercendo uma função definida. Uma
máquina entra em operação para realizar um determinado trabalho quando todos os seus
componentes ou alguns deles entram em movimento. Para uma máquina realizar o seu
trabalho é necessário que ela seja accionada, isto é, receba conjugado mecânico de uma
fonte externa para ser colocada em movimento. Esta fonte externa ou órgão primário
recebe o nome genérico de accionador. O conjugado mecânico fornecido pelo
accionador é levado à máquina por meio de um sistema de transmissão que une o eixo
principal da máquina1 com o eixo do accionador. Este sistema de transmissão pode ser
uma simples luva de acoplamento directo ou um complexo redutor ou multiplicador de
velocidades de engrenagens, de correias, hidráulico, com ou sem embraiagens, etc. Nas
plantas industriais, onde os processos de fabricação exigem os mais variados tipos de
máquinas, estão presentes diversos tipos de accionadores: motores eléctricos, motores
de combustão interna (diesel ou gasolina), turbinas a vapor ou a gás, etc. Podemos dizer
que o accionador, o sistema de transmissão e a máquina accionada formam um
conjunto. Os motores eléctricos são os mais importantes accionadores industriais
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cinematico do accionamento desenvolvido pelo software AUTOCAD 2018. No decorrer
do trabalho vão sendo indicados os gráficos e tabelas onde são extraídos alguns
coeficientes com a indicação da fonte bibliográfica.
1.2. Objectivos
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CAPITULO II
2. METODOLOGIA
Nesta parte do trabalho serão descritos os possíveis métodos ou caminhos usados para
realização do projecto, cenários e intervenientes na investigação. No projecto foi usada
uma abordagem quantitativa, baseada em cálculos iterativos e algumas decisões
construtivas, usando os dados de partida referentes há alguns parâmetros do
transportador.
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Tabela 1: Dados de entrada do projecto (Autoria própria)
Onde:
Como o valor de varia de 1…1,2 então, optou-se por escolher o valor 1,1. Logo:
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Tabela 2: Valores dos limites de resistência para correias transportadoras
Onde:
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Tabela 3: Condições de humidade atmosférica
Logo, foi escolhido o diâmetro do tambor igual a 250 mm. Arredondando para o valor
das séries, segundo a norma temos 400 mm.
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2.4.3. Determinação da frequência de rotações do veio do tambor
Para descobrir a frequência de rotações do veio do tambor, em [RPM], aplica-se a
equação matemática seguinte:
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A partir dos dados da tabela (4) escolhe-se os seguintes valores de rendimento para cada
órgão do accionamento:
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2.4.6. Pré-selecção dos motores eléctricos
Tratando-se de uma cadeia cinemática com três (03) transmissões, isso quer dizer que
não se pode usar imediatamente a tabela 11 para a designação da relação de
transmissão. Recorrendo a tabela (6), podem ser pré-seleccionados os motores eléctricos
de potência nominal de 4,35 kW:
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Tabela 7: Pré-selecção dos motores eléctricos
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Primeira tentativa:
Designação Variante
1 2 3
Relação de transmissão geral 103,93 52,15 34,82
Relação de transmissão por engrenagem – 5,6 5,6 5,6
redutor
Relação de transmissão por cadeia 4,5 4,5 4,5
Relação de transmissão por correia 4,12 2,069 1,38
Análise da tentativa: A análise dos resultados da primeira tentativa nos mostra que só
para a primeira variante é que a transmissão por correia tem uma notória redução de
aproximadamente 2 vezes de velocidade. Esta variante é aceite. Para tal, deve-se fazer a
segunda tentativa para concluir a escolha da variante adequada para a transmissão. O
objectivo é de aumentar a relação de transmissão por correia, reduzindo a da cadeia.
Segunda tentativa:
Designação Variante
1 2 3
Relação de transmissão geral 103,93 52,15 34,82
Relação de transmissão por engrenagem – 5,6 5,6 5,6
redutor
Relação de transmissão por cadeia 4 4 4
Relação de transmissão por correia 4,64 2,33 1,55
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A análise das duas tentativas mostra que os motores eléctricos das variantes 3 e 4 não
são muito viáveis, tanto sob o ponto de vista da relação de transmissão na transmissão
por correia. Na tentativa 1, a segunda variante também aproveita pouco as
possibilidades de redução da transmissão por correia. Por isso, elimina-se a variante 3 e
das duas tentativas e a variante 2 da tentativa 1 (note-se que a relação de transmissão
para a primeira variante da tentativa 2 é ligeiramente maior que o recomendado,
mas muito menor que o limite máximo admissível - vide a tabela 11 - e, por isso, a
variante não é descartada).
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Tabela 12: Partição das relações de transmissão pelos escalões do redutor
Sabe-se que:
2.4.9.2. Veio movido da transmissão por correia (veio entre polia motora e movida)
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2.4.9.3.Veio movido da transmissão por correia (ou veio motor da união):
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2.4.10.2. Veio movido da transmissão por correia (entrada do redutor)
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Tabela 13: Resultados do cálculo cinemático do accionamento
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2.4.12. ANEXO: Esquema cinematico
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