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DIVISÃO DE ENGENHARIA
FUNDAMENTOS DE ELETRÓNICA
CIRCUITOS RECTIFICADORES
Discentes:
Edmedilton Armando Uainda Matsovele
Edmilson Gildo Maria Paulino
Edmundo Rafael Chissambule
Edna Geraldo Laquene
Ednilton Eduardo Mondlane
Songo, 2023
INSTITUTO SUPERIOR POLITECNICO DE SONGO
DIVISÃO DE ENGENHARIA
FUNDAMENTOS DE ELETRÓNICA
CIRCUITOS RECTIFICADORES
Discentes:
Edmedilton Armando Uainda Matsovele
Edmilson Gildo Maria Paulino
Edmundo Rafael Chissambule
Edna Geraldo Laquene
Ednilton Eduardo Mondlane
Docente:
Eng.º António Renato Carlos
Songo, 2023
Lista de termos e abreviaturas:
AC ou CA- Corrente Alternada.
DC ou CC- Corrente Contínua.
Center tap- derivação central, ponto do transformador onde é admitida uma ligação a terra.
Ripple- tempo de duração de oscilação.
Região de zener- Acto de usar circuitos reguladores com díodo zener para estabilizar um
determinado nível de tensão em uma carga em corrente contínua.
Lista de figuras
Ilustração 1- Estágios de uma fonte de alimentação linear ........................................................ 4
Ilustração 2- Transformador de potência. ................................................................................... 5
Ilustração 3: Parâmetros construtivos gerais de um díodo. ....................................................... 6
Ilustração 4: Esquema básico de um rectificador industrial. ...................................................... 6
Ilustração 5- Sinal de saída verificado nos diferentes esquemas de rectificação. ...................... 7
Ilustração 7 - Circuito rectificador em meia onda. ..................................................................... 8
Ilustração 8: Comportamento do díodo nos diferentes semiciclos. ............................................ 8
Ilustração 9: Rectificador de onda completa e sua forma de onda. ............................................ 9
Ilustração 10: Rectificador de onda completa "em ponte". ...................................................... 10
Ilustração 13 - Esquema geral de estabilização ........................................................................ 13
Índice
1. Introdução ........................................................................................................................... 1
1.1. Objectivos .................................................................................................................... 1
1.1.1. Geral ..................................................................................................................... 1
1.1.2. Específicos ............................................................................................................ 1
1.2. Metodologia ................................................................................................................. 2
2. Fonte de alimentação .......................................................................................................... 4
2.1. Transformador ............................................................................................................. 4
2.2. Circuito rectificador ..................................................................................................... 6
2.2.1. Rectificador de meia onda .................................................................................... 7
2.2.2. Circuito rectificador de onda completa com derivação central ............................ 9
2.2.3. Rectificador de onda Completa em ponte .......................................................... 10
2.3. Filtro Capacitivo ........................................................................................................ 11
2.4. Regulador Zener ........................................................................................................ 13
3. Conclusão ......................................................................................................................... 16
4. Bibliografia ....................................................................................................................... 17
1. Introdução
O processo de geração, transporte, distribuição e fornecimento de energia eléctrica é feito,
essencialmente em corrente alternada “AC” 220V ou 110V (valores eficazes) e frequências de
50 ou 60 Hz, que podem ser utilizada directamente no accionamento de motores, aquecimento
resistivo, iluminação, e manipulação de seus níveis de tensão em transformadores que
possibilitam uma elevação ou redução sempre que necessário, no entanto, muitas aplicações,
quotidianas requerem um ajuste deste padrão para contínua “DC” satisfazendo as
necessidades da carga a accionar. Essa conversão CA-CC é realizada por intermédios de
circuitos conversores de sinal chamados rectificadores, os rectificadores podem ser
classificados segundo a sua capacidade de ajustar o valor da tensão de saída (controlados ou
não controlados), de acordo com o número de fases da tensão alternada de entrada
(monofásico, trifásico, hexafásico, etc.), em função do tipo de conexão dos elementos
Rectificadores (meia onda ou ponte). Rectificadores não-controlados, são aqueles que
utilizam díodos como elementos de rectificação, enquanto os controlados utilizam tirístores
ou transístores. Usualmente topologias em meia ponte não são aplicadas, para o
desenvolvimento pleno desse projecto serão levado em conta apenas os esquemas
rectificadores não-controlados em suas diversas configurações de operação.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Conhecer e descrever todos elementos associados a rectificação de corrente alternada
para contínua
1.1.2. Específicos
Descrever a função e principio de funcionamento de tos elementos a associados as
fontes de alimentação;
Identificar e descrever os principais modelos de rectificação usados na actualidade;
Projectar uma fonte de alimentação CA-CC.
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1.2. Metodologia
Segundo (Marina de Andrade Marconi, 2003), toda e qualquer classificação de pesquisa se faz
mediante critérios estabelecidos cientificamente, deste modo é usual a classificação de
pesquisas com base em seus objectivos gerais, podendo ser classificadas em três grandes
grupos: exploratória, descritiva e explicativa
O presente trabalho caracteriza-se como exploratório e a investigativo de cunho bibliográfico
e documental, utilizando assim múltiplas fontes e evidências, como documentos e
bibliografias (textos, artigos, relatórios entre outros) que deram uma base teórica as
simulações desempenhadas em softwares internacionalmente reconhecidos.
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Resumo
A quando da realização desse trabalho foi seguida uma lógica laboral. iniciando por descrever
o que são fontes de alimentação, dividindo seu sinal de leitura em blocos de operação desde a
entrada, bloco de transformação, rectificação, filtro de sinal e estabilizador de tensão de
seguida deu-se uma análise a cada um desses blocos estudando a ciência por trás de cada
elemento usado nos blocos anteriormente descritos, como forma de dar continuidade foi feita
uma análise aos principais esquemas de rectificação em meia onda, usando apenas um díodo,
mostrando a leitura do seu sinal de saída que é dado em meia onda, esquema de rectificação
em onda completa por derivação central, demostrando seu circuito mais usual parâmetros de
saída em termos de sinal e suportes de tensão e potência, a seguir foi dada uma análise aos
circuitos rectificadores de onda completa em ponte de díodos avaliando todos seus critérios de
analise principal “níveis eficazes de tensão, corrente e potência”, como forma de continuar
foram consideradas algumas técnicas de melhoramento de desempenho das fontes de
alimentação o uso dos filtros capacitivos, reguladores de tensão zener.
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2. Fonte de alimentação
Como referido anteriormente, a energia eléctrica é entregue aos seus consumidores finais na
forma de corrente alternada sinusoidal em valores típicos de tensão e frequência “
220V/50Hz” exigindo uma transformação para o seu uso em carga que exige corrente
continua, em níveis de uso idealizados para alimentar os circuitos electrónicos, por questões
de idealização cada elemento de consumo “electrodoméstico” apresenta uma fonte interna.
Que fazem a alteração do sinal em 4 estágios básicos de operação.
2.1. Transformador
O transformador é um dispositivo que opera em corrente alternada, e destina-se a elevar ou
abaixar o nível de tensão sem alterar a sua forma de onda e mantendo a potência eléctrica.
Tem o princípio de funcionamento baseado na indução electromagnética, recebendo o sinal
alternado da rede eléctrica para gerar um fluxo magnético e induzir corrente em uma bobina
secundária.
O transformador é constituído por um enrolamento primário, conectado à rede eléctrica; um
enrolamento secundário, no qual é ligada a carga a ser alimentada, e por um núcleo
ferromagnético que ajuda a induzir o campo para o segundo enrolamento.
Em esquemas de fontes ele tem a função de diminuir a amplitude do sinal sinusoidal da rede
eléctrica para um nível apropriado para alimentar os circuitos electrónicos. Para esta
finalidade utiliza-se um transformador abaixador de tensão.
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Há uma relação de proporcionalidade entre o número de espiras, a corrente e a tensão nos
enrolamentos primário e secundário.
Pode-se verificar também que a potência absorvida da rede pelo enrolamento primário, em um
transformador ideal, é igual a potência entregue a carga pelo enrolamento secundário,
existindo assim a máxima transferência de potência. Em um transformador real não é isso que
acontece, pois existem perdas por efeito Joule devido à resistência do fio dos enrolamentos;
há correntes parasitas induzidas no núcleo (correntes de Foucault) e também ocorre dispersão
das linhas de campo magnético; fazendo com que a potência no secundário seja menor que a
do primário.
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Díodo
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Segundo Marques, Cruz e Júnior (2002), as fontes lineares utilizam basicamente três tipos
de circuitos rectificadores;
Rectificador de meia onda;
Rectificador de onda completa com derivação central;
Rectificador de onda completa em ponte.
Equação - Parâmetros esperados em uma rectificação de meia onda para corrente e tensão.
Sendo:
Vp - tensão pico no secundário do transformador;
Vrms – tensão eficaz, valor indicado pelo voltímetro quando na escala de C.A:
VD - barreira de potencial do díodo;
Vm ou Vcc - a tensão média de um rectificador de meia onda medida por um
voltímetro.
RL - resistência da carga.
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Neste caso, existem dois limites do díodo que devem ser respeitados. A corrente directa
máxima que o díodo suporta deverá ser maior que a corrente média do circuito (Im) e a tensão
reversa máxima do díodo deverá ser maior que a tensão de pico (VP).
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2.2.2. Circuito rectificador de onda completa com derivação central
O Rectificador de onda completa emprega dois díodos, um operando no semiciclo positivo e o
outro no semiciclo negativo. Desta forma, segundo Marques, Cruz e Júnior (2002), este tipo
de Rectificador “faz com que tanto o semiciclo positivo quanto o negativo caiam sobre a
carga sempre com a mesma polaridade”. Sua utilização é propiciada com o uso de um
transformador com derivação central. Quando a fonte superior e positiva, D1 esta
directamente polarizado e conduz, mas D2 esta reversamente polarizado. Analogamente,
quando a fonte inferior e positiva, D2 conduz e D1 esta reversamente polarizado.
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O Rectificador de onda completa apresenta duas vantagens em relação ao de meia onda:
Em primeiro lugar, com o dobro da frequência do sinal o tempo entre um pico e outro
cai pela metade, o que facilita a redução do ripple no estágio de filtragem.
Em segundo lugar, como “cada díodo conduz corrente em apenas um semiciclo, a
corrente que eles devem suportar corresponde à metade da corrente média na carga”.
(MARQUES, CRUZ E JÚNIOR, 2002).
Entretanto, a tensão reversa máxima que cada díodo deve suportar continua sendo a tensão de
pico do transformador, igual ao Rectificador de meia onda.
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2.3. Filtro Capacitivo
Com o objectivo de eliminar a oscilação da tensão proveniente do sinal rectificado, utiliza-se
um filtro capacitivo, o qual consiste em um capacitor conectado em paralelo com a carga que
armazena cargas eléctricas num campo eléctrico. É um componente electrónico, constituído
por duas placas condutoras, separadas por um material isolante, chamado dielétrico.
Segundo Marques, Cruz e Júnior (2002), no primeiro semiciclo do sinal rectificado, os díodos
carregam o capacitor até a tensão de pico. Quando a tensão rectificada começa a cair, os
díodos ficam reversamente polarizados e o capacitor se descarrega através da carga. Esta
descarga do capacitor é lenta, não permitindo que a tensão sobre a carga caia para um valor
muito baixo. No próximo semiciclo, quando a tensão rectificada torna-se novamente maior
que a tensão do capacitor, este volta a carregar, repetindo o ciclo. Este processo gera uma
ondulação no sinal denominada ripple.
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Como pode ser observado na figura anterior o filtro capacitivo mantém o sinal rectificado
próximo ao sinal perfeitamente contínuo (VCC). A tensão de ripple (Vr) corresponde a
variação entre a tensão de pico (VP) e a tensão mínima (Vmin), o aumento da frequência do
sinal resultante da rectificação em onda completa diminui o valor da tensão de ripple.
Desta forma, a tensão de ripple é inversamente proporcional à frequência do sinal e também
ao tempo de descarga do capacitor, o qual depende do valor da capacitância e da resistência
da carga. Assim, podemos calcular a tensão de ripple através da fórmula:
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2.4. Regulador Zener
O díodo zener é um díodo construído de modo a trabalhar na região de zener, onde a variação
da tensão terminal do díodo com a corrente ´e muito pequena. Esse atributo do díodo zener é
utilizado para se construir circuitos reguladores, como mostrado a seguir:
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Projecto de um regulador zener
O projecto de um regulador zener passa pela definição da tensão nominal do díodo e pelo
cálculo do resistor RZ. Esse resistor irá limitar a corrente na carga e garantir um nível de
corrente mínimo para fazer o zener operar na região de zener.
Rz
RZ
Dimensionamento
Cálculo da tensão de pico no secundário ( ):
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Cálculo da tensão Vcc (considerar a queda nos díodos).
( )
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3. Conclusão
Com o término do trabalho feito, foi possível verificar na íntegra á implicação por detrás dos
circuitos rectificadores, dando aos usuários da rede possibilidade de efectuar o transporte,
geração e distribuição em regime alternado algo que permite aplicar alterações e ajustes
significativos em transformadores abaixadores e elevadores de tensão. A lógica por trás dos
esquemas mais simplificados em meia onda abre uma janela para o uso de circuitos
chavetados temporizados devendo para tal alterar a sua frequência de entrada, os pisca-piscas
do carro e árvores de natal são um óptimo exemplo desse efeito, finalmente os esquemas de
rectificação são de destacados sempre como os melhores esquemas de rectificação para
accionamentos de cargas por possuírem maior suporte a potências nominais e correntes
reversas elas dividindo seus esforços internos apresentam maior suporte as exigências da rede
e ou carga.
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4. Bibliografia
Corradi, P. (2016). Circuitos retificadores. Goania: UNIP.
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