Você está na página 1de 27

Automatismos e

autómatos

Lucínio Preza de Araújo


Automatismos e autómatos

Índice

Automatismos

Controlo de processos industriais 3

Tipos de processos industriais 4

Estrutura geral de um automatismo 5

Exemplos de constituintes de automatismos 6

Tecnologia cablada ou programada 7

Autómatos

Estrutura de um autómato programável 9

Bits e Words 11

O que é um ciclo de programa 12

O que é um programa 12

O que é a linguagem de programação 14

Programar o autómato 15

Linguagens de programação 16

Operadores lógicos elementares 17

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 2
Automatismos e autómatos

Controlo de processos industriais

Finalidade:
Existem duas formas básicas de
substituição do
realizar o CONTROLO DE
operador humano por
PROCESSOS INDUSTRIAIS
um operador artificial.

Controlo em Controlo em
malha aberta malha fechada

Controlo em malha aberta

Operador Sistema de Actuadores


(ordens) controlo

Produto de Processo Produto de


entrada saída

Controlo em malha fechada

Operador Sistema de Actuadores


(ordens) controlo

Produto de Processo Produto


entrada de saída

Sensores

Através dos sensores o sistema de controlo recebe a confirmação das acções


desenvolvidas sobre o processo pelos actuadores

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 3
Automatismos e autómatos

Tipos de processos industriais

Contínuos – As matérias primas estão a entrar


permanentemente no processo (início do processo) e saem de
forma contínua no outro extremo, com o aspecto de produto
acabado.

Descontínuos – Recebe na entrada uma determinada


Tipos de quantidade de peças, sobre as quais e realizam as operações
necessárias para se produzir um produto final.
processos
industriais Discretos – O processo pode ser decomposto numa série de
operações realizadas sequencialmente de forma que para se
realizar uma determinada operação seja necessário que se
tenham realizado correctamente as anteriores.
Exemplo: fabrico de uma peça
1º A partir de uma barra corte da peça com as dimensões estipuladas
2º Transporte da peça para a base da máquina de furar
3º Realização do 1º furo
4º Realização do 2º furo
5º Evacuação da peça

Controladores sequenciais

Assíncronos
A transição entre estados verifica-se no mesmo
momento em que se produz uma variação nas
variáveis de entrada.
Controladores
sequenciais Síncronos
A transição para um determinado estado só se
verifica em função das variáveis de entrada e da
variável interna (associada ao estado anterior)
sincronizadas por um sinal de relógio (clock) de
frequência fixa.

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 4
Automatismos e autómatos

O que é um automatismo.

Automatismo é todo o dispositivo eléctrico, electrónico, pneumático ou


hidráulico capaz de por si só controlar o funcionamento de uma máquina ou
processo.

Exemplos de automatismos: escadas rolantes, elevadores, portas


automáticas, semáforos, linhas de montagem das fábricas, etc.

Estrutura geral de um automatismo.

Rede de distribuição (ac trifásica, ac monofásica, dc…)


Parte Operativa Engenho ou máquina (elevador, semáforo, escada rolante…)
Accionadores (motores, lâmpadas, resistências…)

Detectores (fins de curso, detectores de proximidade, células


fotoeléctricas…)
Tratamento de dados (autómatos programáveis, contactores
Parte Comando auxiliares…)
Diálogo Homem – Máquina (botoneiras, sinalizadores,
teclados…)
Comando de potência ou pré-accionadores (contactores
electromagnéticos, relés…)

Analogia com um veículo automóvel.


Comparemos um automatismo com um automóvel.

Automóvel Automatismo

Veículo Máquina ou instalação

Olho do condutor Detector, captador de informações

Pedal acelerador Comando de potência, contactor

Motor Accionador

Combustível Energia, alimentação

Cérebro do condutor Sistema de tratamento, cálculo, decisão

Painel de instrumentos Diálogo Homem – máquina, visualização

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 5
Automatismos e autómatos

Exemplos de constituintes de automatismos

Instalação Uma cisterna

Detectores
Sensores fotoeléctricos

Actuador Motor

Comando de Contactor
potência

Sistema de Autómato
processamento programável

Visualização Consola HMI


(Interface Homem – máquina)

A máquina ou a instalação

É o sistema que deve ser automatizado. Este sistema pode ser muito complexo
como uma cadeia de fabrico, uma unidade de produção ou uma fábrica.
É igualmente possível automatizar os equipamentos mais simples como os
semáforos, um portão de garagem, uma piscina ou um sistema de irrigação.

Os sensores

Como o olho de um automobilista, um sistema automatizado deve possuir


equipamentos que darão as informações sobre o seu ambiente. São os
sensores:
• Sensores de nível
• Sensores de temperatura
• Sensores de passagem

Por exemplo, para a detecção de um automóvel numa portagem de auto-


estrada, utilizaremos um sensor fotoeléctrico.

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 6
Automatismos e autómatos

Os accionadores

Os accionadores permitem efectuar as acções no sistema.


São as bombas, os cilindros, os motores...

O comando de potência ou pré-acionadores

Para transmitir a energia necessária aos accionadores e servir de intermediário


com o sistema de tratamento de dados, são necessários equipamentos
específicos, que são os sistemas de comando de potência: Contatores,
disjuntores, relés...

Os sistemas de tratamento de dados

O cérebro da instalação é o sistema de tratamento de dados.


Depois de realizado com a ajuda de relés e de Contatores auxiliares, ele é
agora composto de autómatos programáveis.

O diálogo Homem/Máquina

Todo o sistema automatizado deve ser vigiado ou controlado pelo homem.


Para isso são necessários equipamentos tais como:
• Os botões
• Os terminais de diálogo
• Os ecrãs

Tecnologia cablada ou programada

Características da tecnologia cablada

O funcionamento da instalação é definido pela cablagem entre os diferentes


constituintes (relés, temporizadores, relógios...).
Quanto mais complexa for a instalação, mais complexa é a cablagem.
Para cada modificação de funcionamento, é necessário modificar a cablagem o
que acarreta a paragem do processo de fabrico.

Características da tecnologia programada

O funcionamento da instalação é definido por um programa executado de


maneira cíclica por um autómato programável.
Para cada modificação de funcionamento, basta modificar o programa. Não é
necessário cablar uma nova temporização ou um novo relé auxiliar, é um
programa que o substitui. Desta forma, a flexibilidade é grande e o custo final é
baixo.
Um só aparelho (PLC), sem cablagem entre os módulos, unicamente a ligação
aos sensores (entradas do autómato), aos accionadores (saídas do autómato)
e à alimentação.

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 7
Automatismos e autómatos

Vantagens da tecnologia programada

Menos constituintes: O autómato programável substitui todos os relés


auxiliares, os temporizadores ou os relógios: importante ganho de volume mas
também mais fiabilidade pois não há peças mecânicas no cérebro do
automatismo.
As únicas ligações são: a alimentação do autómato, os sensores e os
accionadores.

Mais flexibilidade: O programa é uma sucessão de instruções que se pode


escrever e modificar facilmente com a ajuda de um terminal de programação.
Pode mesmo duplicar o programa facilmente se precisar de realizar
automatismos idênticos.

Mais fácil de testar e de reparar: Na face frontal do autómato geralmente


encontram-se sinalizadores luminosos que sinalizam: o estado de
funcionamento dos sensores (abertos ou fechados), o estado dos accionadores
(em serviço ou parados), o estado de funcionamento do autómato.

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 8
Automatismos e autómatos

O Autómato

O autómato programável (AP) ou Controlador Lógico Programável


(Programmable Logic Controller – PLC) utiliza-se no comando de circuitos de
automatismos.
É um equipamento electrónico, programado pelo utilizador, com funcionamento
cíclico.
Estrutura compacta
O autómato apresenta num só
bloco todos os seus elementos
(fonte de alimentação, CPU,
memórias, entradas/saídas, etc.)
Estrutura
externa do PLC
Estrutura modular
O autómato divide-se em módulos
que realizam funções específicas
(fonte de alimentação, CPU,
entradas/saídas, etc.)

Estrutura de um autómato programável

Programação

Dados dos sensores

Dados para os actuadores

O bus serve para fazer a comunicação entre todas as partes no seu conjunto. É
a ferramenta de diálogo interno do autómato.

A unidade central ou processador

A unidade central chamada também de processador constitui o cérebro do


autómato.
É ela que:
• Lê os valores dos sensores.
• Executa o programa com os dados contidos na memória.
• Escreve as saídas ligadas aos accionadores.

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 9
Automatismos e autómatos

A memória
A memória do autómato contém o programa a executar mas também os dados
utilizados por esse programa (valores de temporizadores, monoestáveis,
contadores...).
É o local onde são armazenadas todas as informações contidas no autómato.
Sem memória, um autómato não pode funcionar.

Programação

Dados dos sensores

Dados para os actuadores

A interface entrada/saída
A interface entrada/saída permite não só transferir para o autómato o estado
dos sensores, mas também enviar as ordens para os accionadores, por
exemplo os relés, os Contatores.
PLC

Dispositivos de entrada E Dispositivos de saída


(captadores/sensores) n S (actuadores)
t CPU a
Interruptores r í Contactores
a d
Fins de curso d a Electroválvulas
Células fotoeléctricas a s Motores
s
Detectores de proximidade Lâmpadas
..

PLC
Entradas do PLC quanto à Saídas do PLC:
tensão:
CPU •a relé (ac/dc)
•Isentas de tensão E (para comutações não muito rápidas)
(interruptores, fins de curso, contactos de n S
relé); P M •a triac (ac/dc)
t r e a (para comutações muito rápidas)
•A corrente continua ou r o m í
a corrente alternada. a c ó
d •a transístor (dc)
e r (para cargas de baixo consumo, comutação
(Detectores de proximidade, células d s i a rápida e elevado número de operações)
fotoeléctricas)
a s a s
a
Entradas do PLC quanto ao s d
Saídas do PLC quanto ao sinal
sinal que recebem: o que enviam:
analógicas; r analógicas;
digitais. digitais.

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 10
Automatismos e autómatos

A alimentação

Os autómatos podem ser alimentados a 24Vdc ou 230Vac. Quando são


alimentados a 24Vdc a fonte e alimentação é externa. Quando a alimentação é
de 230Vac são ligados directamente à rede eléctrica e têm uma fonte de
alimentação interna

O módulo de comunicação

O autómato constitui o cérebro do automatismo, ele contém um programa que


descreve as acções a efectuar.
Esse programa realizado no computador, deve ser transferido para o autómato,
é o trabalho deste módulo. Nalguns autómatos o módulo de comunicação é
interno, ele só é visível pelo seu ligador.

Bits e Words

Um bit é a zona em memória que pode ter dois valores: 0 ou 1.

Uma word é a zona em memória que contêm um valor numérico.


Ela é utilizada para reter uma duração de temporização, um valor de
contagem...

A memória do autómato pode conter dados ou um programa.


Ela pode ser de dois tipos: RAM ou ROM. A memória RAM pode ser escrita ou
lida, a memória ROM só pode ser lida.

As entradas e saídas constituem as ligações físicas do autómato com o


exterior. Para nós, são simples terminais de ligação mas para o autómato, é um
sistema que:
Transforma um sinal eléctrico num estado lógico (0 ou 1) para as entradas.
Transforma um estado lógico (0 ou 1) num sinal eléctrico para as saídas.

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 11
Automatismos e autómatos

Funcionamento do autómato

SENSORES PROCESSO ACTUADORES

AUTÓMATO
Variáveis externas Variáveis externas
de entrada PROGRAMÁVEL de saída
(digitais ou analógicas) (digitais ou analógicas)
Variáveis internas

Os sinais que o autómato recebe dos sensores, que fornecem as informações


ao programa chamam-se variáveis externas de entrada.

Os sinais que o autómato fornece aos actuadores, que actuam sobre a parte
operativa da instalação denominam-se variáveis externas de saída.

Os sinais que o autómato utiliza como resultado das operações aritméticas e


lógicas efectuadas pelo programa, chamam-se variáveis internas.

Digitais Analógicas
tudo ou nada
(1 ou 0, ligado ou (a variação é contínua)
desligado)
Variáveis externas Parte de comando Parte de comando
por exemplo um por exemplo o valor
de entrada interruptor de fim de fornecido por um sensor de
curso. temperatura.
Variáveis externas Parte de potência Parte de potência
por exemplo um motor por exemplo a regulação da
de saída eléctrico. velocidade de um motor.

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 12
Automatismos e autómatos

O que é um ciclo de programa?

Logo que executamos um programa, o autómato vai efectuar ciclicamente


estas três fases:
Fase 1: Leitura do estado das entradas
Fase 2: Execução do programa
Fase 3: Activação ou desactivação das saídas
Ao terminar a Fase 3, o autómato volta à Fase 1 e assim sucessivamente.

O tempo de ciclo (scan) de um autómato, com leitura cíclica, corresponde ao


tempo decorrido entre a leitura das entradas e a actualização das saídas.

O que é um programa?

Um programa é uma sucessão ordenada de instruções (numa linguagem que o


autómato entenda) que indicam ao processador as operações a efectuar.
Cada fabricante de autómatos utiliza as suas mnemónicas (abreviaturas das
palavras que designam as instruções).

Esquema eléctrico Exemplo de programa

Ler o estado de a
a
a ss Ler o estado de b
Se a ou b fechar então acende s
bb Se não apagar s

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 13
Automatismos e autómatos

O que é a linguagem de programação?

O programa que vimos anteriormente deve ser escrito numa linguagem


compreensível para o processador, é a linguagem de programação.

A linguagem de programação é uma linguagem reconhecida pelo processador


do autómato graças à qual são descritas as instruções a efectuar.

Linguagens de programação mais utilizadas:

• Linguagem em lista de instruções (Instruction List – IL).

• Linguagem em diagrama de contactos (Ladder Diagram – LD)

A linguagem lista de instruções

Linguagem que consiste num conjunto de instruções representadas por


mnemónicas (abreviaturas das palavras que designam as instruções), que
indicam as operações que o programa deve executar.

Exemplo: a s

s=a+b
b

Linha de programa Programa Instrução Mnemónica Operando


Linha 0 LD a Load LD a (variável de entrada)
Linha 1 OR b OU OR b (variável de entrada)
Linha 2 ST s Store ST s (variável de saída)

As variáveis de entrada “a”, “b” e de saída “s” serão substituídas pelos códigos
referentes às entradas e saídas dos respectivos autómatos.

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 14
Automatismos e autómatos

A linguagem de contactos

Antes da tecnologia programada, existia (e ainda existe) a tecnologia cablada.


Para que a mudança entre estas duas tecnologias fosse o menos complicada
possível, foi criada uma linguagem próxima da cablagem eléctrica. Trata-se da
linguagem de contactos.
A linguagem de contactos gráficos é composta de contactos, de bobines e de
ligações entre esses elementos.

Circuito eléctrico Diagrama de contactos


Representam condições Contacto
lógicas de entrada aberto
Contacto
fechado
Representam condições Bobina
lógicas de saída

Exemplo de linguagem de contactos

Eis um exemplo simples de linguagem de contactos. As duas entradas do


autómato ligadas sobre o botão a e b comandam a lâmpada ligada sobre uma
saída s do autómato.
A linguagem de programação, linguagem de contactos, é a imagem de um
esquema eléctrico.

Linguagem de
Esquema eléctrico Programa
contactos
Ler o estado de a
aa ss
Ler o estado de b
bb Se a ou b fechar então
acende s
Se não apaga s

Programar o autómato

O computador é actualmente a forma mais utilizada para programar o


autómato.

Utilizando o computador, os autómatos podem ser geralmente programados


em diagrama de contactos ou em lista de instruções.
Para esse efeito é necessário o software de programação e um cabo de
comunicação para ligar o autómato ao computador. O software encarrega-se
de efectuar a conversão da linguagem de contacto para a linguagem lista de
instruções e vice-versa.

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 15
Automatismos e autómatos

Linguagens de programação

Lista de Instruções Diagrama de contactos

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 16
Automatismos e autómatos

Operadores lógicos elementares

Exercício nº1

Operador E (AND)

Descrição: Circuito série

Pretende-se que a saída 0100 esteja activa (ON), quando e só quando a


entrada 0000 esteja activa (ON) e a entrada 0002 esteja também activa (ON).

Diagrama de contactos:

(0000)

(0002)

(0100)

Lista de instruções:

NOTAS:

LD – Load – Inicia uma linha lógica ou bloco lógico.

AND – Ligação série de contactos abertos.

OUT – Instrução de saída de linha.

É obrigatório terminar qualquer programa com a instrução END. Sem esta


instrução o programa nunca será executado.

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 17
Automatismos e autómatos

Exercício nº2

Operador E (AND)

Descrição: Circuito série

Pretende-se que a saída 0100 esteja activa (ON), quando e só quando a


entrada 0000 esteja activa (ON) e a entrada 0001 esteja inactiva (OFF).

Diagrama de contactos:

Lista de instruções:

NOTAS:

AND NOT – Ligação série de contactos fechados.

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 18
Automatismos e autómatos

Exercício nº3

Operador OU (OR)

Descrição: Circuito paralelo

Pretende-se que a saída 0100 esteja activa (ON), quando a entrada 0000
esteja activa (ON) ou a entrada 0001 esteja activa (ON).

Diagrama de contactos:

(0000) (0001)

(0100)

Lista de instruções:

NOTA:

OR – Ligação paralelo de contacto aberto.

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 19
Automatismos e autómatos

Exercício nº4

Descrição: Circuito paralelo – série

Pretende-se comandar o arranque e a paragem de um motor assíncrono


trifásico, através de dois botões S1 (arranque) e S0 (paragem). A acção sobre
o botão S1 leva ao arranque do motor, mantendo-se nessa situação até uma
ordem de paragem por acção no botão S0.

Comandar o contactor de potência, através da saída 0101.

Diagrama de contactos:

Lista de instruções:

Número de linha Código de operação Operando

0000 LD 0101
0001 OR 0000
0002 AND NOT 0001
0003 OUT 0101
0004 END

NOTAS:

A manutenção do estado de ligado, mesmo quando o botão S1 regressa à


posição de aberto, torna-se possível graça à auto-alimentação promovida pelo
bit de saída (0101).

O número de saída OUT é fixo, pelo que não se pode repetir um mesmo
número de saída, no entanto, o número de contactos associados a cada uma
das saídas (tanto abertos como fechados) é ilimitado.

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 20
Automatismos e autómatos

Exercício nº5

Descrição: Pretende-se implementar no autómato, a seguinte expressão


booleana:

S = (A . B + A ). C

Arbitrariamente, associaremos a cada uma das três variáveis de entrada A, B e


C, as entradas, 0000, 0001 e 0002 e a saída 0105.

Diagrama de contactos:

0000 0001 0002


S
0105
A B C
0000

Lista de instruções:

Número de linha Código de operação Operando

0000 LD 0000
0001 AND 0001
0002 OR 0000
0003 AND 0002
0004 OUT 0105
0005 END

NOTA:

O número de contactos abertos ou fechados que se podem utilizar num


programa por cada uma das entradas é ilimitado, isto é, pode-se repetir o
mesmo número de contacto (aberto ou fechado) quantas vezes quisermos.

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 21
Automatismos e autómatos

Blocos Lógicos – Instrução OR LD

Exercício nº 6

Descrição: Pretende-se implementar no autómato, a seguinte expressão


booleana:

S = (A . B + A . B). C

Arbitrariamente, associaremos a cada uma das três variáveis de entrada A, B e


C, as entradas 0000, 0001 e 0002 e a saída 0105.

Diagrama de contactos:

3
C1 0000 0001 0002
S
0105
A B C
2 0000 0001

A B

Lista de instruções:

Número de linha Código de operação Operando

0000 LD 0000
0001 AND 0001
0002 LD 0000
0003 AND 0001
0004 OR LD
0005 AND 0002
0006 OUT 0105
0007 END

NOTAS:

Um bloco lógico inicia-se sempre com a instrução LD.


A instrução OR LD permite realizar o paralelo de dois blocos lógicos, ou seja,
permite realizar um OR lógico entre dois blocos.

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 22
Automatismos e autómatos

Blocos Lógicos – Instrução OR LD

Exercício nº 7

Diagrama de contactos:

4
1

Lista de instruções:

Número de linha Código de operação Operando

0000 LD 0000
0001 AND NOT 0001
0002 LD NOT 0002
0003 AND NOT 0003
0004 OR LD
0005 LD 0004
0006 AND 0005
0007 OR LD
0008 OUT 0101
0009 END

NOTAS:

Um bloco lógico inicia-se sempre com a instrução LD.


A instrução OR LD permite realizar o paralelo de dois blocos lógicos, ou seja,
permite realizar um OR lógico entre dois blocos.

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 23
Automatismos e autómatos

Blocos Lógicos – Instrução AND LD

Exercício nº 8

Diagrama de contactos: Circuito série – paralelo

3
1 2

Lista de instruções:

Número de linha Código de operação Operando

0000 LD 0000
0001 AND NOT 0001
0002 LD 0002
0003 AND 0003
0004 OR 0004
0005 OR 0005
0006 AND LD
0007 OUT 0101
0008 END

NOTAS:

Um bloco lógico inicia-se sempre com a instrução LD.


A instrução AND LD permite ligar em série dois blocos lógicos, ou seja, permite
realizar um AND lógico entre dois blocos.

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 24
Automatismos e autómatos

Blocos Lógicos – Instruções OR LD e AND LD

Exercício nº 9

Diagrama de contactos: Circuito série – paralelo

5
4
1 2

Lista de instruções:

Número de linha Código de operação Operando

0000 LD NOT 0000


0001 AND 0001
0002 LD 0002
0003 AND 0003
0004 LD NOT 0004
0005 AND 0005
0006 OR LD
0007 AND LD
0008 OUT 0101
0009 END

NOTAS:

Um bloco lógico inicia-se sempre com a instrução LD.


A instrução OR LD permite realizar o paralelo de dois blocos lógicos, ou seja,
permite realizar um OR lógico entre dois blocos.
A instrução AND LD permite ligar em série dois blocos lógicos, ou seja, permite
realizar um AND lógico entre dois blocos.

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 25
Automatismos e autómatos

Blocos Lógicos – Instruções OR LD e AND LD

Exercício nº 10

Diagrama de contactos:

Lista de instruções:

Número de linha Código de operação Operando

0000 LD NOT 0000


0001 LD 0001
0002 LD 0002
0003 AND 0003
0004 OR LD
0005 AND LD
0006 LD NOT 0004
0007 AND 0005
0008 OR LD
0009 LD NOT 0006
0010 AND 0007
0011 OR LD
0012 OUT 0101
0013 END

NOTAS:

Um bloco lógico inicia-se sempre com a instrução LD.


A instrução OR LD permite realizar o paralelo de dois blocos lógicos, ou seja,
permite realizar um OR lógico entre dois blocos.
A instrução AND LD permite ligar em série dois blocos lógicos, ou seja, permite
realizar um AND lógico entre dois blocos.

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 26
Automatismos e autómatos

Blocos Lógicos – Instrução OR LD

Exercício nº 11

Note que este diagrama de contactos é equivalente ao do exercício anterior.


Com este novo diagrama, consegue-se um programa mais curto e mais rápido
na execução.

Diagrama de contactos:

Lista de instruções:

Número de linha Código de operação Operando

0000 LD 0002
0001 AND 0003
0002 OR 0001
0003 AND NOT 0000
0004 LD NOT 0004
0005 AND 0005
0006 OR LD
0007 LD NOT 0006
0008 AND 0007
0009 OR LD
0010 OUT 0101
0011 END

http://www.prof2000.pt/users/lpa Página 27

Você também pode gostar