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26/03/2023, 20:46 9.

2 Evolution of the Concept | Web Technology: Theory and Practice

9.2 EVOLUÇÃO DO CONCEITO

No mundo da manufatura, relativamente muitos dos componentes são


padronizados - em outras palavras, as interfaces são padronizadas. Os
carros, por exemplo, têm interfaces padrão – conjunto de direção, sistema
de freio, acelerador, embreagem, etc. Da mesma forma, existem processos
e ferramentas padrão para sua manutenção regular (serviço). Seus com-
ponentes também são feitos de peças padronizadas, na medida do possí-
vel, por exemplo, pneus, conjunto de direção, lonas de freio, peças de em-
breagem, etc (o que diferencia é seu motor e acessórios - na verdade o
motor também é feito de componentes padronizados para pistão , vira-
brequins, etc). A padronização promove a reutilização e a facilidade de
uso, levando a custos mais baixos de desenvolvimento e manutenção. Isso
é ainda mais percebido quando se olha para as vendas e serviços dos car-
ros Maruti-800 na Índia - eles estão presentes em quase todos os lugares,
ainda mais do que quiosques de internet - tudo a preços acessíveis! Num
nível mais profundo, alinha-se com o conceito de especialização ou com-
petência essencial que está presente em cada um de nós e nas nossas
empresas.

Um conceito semelhante não é tão maduro na engenharia de software,


embora haja um fluxo contínuo de atividades nessa área. Isso ocorre de-
vido à natureza abstrata do software e à flexibilidade que ele oferece. No
entanto, novos aplicativos de software ou mesmo aplicativos existentes
podem ser projetados (ou redesenhados para aplicativos existentes) para
atender a certas especificações e padrões prescritos pelos serviços da
web. Cada vez mais, ainda mais no paradigma orientado a serviços, as
aplicações estão expondo seus serviços pela web, disponibilizados como
componentes. Se esses componentes forem orquestrados por um fluxo de
trabalho, eles poderão ser usados ​para implementar um processo de ne-
gócios. Consulte o diagrama sobre a gênese desses conceitos e como eles
evoluíram ao longo do tempo.

Até agora, neste livro, o lado do servidor concentrou-se na construção


de aplicativos que são um minimundo por si mesmos. Cada método de
uma classe foi invocado e executado por classes dentro do mesmo aplica-

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tivo, mas e quanto ao uso de métodos de um aplicativo diferente? Vale


lembrar que o poder da web está em conectar diversos aplicativos. Na
verdade, o progresso desde a Web 2.0 trouxe à tona a tarefa de conectar
pessoas em vez de apenas aplicativos. Então, como construímos aplicati-
vos que se conectam em primeiro lugar? A resposta está nos serviços da
Web, aproveitando a base do XML em uma filosofia semelhante.

Web Services é um conceito que não surgiu da noite para o dia. A histó-
ria de como ele evoluiu é bastante interessante (ver Figura 9.2 ).

Fig. 9.2 Rastreando a evolução do conceito de serviços web

No início, a maneira como os aplicativos conversavam entre si era eli-


minando a necessidade disso — criando aplicativos monolíticos. Aqui, a
ideia era construir colônias independentes de aplicativos (módulos) jun-
tos. Desnecessário dizer que, embora fosse eficaz, as pessoas perceberam
que uma desvantagem significativa residia no fato de ser proprietário e
proibitivamente caro para comprar ou manter. Provavelmente era rentá-
vel apenas para grandes corporações ou consórcios como companhias aé-
reas, corretoras, ferrovias, etc.

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Os sistemas cliente-servidor eram mais baratos, mas não muito eficazes


quando se tratava de comunicação entre outros aplicativos. Além disso,
também era proprietário, então as empresas estavam se fechando com
um fornecedor específico, tornando o sistema inflexível. O RPC abriu ca-
minho para que as comunicações fossem padronizadas, mas cada forne-
cedor (seja Microsoft ou IBM) veio com seu próprio padrão. CORBA e
DCOM o tornaram padronizado, mas exigiam que tanto o cliente quanto o
servidor tivessem as bibliotecas CORBA/DCOM apropriadas instaladas.
Além disso, muitos firewalls bloquearam essas mensagens que estavam
em formato binário e vinham em portas diferentes (exceto 80, que é uma
porta aberta para firewalls). Então, com o crescimento dos padrões basea-
dos na web, incluindo HTPP e XML, os serviços da web começaram a evo-
luir. Permitiu padronizar, comunicação heterogênea entre aplicativos em
um ambiente distribuído, pela web e por firewalls. Isso oferece uma pla-
taforma para componentes reutilizáveis, orquestrando juntos, implemen-
tando um processo de negócios, alcançado por BPEL (Business Process
Execution Language). orientado a softwareas conexões entre os aplicati-
vos abrirão automaticamente o caminho para as operações comerciais,
que antes exigiam intervenções manuais. Por exemplo, se houver uma
maneira de conectar um sistema de reservas de viagens aéreas a um sis-
tema de reservas de hotéis, qualquer alteração nos planos de viagem
pode ser feita para automaticamente alterar em cascata o hotel e assim
por diante. Da mesma forma, em um ciclo de compra para pagamento em
uma organização, os serviços da Web podem desempenhar um papel na
simplificação dos processos de aquisição, conectando o processo de con-
tas, bem como o recebimento e inspeção de mercadorias, mesmo que es-
ses processos pertençam a sistemas diferentes. Feito de certa forma, isso
poderia ser a base para a arquitetura orientada a serviços (SOA), que não
apenas define os processos, mas também os níveis de serviço em um am-
biente puramente distribuído, permitindo indiretamente a terceirização
de funções.

O foco desta seção são os serviços da web, que equilibram correta-


mente a arquitetura de integração básica com a forma como os compo-
nentes de negócios podem interagir uns com os outros, estabelecendo as-
sim uma boa base para uma forte arquitetura orientada para a web.

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