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Administração Pública.
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Organização Administrativa.
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Arquivo revisado e atualizado até 29/05/2023
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DIREITO ADMINISTRATIVO
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Organização Administrativa
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Administração Pública
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SUMÁRIO
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SUMÁRIO .......................................................................................................................................................... 3
DIREITO ADMINISTRATIVO ......................................................................................................................... 5
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QUAL DEVE SER O FOCO? ....................................................................................................................................5
O
1. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA...............................................................................................................5
NT
1.1. Princípios inerentes à organização administrativa (art. 6º, DL 200/67) .......................................6
7A
1.2. Desconcentração x Descentralização......................................................................................................6
28
1.3. Órgãos Públicos .......................................................................................................................................... 11
70
1.4. Descentralização ......................................................................................................................................... 16
90
1.5. Associação de Representação de Municípios (Lei nº 14.341/2022) .......................................... 17
20
1.6. Administração Indireta .............................................................................................................................. 21
72
1.7 Entidades do terceiro setor (paraestatais): ..........................................................................................
38293
43
O
1.8. Novo marco regulatório das parcerias voluntárias – LEI 13.019/2014..................................... 53
IT
BR
TAREFAS PARA O ESTUDO ATIVO .............................................................................................................. 66
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DIREITO ADMINISTRATIVO
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Organização Administrativa
BR
Administração Pública
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DIREITO ADMINISTRATIVO
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TEMA DO DIA
IC
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. ADMINISTRAÇÃO DIRETA
TR
E INDIRETA. ENTES COM SITUAÇÃO PECULIAR.
PA
FILTRO DO TEMA NO BUSCADOR DO DIZER O DIREITO:
A
NI
DIREITO ADMINISTRATIVO – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
O
NT
7A
ARTIGOS RELACIONADOS AO TEMA
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70
CF 88 – Arts. 18, 19, 25 a 28, 32 a 37, 38, 84, 137
90
DECRETO-LEI Nº 200/1967 - Arts. 1º ao 5º
20
72
(Apesar de voltado para União, os conceitos lá constantes acabam sendo utilizados pela
O
doutrina).
IT
BR
1. Teoria do órgão.
DA
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2. Descentralização x Desconcentração
IA
1. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
TO
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A organização é feita primordialmente mediante leis ou por meio de decretos e outros atos
20
normativos.
72
O
IT
O Decreto-Lei 200/67, bem como todas as alterações a ele impostas, são os responsáveis pela
BR
divisão da Administração Pública em direta e indireta. Foi recepcionado pela CF/88 como lei
A
LV
ordinária. Tal diploma define as regras aplicáveis à União e estabelece normas gerais a serem
SI
respeitadas pelos outros entes federativos, podendo ser alterado mediante lei federal, mas não
DA
mediante lei estadual ou municipal, haja vista o fato de que, nas outras esferas de governo, o Decreto
IA
funciona somente
38293 como norma geral de observância obrigatória.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
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Organização Administrativa
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Administração Pública
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O decreto ainda define a possibilidade de prestação dos serviços diretamente pelos entes
DA
federativos, designada prestação direta ou prestação centralizada do serviço. Por sua vez, estas
IA
entidades políticas se denominam entes da administração direta ou entes da administração
IC
centralizada. E possuem capacidade política e administrativa.
TR
PA
Ademais, o texto do próprio decreto dispõe acerca da criação de pessoas especializadas e
A
NI
transferência a essas entidades da prestação dos serviços. Esta transferência na prestação do serviço
O
a outras pessoas jurídicas denomina-se descentralização.
NT
7A
1.1. Princípios inerentes à organização administrativa (art. 6º, DL 200/67)
28
70
90
Planejamento compreende a elaboração e atualização de planos de governo, bem como
20
previsão de gastos em orçamento
72
Coordenação vinculada diretamente à hierarquia, visa a garantir uma maior eficiência na
O
execução das atividades públicas IT
BR
38293
conjunto de órgãos e entidades que integram a é o conjunto de atividades que esses órgãos e
7
90
satisfazer o interesse público, a vontade política iniciativa privada, prestar serviço público,
72
aos sujeitos.
A
LV
SI
Assim, o exercício das atividades administrativas pode se dar tanto de forma centralizada
DA
se configura pela distribuição interna de competência no âmbito de uma mesma pessoa jurídica,
PA
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DIREITO ADMINISTRATIVO
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Organização Administrativa
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Administração Pública
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SI
mediante especialização interna. Dessa forma, pode-se estabelecer que o instituto da
DA
desconcentração está fundado na hierarquia, uma vez que o poder hierárquico, conforme já
IA
analisado, é a possibilidade que a Administração Pública tem de distribuir e escalonar as
IC
competências, internamente, no bojo de uma mesma pessoa jurídica. Por sua vez, a descentralização
TR
se baseia em uma distribuição de competências entre entidades diferentes, não havendo, dessa
PA
forma, manifestação do poder hierárquico.
A
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OBSERVAÇÃO:
NT
7A
O autor Rafael Carvalho Rezende de Oliveira destaca três dos diversos critérios apontados
28
70
pela doutrina para a caracterização da função administrativa:
90
20
1 subjetivo ou orgânico realce do sujeito ou agente da função
72
2 objetivo material examina o conteúdo do ato
O
3 objetivo formal IT
explica a função em razão do regime jurídico em que se situa a sua
BR
disciplina
A
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SI
1.2.1. Desconcentração
DA
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1.2.2. Descentralização
02
7
90
NÃO contem com personalidade jurídica, podem adquirir vida própria. Ex: Exército brasileiro.
A
que haja previsão para esse fim na própria lei que instituiu a empresa estatal, visto que a lei
SI
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criadora é a própria medida autorizadora. Vejamos o último julgado do STF em 2021 nesse
sentido:
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DIREITO ADMINISTRATIVO
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Organização Administrativa
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Administração Pública
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É dispensável a autorização legislativa para a alienação de controle
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acionário de empresas subsidiárias (1). No julgamento da ADI 5624 MC-
IA
Ref/DF, prevaleceu o entendimento de que a lei que autoriza a criação da
IC
empresa estatal matriz é suficiente para viabilizar a criação de empresas
TR
controladas e subsidiárias, não havendo se falar em necessidade de
PA
autorização legal específica para essa finalidade. Assim, se é compatível
A
NI
com a CF a possibilidade de criação de subsidiárias quando houver previsão
O
na lei que cria a respectiva empresa estatal, por paralelismo, não há como
NT
obstar, por suposta falta de autorização legislativa, a alienação de ações da
7A
empresa subsidiária, ainda que tal medida envolva a perda do controle
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28
70
acionário do Estado. Com base nesse entendimento, o Plenário, por
90
unanimidade, conheceu em parte da arguição de descumprimento de
20
preceito fundamental e, na parte conhecida, julgou improcedente o pedido
72
formulado contra o Edital de Leilão 1/2020 da Companhia Energética de
O
IT
Brasília (CEB), que se destina a alienação de cem por cento do controle
BR
administrativa para outra pessoa, física ou jurídica, integrante ou não do aparelho estatal.
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particulares;
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(Administração indireta).
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DIREITO ADMINISTRATIVO
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Organização Administrativa
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Administração Pública
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Descentralização Territorial ou geográfica
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Ocorre com entidade geograficamente delimitada, dotada de personalidade jurídica própria de
IC
direito público, com capacidade de administração e possibilidade de execução das atividades
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estatais.
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• Típica da França e Itália => NÃO admitida no Brasil desde a Proclamação da República.
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NT
• Alguns doutrinadores aplicam para os territórios federais.
7A
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ATENÇÃO
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DESCENTRALIZAÇÃO SOCIAL (DIOGO DE FIGUEIREDO MOREIRA NETO)
72
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Consiste em aliviar do Estado a execução direta ou indireta de atividades de relevância coletiva que
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possam ser convenientemente cometidas por credenciamentos ou reconhecimentos a unidades
sociais personalizadas.
A
LV
SI
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Com relação a este ponto, é importante que o estudante conheça as formas de controles
DA
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previsão legal.
87
administrativos.
20
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federativa com competência para determinado exercício, sendo constituída dos serviços que
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Organização Administrativa
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No concurso da PGM Ribeirão Preto - SP (VUNESP - 2019), o tema foi cobrado da
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seguinte forma:
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O
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Ao tratar da centralização e descentralização administrativa, desconcentração e hierarquia
BR
pessoa jurídica.
PA
seguinte forma:
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meio de atos de direito privado, ainda que a instituição da empresa pública dependa de
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autorização legislativa.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
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Organização Administrativa
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Administração Pública
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SI
O item foi considerado correto.
DA
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1.3. Órgãos Públicos
IC
TR
Órgãos públicos são centros de atribuições que resultam da desconcentração administrativa.
PA
Sua criação se justifica pela necessidade de especializar as funções, com o intuito de tornar a atuação
A
NI
estatal mais eficiente (princípio da eficiência).
O
NT
A principal característica dos órgãos é que ELES NÃO POSSUEM PERSONALIDADE
7A
JURÍDICA PRÓPRIA.
28
70
90
Assim, são parcelas integrantes da pessoa jurídica e, por isso, NÃO possuem vontade própria,
20
sendo a criação e extinção por lei. São meros instrumentos de ação do Estado, não podendo ser
72
sujeitos de direitos e obrigações.
O
IT
BR
CARACTERÍSTICAS
A
• A criação e extinção de órgãos públicos devem ser feitas por meio de lei.
PA
A
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O autor Rafael Carvalho, no livro “Curso de Direito Administrativo” (6° edição), pg. 81, assim
TO
1.3.1. Teorias
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IC
Teoria do Mandato: O agente público é mandatário da pessoa jurídica, sendo a relação construída
TR
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DIREITO ADMINISTRATIVO
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Organização Administrativa
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Administração Pública
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CRÍTICA
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NÃO se admite que um Estado, que NÃO tem vontade própria e nem tem como exteriorizá-la,
IC
possa assinar um contrato, instrumento que depende da autonomia da vontade.
TR
PA
Teoria da Representação: O agente público seria representante do Estado por força de lei,
A
NI
equiparando-se ao tutor ou curador, representando os incapazes.
O
NT
7A
CRÍTICA
A representação
38293pressupõe duas figuras independentes, com suas vontades, o que na
28
•
70
verdade NÃO acontece, já que a vontade do agente e do Estado NÃO se confundem.
90
• A pessoa jurídica ficaria equiparada a um incapaz por essa teoria, sendo absurda a ideia de
20
que o incapaz confere representante de si mesmo.
72
• O incapaz NÃO pode ser civilmente responsabilizado, o que NÃO ocorre com o Estado.
O
IT
BR
Otto Von Gierke – A vontade do agente público manifesta a do Estado. Assim, toda atuação
DA
do agente público deve ser imputada ao órgão que ele representa e não à pessoa do agente.
38293
IA
IC
Explica a teoria do funcionário de fato, que é aquele cuja investidura foi irregular ou viciada,
TR
mas cuja situação tem aparência de legalidade. Para a Teoria, consideram-se válidos os atos
PA
praticados por um funcionário de fato, em nome da boa-fé dos administrados, segurança jurídica
A
NI
OBSERVAÇÃO:
87
02
determinados órgãos, em virtude de sua atuação, podem ganhar vida própria, por conta de sua
20
história existencial. Exemplo clássico: exército brasileiro, que exerce função estatal de defesa da
72
soberania nacional e que reconhecidamente é titular de bens e pode atuar na vida jurídica mediante
O
IT
1.3.1. Classificação
LV
SI
DA
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DIREITO ADMINISTRATIVO
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Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
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SI
b) Autônomos: Órgãos imediatamente subordinados aos órgãos
DA
independentes. Possuem autonomia administrativa e financeira e são
IA
órgãos diretivos. Tem orçamento próprio. Ex: Ministério da Fazenda.
IC
c) Superiores: Possuem apenas poder de direção e controle sobre
TR
assuntos específicos de sua competência, mas NÃO possuem autonomia e
PA
independência, embora conservem o Poder de decisão. Ex: SRF, Polícias,
A
NI
Procuradorias.
O
38293
NT
PODER.
7A
d) Subalternos: Órgão com reduzido poder de decisão, destinado a mera
28
70
execução de atividades administrativas. Ex.: seção de pessoal, zeladoria.
90
Quanto à atuação a) Singular: órgão de único titular;
20
funcional b) Colegiado: manifestação de vontade de um colegiado de agentes;
72
Quanto à estrutura a) Simples (unitário): Atuam sozinhos (um único centro de competência)
O
IT
b) Composto: Há mais de um órgão atuando em sua estrutura
BR
(desconcentração).
A
PRF.
DA
de atuação municipal.
A
NI
Nas palavras de Rafael Carvalho, no livro “Curso de Direito Administrativo” (8ª edição), pg.
87
176:
02
7
90
“Não se pode olvidar, todavia, que o art. 37, § 8.º, da CRFB parece consagrar,
20
13
A
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DIREITO ADMINISTRATIVO
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Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
o órgão ou entidade supervisionada, por meio de seus administradores, para
DA
o estabelecimento de metas de desempenho do supervisionado, com os
IA
respectivos prazos de execução e indicadores de qualidade, tendo como
IC
contrapartida a concessão de flexibilidades ou autonomias especiais’. A
TR
celebração do contrato de desempenho permite, durante a sua vigência, as
PA
seguintes flexibilizações e autonomias especiais ao supervisionado, sem
A
NI
prejuízo de outras previstas em lei ou decreto (art. 6.º referida Lei): a)
O
definição de estrutura regimental, sem aumento de despesas, conforme os
NT
limites e as condições estabelecidos em regulamento; b) ampliação de
7A
autonomia administrativa quanto a limites e delegações relativos a
28
70
celebração de contratos, estabelecimento de limites específicos para
90
despesas de pequeno vulto e autorização para formação de banco de horas.”
20
72
ATENÇÃO:
O
IT
BR
Em regra, os órgãos, por NÃO terem personalidade jurídica, NÃO têm capacidade processual,
A
Em que os órgãos são titulares de direitos subjetivos, o que lhes conferem capacidade
IA
IC
processual para
38293a defesa das prerrogativas e competências, para defesa de atribuições
TR
Câmara dos Vereadores impetrar MS, quando caracterizada inércia do Município, na defesa de
7
90
A regra é que os órgãos públicos sejam criados por lei ordinária. Em regra, a lei será de
A
• Por simetria, também deve haver lei para extinguir cargos públicos.
TR
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A
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DIREITO ADMINISTRATIVO
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IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
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SI
Existem algumas exceções em relação à iniciativa da lei. Para a criação de órgãos no Poder
DA
Judiciário estadual, a iniciativa será do presidente do próprio TJ. No âmbito do MP, a iniciativa para a
IA
criação de órgãos será do chefe da instituição (PGJ ou PGR).
IC
TR
O autor Rafael Carvalho, no livro “Curso de Direito Administrativo” (6° edição), pg. 83,
PA
ressalta a criação excepcional de órgãos públicos por ato administrativo, tal como ocorre na
A
NI
instituição de órgãos no Poder Legislativo, na forma dos arts. 51, IV, e 52, XIII, da CRFB.
O
NT
7A
OBSERVAÇÃO
28
70
Posso criar órgão por ato administrativo?
90
20
R.: Segundo Carvalho Filho, a CF permite isso, excepcionalmente, no âmbito do Senado Federal e
72
Câmara dos Deputados (art. 51, IV, e art. 52, XIII, da CF permitem que a própria casa disponha sobre
O
IT
a sua organização administrativa, com a criação de órgãos). Esses artigos, em uma interpretação
BR
conjugada com o art. 48 da CF, permitem a interpretação de que esses atos de criação de órgãos
A
serão feitos por ato administrativo da casa, não se exigindo a sanção presidencial, ou seja, não se
LV
SI
trata de lei. Por simetria, isso pode ser levado para os Estados e Municípios.
DA
38293
IA
forma:
TR
38293
PA
ou seja, a vontade do órgão público é imputada à pessoa jurídica a qual este pertence. Em
TO
uma:
87
02
passivo da demanda.
20
passivo da demanda.
SI
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DIREITO ADMINISTRATIVO
O
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Organização Administrativa
BR
Administração Pública
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SI
DA
1.4. Descentralização
IA
IC
Descentralização política Descentralização Administrativa
TR
Feita pela CF, ao dividir a competência entre os Feita aos entes da administração indireta e a
PA
entes federativos; particulares.
A
NI
O
ATENÇÃO:
NT
7A
Em que consiste o controle finalístico?
28
70
90
Também conhecido como vinculação/tutela administrativa/ supervisão ministerial, é o controle pela
20
administração direta à pessoa política a qual é vinculada a Administração indireta.
72
O
CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO IT
BR
A centralização é o fenômeno pelo qual o “Estado executa suas tarefas diretamente, ou seja,
A
38293
por intermédio dos inúmeros órgãos e agentes administrativos que compõem sua estrutura funcional”1.
LV
SI
Dessa forma, observe que a Centralização ocorre pela execução de tarefas da Administração Pública
DA
DIRETA. 38293
IA
Diferente, pela descentralização, o Estado executa suas tarefas de forma indireta, isto é, delega
IC
Diante dessa diferença, surge a expressão Administração Pública DIRETA, composta pelos
PA
administração descentralizada.
87
única pessoa jurídica dividida internamente em diversos órgãos públicos, como se faz em relação
7
90
aos ministérios. Por sua vez, a centralização concentrada é a extinção de órgãos por parte da
20
Administração Indireta cria seus órgãos, bem como é possível a Descentralização Concentrada,
BR
administrações públicas, desde que haja a criação de órgãos públicos no âmbito de determinada
SI
DA
pessoa jurídica.
IA
IC
TR
PA
1
CARVALHO FILHO, José Santos. Manual de Direito Administrativo. 26ª ed. rev. ampl. atual. São Paulo: Atlas, 2012, p. 453
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72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
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SI
1.5. Associação de Representação de Municípios (Lei nº 14.341/2022)
DA
IA
A Lei nº 14.341, de 2022, publicada em 19/05/2022, impõe regras ao funcionamento das
IC
associações de municípios. A norma permite que as entidades representem seus associados
TR
perante a Justiça e outros organismos em assuntos de interesse comum. A lei especifica que as
PA
associações poderão atuar para a realização de objetivos de interesse comum de caráter político-
A
NI
representativo, técnico, científico, educacional, cultural e social (art. 1º).
O
NT
Passamos agora ao estudo de pontos específicos sobre essa inovação legislativa.
7A
28
70
1.5.1. Requisitos para constituição
90
38293
20
Os Municípios poderão organizar-se para fins não econômicos em associação, observados
72
os seguintes requisitos:
O
IT
I - constituição da entidade como pessoa jurídica de direito privado, na
BR
poderão:
IT
BR
17
A
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AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
V - postular em juízo, em ações individuais ou coletivas, na defesa de
DA
interesse dos Municípios filiados, na qualidade de parte, terceiro
IA
interessado ou amicus curiae, quando receberem autorização individual
IC
expressa e específica do chefe do Poder Executivo;
TR
VI - atuar na defesa dos interesses gerais dos Municípios filiados perante
PA
os Poderes Executivos da União, dos Estados e do Distrito Federal;
A
NI
VII - apoiar a defesa dos interesses comuns dos Municípios filiados em
O
processos administrativos que tramitem perante os Tribunais de Contas e
NT
órgãos do Ministério Público;
7A
VIII - representar os Municípios filiados perante instâncias privadas;
28
70
IX - constituir programas de assessoramento e assistência para os Municípios
90
filiados, quando relativos a assuntos de interesse comum;
20
X - organizar e participar de reuniões, congressos, seminários e eventos;
72
XI - divulgar publicações e documentos em matéria de sua competência;
O
IT
XII - conveniar-se com entidades de caráter internacional, nacional, regional
BR
XIII - exercer outras funções que contribuam com a execução de seus fins.
LV
SI
DA
38293
I - a gestão associada de serviços públicos de interesse comum, assim
PA
associados;
NI
TO
nulidade:
A
aplicação de penalidades;
PA
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A
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72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
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38293
VI - os direitos e deveres dos Municípios associados;
DA
VII - os critérios para, em assuntos de interesse comum, autorizar a
IA
associação a representar os entes da Federação associados perante outras
IC
esferas de governo, e a promover, judicial e extrajudicialmente, os
TR
interesses dos Municípios associados;
PA
VIII - o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos deliberativos,
A
NI
inclusive a previsão de que a Assembleia Geral é a instância máxima da
O
associação;
NT
IX - as normas de convocação e funcionamento da Assembleia Geral,
7A
inclusive para elaboração, aprovação e modificação dos estatutos, e para a
28
70
dissolução da associação;
90
X - a forma de eleição e a duração do mandato do representante legal da
20
associação;
72
XI - as fontes de recursos para sua manutenção;
O
XII - a forma de gestão administrativa; IT
BR
19
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
outros recursos previstos em estatuto. O pagamento das contribuições e os repasses de valores
DA
às associações, a qualquer título, deverão estar previstos na lei orçamentária anual do Município
IA
filiado.
IC
TR
1.5.6. Prestação De Contas
PA
As associações prestarão contas anuais à Assembleia Geral, na forma prevista em estatuto,
A
NI
sem prejuízo da publicação de seus relatórios financeiros e dos valores de contribuições pagas pelos
O
Municípios em sítio eletrônico facilmente acessível por qualquer pessoa.
NT
7A
1.5.7. Filiação Ou Desfiliação De Municípios
28
70
90
A filiação ou a desfiliação do Município das associações ocorrerá por ato discricionário do
20
chefe do Poder Executivo, independentemente de autorização em lei específica.
72
O
IT
O termo de filiação deverá indicar o valor da contribuição vigente e a forma de pagamento e
BR
Poderá ser excluído da associação, após prévia suspensão de 1 (um) ano, o Município que
AN
assim reconhecida em procedimento que assegure direito de defesa e de recurso, nos termos
7
90
previstos no estatuto.
20
72
à informação sobre suas atividades, nos termos da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei
LV
de Acesso à Informação).
SI
DA
20
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
As Associações de Representação de Municípios somente poderão ser compulsoriamente
DA
dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso,
IA
o trânsito em julgado.
IC
TR
1.5.11. Prerrogativas Da Fazenda Pública
PA
38293
A
NI
Quando constituídas como pessoa jurídica de direito privado, as Associações de
O
Representação de Municípios não gozarão das prerrogativas de direito material e de direito
NT
processual asseguradas aos Municípios.
7A
28
70
1.6. Administração Indireta
90
20
A Administração Pública Indireta decorre da descentralização de serviços (descentralização
72
administrativa). Consiste na instituição, pelo Estado, por meio de lei, de uma pessoa jurídica de direito
O
IT
público ou privado à qual se atribui a titularidade e execução de serviço público, conforme art. 4º do
BR
DL 200/67.
A
LV
SI
para usá-lo.
TR
3) Lei específica cria as autarquias e autoriza a criação dos demais entes da administração
A
NI
indireta (no último caso, imprescindível o registro dos atos constitutivos no cartório de pessoas
TO
OBSERVAÇÃO
20
72
A lei que autoriza a criação da empresa estatal matriz é suficiente para viabilizar a criação de
A
específica para essa finalidade. Assim, é suficiente uma autorização genérica, que pode estar na lei
SI
DA
MUITA ATENÇÃO:
TR
PA
21
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
• -Administração indireta: o fim NÃO poderá ser o lucro, mas será consequência da
DA
atividade.
IA
• - A competência do órgão é intransferível e irrenunciável, mas pode ser delegada ou
IC
avocada.
TR
PA
1.6.1 Autarquias
A
38293
NI
O
São pessoas jurídicas de direito público interno, pertencentes à Administração Indireta,
NT
criadas por lei específica para o exercício de atividades típicas da Administração Pública.
7A
Exemplos: INSS, BACEN, CADE, IBAMA, INCRA, USP.
28
70
90
O autor Rafael Carvalho, no livro “Curso de Direito Administrativo” (6° edição), pg. 94
20
conceitua autarquia como “uma pessoa jurídica de direito público, criada por lei e integrante da
72
Administração Pública Indireta, que desempenha atividade típica de Estado.”
O
IT
BR
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
A
autorregulação.
A
NI
criaram.
7
90
ADMINISTRAÇÃO DIRETA.
A
LV
SI
• Regime estatutário
IA
IC
Peculiaridades:
TR
22
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
Reforma Administrativa – EC 19/98: Fim da obrigatoriedade do Regime Jurídico Único.
DA
Decisão liminar do STF em ADI – Retorno da obrigatoriedade do RJU, liminar com efeitos
IA
ex nunc => CONCLUSÃO: regime deve ser estatutário, SALVO contratações celetistas
IC
antes da decisão do STF e após a reforma administrativa.
TR
PA
• Responsabilidade civil objetiva
A
NI
• NÃO possuem autonomia política
O
• Possuem autonomia financeira e de autorregulação. Além disso, possuem capacidade de
NT
7A
autoadministração.
• NÃO se admite o ingresso de servidores celetistas para a prestação dos serviços nos entes
28
70
da administração direta, autárquica e fundacional, pois são regidos pelo regime estatutário.
90
• Responsabilidade civil: As autarquias respondem com seu patrimônio próprio. Caso não
20
possam arcar, o Estado responde subsidiariamente.
72
• Beneficiam-se pela imunidade tributária recíproca.
O
IT
BR
1.6.1.1. Espécies
A
LV
SI
corporativas,
IC
38293
profissionais
PA
profissionais.
BR
A
23
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
DA
STJ possui o mesmo entendimento, verifica-se recente tese firmada:
IA
IC
“A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), embora
TR
possua natureza jurídica especialíssima, submete-se
PA
ao disposto no artigo 8º da Lei 12.514/2011, que
A
NI
determina que os conselhos de classe somente
O
executarão dívida de anuidade quando o total do
NT
valor inscrito atingir o montante mínimo
7A
correspondente a 4 anuidades.”
28
70
90
- STF (Info 861): Os pagamentos devidos, em razão de pronunciamento judicial,
20
pelos Conselhos de Fiscalização (exs: CREA, CRM, COREN, CRO) não se
72
submetem ao regime de precatórios. Apesar de os Conselhos de Fiscalização
O
IT
Profissional serem considerados autarquias especiais, eles não participam do
BR
precatórios.
DA
38293
especial: financeira
38293 e patrimonial;
02
forma:
IC
TR
PA
24
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
Dentre as definições a seguir, assinale aquela que melhor conceitua a autarquia.
DA
IA
A) É entidade integrante da Administração Pública, criada ou não por lei, com
IC
personalidade jurídica de Direito Público ou Privado, patrimônio e receitas próprios, para
TR
executar atividades típicas da Administração Pública, podendo ou não ser dotada de
PA
gestão administrativa e financeira descentralizada.
A
NI
B) É entidade integrante da Administração Pública direta, criada por lei, com personalidade
O
jurídica de Direito Público, sem patrimônio próprio, para executar atividades típicas da
NT
Administração Pública, que requeira, para seu melhor funcionamento, gestão
7A
administrativa descentralizada.
28
70
C) É entidade integrante da Administração Pública indireta, com personalidade jurídica de
90
Direito Privado, patrimônio e receitas próprios, para executar, descentralizadamente,
20
atividades estabelecidas por lei.
72
D) É entidade integrante da Administração Pública indireta, criada por lei, com
O
IT
personalidade jurídica de Direito Público, patrimônio e receitas próprios, para executar
BR
e financeira
PA
A
38293
87
AGÊNCIAS REGULADORAS
02
7
90
a) Origem: De origem norte-americana, foram instituídas no Brasil a partir da década de 90, para
20
b) Definição: Autarquias com regime jurídico especial, dotadas de autonomia reforçada em relação
IT
BR
c) Características:
PA
25
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
DA
• Autonomia Administrativa.
IA
• Estabilidade forçada dos dirigentes: É estabilidade diferenciada. Possuem mandato certo –
IC
NÃO pode ultrapassar a legislatura do Presidente da República- só perdendo o cargo mediante
TR
(pode haver outras condições):
PA
• Renúncia;
A
NI
• PAD;
O
• Condenação Criminal
NT
7A
A garantia de mandato certo significa que o dirigente não será exonerado livremente, por
28
70
vontade do órgão de controle, e isso faz com que a agência tenha mais liberdade de atuação e
90
esteja menos dependente dos entes da Administração Direta;
38293
20
72
• Impossibilidade de recurso hierárquico impróprio: O objetivo é assegurar que a decisão final
O
na esfera administrativa seja da autarquia regulatória. IT
BR
aprovação prévia do Senado para cumprir mandato certo (demais autarquias: demissíveis ad
LV
SI
nutum e comissionados);
DA
exerceu.
PA
Inclusive, o STF se posicinou quanto a essa regra: “É constitucional norma legal que veda
A
partidária.”
87
agências reguladoras.
A
26
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
Ademais, o regime especial das agências reguladoras foi concebido para
DA
lhes assegurar independência e isenção no desempenho de suas funções
IA
normativas, fiscalizatórias e sancionatórias.
IC
Nesse contexto, a jurisprudência desta Corte tem, reiteradamente,
TR
declarado a constitucionalidade de preceitos legais que restringem a
PA
liberdade de exercício de atividade, ofício ou profissão com o objetivo de
A
NI
proteger o interesse público contra possíveis conflitos de interesses
O
decorrentes da prática profissional ou de tutelar princípios constitucionais
NT
aplicáveis à Administração Pública.
7A
(ADI 6.033/DF, relator Ministro Roberto Barroso, julgamento virtual
28
70
finalizado em 3.3.2023 (sexta-feira), às 23:59. INFORMATIVO 1085)
90
• Gozam de poder normativo: NÃO é poder legislativo, devendo se ater a aspectos técnicos,
20
subalternos à lei. Assim, deve ater-se a orientações de natureza técnica e providências
72
inferiores e obedientes à lei, por meio de resoluções.
O
IT
• Autonomia financeira: Podem instituir as taxas regulatórias e enviam proposta orçamentária
BR
OBSERVAÇÃO: 38293
IA
IC
federal, no entanto, admite-se a criação dessas entidades pelos demais entes da Federação.
PA
A
• As agências reguladoras NÃO inovam no ordenamento jurídico, ou seja, NÃO expedem atos
NI
TO
Poder normativo
20
PARTICULAR. 38293
A
Podemos fazer a distinção entre atos regulatórios e atos regulamentares. Nem todos os
DA
autores fazem essa distinção. Para Rafael Oliveira, temos 03 diferenças entre os dois termos.
IA
IC
TR
27
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
regulação, ela traz o art. 174. Não é a única norma, claro! Contudo, o art. 174 fala do Estado
DA
regulador (aparece também no art. 21, inc. XI e art. 177). Já a expressão regulamentação aparece
IA
no art. 84, inc. IV, da CRFB/88 (competências privativas do chefe do executivo). Assim, compete
IC
privativamente ao chefe do executivo editar decretos e regulamentos para a fiel execução da lei.
TR
PA
A segunda diferença se refere ao responsável pela atividade. Na regulação, a grande
A
NI
protagonista é a agência reguladora. Claro que não é apenas a agência reguladora que regula.
O
Pois, o art. 174 da CRFB/88 diz que o Estado tem que regular a economia e essa regulação vai ser
NT
definida na forma da lei. Logo, não diz que a regulação é feita apenas e exclusivamente por
7A
agências reguladoras. Todavia, pelo cenário normativo de hoje e pelas diversas agências
28
70
reguladoras que foram criadas, basicamente, a regulação será exercida por agências reguladoras.
90
Claro que há outras entidades parecidas com as agências reguladoras que vão exercer atividade
38293
20
similar à regulação. Ex. CVM, Bacen, que são autarquias, mas são muito parecidas com as agências
72
reguladoras. Por outro lado, em relação à regulamentação, esta trata-se de competência privativa
O
IT
do chefe do executivo (presidente, governadores de Estado e prefeitos). Assim, os atos
BR
regulamentares são exercidos pelo chefe do executivo. Só o chefe do executivo pode baixar
A
decreto regulamentar.
LV
SI
DA
Logo, é uma autarquia composta por agentes públicos (concursados ou por cargos em comissão)
TR
que teoricamente possuem maior expertise naquele setor regulado. Dessa forma, é uma atividade
PA
predominantemente técnica, sendo exercida por pessoas que tem conhecimento naquele setor
A
regulado. Já a regulamentação seria uma atividade essencialmente política, visto ser exercida
NI
TO
duas correntes:
20
72
1ª Corrente: Inconstitucionalidade do poder normativo amplo das agências reguladoras, por violar
O
IT
a separação de poderes e legalidade, sendo vedada a criação de direito e obrigações por meio de
BR
atos regulatórios editados com fundamento em delegação legislativa inominada. Celso Antônio e
A
Di Pietro (Di Pietro só excepciona dessa vedação a ANATEL e ANP, por possuir previsão
LV
constitucional).
SI
reguladoras que poderão editar atos normativos, em razão da deslegalização. José dos Santos,
IA
IC
Diogo de Figueiredo.
TR
PA
28
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
O fundamento normativo seria a DESLEGALIZAÇÃO.
DA
DESLEGALIZAÇÃO (DELEGIFICAÇÃO)
IA
IC
É a retirada, pelo próprio legislador, de certas matérias do domínio da lei, passando-as
TR
ao domínio do regulamento.
PA
A
NI
Com a deslegalização, opera-se uma degradação da hierarquia normativa de
O
determinada matéria que, por opção do legislador, deixa de ser regulada por lei e passa para
NT
a seara do ato administrativo normativo.
7A
28
70
A lei deslegalizadora NÃO chega a determinar o conteúdo material da futura
90
normatização administrativa, limitando-se a estabelecer standards e princípios a ser
20
respeitados na atividade administrativo- normativa.
72
O
Limites
38293 constitucionais à deslegalização:
IT
BR
A
• Casos de reserva legislativa específica previstos na CF: devem ser veiculados por lei
LV
SI
formal;
DA
deve respeitar os limites para a sua atuação definidos no ato legislativo delegatório emanado
AN
genérico em sua lei instituidora, assim como criar ou aplicar sanções não
BR
previstas em lei.
A
foram delegados.
IA
IC
29
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
ANTT, pois as disposições desse ato normativo infralegal obedecem às
DA
diretrizes legais, na medida em que protegem os interesses dos usuários,
IA
relativamente ao zelo pela qualidade e pela oferta de serviços de
IC
transportes que atendam a padrões de eficiência, segurança, conforto,
TR
regularidade, pontualidade e modicidade das tarifas.
PA
Ademais, a cominação das penas (todas de multa) não ultrapassa os
A
NI
parâmetros estabelecidos na lei, razão pela qual inexiste, na espécie,
O
afronta aos princípios da separação dos Poderes, da legalidade e dos
NT
demais fixados para a Administração Pública.
7A
(ADI 5.906/DF, relator Ministro Marco Aurélio, redator do acórdão Ministro
28
70
Alexandre de Moraes, julgamento virtual finalizado em 3.3.2023 (sexta-
90
feira), às 23:59. INFORMATIVO 1085)
20
72
AGÊNCIAS REGULADORAS ESTADUAIS – Na ADI 1949/RS, em 2014, entendeu o STF:
O
38293
IT
BR
ATENÇÃO
TR
PA
Direito Econômico)
TO
AN
setores empresariais regulados. Pode significar o risco de concussão (corrupção dos dirigentes),
O
IT
como também, a captura por contaminação de interesses, em que o órgão regulador assume
BR
insuficiência de meios, que ocorre quando a atuação do agente regulador é inviabilizada pela
LV
ausência ou má qualidade de seus recursos e a captura pelo poder político, situação que ocorre
SI
DA
governantes.
TR
PA
30
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
O autor Rafael Carvalho, no livro “Curso de Direito Administrativo” (6° edição), pg. 107,
DA
entende que as agências reguladoras podem exercer poder normativo, com caráter técnico, no
IA
âmbito de suas atribuições, respeitado o princípio da juridicidade.
IC
TR
Conforme Rafael, as normas editadas pelas agências não podem ser classificadas como
PA
“autônomas” fruto de delegação legislativa inominada, pois encontram fundamento na lei
A
NI
instituidora da entidade regulatória que estabelece os parâmetros que deverão ser observados pelo
O
regulador. A prerrogativa normativa das agências funda-se na releitura do princípio da legalidade.
NT
7A
Além disso, importante destacar que, para o autor, os atos das agências prevalecem sobre os
28
70
regulamentados pelo Chefe do Poder Executivo, pg. 110.
90
20
Por fim, ainda, para Rafael, não cabe recurso hierárquico impróprio contra as decisões das
72
agências reguladoras em decorrência da ausência de previsão legal expressa, pg. 113.
O
IT
BR
38293
38293
aos Municípios.
NI
D) São autarquias especiais caracterizadas pela tutela, pela autonomia funcional, decisória,
02
7
administrativa e financeira e pela investidura derivada de seus dirigentes, que contam com
90
transporte ferroviário.
BR
A
LV
AGÊNCIAS EXECUTIVAS
IA
IC
TR
PA
31
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
São autarquias ou fundações públicas que, por iniciativa da Administração Direta, recebem
DA
status de agência e, por estarem sempre ineficientes, celebram contrato de gestão com o
IA
Ministério supervisor, que envolve reduzir custos e aperfeiçoar seus serviços. Gozam de dispensa
IC
de licitação para celebração de contrato em até 20% da modalidade convite.
TR
PA
Requisitos (Lei 9.649/98):
A
NI
O
• Autarquia ou fundação ter plano estratégico de reestruturação e desenvolvimento em
NT
andamento;
7A
• Celebração de contrato de gestão com Ministério Supervisor com periodicidade mínima de
28
38293
70
01 ano.
90
• - O Presidente da República expede decreto, concedendo a qualidade de agência
20
executiva.
72
• A desqualificação da fundação como agência executiva é realizada por decreto, por
O
iniciativa do Ministério Supervisor. IT
BR
A
ATENÇÃO:
LV
SI
DA
públicos. Quando o consórcio público for formalizado com personalidade jurídica de direito público,
PA
será parte integrante da administração indireta de cada um dos entes federativos consorciados e
A
NI
terá qualificação jurídica de autarquia. Assim, todas as regras aplicáveis às autarquias serão
TO
As fundações públicas são pessoas jurídicas sem fins lucrativos, cujo elemento essencial é a
20
utilização do patrimônio para a satisfação de objetivos sociais, definidos pelo instituidor. Trata-se,
72
Para Celso Antônio, as fundações são pura e simplesmente autarquias. Assim, tudo que foi
A
Já, para Rafael Oliveira, a ausência de lucro NÃO afasta a necessidade de eficiência por parte
DA
despesas, os valores, considerados superávit (e não lucro), deverão ser reinvestidos nas finalidades
TR
da entidade, não sendo permitida a sua distribuição ou repartição entre seus administradores.
PA
32
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
DA
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
IA
• Possuem regime híbrido ou misto.
IC
TR
o Direito Público: Autarquias fundacionais – criadas por lei específica, com finalidade
PA
pública e integra a Administração do ente instituidor.
A
NI
o Direito Privado: Fundações governamentais (regime híbrido ou misto) – A
O
fiscalização do MP Estadual é afastada, já que essas entidades se sujeitam à
NT
supervisão ministerial.
7A
28
70
• Regime de pessoal:
90
20
Direito público: Estatutário;
72
Direito Privado: Celetista
O
IT
BR
38293
totalidade dos concursos públicos, as fundações públicas são espécies de autarquias revestindo-
TR
Conforme entendimento no STF, a fundação instituída pelo Estado pode estar sujeita ao
TO
regime público ou privado, a depender do estatuto da fundação e das atividades por ela prestadas.
AN
(STF. Plenário. RE 716378/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 1º e 7/8/2019 - Info 946).
87
02
prestadas
BR
objetos de dada fundação, ainda que essa seja instituída ou mantida pelo
IA
IC
33
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
A estabilidade especial do artigo 19 do ADCT não se estende aos
DA
empregados das fundações públicas de direito privado, aplicando-se tão
IA
somente aos servidores das pessoas jurídicas de direito público.
IC
STF. Plenário.RE 716378/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 1º e
TR
7/8/2019 (repercussão geral) (Info 946).
PA
A
NI
As fundações públicas de direito privado, cuja criação é autorizada por lei, não são equiparadas à
O
Fazenda Pública e não fazem jus a isenção de custas processuais. REsp 1409199
NT
7A
28
70
STF: “É constitucional a constituição de fundação pública de direito privado para a
90
prestação de serviço público de saúde.”
20
Lei estadual pode autorizar a criação de fundação pública de direito privado
72
para atuar na prestação de serviço público de saúde.
O
IT
O art. 5º, IV, do Decreto-Lei 200/1967 (incluído pela Lei 7.596/1987) foi
BR
— os denominados serviços
38293
públicos inerentes — já que, “a assistência à
saúde é livre à iniciativa privada” (CF/1988, art. 199).
IA
IC
prestação de tais serviços pelo poder público, razão pela qual deve
PA
38293
pelo poder público e seus prestadores de serviço é regida pela CLT, e que a
02
de direito privado.
20
forma:
LV
SI
contratação de trabalhadores.
PA
34
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
DA
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a que poder da Administração Pública
IA
se refere o texto.
IC
TR
A) Fundações privadas, autarquias e fundações públicas.
PA
B) Empresas públicas, sociedade de economia mista e fundações privadas.
A
NI
C)Sociedade de economia mista, empresas públicas e sociedade privada com a
O
participação de capital público.
NT
D) Sociedade de economia mista, empresas públicas e empresas privadas na prestação de
7A
serviços públicos.
28
70
E) Sociedade de economia mista e empresas públicas.
90
20
72
A alternativa considerada correta foi a letra E.
O
IT
BR
As Empresas Públicas (EP) e Sociedades de Economia Mista (SEM) são pessoas jurídicas de
SI
DA
comerciais, que possuem o Estado como controlador acionário, criadas por meio de autorização de
PA
lei específica. Têm personalidade de direito privado, todavia, submete-se, em diversas situações, a
A
38293
regras e princípios de direito público, derrogadores deste regime privado. NUNCA serão titulares de
NI
TO
serviço, recebendo apenas sua descentralização para a execução (NÃO há outorga do serviço).
AN
87
Art. 37, XIX, CRFB/88 - somente por lei específica poderá ser criada autarquia
02
O art. 37, XIX, da CRFB/88 define que somente por lei específica poderá ser autorizada a
IT
BR
instituição de estatais. Havia uma controvérsia quanto à parte final desse inciso, que determina que
A
“cabe à Lei Complementar definir as áreas de sua atuação”. Nunca houve polêmica que lei ordinária
LV
específica vai criar autarquia. Em regra, a lei vai autorizar a criação de estatais.
SI
DA
Contudo, o que significa “neste último caso”? Parte da doutrina entendia que essa ressalva
IA
IC
apenas se aplicaria às fundações e outros entendiam que a lei complementar também definiria área
TR
35
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
DA
A tese majoritária sempre foi no sentido que a expressão “neste último caso” apenas se refere
IA
às fundações (Rafael Oliveira). Logo, a própria lei ordinária que autoriza a criação da estatal já define
IC
qual vai ser a área de atuação da estatal, não necessitando de lei complementar. A própria lei
TR
13.303/16 não exige lei complementar, apenas lei. Quanto às empresas subsidiárias, o STF entende
PA
pacificamente que não seria necessária uma lei específica autorizando a criação de cada subsidiária
A
NI
(mas, vale lembrar que é necessária uma lei específica para a criação de cada estatal). Assim, para a
O
criação de subsidiária por parte de estatais que já existem, basta uma autorização legal genérica.
NT
7A
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS (ANÁLISE CONJUNTA)
28
70
90
• Capital:
20
72
o Empresas Públicas – 100% Público;
O
o IT
Sociedade de Economia Mista – Misto (maior parte público)
BR
A
• Forma Societária:
LV
SI
DA
societário, que exige a presença de pelo menos dois sócios para instituir a
TR
sociedade);
PA
38293
TO
• Competência:
AN
87
administrativa.
LV
SI
• Regime jurídico: híbrido, no qual não estão presentes as prerrogativas estatais, no entanto,
DA
36
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
• Regime de pessoal: Celetista, mas se sujeitam a concurso público, teto remuneratório (no
DA
caso dependentes do poder público), regras de cumulação de empregos públicos e à lei de
IA
improbidade administrativa.
IC
TR
• Se as empresas estatais e subsidiárias NÃO receberem recursos dos entes federativos para
PA
custeio e manutenção de pessoal, pode haver pagamentos acima do teto remuneratório.
A
NI
O
• Patrimônio: Bens privados, mas sofre modulações de direito público, especificamente no
NT
tocante à alienação, que depende do cumprimento das exigências do art. 76 da Lei
7A
14.133/2021.
28
70
90
• Há controle do Tribunal de Contas. O STF entendeu existir esse controle, pois na instituição
20
das empresas estatais haveria contribuição ao erário (patrimônio público).
72
O
o IT
Se empresas estatais com mais de um Ente Federado participando, o controle
BR
será exercido apenas pelo Tribunal de Contas responsável pelo controle das
A
(Ex: Entrega de encomendas e impressos podem ser delegados, por NÃO serem
7
90
• Imunidade Tributária
72
O
IT
• A Lei 13.306/2016 trouxe regras específicas para a licitação a ser realizada por empresas
BR
estatais.
A
LV
o
DA
1ª Corrente: Sujeitam-se à falência, ante art. 173, §1º, II da CF, sendo inconstitucional o
IA
IC
37
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
2ª Corrente: Interpretação conforme a Constituição, para compatibilizar a lei de falências
DA
com o art. 173 CF: apenas empresas estatais prestadoras de serviços públicos
IA
são afastadas da falência. Celso Antônio, José dos Santos, Diógenes Gasparini
IC
e Di Pietro.
TR
3ª Corrente: Não se sujeitam à falência. Rafael Oliveira.
PA
A
NI
Para Rafael Oliveira, no livro “Curso de Direito Administrativo” (6° edição), pg. 138, acerca
O
da divergência, assim se posiciona: “Entendemos que as empresas públicas e as sociedades de
NT
7A
economia mista não podem falir, tendo em vista a inadequação do processo falimentar às
entidades administrativas. As estatais são criadas por autorização legal para atender relevante
28
70
interesse social ou imperativo de segurança nacional, interesses que não poderiam ser afastados
90
pelo Judiciário para satisfação de interesses privados (econômicos) de credores. Em caso de
20
impossibilidade de cumprimento das obrigações por parte da estatal, haverá a responsabilidade
72
subsidiária do Ente federado controlador.”
O
IT
BR
ATENÇÃO:
A
LV
SI
sempre que houver razões que justifiquem, a União deterá, direta ou indiretamente, ação de classe
AN
especial do capital social da empresa ou instituição financeira objeto de desestatização, que lhe
87
confira poderes especiais em determinadas matérias, as quais deverão ser caracterizadas nos seus
02
A Lei 13.303/16 estabelece o estatuto jurídico das empresas estatais (empresas públicas,
72
SEM e suas subsidiárias, demais empresas privadas controladas pelo Estado). Tal estatuto era muito
O
IT
aguardado e regulamenta o art. 173, §1º, da CRFB/88. A CRFB/88 pedia a fixação, por meio de um
BR
estatuto (por meio de lei ordinária), de regras sobre: licitações e contratos, questões societárias, a
A
função social das estatais e sua fiscalização pelo poder público e pela sociedade civil, aplicação das
LV
mesmas normas de direito privado às empresas estatais, no que couber. Assim, o estatuto, com
SI
DA
direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo
PA
38
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito
DA
Federal ou pelos Municípios.
IA
Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em
IC
38293
TR
admitida, no capital da empresa pública, a participação de outras pessoas
PA
jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administração
A
NI
indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
O
NT
Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade
7A
jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de
28
70
sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria
90
à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da
20
administração indireta.
72
§1º A pessoa jurídica que controla a sociedade de economia mista tem os
O
IT
deveres e as responsabilidades do acionista controlador, estabelecidos na
BR
Geral do Estado.
72
STF. Plenário. ADI 2167/RR, rel. orig. Min. Ricardo Lewandowski, red. p/ o ac.
O
Poder Legislativo.
TR
PA
39
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
A alienação do controle acionário de empresas públicas e sociedades de
DA
economia mista exige autorização legislativa e licitação. A alienação do
IA
controle acionário de empresas públicas e sociedades de economia mista
IC
exige autorização legislativa e licitação. Por outro lado, não se exige
TR
autorização legislativa para a alienação do controle de suas subsidiárias e
PA
controladas. Nesse caso, a operação pode ser realizada sem a necessidade
A
NI
de licitação, desde que siga procedimentos que observem os princípios da
O
administração pública inscritos no art. 37 da CF/88, respeitada, sempre, a
NT
exigência de necessária competitividade. STF. Plenário.ADI 5624 MC-
7A
Ref/DF, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 5 e 6/6/2019 (Info 943).
28
70
90
É possível aplicar o regime de precatórios às sociedades de economia
20
mista?
72
É aplicável o regime dos precatórios às sociedades de economia mista
O
IT
prestadoras de serviço público próprio do Estado e de natureza não
BR
concorrencial.
A
STF. Plenário. ADPF 387/PI, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 23/3/2017
LV
(Info 858).
SI
DA
38293
CF/88) e da separação funcional dos poderes (art. 2º c/c art. 60, § 4º, III). STF.
02
de Morais, red. p/ o ac. Min. Rosa Weber, julgado em 7/8/2018 (Info 910). Ex:
DA
40
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
17.895/2013, do Estado do Paraná). Sujeita-se, portanto, ao regime jurídico
DA
das empresas privadas (art. 173, §§ 1º, II, e 2º, da CF/88), a ela não se
IA
aplicando o regime de precatórios previsto no art. 100 da CF/88.
IC
TR
É desnecessária, em regra, lei específica para inclusão de sociedade de
PA
economia mista ou de empresa pública em programa de desestatização
A
NI
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. REQUERIMENTO DE
O
MEDIDA CAUTELAR. LEIS FEDERAIS NS. 9.491/1997 E 13.334/2016.
NT
DESESTATIZAÇÃO DE EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE
7A
ECONOMIA MISTA. IMPUGNAÇÃO GENÉRICA. CONHECIMENTO PARCIAL
28
70
DA AÇÃO. CONSTITUCIONALIDADE DA AUTORIZAÇÃO LEGAL
90
GENÉRICA PARA A DESESTATIZAÇÃO DE EMPRESAS ESTATAIS. AÇÃO
38293
20
PARCIALMENTE CONHECIDA E, NESSA PARTE, JULGADA
72
IMPROCEDENTE. 1. Não se conhece da ação direta de inconstitucionalidade
O
IT
na qual a impugnação às normas é apresentada de forma genérica.
BR
PUBLIC 22-03-2021)
02
7
90
de São Paulo
SI
DA
IA
IC
TR
PA
41
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
DA
IA
IC
TR
38293
PA
A
NI
O
NT
7A
28
70
90
Veja, ainda, os enunciados aprovados na I Jornada de Direito Administrativo CJF/STJ sobre as
20
estatais.
72
O
IT
Enunciado 13 - As empresas estatais são organizações públicas pela sua
BR
de Acesso à Informação “, de acordo com o art. 1º, parágrafo único, inc. II, não
LV
SI
econômica.
02
7
90
desta possibilidade.
LV
SI
42
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
referente à apresentação de defesa prévia no âmbito de processo
DA
administrativo sancionador.
IA
IC
Enunciado 27 - A contratação para celebração de oportunidade de negócios,
TR
conforme prevista pelo art. 28, § 3º, II, e § 4º da Lei n. 13.303/2016 deverá
PA
ser avaliada de acordo com as práticas do setor de atuação da empresa
A
NI
estatal. A menção à inviabilidade de competição para concretização da
O
oportunidade de negócios deve ser entendida como impossibilidade de
NT
comparação objetiva, no caso das propostas de parceria e de reestruturação
7A
societária e como desnecessidade de procedimento competitivo, quando a
28
70
oportunidade puder ser ofertada a todos os interessados.
90
20
Enunciado 30 - A "inviabilidade de procedimento competitivo" prevista no
72
art. 28, § 3º, inc. II, da Lei n. 13.303/2016 não significa que, para a
O
IT
configuração de uma oportunidade de negócio, somente poderá haver um
BR
38293
IA
IC
TR
colaboração, sem fins lucrativos, que atuam ao lado do Estado na prestação de serviços públicos
AN
não exclusivos, mas de cunho social. Tais entidades recebem incentivos do Poder Público, mediante
87
38293
sociais
LV
43
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
diretamente da relação jurídico-tributária entre contribuinte e ente federado.
DA
O direito que tais entidades possuem à receita decorrente da subvenção não
IA
gera interesse jurídico a ponto de justificar a ocorrência de litisconsórcio com
IC
a União. O interesse dos serviços sociais autônomos nesta lide é reflexo e
TR
meramente econômico. STJ. 1ª Seção. EREsp 1.619.954-SC, Rel. Min. Gurgel
PA
de Faria, julgado em 10/04/2019 (Info 646).
A
NI
O
VISÃO GERAL DAS ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR
NT
Espécies: Serviço Social Autônomo;
7A
OS;
28
70
OSCIP;
90
Entidades de Apoio. 38293
20
Foro É a Justiça Estadual, inclusive para as entidades que formalizam parcerias com a
72
processual: União.
O
IT
BR
Pessoal
IC
44
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
OBSERVAÇÃO: Acerca da divergência sobre a Licitação no terceiro Setor, o autor
DA
Rafael Carvalho, no livro “Curso de Direito Administrativo” (6° edição), pg. 227,
IA
entende que a licitação é aplicável aos contratos administrativos e não aos
IC
convênios. Ressalta-se que os contratos de gestão e os termos de parceria são
TR
verdadeiros convênios. No mesmo sentido: TCU (acórdão 1.006/2001, Informativos
PA
de Jurisprudêcnia sobre Licitações e Contratos do TCU n. 59)
A
NI
O
1.7.1. Serviço Social Autônomo
NT
7A
38293
São entidades criadas mediante autorização legal para a realização da atividade de fomento,
28
70
auxílio e capacitação de determinadas categorias profissionais, seja indústria ou comércio. É o
90
chamado SISTEMA “S” (SESI, SENAI, SENAC, SENAR). Atuam ao lado do Estado, como
20
colaboradoras da Administração Pública.
72
O
IT
Segundo Hely Lopes Meirelles, “são todos aqueles instituídos por lei, com personalidade de
BR
direito privado, para ministrar assistência ou ensino a certas categorias sociais ou grupos
A
profissionais, sem fins lucrativos, sendo mantidos por dotações orçamentárias ou por contribuições
LV
SI
parafiscais”.
DA
38293
NÃO atuam na prestação de serviços públicos exclusivos de estado por meio de delegação de
IA
IC
atividades, mas sim executam atividades particulares de cunho social, sem a intenção de auferirem
TR
PÚBLICO.
A
NI
TO
Estas entidades são particulares, criadas por autorização legal para a execução de atividades
AN
de interesse do Estado, admitindo-se que sejam constituídas sob a forma de associação ou fundação
87
ou, ainda, por meio de estruturas não previstas no direito civil e reguladas pela lei específica da
02
entidade.
7
90
20
Para auxiliar na execução de suas atividades, o Poder Públicos lhes transfere a capacidade
72
tributária ativa, de modo que os entes do serviço social autônomo gozam de parafiscalidade, que é
O
IT
Não obstante a concessão da capacidade tributária, trata-se de entidades privadas e, por isso,
LV
NÃO gozam de imunidade tributária recíproca, mas podem gozar da imunidade do art. 150, VI,
IA
IC
c da CF.
TR
PA
45
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
As ações propostas em face desses entes deverão tramitar na Justiça Estadual. => VIDE
DA
SÚMULA 516 STF.
IA
IC
Regime de pessoal: CLT e NÃO dependem de concurso público para ingressos em suas
TR
atividades. No entanto, os empregados são considerados agentes públicos e se submetem à LIA (Lei
PA
8.429/92).
A
NI
O
Por constituírem pessoas jurídicas privadas, NÃO se submetem ao regime de precatório em
NT
relação ao pagamento de seus débitos oriundos de sentença judicial, conforme decidiu o STF.
7A
28
70
Por fim, devem seguir regramento próprio para contratações, respeitando os princípios
90
atinentes à licitação. (ADI 1.923-DF)
20
72
1.7.2. Entidades de Apoio:
O
IT
BR
Instituídas por servidores públicos, porém em nome próprio, sob forma de fundação,
A
associação ou cooperativa para prestação, em caráter privado, de serviços sociais não exclusivos do
LV
Estado.
SI
DA
38293
As fundações de apoio são fundações instituídas por particulares com o objetivo de auxiliar a
IA
IC
Administração Pública,
38293
pela elaboração de convênios ou contratos.
TR
PA
Podem ser constituídas sob a forma de fundações, associações e cooperativas, sempre sem
87
finalidade lucrativa, atuando ao lado do órgão público, NÃO se confundindo com a entidade estatal.
02
7
90
O vínculo com o poder público decorre da assinatura de convênio, que lhe garante a destinação
20
de valores públicos, com dotação orçamentária específica, além da possibilidade de cessão de bens
72
NÃO fazendo parte da Administração indireta, sendo suas demandas julgadas pela Justiça Estadual.
LV
SI
constituídas sob a forma de fundações de direito privado, sem fins lucrativos, regidas pelo Código
IA
IC
Civil.
TR
PA
46
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
Essas fundações NÃO integram a Administração Pública e possuem natureza de fundações de
DA
direito privado, sujeitas à fiscalização do Ministério Público, à legislação trabalhista e ao prévio
IA
registro e credenciamento no Ministério da Educação e no Ministério da Ciência, Tecnologia,
IC
Inovações e Comunicações, renovável a cada 05 anos.
TR
PA
Na execução dos vínculos jurídicos (convênios, contratos, acordos e/ou ajustes),38293
que envolvam
A
NI
a aplicação de recursos públicos, as fundações de apoio sujeitam-se às seguintes obrigações:
O
NT
• Observância da legislação de licitações e contratos administrativos
7A
• Prestação de contas de recursos aplicados aos órgãos públicos financiadores;
28
70
• Submissão ao controle finalístico e de gestão pelo órgão máximo da Instituição Federal de
90
ensino;
20
• Fiscalização da execução dos contratos pelo TCU e órgão de controle interno competente.
72
O
IT
Podem se utilizar de servidores públicos federais, que NÃO possuirão vínculo empregatício
BR
com a fundação e poderão receber bolsas de ensino, pesquisa e extensão, respeitadas condições e
A
As ações propostas em face dessas entidades devem tramitar na justiça estadual, ainda que
SI
DA
estejam atuando junto a uma entidade pública38293federal, por se tratarem de particulares, não
integrantes da Administração Pública.
IA
IC
TR
Após promover a construção de linha de Veículo Leve sobre Trilhos − VLT para integração
NI
São particulares, sem fins lucrativos, criadas pela Lei 9.637/98 para a prestação de serviços
TR
PA
públicos NÃO exclusivos de estado, como ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico,
47
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
proteção e preservação do meio ambiente. É uma qualificação especial outorgada pelo Poder
DA
Público.
IA
IC
NÃO integram a estrutura da administração, não dependendo de lei para a sua criação.
TR
PA
Por executarem atividades de interesse social, sem escopo de lucro, recebem o auxílio do ente
A
NI
estatal de diversas formas e, por isso, se sujeitam a algumas restrições impostas à Fazenda Pública.
38293
O
NT
O vínculo com o Poder Público ocorre pelo CONTRATO DE GESTÃO, meio pelo qual a
7A
entidade se qualifica como Organização Social e poderá gozar de privilégios, como a dotação
28
70
orçamentária, cessão de bens públicos e de servidores públicos.
90
20
Segundo Fernanda Marinela, contrato de gestão não se confunde com concessão de serviço
72
público. Aquele, como um instrumento a ser formalizado com organizações sociais, não tem por
O
IT
objeto a atribuição a particulares da prestação de serviço público, por conta e risco próprios.
BR
A
38293
Para a qualificação como OS, deve haver a aprovação do Ministro ou titular de órgão supervisor
IA
IC
• Finalidade não-lucrativa;
02
do estatuto;
72
idoneidade moral;
A
forma do estatuto;
TR
PA
48
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
• Proibição de distribuição de bens ou parcela do patrimônio líquido em
38293
DA
qualquer hipótese, inclusive em desligamento;
IA
• Previsão de incorporação integral do patrimônio, legados ou das doações que
IC
lhe foram destinados, bem como dos excedentes financeiros de sua
TR
atividades.
PA
A
NI
A definição do contrato de gestão enseja discussões doutrinárias, já que as vontades
O
convergem, guardando as características de um convênio (nesse sentido, defende José dos Santos
NT
Carvalho Filho).
7A
28
70
Formado o contrato de gestão, a entidade se qualifica como OS e goza de benefícios, como a
90
destinação de servidores estatais e bens públicos (através de permissão de uso, sem necessidade
20
de prévia licitação), e dotação orçamentária.
72
O
IT
Para os servidores estatais cedidos, o pagamento de sua remuneração será feito pelos cofres
BR
públicos e NÃO será incorporado aos vencimentos de origem do servidor cedido qualquer vantagem
A
pecuniária que vier a ser paga pela organização social a servidor cedido, com recursos provenientes
LV
do contrato de gestão.
SI
DA
38293
Ministério supervisor daquela atividade executada, e pelo TCU, com submissão à Lei de Improbidade
TR
Administrativa.
PA
A
durar o vínculo firmado. A desqualificação enseja a reversão automática dos bens permitidos e dos
O
Os recursos de fomento de uma OS que celebre contrato de gestão serão mantidos como
LV
49
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
DA
Organizações sociais são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, prestadoras
IA
de atividades de interesse público e que, por terem preenchido determinados requisitos previstos na
IC
Lei 9.637/98, recebem a qualificação de “organização social”. A pessoa jurídica, depois de obter esse
TR
título de “organização social”, poderá celebrar com o Poder Público um instrumento chamado de
PA
“contrato de gestão” por meio do qual receberá incentivos públicos para continuar realizando suas
A
NI
atividades. Foi ajuizada uma ADI contra diversos dispositivos da Lei 9.637/98 e também contra o art.
O
24, XXIV, da Lei 8.666/93, que prevê a dispensa de licitação nas contratações de organizações
NT
sociais.
7A
28
70
O Plenário do STF não declarou os dispositivos inconstitucionais, mas deu interpretação
90
conforme a Constituição para deixar explícitas as seguintes conclusões:
20
72
a) o procedimento de qualificação das organizações sociais deve ser conduzido de forma pública,
O
IT
objetiva e impessoal, com observância dos princípios do “caput” do art. 37 da CF, e de acordo com
BR
b) a celebração do contrato de gestão deve ser conduzida de forma pública, objetiva e impessoal,
LV
conduzidas de forma pública, objetiva e impessoal, com observância dos princípios do “caput” do art.
TR
37 da CF;
PA
d) a seleção de pessoal pelas organizações sociais deve ser conduzida de forma pública, objetiva e
A
impessoal, com observância dos princípios do “caput” do art. 37 da CF, e nos termos do regulamento
NI
TO
e) qualquer interpretação que restrinja o controle, pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas
87
da União, da aplicação de verbas públicas deve ser afastada. STF. Plenário. ADI 1923/DF, rel. orig.
02
Min. Ayres Britto, red. p/ o acórdão Min. Luiz Fux, julgado em 15 e 16/4/2015 (Info 781).
7
90
20
Previstas na Lei 9.790/99, são particulares sem finalidade lucrativa, que tenham sido
BR
constituídas e se encontrem em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, criadas para a
A
38293
IC
Educação;
PA
50
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
Saúde;
DA
Segurança alimentar e nutricional;
IA
Defesa, preservação e conservação do meio ambiente;
IC
Desenvolvimento sustentável.
TR
PA
O vínculo celebrado com o poder público ocorre pela celebração de TERMO DE PARCERIA,
A
NI
que discriminará direitos, responsabilidades e obrigações das partes signatárias.
O
NT
O termo de parceria deve conter as seguintes cláusulas:
7A
28
70
Objeto;
90
Definição de metas;
20
Critérios objetivos de avaliação de desempenho;
72
Previsão de receitas e despesas;
O
As obrigações da OSCIP; IT
BR
e financeira.
SI
DA
38293
mediante dotação orçamentária, com liberação destes recursos em conta bancária específica, NÃO
TR
38293
vínculo de convênio.
AN
87
Administração deverá realizar procedimento simplificado que justifique a escolha de uma entidade
20
Contas, além do acompanhamento e fiscalização do termo de parceria por órgão do Poder Público.
A
LV
As OSCIP devem constituir conselho fiscal ou órgão equivalente, dotado de competência para
SI
realizadas.
IA
IC
TR
PA
51
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
A Lei veda a celebração do termo de parceria com algumas entidades privadas, como
DA
sociedades comerciais, sindicatos, associações de classe ou de representação de categoria
IA
profissional, organizações partidária, organizações sociais, cooperativas, etc. VIDE ART. 2º DA LEI
IC
9.637/98
TR
PA
Servidores Públicos podem participar da composição do conselho de uma OSCIP, não existindo
A
NI
mais a vedação à percepção de remuneração ou subsídio a qualquer título.
O
NT
Compete ao MINISTRO DE JUSTIÇA a qualificação das pessoas jurídicas de direito privado
7A
sem fins lucrativos, como OSCIP.
28
70
90
Não constituem impedimento à qualificação como Organização da Sociedade Civil
38293 de Interesse
20
Público as operações destinadas a microcrédito realizadas com instituições financeiras na forma de
72
recebimento de repasses, venda de operações realizadas ou atuação como mandatárias.
O
IT
BR
ATENÇÃO:
A
LV
• A lei exige que a OSCIP tenha um CONSELHO FISCAL, mas NÃO existe um
SI
conselho de administração;
DA
entidade
20
72
O
da entidade
SI
DA
52
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
1.8. Novo marco regulatório das parcerias voluntárias – LEI 13.019/2014
DA
IA
1.8.1. Objetivo Da Lei
IC
TR
Regular, em âmbito nacional, o regime jurídico das parcerias voluntárias, envolvendo ou não a
PA
transferência de recursos financeiros, firmados entre a Administração e as organizações da
A
NI
sociedade civil sem fins lucrativos.
O
NT
1.8.2. Principais novidades da lei
7A
28
70
• Aplicabilidade: Parcerias entre Administração direta e indireta e organizações da sociedade
90
civil;
20
• Formas de seleção das organizações:
72
o Procedimento de manifestação de interesse social (PMIS) – instrumento pelo qual as
O
IT
organizações da sociedade civil, movimentos sociais e cidadãos poderão apresentar propostas
BR
ao Poder Público para que avalie a possibilidade de realização de chamamento público para a
A
celebração de parceria;
LV
o
DA
o
IC
▪ 38293
TO
pela OSCIP;
AN
repasse de valores.
02
recursos públicos, devem observar procedimento que atenda aos princípios da Administração
72
Pública.
O
Pessoal contratado pela entidade parceira: A seleção da equipe de trabalho deve ser
IT
BR
precedida de processo seletivo, com regras transparentes, impessoais e objetivas para a seleção
A
Prestação de contas e accountability: A lei traz normas detalhadas sobre a prestação e contas
SI
53
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
inexistindo responsabilidade solidária ou subsidiária da Administração na hipótese de
DA
inadimplemento => Sequer estabelece responsabilidade do Poder Público para débitos
IA
previdenciários.
IC
TR
Foi publicada a Lei nº 14.309/2022, que inseriu dispositivo na Lei nº 14.309/2022, para
PA
permitir a realização de reuniões e deliberações virtuais pelas organizações da sociedade civil
A
NI
Vejamos:
O
NT
“Art. 4º-A. Todas as reuniões, deliberações e votações das organizações
7A
da sociedade civil poderão ser feitas virtualmente, e o sistema de
28
70
deliberação remota deverá garantir os direitos de voz e de voto a quem os
90
teria em reunião ou assembleia presencial.”
20
72
1.8.3. Termo de fomento x termo de colaboração
O
IT
BR
institutos diferentes:
LV
SI
DA
de recursos financeiros.
72
O
produzirão efeitos jurídicos após a publicação dos respectivos extratos no meio oficial de publicidade
A
54
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
A administração pública deverá manter, em seu sítio oficial na internet, a relação das parcerias
DA
celebradas e dos respectivos planos de trabalho, até cento e oitenta dias após o respectivo
IA
encerramento.
IC
38293
TR
A organização da sociedade civil deverá divulgar na internet e em locais visíveis de suas sedes
PA
sociais e dos estabelecimentos em que exerça suas ações todas as parcerias celebradas com a
A
NI
administração pública, que deverão incluir, no mínimo:
O
NT
• Data de assinatura e identificação do instrumento de parceria e do órgão da administração
7A
pública responsável;
28
70
• Nome da organização da sociedade civil e seu número de inscrição no Cadastro Nacional da
90
Pessoa Jurídica - CNPJ da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB;
20
• Descrição do objeto da parceria;
72
• Valor total da parceria e valores liberados, quando for o caso;
O
• IT
Situação da prestação de contas da parceria, que deverá informar a data prevista para a sua
BR
apresentação, a data em que foi apresentada, o prazo para a sua análise e o resultado
A
conclusivo.
LV
• Quando vinculados à execução do objeto e pagos com recursos da parceria, o valor total da
SI
DA
chamamento público:
AN
dias;
7
90
IV - (VETADO).
A
V - (VETADO);
LV
política.
TR
PA
55
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
Art. 31. Será considerado inexigível o chamamento público na hipótese de
DA
inviabilidade de competição entre as organizações da sociedade civil, em
IA
razão da natureza singular do objeto da parceria ou se as metas somente
IC
puderem ser atingidas por uma entidade específica, especialmente quando:
TR
I - o objeto da parceria constituir incumbência prevista em acordo, ato ou
PA
compromisso internacional, no qual sejam indicadas as instituições que
A
NI
utilizarão os recursos;
O
II - a parceria decorrer de transferência para organização da sociedade civil
NT
que esteja autorizada em lei na qual seja identificada expressamente a
7A
entidade beneficiária, inclusive quando se tratar da subvenção prevista
28
70
no inciso I do § 3o do art. 12 da Lei no 4.320, de 17 de março de 1964,
90
observado o disposto no art. 26 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio
20
72
38293
de 2000.
O
IT
Art. 32. Nas hipóteses dos arts. 30 e 31 desta Lei, a ausência de realização
BR
38293
protocolo.
AN
disposto no art. 29, não afastam a aplicação dos demais dispositivos desta
O
IT
Lei.
BR
A
LV
56
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
• Certidão de existência jurídica expedida pelo cartório de registro civil ou cópia do estatuto
DA
registrado e de eventuais alterações ou, tratando-se de sociedade cooperativa, certidão
IA
simplificada emitida por junta comercial;
IC
• Cópia da ata de eleição do quadro dirigente atual;
TR
• Relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade, com endereço, número e órgão
PA
expedidor da carteira de identidade e número de registro no Cadastro de Pessoas Físicas -
A
NI
CPF da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB de cada um deles;
O
• Comprovação de que a organização da sociedade civil funciona no endereço por ela
NT
declarado.
7A
38293
28
70
1.8.6.2. A serem cumpridos pela Administração Pública:
90
20
• Realização de chamamento público, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei;
72
• Indicação expressa da existência de prévia dotação orçamentária para execução da parceria;
O
• IT
Demonstração de que os objetivos e finalidades institucionais e a capacidade técnica e
BR
objeto;
LV
o
TO
da execução da parceria, assim como dos procedimentos que deverão ser adotados
02
ATENÇÃO
LV
SI
• Não será exigida contrapartida financeira como requisito para celebração de parceria,
DA
57
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
• Caso a organização da sociedade civil adquira equipamentos e materiais permanentes com
DA
recursos provenientes da celebração da parceria, o bem será gravado com cláusula de
IA
inalienabilidade, e ela deverá formalizar promessa de transferência da propriedade à
IC
administração pública, na hipótese de sua extinção.
TR
• Será impedida de participar como gestor da parceria ou como membro da comissão de
PA
monitoramento e avaliação pessoa que, nos últimos 5 (cinco) anos, tenha mantido relação
A
NI
jurídica com, ao menos, 1 (uma) das organizações da sociedade civil partícipes.
O
• É vedada a celebração de parcerias previstas que tenham por objeto, envolvam ou incluam,
NT
direta ou indiretamente, delegação das funções de regulação, de fiscalização, de exercício
7A
do poder de polícia ou de outras atividades exclusivas de Estado.
28
38293
70
90
1.8.7. Atuação em rede
20
72
Trata-se da atuação conjunta, por duas ou mais organizações da sociedade civil, mantida a
O
IT
integral responsabilidade da organização celebrante do termo de fomento ou de colaboração, desde
BR
celebrar termo de atuação em rede para repasse de recursos às não celebrantes, ficando obrigada
A
NI
em rede.
72
O
IT
1.8.8. Vedações
BR
A
Ficará impedida de celebrar qualquer modalidade de parceria prevista nesta Lei a organização
LV
• Não esteja regularmente constituída ou, se estrangeira, não esteja autorizada a funcionar no
IA
IC
território nacional;
TR
58
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
• Tenha como dirigente membro de Poder ou do Ministério Público, ou dirigente de órgão ou
DA
entidade da administração pública da mesma esfera governamental na qual será celebrado
IA
o termo de colaboração ou de fomento, estendendo-se a vedação aos respectivos cônjuges
IC
ou companheiros, bem como parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo
TR
grau;
PA
• Tenha tido as contas rejeitadas pela administração pública nos últimos cinco anos, exceto se:
A
NI
o for sanada a irregularidade que motivou a rejeição e quitados os débitos
O
eventualmente imputados;
NT
for reconsiderada ou revista a decisão pela rejeição
7A
o
o a apreciação das contas estiver pendente de decisão sobre recurso com efeito
28
70
suspensivo;
90
• Tenha sido punida com uma das seguintes sanções, pelo período que durar a penalidade:
20
o Suspensão de participação em licitação e impedimento de contratar com a
72
administração;
O
o IT
Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública;
BR
o Cujas contas relativas a parcerias tenham sido julgadas irregulares ou rejeitadas por
O
o
estabelecidos na lei de improbidade administrativa.
IA
IC
TR
PA
59
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
1.8.9. Sanções administrativas e prazo prescricional
DA
IA
Pela execução da parceria em desacordo com o plano de trabalho e com as normas da Lei
IC
13.019/2014 e da legislação específica, a administração pública poderá, garantida a prévia defesa,
TR
aplicar à organização da sociedade civil as seguintes sanções:
PA
A
NI
• Advertência;
O
• Suspensão temporária da participação em chamamento público e impedimento de celebrar
NT
38293
7A
sancionadora, por prazo não superior a dois anos;
28
70
• Declaração de inidoneidade para participar de chamamento público ou celebrar parceria ou
90
contrato com órgãos e entidades de todas as esferas de governo, enquanto perdurarem os
20
motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria
72
autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a organização da
O
IT
sociedade civil ressarcir a administração pública pelos prejuízos resultantes e após decorrido
BR
infração.
02
7
90
OBSERVAÇÃO:
20
72
funcionalidades no cumprimento desta Lei. Porém, até que seja viabilizada a adaptação desse
PA
60
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
sistema ou de seus correspondentes nas demais unidades da federação:
DA
I - serão utilizadas as rotinas previstas antes da entrada em vigor desta Lei
IA
para repasse de recursos a organizações da sociedade civil decorrentes de
IC
parcerias celebradas nos termos desta Lei;
TR
II - os Municípios de até cem mil habitantes serão autorizados a efetivar a
PA
prestação de contas e os atos dela decorrentes sem utilização da plataforma
A
NI
eletrônica prevista no art. 65.
O
NT
Recentemente a Lei nº 14.345/2022 incluiu na Lei nº 13.019/14 o art. 81-B que dispõe que
7A
o ex-prefeito de Município ou o ex-governador de Estado ou do Distrito Federal cujo ente
28
70
federado tenha aderido ao SICONV
38293 terá acesso a todos os registros de convênios celebrados
90
durante a sua gestão, até a manifestação final do concedente sobre as respectivas prestações de
20
contas.
72
O
1.8.11. Benefícios que independem de certificação IT
BR
A
de 2015)
87
02
61
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
Tal realidade mudou, em razão das alterações oriundas da Lei Federal n. 14.027/2020, de 20
DA
de julho de 2020, que alterou, principalmente, a Lei Federal n. 5.768, de 20 de dezembro de 1971
IA
(abre a legislação sobre distribuição gratuita de prêmios, mediante sorteio, vale-brinde ou concurso,
IC
38293
TR
providências), bem como a Lei Federal n. 13.019/2014.
PA
A
NI
Agora é necessária a autorização do Ministério da Economia, bem como o cumprimento dos
O
requisitos constantes na Lei Federal n. 5.768, de 20 de dezembro de 1971.
NT
7A
Eis o novo regramento:
28
70
90
Lei Federal n. 5.768, de 20 de dezembro de 1971:
20
72
Art. 4º A distribuição de prêmios mediante sorteio, vale-brinde, concurso ou
O
IT
operação assemelhada realizada por organizações da sociedade civil, com
BR
de 2020)
SI
DA
38293
14.027, de 2020)
A
NI
TO
5.864, de 12.12.72)
LV
SI
62
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
DA
§ 1º-A. Para realizar as operações de que trata esta Lei, as organizações da
IA
sociedade civil devem apresentar, entre seus objetivos sociais, pelo menos
IC
uma das seguintes finalidades: (Incluído pela Lei nº 14.027, de 2020)
TR
PA
I – promoção da assistência social; (Incluído pela Lei nº 14.027, de 2020)
A
NI
O
II – promoção da cultura e defesa e conservação do patrimônio histórico e
NT
artístico; (Incluído pela Lei nº 14.027, de 2020)
7A
28
70
III – promoção da educação; (Incluído pela Lei nº 14.027, de 2020)
90
20
IV – promoção da saúde; (Incluído pela Lei nº 14.027, de 2020)
72
O
IT
V – promoção da segurança alimentar e nutricional; (Incluído pela Lei nº
BR
desenvolvimento sustentável;
38293 (Incluído pela Lei nº 14.027, de 2020)
IA
IC
14.027, de 2020)
IT
BR
A
2020)
DA
IA
IC
63
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
exclusivamente religiosos; (Incluído pela Lei nº 14.027, de 2020)
DA
IA
XIII – estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas e
IC
produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e
TR
científicos relacionados às atividades mencionadas neste artigo. (Incluído
PA
pela Lei nº 14.027, de 2020)
A
NI
O
§ 1º-B. São vedadas: (Incluído pela Lei nº 14.027, de 2020)
NT
7A
I – a participação de entidades beneficiadas na forma deste artigo em
28
70
campanhas de interesse político-partidário ou eleitorais, sob quaisquer
90
meios ou formas; (Incluído pela Lei nº 14.027, de 2020)
20
72
II – a distribuição ou conversão dos prêmios em dinheiro. (Incluído pela Lei
O
nº 14.027, de 2020) IT
BR
A
descumprimento do plano38293
de distribuição de prêmios, serão aplicadas as
penalidades previstas no art. 13 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº
IA
IC
14.027, de 2020)
TR
PA
de 12.12.72)
02
7
90
Art 13. A empresa autorizada a realizar operações previstas no art. 1º, que
A
38293
IC
64
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
II - proibição de realizar tais operações durante o prazo de até dois anos;
DA
(Redação da pela Lei nº 7.691, de 15.12.88)
IA
IC
III - multa de até cem por cento da soma dos valores dos bens prometidos
TR
como prêmio. (Redação da pela Lei nº 7.691, de 15.12.88)
PA
A
NI
Parágrafo único. Incorrem nas mesmas sanções as instituições declaradas de
O
utilidade pública que realizarem as operações referidas neste artigo, sem
NT
autorização ou em desacordo com ela. (Incluído pela Lei nº 7.691, de
7A
15.12.88)
28
70
90
Referências bibliográficas:
20
72
Alexandre Mazza. Manual de Direito Administrativo.
O
Diogo de Figueiredo Moreira Neto. Curso de Direito Administrativo. IT
BR
38293
A
LV
SI
DA
IA
IC
TR
PA
65
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
DA
IA
TAREFAS PARA O ESTUDO ATIVO
IC
TR
01. Quais são os princípios inerentes à organização administrativa?
PA
A
NI
O
NT
7A
28
70
02. Diferencie:
90
20
Desconcentração Descentralização
72
O
IT
BR
A
LV
38293
SI
DA
38293
IA
IC
TR
PA
- Conceito
DA
IA
IC
TR
PA
66
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
DA
IA
IC
- Principais características
TR
PA
A
NI
O
NT
7A
28
70
- Explique a “teoria do órgão”
90
20
72
O
IT
BR
A
LV
SI
38293
IA
IC
TR
PA
A
NI
TO
- Classificação:
AN
87
Quanto à hierarquia
02
7
90
Quanto à estrutura
IT
BR
Quanto às funções
A
LV
SI
atuação
IA
IC
TR
67
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
DA
38293
IA
IC
TR
PA
06. Quais as caracterísiticas da Administração Indireta?
A
NI
O
NT
7A
28
70
90
20
07. Sobre as autarquias, responda:
72
O
- Conceito
IT
BR
A
LV
SI
DA
38293
IA
IC
TR
PA
- Principais características
A
NI
TO
AN
87
02
7
90
- Espécies
20
72
O
IT
BR
A
LV
SI
DA
- Diferencie:
IA
IC
TR
68
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
DA
IA
IC
TR
PA
A
NI
O
NT
7A
- O que é a deslegalização?
28
70
90
20
72
O
IT
BR
38293
- O que são agências executivas?
A
LV
SI
DA
38293
IA
IC
TR
PA
- Conceito
A
LV
SI
DA
IA
IC
TR
PA
69
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
- Principais características
DA
38293
IA
IC
TR
PA
A
NI
O
NT
09. Diferencie:
7A
28
EMPRESAS PÚBLICAS SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
70
90
20
72
O
IT
BR
A
LV
SI
DA
38293
IA
IC
TR
PA
A
NI
TO
AN
87
- Conceito
IA
IC
TR
PA
70
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
DA
IA
IC
- Espécies
TR
PA
A
NI
O
NT
7A
28
- Foro processual
70
90
20
72
O
IT
BR
A
LV
- Controle
SI
DA
38293
IA
IC
TR
PA
- Regime de pessoal
A
NI
TO
AN
87
02
7
90
38293
20
- Patrimônio
72
O
IT
BR
A
LV
SI
DA
71
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
DA
IA
SERVIÇO SOCIAL
IC
AUTÔNOMO
TR
PA
A
ONI
NT
ENTIDADES DE
7A
APOIO
28
70
90
20
72
ORGANIZAÇÕES
O
SOCIAIS
IT
BR
A
LV
SI
ORGANIZAÇÃO DA
DA
INTERESSE PÚBLICO
IC
TR
PA
13. Diferencie:
A
NI
TO
38293
A
LV
72
A
NI
TO
AN
20
72
DIREITO ADMINISTRATIVO
O
IT
Organização Administrativa
BR
Administração Pública
A
LV
SI
DA
IA
IC
- Cite quais devem ser cumpridos pela Administração Pública:
TR
PA
A
NI
O
NT
7A
38293
28
70
90
20
72
O
IT
BR
A
LV
SI
DA
38293
IA
IC
TR
PA
A
NI
TO
AN
87
02
7
90
20
72
O
IT
BR
A
LV
SI
DA
IA
IC
TR
PA
73
A
NI
TO
AN