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Briófitas

As briófitas são plantas de pequeno porte que possuem entre seus representantes os
musgos, as hepáticas e os antóceros. Esses organismos apresentam diversas formas de
reprodução:

Assexuada: ocorre por meio da fragmentação do corpo, em que cada fragmento origina
novos gametófitos (organismos produtores de gametas), e pela produção de gemas, os
quais são corpos multicelulares que originam um novo gametófito.

Sexuada: esse tipo de reprodução depende da presença de água e ocorre por alternância
de gerações, em um ciclo haplonte-diplonte. Nesse ciclo, os organismos haploides (n) –
produtores de gametas, também chamados de gametófitos – apresentam-se em
alternância com os diploides (2n) – produtores de esporos, também chamados de
esporófitos.

→ Alternância de gerações

Os gametas masculinos, os anterozoides (n), estão localizados em uma estrutura


denominada anterídeo que, quando atingido pela água, permite que eles caiam no
arquegônio (estrutura produtora da oosfera, que é o gameta feminino) de uma planta
feminina. Em seguida, os anterozoides nadam até a oosfera (n) e, assim, ocorre a
fecundação, em que um zigoto é produzido e sofrerá mitoses, originando um embrião
(2n).

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O embrião fica protegido no arquegônio e passa por diversas mitoses até produzir um
esporófito (2n). Essa estrutura é constituída por uma haste e uma cápsula na qual estão
presentes as células-mãe dos esporos que, por meiose, originam os esporos (n). Quando
a cápsula resseca, os esporos são liberados e, quando em ambiente propício, germinam e
transformam-se em um novo gametófito. Logo após a produção dos esporos, o
esporófito morre. A fase dominante nas briófitas, portanto, é a haploide, pois o
gametófito permanece mesmo após a morte do esporófito.
https://www.biologianet.com/botanica/reproducao-das-briofitas.htm#:~:text=A
%20reprodu%C3%A7%C3%A3o%20das%20bri%C3%B3fitas%20apresenta,e%20por
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Pteridófitas
Algumas espécies de pteridófitas apresentam reprodução assexuada através do
brotamento. O novo broto surge a partir do caule da planta mãe e, após se desprender
desta, origina um novo indivíduo.
Se você ainda se lembra, nas briófitas o gametófito é a geração dominante. O esporófito
é ligado ao gametófito e é dependente deste. Já nas pteridófitas, o esporófito é a geração
dominante e de vida livre. Esta característica se mantém em todas as demais plantas
vasculares. O gametófito das pteridófitas é chamado de protalo. Ele possui a forma de
um coração, é bem menor que o esporófito e é de curta duração.
Quando os esporófitos amadurecem, eles produzem esporos haplóides (n) através de
meiose, no interior de estruturas chamadas de esporângios. Os esporângios encontram-
se reunidos ao longo dos folíolos. Os conjuntos de esporângios formam os soros, que
são aqueles pequenos pontos pretos que podemos observar ao longo das folhas das
pteridófitas. Os esporângios se rompem e liberam os esporos no ambiente. Quando estes
encontram um substrato com condições adequadas de umidade e luminosidade,
germinam e dão origem ao gametófito haplóide (n).
O gametófito (ou protalo) é hermafrodita, e, através de divisões mitóticas, produz os
gametas masculinos, chamados anterozóides (n), e os femininos, as oosferas (n).
Quando maduros, e na presença de água, os anterozóides são liberados e fecundam as
oosferas. Pode ocorrer tanto a autofecundação quanto a fecundação cruzada, entre
gametófitos que estejam próximos um do outro. Em seguida, o gametófito se degenera.
A fecundação, ou seja, a união dos anterozóides com as oosferas, origina um zigoto
diplóide (2n). O zigoto se desenvolve originando um novo esporófito (2n), que
corresponde à planta adulta.
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/pteridofitas-caracteristicas-e-
reproducao.htm#:~:text=Reprodu%C3%A7%C3%A3o%20das%20pterid
%C3%B3fitas&text=Assim%20como%20nos%20demais%20vegetais,produz
%20gametas%20atrav%C3%A9s%20da%20mitose.
Gimnospermas
As gimnospermas podem apresentar reprodução assexuada ou sexuada.
A reprodução assexuada envolve uma pequena formação de raiz, que é colocada para
crescimento, gerando um novo organismo, geneticamente idêntico ao primeiro. Esse
processo é conhecido como propagação vegetativa e é também observado em
angiospermas.
A reprodução sexuada envolve a fecundação a partir da dispersão dos micrósporos pelo
vento e encontro com as estruturas reprodutivas femininas.
O ciclo de vida das gimnospermas pode ser esquematicamente iniciado com um vegetal
dioico adulto. Um pinheiro, por exemplo, que tem como fase dominante o esporófito
(2n).

Em determinada época, com a maturação e preparo para a reprodução, algumas


estruturas foliares modificadas dão origem aos estróbilos (2n), que podem ser
masculinos (microstróbilos) ou femininos (megastróbilos) e são diploides.

No interior dos microstróbilos, ocorrem divisões meióticas nos microsporângios,


originando os micrósporos haploides (n). Esses micrósporos originam os gametófitos
masculinos (n), chamados de grãos de pólen, que são dispersados e liberados no ar.

O vento tem importante papel na reprodução, levando os grãos de pólen liberados até os
megásporos (n) (estruturas reprodutivas femininas). Esse processo é chamado de
polinização. Quando é realizada com auxílio do vento, é chamada de AnemofIlia.

Dentro dos megastróbilos (2n), divisões meióticas originam o gametófito feminino


chamado megásporo (n), que permanece nos megasporângios, se desenvolvendo no
interior da região conhecida como óvulo. A partir do gametófito feminino (n), pode
surgir mais de um arquegônio, cada um diferenciando-se em oosfera (n). Dessa forma,
em uma mesma estrutura reprodutiva, podem ser formados mais de um gameta
feminino, mas mesmo que após várias oosferas sejam fecundadas, geralmente apenas
uma se torna embrião.

Uma vez que um grão de pólen (n), por meio da polinização, encontra o megastróbilo,
uma espécie de tubo, chamado tubo polínico, cresce a partir do grão de pólen até
alcançar o óvulo (n). Através do tubo polínico, o gameta masculino presente no grão de
pólen, chamado de núcleo espermático (n), é introduzido no óvulo. Dentro do óvulo, o
núcleo espermático fecunda a oosfera (gameta feminino haploide -n-), formando um
zigoto diploide (2n).
O zigoto se desenvolve até formar um embrião (2n), e toda a estrutura do óvulo também
se desenvolve, formando a semente, que protege e nutre o embrião. Nos pinheiros, as
sementes são chamadas de pinhões, que podem ser espalhados na natureza, podendo
germinar e originar um novo indivíduo diploide (2n).

A figura abaixo mostra o ciclo de vida das gimnospermas com um pinheiro adulto
(esporófito 2n), em que, dos seus microsporângios, surge o grão de pólen, que por meio
do vento, pode ser levado até o gametófito feminino (megásporo), que quando
fecundado, origina o óvulo, que se desenvolve até gerar um embrião, que é envolvido
pela semente e, quando em contato com o solo, pode germinar.

https://querobolsa.com.br/enem/biologia/gimnosperma
Angiospermas
As angiospermas constituem o grupo de plantas mais diversificado do planeta,
provavelmente em razão da presença de flores, frutos e sementes, que garantem uma
reprodução mais eficiente. A reprodução das angiospermas inicia-se com a polinização,
que é o encontro do grão de pólen com a parte feminina de uma flor, mais precisamente
o estigma.
Inicialmente o grão de pólen – gametófito masculino imaturo – é formado pela célula do
tubo e a célula geradora. Posteriormente, antes ou durante a dispersão, ocorre a
formação de dois gametas a partir da célula geradora. Ao chegar ao estigma, o grão de
pólen começa a absorver uma substância açucarada produzida pelas células dessa
região, germina e forma o tubo polínico. Nesse estágio, com o tubo polínico formado e
os dois gametas, ele é considerado maduro.
O tubo polínico cresce através do estilete até o saco embrionário do óvulo – gametófito
feminino maduro –, que é a região onde está localizada a oosfera. O saco embrionário é
composto, geralmente, de oito núcleos e sete células: três antípodas, duas sinérgides,
uma oosfera e uma célula central com os dois núcleos polares.
Ao chegar ao óvulo, o tubo polínico, atraído por sinais químicos liberados pelas
sinérgides, penetra essa estrutura por uma abertura chamada de micrópila. No interior
do óvulo, ele adentra em uma das duas sinérgides e libera os dois gametas e o núcleo do
tubo.
Um dos gametas encontra a oosfera e o outro une-se aos núcleos polares. Como os dois
gametas participam do processo, dizemos que ocorre uma dupla fecundação, uma
característica marcante das angiospermas.
O gameta que se uniu à oosfera origina o zigoto (2n), já os núcleos polares, juntamente
ao outro gameta, são responsáveis por dar origem ao endosperma (3n), uma reserva
nutritiva da semente. O zigoto forma o embrião, e os tegumentos do óvulo formam a
casca da semente.
O desenvolvimento do ovário leva à formação dos frutos, que possuem como função
principal a proteção da semente, além, é claro, de ajudarem na dispersão. Os frutos e as
flores constituem as características mais marcantes de uma angiosperma.
https://www.biologianet.com/botanica/reproducao-das-angiospermas.htm#:~:text=A
%20reprodu%C3%A7%C3%A3o%20das%20angiospermas%20inicia,parte
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