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MOSSORÓ
2019
Sumário
4. Referências...........................................................................................................................07
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As hepáticas apresentam cerca de 5.200 espécies de plantas, elas são pequenas, mas
podem formar grandes massas em ambientes favoráveis como solo, rochas, ramos úmidos e
sombreados e algumas espécies também conseguem crescer na água. Elas receberam esse nome
devido os seus gametófitos terem um formato parecido com um fígado, por isso o nome
hepáticas e no século 9 eram usadas para finalidades medicinais no tratamento de doenças no
fígado devido a crença de que plantas com formato de um determinado órgão serviria para trata-
lo.
Possuem um talo diferenciado, onde a região superior (dorsal) é mais fina e rica em
clorofila; e a porção inferior (ventral) é mais espessa e incolor. A superfície inferior apresenta
rizoides e fileiras de escamas, enquanto na superior está presente um grande poro que leva a
câmara aerífera. Podem-se ter como exemplos os gêneros Riccia, Ricciocarpus e Marcanthia
(tabela 1).
Grande parte das espécies das hepáticas são do grupo das hepáticas folhosas. Elas são
abundantes nos trópicos e subtrópicos em regiões de muita umidade ou chuva. São em geral
bem ramificadas e formam pequenos tapetes. Seus filídios apresentam uma semelhança com os
dos musgos que é a constituição em uma única camada de células indiferenciadas. Já as
diferenças entre os filídios delas e dos musgos estão no tamanho, disposição e ausência de uma
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Os musgos genuínos são membros de filo Bryophyta, que é constituído de cinco classes,
entre elas Sphagnidae (musgos-de-turfeira), Andreaeidae (musgos-de-granito) e Bryidae
(“musgos verdadeiros”).
São reconhecidas mais de 400 espécies do gênero Sphagnum e contêm plantas bastante
variáveis. Apresentam grande distribuição como em regiões de Turfeira no Hemisfério Norte.
Na reprodução sexuada há a formação de anterídios e arquegônios em ramos especiais que
ficam localizados no ápice do gametófito. E a assexuada é por fragmentação.
Esta classe possui dois gêneros que são Andreaea e Andreaebryum. Esta última cresce
principalmente sobre rochas calcárias. Já Andreaea recebeu o nome popular de musgo de
granito devido ser bastante encontrada sobre rochas graníticas de regiões montanhosas ou
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Árticas. Este gênero apresenta características incomuns, como o protonema, que diferente de
outros musgos que apresentam uma única fileira de células, ela apresenta duas ou mais; O
rizoide possui duas fileiras de células e suas cápsulas são minúsculas, com quatro valvas
sensíveis a umidade do ar, que se abrem quando o ar está seco e se fecham quando está úmido.
A maioria das espécies de musgos pertencem a esta classe. Os filamentos dos protonemas
apresentam uma fileira de células. Os gametófitos folhosos são desenvolvidos em estruturas
parecidas com gemas. E em alguns casos o protonema é persistente, realizando fotossíntese
com ramos do gametófito muito pequenos.
É a linhagem menos diversificada, com apenas 300 espécies. Algumas possuem vários
cloroplastos pequenos e sem pirenoides, e com apenas um plastídio. Quanto ao talo, há secreção
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de mucilagem, que ajuda na retenção de água. Na epiderme inferior há pequenos poros que são
delimitados por células reniformes, que lembram as células-guarda do estômato. Os gametófitos
parecem-se com chifres e suas ramificações não são visíveis na maioria das vezes. Possuem
cavidades onde há a presença de cianobactérias Nostoc que fixam nitrogênio. A maioria dos
gametófitos dos antóceros são unissexuados. Já o gênero Anthoceros tem seus gametófitos
variados, uns são unissexuados, enquanto outros são bissexuados. E o esporófito é reto e
alongado e não possui seta. Apresenta várias camadas de células fotossintetizantes, por isso são
verdes. Possui estômatos que ficam sempre abertos e cutícula. E entre os esporos localizam-se
pseudoelatérios, no qual a dispersão acontece por meio da torção dele e dos esporângios.
4. Referências
RAVEN, Peter H.; EVERT, Ray F.; EICHHORN, Susan E. Biologia Vegetal. 8. Ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.