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BIOLOGIA II
REINO PLANTAE
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS Ao que tudo indica, sua evolução aconteceu a partir de um
mesmo ancestral que deu origem às algas modernas, sendo a
VEGETAIS dependência da água algo muito comum nos vegetais mais simples.
Isto pode ser compreendido ao se analisarem as diferenças entre
O reino vegetal é composto por aproximadamente quatrocentos
musgos e cactos, por exemplo; sendo os últimos melhor adaptados
e cinquenta mil espécies que se distribuem em quatro filos. Em
às condições desfavoráveis impostas pela carência hídrica.
comum, todos estes organismos são autotróficos pluricelulares,
com parede celular celulósica e amido como reserva energética. A figura a seguir apresenta as principais novidades evolutivas
Ainda que haja espécies aquáticas, são em maioria, terrestres, que marcam cada um dos quatro subgrupos vegetais. Assim,
apresentando diversas adaptações aos mais variados climas. a conquista de uma diferenciação tecidual e de um embrião
Assim, é possível encontrar plantas espalhadas por toda a superfície multicelular, por exemplo, delimitam o reino em relação às algas
terrestre, influenciando diretamente na formação do microclima e ancestrais e apontam o surgimento das briófitas.
na distribuição de outras espécies com quem se relacionam.
Seu corpo pode ser didaticamente dividido em duas regiões. No No gametófito(haploide), que corresponde à fase de vida duradoura
(dominantes) deste grupo, encontramos os rizoides, cauloides e filoides. Suas funções são a fixação e absorção de nutrientes, sustentação
e fotossíntese, respectivamente. Já o esporófito(diploide), que corresponde à fase de vida transitória, é estratificado em haste e cápsula,
sendo a primeira voltada à sustentação da segunda, que por sua vez, tem como competência a liberação dos esporos.
PTERIDÓFITAS
Os vasos condutores surgem pela primeira vez nas pteridófitas, representadas pelas samambaias e avencas, o que permite o aumento
do porte destes vegetais em comparação ao grupo anterior. Tal característica inclui as plantas deste filo no grupo dos vegetais vasculares,
também conhecidos como traqueófitas.
GIMNOSPERMAS
As gimnospermas, como os pinheiros europeus e a araucária, foram os primeiros vegetais a conquistar a independência da água para
a reprodução. Isto ocorreu graças ao aparecimento do grão de pólen que corresponde ao gametófito masculino. Este, sendo disperso pelo
vento, garante aos gametas masculinos – agora conhecidos como células espermáticas – o encontro com a oosfera mesmo na ausência
de água em estado líquido.
Estas plantas, conhecidas como coníferas, também foram as primeiras a serem capazes de produzir sementes após a fecundação
(espermatófitas). Com isso, o zigoto obtém proteção contra a dessecação, além de estar envolto por uma estrutura atrativa a agentes
dispersores como aves e mamíferos – o pinhão.
Os estróbilos, também conhecidos como cones, são facilmente distinguíveis por seu tamanho e formato. Assim, aqueles que são
responsáveis pela produção dos esporos masculinos que darão origem ao grão de pólen, possuem menor comprimento e diâmetro,
enquanto os outros (pinhas), voltados à produção de esporos femininos que se transformarão nos óvulos (dentro dos quais é encontrada
a oosfera), são maiores em todas as suas dimensões.
Uma característica notável durante a evolução é a redução de tamanho e de independência da fase gametofítica. Assim, enquanto nas
briófitas esta correspondia à fase dominante, nas gimnospermas não há nem ao menos a sua liberação a partir do esporófito, ficando o
gametófito retido aos estróbilos.
PROEXPLICA
Por ser o primeiro grupo a apresentar estruturas de reprodução sexuada visível, as coníferas, juntamente às angiospermas, são
classificadas como fanerógamas. Briófitas e pteridófitas, por outro lado, passam a ser consideradas criptógamas.
De acordo com a estrutura apresentada pela semente, a Por fim, estruturas como frutos também podem ser
angiosperma pode ser classificada como monocotiledônea ou classificados do ponto de vista botânico. O esquema a seguir ilustra
dicotiledônea (modernamente chamada eudicotiledônea). A seguir, os diferentes tipos de frutos existentes produzidos pelos vegetais.
são apresentadas outras características que também participam
deste mecanismo de estratificação e distinções entre os tipos
possíveis de frutos.
ANOTAÇÕES