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 Professor(a):Aderbal Araújo
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 Ano: 3º EM turma/ano.
 Recife, 04 de outubro 2020.
HISTOLOGIA VEGETAL

Células com grande atividade mitótica.


1. MERISTEMAS: Células de pequeno porte.
Células com capacidade de originar outras células.

2. TECIDOS PERMANENTES: São aqueles especializados em várias funções.


MERISTEMAS

 MERISTEMA PRIMÁRIO Responsável pelo desenvolvimento a partir da


semente. Durante o desenvolvimento uma grande
parte desse meristema forma outros tecidos.
Se apresenta diretamente relacionado com o
crescimento em comprimento.

PROTODERME Formação da epiderme.

MERISTEMA FUNDAMENTAL (periblema) Formação dos


• DIVISÃO tecidos de sustentação, fotossíntese e armazenamento.

PROCÂMBIO (pleroma ou estelo) Formação dos tecidos de


condução (xilema e floema)
RAIZ
Meristema fundamental Meristema primário

Procâmbio

Meristema fundamental
procórtex
Protoderme
Responsável pelo crescimento em espessura, presente
 MERISTEMA SECUNDÁRIO nas gimnospermas, na maioria das dicotiledôneas e
em monocotiledôneas.

Observação: No meristema secundário ocorre o fenômeno da desdiferenciação.

Súber Revestimento (epiderme)


FELOGÊNIO
Feloderma Reserva e preenchimento

• DIVISÃO
Xilema Seiva bruta
CÂMBIO
Floema Seiva elaborada
MERISTEMA SECUNDÁRIO

Reforço

Feloderme
Felogênio

Súber
Felogênio Câmbio (vascular)
(Câmbio da casca)

Felogênio + Feloderma + Súber = PERIDERME


TECIDO DE REVESTIMENTO

Presente nas folhas e partes jovens do caule e da raiz


 EPIDERME das plantas lenhosas e herbáceas. Formado por células
vivas e aclorofiladas e com um revestimento
denominado de cutícula (lipídio).
Observamos ainda a presença de pelos e estômatos.

Estômatos Estrutura responsável pelas trocas gasosas. Formado


pelas células- guarda (clorofiladas)

Pelos São prolongamentos celulares que apresentam funçôes


variadas (absorção, proteção e retenção de água)
Ostíolo Pelos

Célula guarda

Estômato Pelos ou tricomas


Na epiderme da maioria dos órgãos aéreos, principalmente nas folhas, existem estômatos. os
estômatos são formações que permitem a realização fácil da troca de gases entre a planta e a
atmosfera.
OBSERVAÇÕES

1. ACÚLEOS São saliências originárias da epiderme.

2. ESPINHOS São folhas ou caules modificados.

Acúleos Espinhos
Ocorre nas partes mais antigas do vegetal, substituindo a epiderme e é representado
 SÚBER
por células mortas e ocas.

Partes do caule que se soltam,


1. Ritidomas
Observações: quando o súber é acumulado.

Estruturas de arejamento, localizado no


2. Lenticelas caule e formado por células
arredondadas (falhas no súber).

Lenticelas
LENTICELAS E RITIDOMAS

Lenticelas em caule de acerola Ritidoma em caule de goiabeira


TECIDO DE ASSIMILAÇÃO E RESERVA

Responsáveis pela fotossíntese e armazenamento de


substâncias. Formado por células vivas, com pouco
 PARÊNQUIMAS citoplasma e vacúolos de grande porte. Presente em todos
os órgãos vegetais. Apresenta uma grande atividade
mitótica, e uma importante função na regeneração de
tecidos.

Responsáveis pela fotossíntese, apresentando


• Parênquima paliçádico (P.P)
células arrumadas perpendicularmente à superfície.

• Parênquima lacunoso (P.L) Atua na fotossíntese e facilita a circulação de gases.

Observação: (P.P) + (P.L) = MESÓFILO


ESQUEMA BÁSICO DE UMA FOLHA

Folha laminar de dicotiledônea


Estrutura foliar
EPIDERME – PARÊNQUIMA PALIÇÁDICO – PARÊNQUIMA LACUNOSO

Parênquima Parênquima
paliçádico lacunoso

Região do mesófilo
As células possuem, em vez de cloroplastos, leucoplastos, que elaboram produtos de reserva a partir
dos alimentos elaborados em maior quantidade que a necessária à célula. Parênquima como o da
batata, em que as células armazenam amido em quantidade, denomina-se parênquima amiláceo.
Cristais de inulina

Estrutura de uma folha


OBS.
A inulina, é um tipo de açúcar (frutoligossacarídeo) que não é digerido pelo estômago. Ou
seja, ela não acrescenta calorias ao ser ingerida. Essa característica faz com que o produto
possa ser utilizado por pessoas que sofrem restrição ao consumo do açúcar, como
diabéticos e obesos.
TECIDO DE SUSTENTAÇÃO (MECÂNICOS)

Formado por células com espessuras diferenciadas, com a função de garantir resistência
às diferentes áreas vegetais.

Localizado em áreas de crescimento (jovens),


1. COLÊNQUIMA formado por células vivas e alongadas com um
espessamento de celulose nos ângulos. Apresenta
ainda uma grande flexibilidade.

2. ESCLERÊNQUIMA Formado por células mortas, constituídas de


celulose e lignina (substância rígida e
impermeável). Apresenta dois tipos celulares as
fibras e as esclereides ou células pétreas.

O esclerênquima fica localizado na região mais interna do vegetal,


precisamente em áreas onde o processo de alongamento já terminou.
Se as células apresentam espessamentos nos ângulos, o colênquima chama-se
colênquima angular ou aristal. Se o espessamento se encontra nos ângulos, mas
apresenta meatos ou lacunas, estamos na presença de colênquima lacunar.
Finalmente, se o espessamento surge nas paredes tangenciais, o colênquima
designa-se colênquima laminar.

Espessamento nos ângulos

Espessamento de celulose Colênquima angular


As células de esclerênquima são habitualmente divididas em duas categorias: os
esclerídeos e as fibras. A fibra é uma célula longa e delgada, ao passo que os
esclerídeos variam de forma.

Células pétreas

Fibras em corte transversal


TECIDOS CONDUTORES DE SEIVA

Representam uma adaptação ao ambiente terrestre, sendo responsável pela


reposição de água perdida na transpiração e permite o desenvolvimento de plantas
de grande porte.

EVOLUÇÃO DOS VASOS CONDUTORES

BRIÓFITAS Sem vasos condutores, o transporte é feito por


difusão e osmose.

PTERIDÓFITAS Com xilema traqueídes.

GIMNOSPERMAS Com xilema traqueídes.

ANGIOSPERMAS Com xilema traqueídes e elementos de vaso.


DIFERENCIAÇÃO: TREQUEÍDES E ELEMENTOS DE VASOS

Presença de lignina em alguns pontos, porém com


TRAQUEÍDES
celulose em toda a estrutura. As traqueídes são
chamadas de vasos fechados e as áreas sem lignina de
pontuações.

Sem parede celular em alguns pontos, com


ELEMENTOS DE VASOS perfurações que facilitam a passagem de
água. Os elementos de vasos são chamados
de vasos abertos com comunicações
denominadas de placa perfurada.

Placa perfurada

Pontuações
VASOS CONDUTORES

Origem = meristema primário e secundário.


Formado por células mortas.
Raiz caule folhas
1. XILEMA
Seiva bruta ( água + sais minerais)
Células = traqueídes e elementos de vasos.
Teoria = Dixon

VASO LENHOSO + PARÊNQUIMA + ESCLERÊNQUIMA = XILEMA


ESTRUTURA DO XILEMA

A. XILEMA
B. FLOEMA
C. ENDODERME
D. PERICICLO
VASOS CONDUTORES

Origem = meristema primário e


secundário.
Formado por células vivas.
Folhas caule raiz
2. FLOEMA
Seiva elaborada (matéria orgânica).
Comunicação entre as células por crivos.
Células sem núcleo.
Nutrição feita pelas células companheiras.
Teoria = Munch

TUBOS CRIVADOS + PARÊNQUIMA + ESCLERÊNQUIMA = FLOEMA


ESTRUTURA DO FLOEMA

FLOEMA

Tecido liberiano, também designado floema ou líber, é o tecido condutor de


seiva elaborada. É constituído por células vivas dispostas topo a topo,
ligadas entre si por perfurações ou poros abertos nas paredes contíguas,
formando uma placa crivosa..
FLOEMA

Estrutura do floema, mostrando a formação da placa crivada.


Xilema

Floema
Caule de monocotiledônea Caule de dicotiledônea
Floema
Xilema
O caule das monocotiledôneas, que terá sempre uma estrutura primária
devido à ausência de meristemas secundários, distingue-se por dois
aspectos principais:
- os feixes vasculares encontram-se dispersos e não organizados num
cilindro central, não podendo ser encontrada uma delimitação nítida
entre este e o córtex;
- número elevado de feixes vasculares.
VASOS CONDUTORES EM CAULE DE MONOCOTILEDÔNEA
Floema

Xilema

FORMAÇÃO RADICULAR
DIFERENCIAÇÃO DE RAÍZES

Raiz axial das dicotiledôneas. Raiz fasciculada das monocotiledôneas


DICOTILEDÔNEA E MONOCOTILEDÔNEA

• RAIZ FASCICULADA.
• RAIZ AXIAL.
• FOLHAS COM NERVURAS
• FOLHA LAMINAR. PARALELAS.
• FLOR TETRÂMERA OU PENTÂMERA. • FLOR TRÍMERA OU
• DOIS COTILÉDONES. MÚLTIPLO DE TRÊS.

EXEMPLOS: EXEMPLOS:
Feijão Arroz
Ervilha Milho
Soja Trigo
Amendoim Cana de
açúcar
Tomate
Bambu
Mamão
Grama
Maçã
Coqueiro
DICOTILEDÔNEA MONOCOTILEDÔNEA

RAIZ

FOLHA

FLOR
FIM

LAGES - SC
EXERCÍCIOS

1. (UFJF) - A clorose variegada das laranjeiras, conhecida como amarelinho, é causada por
uma bactéria que, depois de instalada, se multiplica e obstrui o tecido responsável por levar
água e nutrientes das raízes para a parte aérea da planta. Entre os sintomas da doença, está a
diminuição do tamanho dos frutos, tornando-os inviáveis para o consumo. Assinale a
alternativa que apresenta o tecido obstruído pela bactéria.

A) Parênquima aquífero.

B) Parênquima clorofiliano.

C) Colênquima.

D) Xilema.

E) Floema.

GAB. D
2. (UFRN) Assinale a alternativa INCORRETA quanto às características
histológicas dos vegetais.

A) Na superfície externa das células dos parênquimas há uma cutícula


impermeabilizante produzida pelas próprias células.

B) Os acúleos são estruturas protetoras formadas por projeções pontiagudas,


confundidos com espinhos. Ocorrem, como por exemplo, nas roseiras.

C) Alguns tricomas produzem secreções glandulares, como as urticantes na


urtiga, e as digestivas nas plantas carnívoras.

D) Os estômatos ocorrem nas folhas e são importantes nas trocas gasosas entre
os tecidos internos da planta e o meio externo.

E) O súber maduro é também denominado cortiça, pouco densa e impermeável à


água devido ao efeito da suberina.

GAB. A
3. (PUC-RJ ) - As plantas, assim como os animais, apresentam órgãos
compostos de diferentes tecidos, e esses tecidos apresentam diferentes
funções: revestimento; assimilação e reserva; sustentação; condução. Os
tecidos que desempenham essas funções são, respectivamente:

A) epiderme, parênquima, floema, esclerênquima.

B) colênquima, epiderme, xilema, parênquima.

C) epiderme, esclerênquima, xilema, parênquima.

D) epiderme, parênquima, esclerênquima, floema.

E) parênquima, colênquima, floema, esclerênquima.

GAB. D
4. (URCA) “Típica de florestas com vegetação de cerrado predominante na Floresta
Nacional do Araripe FLONA, a janaguba tem várias ‘irmãs’ nos cerrados espalhados pelo
Brasil. Mas o gênero da planta encontrado no Cariri é o único utilizado para a cura de
doenças. O uso medicinal já ultrapassou os limites da crença popular e tem chamado a
atenção da ciência. Pesquisadores de importantes universidades do País estão estudando
as propriedades da janaguba.
Sobre essa importante árvore da família Apocynaceae é correto dizer que entre os
componentes histológicos constitutivos de sua casca há:

A) Coifa, parênquima cortical e meristemas primários.

B) Tricomas, meristema intercalar e parênquima aerífico.

C) Felogênio, súber e feloderme.

D) Colênquima, parênquimas aquífero e amilífero.

E) Xilema, floema e endosperma.

GAB. C

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