Você está na página 1de 2

Características gerais das plantas

As plantas são organismos multicelulares e eucariontes. Suas


células diferem-se da célula animal por apresentar organelas
denominadas plastídios e vacúolos (também chamados de vacúolo de suco
celular ou vacúolo central). Além disso, apresentam parede celular, sendo
a celulose o principal componente dessa estrutura.

As plantas são classificadas como organismos autotróficos, uma vez que a


grande maioria é capaz de realizar fotossíntese. A exceção são as plantas
parasitas, sendo observadas algumas espécies aclorofiladas, portanto, não
fotossintetizantes, e que retiram os carboidratos dos quais necessitam de
plantas hospedeiras.

De maneira geral, as plantas apresentam três órgãos vegetais básicos: raiz, caule e folha.  A raiz, na maioria das
planta, é subterrânea e apresenta como funções principais a fixação da planta ao substrato e a absorção de água e sais
minerais.

O caule, por sua vez, atua ligando as raízes às folhas, promovendo a sustentação do vegetal e permitindo que as folhas
estejam dispostas de forma a conseguirem maior contato com a luz solar. Vale destacar, no entanto, que tanto as raízes
quanto os caules podem assumir outras funções, a depender da planta estudada.

No que diz respeito às folhas, elas apresentam como função principal a realização de fotossíntese, sendo elas os
órgãos em que está concentrada a maior quantidade de clorofila.

Ciclo de vida dos vegetais

O ciclo de vida de todas as plantas apresenta alternância de gerações, sendo observadas uma geração
multicelular haploide e outra multicelular diploide. A geração multicelular haploide é a fase
do gametófito, que produz gametas por mitose. Esses gametas fundem-se (fase sexuada do ciclo) e dão
origem à fase de esporófito. A geração produtora de esporos é diploide e produz esporos por meiose (fase
assexuada do ciclo).

Nas briófitas e pteridófitas, a fecundação só é possível devido à presença de água, que garante que o gameta
flagelado masculino nade até o gameta feminino. Nas gimnospermas e angiospermas, o surgimento de grão
de pólen proporciona a independência de água para a reprodução, sendo esse grão levado, por exemplo, pelo
vento ou por animais polinizadores. Nas briófitas, os gametófitos são o estágio dominante do ciclo de vida,
diferentemente dos outros grupos de plantas que possuem como estágio dominante o esporófito.

Ciclo de vida dos vegetais

O ciclo de vida de todas as plantas apresenta alternância de


gerações, sendo observadas uma geração multicelular haploide
e outra multicelular diploide. A geração multicelular haploide é
a fase do gametófito, que produz gametas por mitose. Esses
gametas fundem-se (fase sexuada do ciclo) e dão origem à fase
de esporófito. A geração produtora de esporos é diploide e
produz esporos por meiose (fase assexuada do ciclo).

Nas briófitas e pteridófitas, a fecundação só é possível devido à


presença de água, que garante que o gameta flagelado
masculino nade até o gameta feminino. Nas gimnospermas e
angiospermas, o surgimento de grão de pólen proporciona a
independência de água para a reprodução, sendo esse grão
levado, por exemplo, pelo vento ou por animais polinizadores. Nas briófitas, os gametófitos são o estágio
dominante do ciclo de vida, diferentemente dos outros grupos de plantas que possuem como estágio
dominante o esporófito.

As plantas podem também fazer a reprodução vegetativa (reprodução assexuada), sendo esse processo
comum em várias espécies delas. Dentre os modos de reprodução vegetativa, podemos citar a reprodução
por meio de estolhos ou estolões, caules subterrâneos e folhas.

Classificação das plantas

As plantas podem ser classificadas em quatro grupos


básicos: briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. Esses grupos podem ser divididos ainda
em plantas vasculares e plantas avasculares. Plantas avasculares são aquelas que não possuem vasos
condutores de seiva (xilema e floema), sendo esse o caso das briófitas. As chamadas plantas vasculares, por
sua vez, possuem vasos condutores e apresentam como representantes as pteridófitas, gimnospermas e
angiospermas.

As pteridófitas são também chamadas de plantas vasculares sem sementes, uma vez que possuem vasos
condutores e são incapazes de produzir sementes. Gimnospermas e angiospermas, por sua vez, são plantas
vasculares com sementes. A diferença entre esses dois últimos grupos está no fato de que as gimnospermas
apresentam sementes nuas, que não estão envolvidas por frutos, enquanto, nas angiospermas, observamos a
presença de flores e frutos.

 Briófitas: são plantas avasculares e que não possuem caule, folhas ou


raízes verdadeiras. A presença de flores, sementes e frutos também não
é observada. Dependem da água para a reprodução. A fase dominante
do seu ciclo de vida é o gametófito. São exemplos de briófitas:
musgos, antóceros e hepáticas.

 Pteridófitas (plantas vasculares sem sementes): são plantas


vasculares que não produzem flores, sementes ou frutos. Possuem
raízes, caule e folhas verdadeiras. Dependem da água para a
reprodução. A fase dominante do seu ciclo de vida é o esporófito.
Como exemplo, temos as samambaias e avencas.

 Gimnospermas:  são plantas vasculares que apresentam raízes, caule,


folhas e sementes. As sementes são nuas, pois não possuem frutos
envolvendo-as. Nessas plantas também não são encontradas flores,
sendo a estrutura reprodutiva desse grupo chamada de estróbilo. Devido
ao surgimento do tubo polínico, não necessitam de água para a
reprodução. A fase dominante do seu ciclo de vida é o esporófito. Como representantes, podemos citar
os pinheiros e as araucárias.

 Angiospermas: são plantas vasculares que possuem raízes, caule,


folhas, sementes, flores e frutos. Não necessitam de água para a
reprodução, e a fase dominante do seu ciclo de vida é o esporófito.
Nesse grupo temos cerca de 90% de todas as espécies de plantas
do planeta. Como representantes, podemos citar as orquídeas, a
mangueira, o abacateiro e o ipê.

Você também pode gostar