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As primeiras ideias evolucionistas

1. Os organismos que viviam há milhões de anos no planeta são os

mesmos de hoje?

2. Como explicar a origem de certas características dos seres vivos como a

presença de asas?

3. Você sabe quem foi Lamarck? E Darwin? Em que campo da ciência

esses cientistas fizeram grandes contribuições?

Os organismos não são os mesmos. Muitos seres vivos que viviam há

milhões de anos foram extintos e novas espécies surgiram.

Essas cacracterísticas, em geral, estão relacionadas ao ambiente no

qual o ser vivo habita ( são adaptações) e foram selecionadas ao longo do

tempo por proporcionar alguma vantagem de sobrevivência ou reprodução ao

organismo que as possuia.

Em nosso planeta encontramos uma grande diversidade de seres vivos

em praticamente todos os ambientes. Podemos encontrar organismos muito

diferentes no mesmo ambiente, como uma alga e um tubarão, assim como

organismos semelhantes em diferentes locais, com pequenas variações em certas

características. As ideias evolucionistas buscam explicar o porquê das semelhanças

e difereneças observadas nos seres vivos.


Animais que já habitaram
nosso planeta.

Fixismo e Transformismo

Os seres vivos são compostos de apenas uma célula, como as bactérias

e protozoários; outros podem ser formados por trilhões de células, como

animais e plantas.

Além do número de células, os organismos são diferentes em relação a

uma série de outras características. Eles podem ter variados formatos de

corpo, hábitos de alimentação e reprodução, podem ser sésseis ou se

locomover de diversas formas. Além disso, os organismos podem ser

encontrados em diferentes ambientes do planeta.


Observamos na natureza uma diversidade enorme de seres vivo.

Bactérias, protozoários, fungos, algas, plantas e animais são os principais

exemplos. Como todos esses seres vivos diferentes teriam se eoriginado? Ao

longo da história, muitos pesquisadores tentaram responder a essa questão.

No século XVIII, predominava a ideia do fixismo para explicar a

biodiversidade. De acordo com esse pensamento, cada espécie teria surgido

de maneira independente e permaneceria sempre com as mesmas

características. Essa teoria, portanto, não considerava que as espécies se

transfromassem. Um dos pensadores que acreditavam nessa ideia era o sueco

Carl Von Linné ( 1707-1778), conhecido como Lineu, responsável por

padronizar o nome científico das espécies e seu agrupamento em categorias

hierárquicas.

Outro cientista fixista era o francês Georges Cuvier ( 1769-1832) que

estudava os fósseis encontrados em diferentes camadas de sedimentos.

Para Cuvier, as espécies encontradas em sedimentos mais antigos e

que não existem hoje, tinham sido extintas por catástrofes naturais.

Com base nos fósseis e em outras evidências, alguns cientistas

passaram a defender a ideia de que as espécies se transformam ao longo do

tempo. Isso explicaria a diversidade das espécies e a existência de fósseis de

organismos diferentes dos organismos atuais. Essa ideia ficou conhecida como

transformismo ou transmutação das espécies.


Evolução: as ideias de Lamark

No início do século XIX. Lamarck (1744-1829), sugeriu um mecanismo

para explicar a transformação das espécies. Por suas ideias, ele foi

considerado um importante evolucionista que se opunha às ideias fixistas de

sua época.

Contrariando as ideias fixistas da época, Lamarck defendia que os

organismos atuais teriam surgido a partir de outros, mais simples, e teriam uma

tendência a se transformar, gradualmente, em seres cada vez mais complexos.

A origem dos seres mais simples era explicada pela teoria da geração

espontânea, em que a vida surgiria a partir da matéria sem vida.

Para Lamarck, a evolução seria guiada então pela necessidade dos

organismos, que teriam um tendência natural de aumentar a complexidade.

Essa tendência é uma das ideias centrais na teoria da evolução de Lamarck.

Lamarck é mais conhecido pela elaboração de duas leis que pretendiam

explicar os mecanismos de transformação dos seres vivos: a lei do uso e

desuso e a lei da herança das características adquiridas.

Lei do uso e desuso: Um órgão desenvolve-se com o uso e atrofia-se quando


não é usado. A modificação dos animais se dá pelo uso e pela falta de uso das
estruturas. O uso frequente e contínuo de um órgão fortalece e desenvolve
essa estrutura gradualmente, enquanto a falta de uso, ou o desuso, de uma
estrutura faz com que ela se enfraqueça, perdendo aos poucos sua função até
desaparecer.

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