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Correção dos exercícios propostos

TEMA III. OS ESPAÇOS ORGANIZADOS PELA POPULAÇÃO


3.1. As áreas rurais em mudança

GRUPO 1

1. 1-D; 2-F;3-E;4-G;5-B;6-A;7-C

2. a) Falsa. Em Portugal foram definidas 10 9 regiões agrárias, oito sete no Continente e duas nas
Regiões Autónomas.
b) Verdadeira.
c) Falsa. Em Portugal, o sistema de cultura extensivo intensivo associa-se à policultura e aos campos
fechados e irregulares do Noroeste e da ilha da Madeira.
d) Falsa. Em Portugal predomina a exploração da SAU em sistema de arrendamento exploração por
conta própria, sobretudo no norte do país.
e) Verdadeira.
f) Verdadeira.

3. 3.1. B 3.2. C

4.
4.1. O relevo é mais acidentado nas regiões agrarias a norte do Tejo e mais plano nas regiões que se lhe
situam a sul. Salienta-se a região do Ribatejo e Oeste, por ter a maior parte do seu território em áreas de
planície, e o Alentejo, com vastas peneplanícies predominantemente baixas e onduladas.
O relevo, conjugado com fatores históricos, contribuiu para que se tenha criado um contraste nas
características das explorações, sobretudo entre o litoral norte, onde domina a pequena exploração, e
as regiões do sul, principalmente o Alentejo, com predomínio das grandes explorações.
4.2. Em Portugal, de um modo geral, o sistema de cultura extensivo associa-se à monocultura e aos
campos de grande dimensão, regulares e abertos, e ao povoamento concentrado, sobretudo no
Alentejo e no norte interior, enquanto o sistema de cultura intensivo associa-se à policultura, aos
campos de pequena dimensão, irregulares e fechados ao povoamento disperso no noroeste e na ilha da
Madeira.
4.3. Predominam, em todo o país, as explorações de pequena dimensão, que, geralmente,
correspondem a minifúndios – pequena propriedade – o que se torna mais evidente nas regiões agrárias
da Madeira, da Beira Litoral e de Entre Douro e Minho. O Alentejo é a única região agrária com
explorações de verdadeira grande dimensão que, de modo geral, constituem grandes latifúndios –
grande propriedade. Por isso, o Alentejo, apesar do reduzido número de explorações, apresenta a maior
área agrícola nacional. O predomínio das pequenas explorações está diretamente relacionado com a
também pequena dimensão económica da grande maioria das explorações agrícolas portuguesas.
4.4. A evolução recente da agricultura portuguesa, nos seus aspetos positivos, mas também naqueles
que a condicionaram, foi influenciada pela Política Agrícola Comum (PAC). No período anterior à adesão
do nosso país à União Europeia, a agricultura portuguesa caracterizava-se por um grande atraso das
técnicas e modos de produção e por níveis de produtividade e rendimento muito inferiores aos dos
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3.1. As áreas rurais em mudança
países da comunidade. Além, disso, as infraestruturas agrícolas eram insuficientes e as características
das estruturas fundiárias dificultavam o desenvolvimento do setor. Por isso, a integração da PAC trouxe
algumas dificuldades à adaptação da agricultura portuguesa. Estas prenderam-se, sobretudo, com a
aplicação do sistema de quotas que fez a agricultura portuguesa sofrer as consequências da produção
excedentária para a qual não havia contribuído; com o sistema de repartição dos apoios em função do
rendimento médio e da área de exploração, que foi desfavorável para Portugal, devido ao predomínio
das explorações de pequena dimensão; e com o facto de os investimentos nos projetos cofinanciados
por fundos comunitários terem levado ao endividamento dos agricultores, agravada pelas taxas de juro
bancário, mais elevadas que nos restantes estados da União Europeia. Os benefícios decorreram
principalmente com os apoios financeiros e a transposição da legislação comunitária que permitiram: a
progressiva diminuição do número de explorações agrícolas e o aumento da sua dimensão média, o que
facilitou a modernização da produção; e o investimento em infraestruturas fundiárias, tecnologias e
formação profissional.
4.5. A agricultura biológica conjuga práticas tradicionais com a aplicação de conhecimentos científicos e
a utilização de tecnologias modernas, produzindo sem utilizar produtos químicos e sem recorrer a
tecnologia pesada que é poluente e danifica os solos. Além disso, geralmente as explorações de
agricultura biológica também utilizam sistemas de rega modernos que evitam desperdícios de água. O
modo de produção biológico insere-se numa perspetiva de produzir com maior qualidade, preservando
os recursos e protegendo o meio natural, ou seja, produzir de forma sustentável. Para Portugal, pode
ser uma oportunidade, visto que o atraso da nossa agricultura teve um aspeto positivo: não foi tão
longe na intensificação da produção, à custa da utilização também intensiva de produtos químicos e
maquinaria pesada, tendo-se mantido práticas agrícolas menos agressivas para o ambiente, o que
resulta numa menor contaminação dos solos e das águas. A aplicação de medidas agroambientais e a
conversão para o modo de produção biológico também é favorecida pelas condições agroecológicas – os
solos agrícolas e os cursos de água das terras aráveis estão pouco contaminados, o que facilita a
conversão dos campos. Assim, em Portugal, torna-se menos difícil a associação da agricultura à
conservação ambiental e paisagística exigida pela nova PAC e, como os consumidores europeus estão
cada vez mais sensibilizados para a questão ambiental, a produção do modo biológico pode ser um fator
de competitividade no mercado comunitário.
4.6. A multifuncionalidade e a pluriatividade associadas às áreas rurais podem contribuir para o
aumento da riqueza e do emprego, através de atividades como as turísticas e de lazer, complementadas
pelo comércio e pequena transformação. A viabilidade de muitas comunidades rurais não pode
depender apenas da agricultura, mas do desenvolvimento integrado e em todas as vertentes das áreas
rurais em que essas comunidades se inserem. A revitalização das zonas rurais, incluindo o
rejuvenescimento demográfico, depende muito da sua atratividade e, esta, das condições oferecidas à
população e aos empresários, pelo que é importante a criação ou a melhoria de serviços básicos de
apoio à população e às empresas. A sua revitalização passa ainda pela capacidade de rentabilizar melhor
os recursos endógenos desses territórios. Tudo isso favorece e implica a multifuncionalidade que
poderá, desta forma, contribuir para o desenvolvimento sustentável das áreas rurais.

3.1.1. As fragilidades dos sistemas agrários


a) As deficiências estruturais

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GRUPO 2

1. C 2. A 3. D 4. B 5. A

GRUPO 3

1. Falsa. A irregularidade da precipitação ao longo do ano e interanual constitui um dos maiores


obstáculos ao desenvolvimento da agricultura.
2. Verdadeira.
3. Falsa. Regra geral, os solos revelam-se pouco férteis e pouco adequados à prática agrícola.
4. Falsa. O Alentejo caracteriza-se por um relevo aplanado, formado por uma extensa peneplanície.
5. Verdadeira.
6. Verdadeira.
7. Verdadeira.
8. Verdadeira.
9. Falsa. A distribuição dos recursos hídricos no território nacional é muito irregular, existindo regiões
deficitárias.
10. Falsa. No Alentejo, o predomínio de latifúndios é explicado fundamentalmente por razões históricas
e pelas baixas densidades populacionais, associadas à existência de solos pouco férteis.

GRUPO 4

1. A 2. D 3. D 4. A 5. A

GRUPO 5

1. Culturas permanentes.
2. Alentejo e Trás-os-Montes.
3. A importância da olivicultura em Portugal continental deve-se à sua adequação às características do
clima, caracterizado pelos verões quentes e secos e aos solos, em muitas regiões, pouco profundos e
pouco férteis.
4. O olival tradicional é, em termos ambientais, menos agressivo para o ambiente, já que na sua cultura
os produtos químicos e a mecanização são muito menos utilizados. O produto obtido é de maior
qualidade, tendo vindo alguns dos olivicultores deste tipo de olival a arrecadar prémios dos melhores
azeites do mundo, detendo algumas das marcas de certificação de produto DOP (Denominação de
Origem Protegida). O abandono destes olivais significara abandono de terras, desertificação dos solos
mais potencializada, diminuição da produção nacional deste produto e decréscimo da sua qualidade.
No aspeto social, o abandono destes olivais, que subsistem graças ao elevado número de agricultores
que os trabalham em sistema de atividade complementar, poderá contribuir para a diminuição dos
respetivos rendimentos económicos, para o desaparecimento de muitas explorações, já que subsistem
essencialmente em propriedades de pequena dimensão e para a intensificação do despovoamento das
regiões onde prevalece, assim como para a continuação do seu declínio económico.

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3.1. As áreas rurais em mudança
Pelos motivos apontados, a preservação destes olivais, principalmente na região de Trás-os-Montes,
onde domina, justifica-se através da implementação de medidas que valorizem a qualidade e a
diferença do produto.

GRUPO 6

1. C 2. A 3. C 4. A 5. A

GRUPO 7

1. D 2. A 3. A 4. A 5. D

GRUPO 8

1. C 2. A 3. C 4. D 5. A

GRUPO 9

1. A floresta constitui um setor de grande valor económico para Portugal já que os solos nacionais
revelam uma especial adequação a este tipo de ocupação, frequentemente superior à ocupação para
fins agrícolas. A comprovar essa situação, de referir que a balança comercial dos produtos florestais tem
apresentado valores positivos, ao contrário do que acontece com a balança dos produtos agrícolas.
2. A conjugação de verões longos, quentes e secos, predomínio de espécies de folha persistente,
resistentes à secura e muito inflamáveis tornam as nossas florestas muito propícias à ocorrência de
fogos florestais.
3. O decréscimo populacional verificado nas áreas rurais, veio diminuir a vigilância das áreas florestais e
aumentar a sua extensão, por abandono das terras agrícolas. Por outro lado, a diminuição dos efetivos
de gado e a redução do consumo de combustível vegetal, devido à melhoria das condições de vida da
população, tem conduzido ao aumento da carga de combustível nas matas portuguesas, tornando-as
altamente vulneráveis à propagação de incêndios.
4. Em primeiro lugar, o principal problema decorre do perigo que se coloca à vida e aos bens dos
cidadãos. Em segundo lugar, a destruição de enormes superfícies florestais põe em questão a
viabilidade de alguns segmentos industriais, coloca em perigo importantes recursos naturais e culturais
de importantes áreas protegidas. Finalmente, os incêndios comprometem os recursos hídricos uma vez
que dificultam a infiltração, potenciam a ocorrência de cheias e deslizamentos de terras e a floresta
deixa de funcionar como sumidouro de carbono.

GRUPO 10

1. A 2. B 3. D 4. B 5. A

GRUPO 11

1. C 2. A 3. D 4. B 5. A
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3.1. As áreas rurais em mudança
GRUPO 12

1. A 2. C 3. B 4. C 5. C

GRUPO 13

1. C 2. A 3. A 4. A 5. D

GRUPO 14

1. C 2. D 3. A 4. C 5. D

GRUPO 15

1. A 2. C 3. B 4. B 5. A

GRUPO 16

1. B 2. B 3. A 4. A 5. D

GRUPO 17

1. D 2. A 3. B 4. C 5. A

GRUPO 18

1. B 2. B 3. A 4. C 5. C

GRUPO 19

1. As terras aráveis, que incluem as culturas temporárias e o pousio, as culturas permanentes, pastagens
permanentes e horta familiar.
2. As NUTS III do Baixo Alentejo, Alto Alentejo e Alentejo Central, correspondentes à região agrária do
Alentejo.
3. O armazenamento de água nas albufeiras aumenta o potencial agrícola das regiões, ao permitir o
regadio e uma maior diversidade de culturas, o que se passou no Alentejo, com a construção da
barragem do Alqueva.
4. Verifica-se uma desigualdade na distribuição regional da SAU, como se vê nos exemplos das regiões
do Alentejo e da Madeira:
- a desigual distribuição da SAU relaciona-se com a dimensão das regiões, o que ajuda a explicar que o
Alentejo ocupe uma área muito mais vasta da SAU do que a Madeira. Deve-se também às características
do relevo e da ocupação humana. Assim, o relevo aplanado, a fraca densidade populacional e o
povoamento concentrado permitem a existência de vastas extensões de áreas cultivadas, no Alentejo.

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3.1. As áreas rurais em mudança
Nas regiões de relevo mais acidentado, maior densidade populacional e povoamento disperso, como a
Madeira, a área ocupada pela SAU é menor.
- na Madeira predominam as explorações de pequena dimensão, com a menor dimensão média do país,
enquanto no Alentejo prevalecem as explorações de grande dimensão. A dimensão média das
explorações tem reflexos na sua dimensão económica. A reduzida dimensão das explorações condiciona
o desenvolvimento da agricultura, pois limita a mecanização e a modernização dos sistemas de
produção pelo que, na Madeira, a dimensão económica das explorações é também reduzida, passando-
se o inverso no Alentejo.

GRUPO 20

1. O tipo de estrutura fundiária referido no texto é o minifúndio.


2. Este tipo de propriedade é dominante em Entre Douro e Minho, Beira Litoral e Madeira.
3. O rendimento e a produtividade obtidos neste tipo de propriedade são geralmente muito baixos, já
que o produtor utiliza técnicas tradicionais e a mecanização e incipiente. A mecanização é, até, por
vezes, incompatível com a pequena dimensão e com a dispersão das parcelas, frequente neste tipo de
estrutura. A prática agrícola baseia-se, assim, na utilização de mão-de-obra de forma intensiva e está
vocacionada para o autoconsumo.
4. As pequenas explorações não dão, regra geral, resposta às necessidades económicas do produtor, em
virtude dos baixos níveis de rendimento e produtividade. É, assim, frequente que a propriedade seja
explorada a tempo parcial, desenvolvendo o agricultor uma atividade principal, a tempo inteiro, no
setor secundário ou terciário.

b) As características da população agrícola

GRUPO 21

1. C 2. C 3. C 4. C 5. B

GRUPO 22

1. A resposta deve referir dois dos seguintes problemas ou outros considerados relevantes: falta de
emprego; baixo nível de qualificação da população; abandono de terras agrícolas; carência de
equipamentos e de serviços; insuficiência das redes de transporte.
2. A resposta deve centrar-se na importância do contributo dos produtos obtidos através da atividade
agrícola na subsistência de populações economicamente fragilizadas, quer para a alimentação direta
quer como rendimento adicional resultante da venda dos excedentes.
3. A resposta deve mencionar a fragmentação das explorações como condicionante do desenvolvimento
da agricultura, na medida em que limita a mecanização e a modernização dos sistemas de produção,
referindo as regiões agrárias da Madeira, Beira Litoral e Entre Douro e Minho como aquelas onde as
explorações agrícolas têm menor dimensão.
4. Na resposta deve ser referida a importância da diversificação das atividades nos espaços rurais,
desenvolvendo, para cada um dos pontos, os seguintes aspetos ou outros considerados relevantes:

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3.1. As áreas rurais em mudança
- a existência de recursos endógenos como: património histórico, arqueológico, natural e paisagístico
rico e diversificado; saber-fazer tradicional; baixos níveis de poluição e, em geral, elevado grau de
preservação ambiental; crescente procura de produtos de qualidade e atividades de lazer associadas a
diferentes regiões e paisagens rurais; os quais constituem potencialidades de diversificação económica
para o desenvolvimento de atividades turísticas e de lazer, de transformação e comercialização de
produtos locais e de artesanato.
- a prática, em simultâneo, do trabalho na agricultura e em outras atividades desenvolvidas nos espaços
rurais, pluriatividade, é uma alternativa para complementar o rendimento proveniente da agricultura e,
nesse sentido, contribui para fixar a população e para reduzir o abandono das áreas rurais.

GRUPO 23

1. A 2. A 3. A 4. B 5. A

GRUPO 24

1. A população ativa agrícola carateriza-se: por ser envelhecida, com a média de idades a rondar os 52
anos, em 2009, 1/3 da população agrícola tinha uma idade igual ou superior a 65 anos; por ser, apesar
dos progressos, pouco instruída e pouco qualificada.
2. À medida que a estrutura etária dos agricultores aumenta, diminuem o nível de instrução e de
qualificação profissional destes, verificando-se pelo mesmo motivo a baixa frequência escolar dos níveis
de instrução superiores.
3. Algarve e Beira Interior.
4. Duplo envelhecimento significa o envelhecimento pela base, traduzido no decréscimo da proporção
de jovens agricultores e o envelhecimento pelo topo, através do aumento da proporção dos idosos
agrícolas.

c) A gestão e a utilização do solo arável

GRUPO 25

1. B 2. C 3. D 4. C 5. D

GRUPO 26

1. A 2. C 3. D 4. A 5. B

GRUPO 27

1. A irregularidade na distribuição da precipitação ao longo do ano e de ano para ano.


2. Uma vez que o inverno foi seco, isso se ficou a dever à presença de anticiclones de origem térmica
sobre o território, os quais impedem a influência da ação da frente polar que afeta, normalmente, o
território português nesta altura do ano, originando precipitação frequente.

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3.1. As áreas rurais em mudança
3. A utilização de estufas, a irrigação, ou outras consideradas pertinentes.
4. Os níveis de rendimento e produtividade da agricultura portuguesa se situam abaixo da média
europeia desenvolvendo-se, para cada um dos pontos, os seguintes aspetos ou outros considerados
pertinentes:
- as características da população agrícola, envelhecida e com baixos níveis de instrução e formação, que
tem como consequência a fraca capacidade de inovação e modernização; a reduzida dimensão média
das explorações agrícolas, com consequências nos baixos níveis de mecanização agrícola e na utilização
de muita mão de obra, com consequências diretas na baixa produtividade.
- o aumento da especialização das explorações que, exigindo menor diversidade de máquinas e
equipamentos, permite aumentar a produtividade e o rendimento da agricultura; o facto de não se ter
generalizado a intensificação da agricultura em Portugal, através do uso de produtos químicos e
maquinaria, pode potenciar o desenvolvimento das produções de origem biológica, incentivadas
também pelos subsídios da PAC.

GRUPO 28

1. Dois dos seguintes fatores ou outros considerados relevantes: a insuficiência da produção nacional; o
aumento da exigência na qualidade dos produtos e da sua diversidade, por parte dos consumidores; a
maior competitividade dos produtos oriundos de outros Estados-membros, que têm preços mais
competitivos; a livre circulação de mercadorias no espaço comunitário, que promove o comércio
intracomunitário e o aumento das importações; a melhoria das redes de transporte e dos transportes,
que facilitam o transporte dos produtos.
2. Vinho
3. Sociedades.
4. Alguns aspetos que devem ser desenvolvidos serão, entre outros: maior facilidade em obter
empréstimos; maior capacidade para proceder à inovação e modernização das explorações agrícolas.

3.1.2. A agricultura portuguesa e a Política Agrícola Comum

GRUPO 29

1. C 2. B 3. A 4. D 5. A

GRUPO 30

1. A 2. B 3. D 4. A 5. B

GRUPO 31

1. A 2. D 3. B 4. A 5. D

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3.1. As áreas rurais em mudança
GRUPO 32

1. – Produção de produtos alimentares com preços acessíveis.


– Desenvolvimento de áreas rurais dinâmicas.
– Agricultura mais amiga do ambiente.
– Distribuição justa dos fundos.
2. Duas das seguintes prioridades ou outras relevantes.
– o apoio para a transferência de conhecimento e inovação;
– o reforço da competitividade de todos os tipos de agricultura e gestão florestal sustentável;
– a promoção da organização e da gestão de riscos ao longo da cadeia alimentar;
– a proteção e valorização de ecossistemas;
– o uso eficiente de recursos e transição para uma economia com baixas emissões de carbono;
– a inclusão social, a redução da pobreza e desenvolvimento económico das áreas rurais.
3. 5 dos 28 Estados-membros.
4. – Aspetos positivos: fomentaram a introdução de novas técnicas de produção; melhoraram as
infraestruturas rurais, como a eletrificação e os caminhos; modernizaram os sistemas de rega;
aumentaram a mecanização dos campos; melhoraram a conservação dos solos; impulsionaram a
evolução das culturas e a introdução de novas variedades culturais, como as culturas industriais e a
presente valorização das culturas energéticas e das culturas mediterrânicas; promoveram alterações da
estrutura das áreas de exploração agrícola, que, por exemplo, refletiam o aumento das pastagens
permanentes e a diminuição das terras aráveis; fomentaram a passagem de um sistema muito intensivo
para sistemas mais extensivos; promoveram o aumento do grau de instrução e de formação
profissional; fomentaram o associativismo; melhoraram as estruturas de produção e as condições de
transformação e comercialização dos produtos; promoveram a expansão do comércio externo e
agroflorestal; incrementaram a agricultura biológica e a valorização dos produtos tradicionais nacionais.
– Aspetos negativos: a redução da produção de cerais, cultura em que o país já não era autossuficiente;
penalização ao nível dos preços e dos rendimentos, por um excedente da produção, pelo qual não tinha
sido responsável; não usufruiu dos apoios que os 10 Estados-membros haviam obtido no apoio à
produção.

GRUPO 33

1. A resposta deve referir o FEADER, Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural, como o Fundo
europeu criado para financiamento das medidas da PAC relativas ao desenvolvimento rural, através dos
programas de desenvolvimento rural de cada Estado-membro.
2. A resposta deve acentuar a relevância que as preocupações ambientais têm vindo a ter na Política
Agrícola Comum, assumindo-se como prioridade em todas as reformas da PAC desde a de 1992.
3. A resposta deve referir os programas de desenvolvimento rural do Continente e das Regiões
Autónomas dos Açores e da Madeira.
4. A resposta deve enquadrar o desenvolvimento rural na PAC, desenvolvendo os seguintes aspetos ou
outros considerados relevantes:
- o desenvolvimento rural passou a ser uma prioridade da PAC a partir da Agenda 2000, no sentido de
promover a multifuncionalidade da atividade agrícola, valorizando outras vertentes, para além da
função produtiva: económica, ambiental, social e de ordenamento do território.
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3.1. As áreas rurais em mudança
- referir duas das seguintes prioridades: a promoção da transferência de conhecimentos e a inovação
nos setores agrícola e florestal; a melhoria da competitividade da agricultura e o reforço da viabilidade
das explorações agrícolas; a promoção das cadeias alimentares e a gestão do risco na agricultura; a
restauração, preservação e melhoria dos ecossistemas que dependem da agricultura e das florestas; a
promoção da utilização eficiente dos recursos e o apoio à passagem para uma economia de baixo teor
de carbono e resistente às alterações climáticas nos setores agrícola, alimentar e florestal; a inclusão
social, a redução da pobreza e o desenvolvimento económico das zonas rurais.

a) Potencialização do uso do solo agrário


b) Transformações do setor agrário

GRUPO 34

1. C 2. B 3. A 4. B 5. D

GRUPO 35

1. D 2. D 3. C 4. B 5. D

GRUPO 36

1. C 2. A 3. D 4. C 5. A

GRUPO 37

1. Verdadeira.
2. Falsa. A forma dominante é a exploração por conta própria.
3. Falsa. A agricultura biológica utiliza técnicas muito modernas, resultado da investigação científica,
podendo, contudo, nalguns casos, utilizar técnicas tradicionais, como por exemplo a rotação de culturas.
4. Verdadeira.
5. Falsa. Pelo contrário, cria postos de trabalho que ajudam a fixar a população, principalmente a mais
jovem.
6. Verdadeira.
7. Falsa. O turismo de habitação envolve a hospedagem em casas antigas, bem preservadas, de valor
arquitetónico, representativas de uma época, com estilo próprio. O envolvimento do turista nas
atividades de lavoura não está previsto.
8. Verdadeira.
9. Falsa. Esta forma de turismo em espaço rural deve desenvolver-se em aldeias (num mínimo de cinco
casas) recuperadas e adaptadas à atividade turística, com características estéticas e paisagísticas bem
preservadas e integradas no meio ambiente.
10. Verdadeira.

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3.1. As áreas rurais em mudança
3.1.3. As novas oportunidades para as áreas rurais
a) A (re)descoberta da multifuncionalidade do espaço rural
b) Estratégias integradas de desenvolvimento rural

GRUPO 38

1.
1.1. Cultura que ocupa a terra por longos períodos de tempo e fornece colheitas repetidas-
2. As culturas hortícolas necessitam, geralmente, de abundância de água e temperaturas amenas, pelo
que a sua produção é especialmente adequada às regiões litorais, onde se observa também a sua
cultura em estufa. O clima seco e marcado por elevadas amplitudes termias anuais (invernos muito
longos e frios e verões quentes) de Trás-os-Montes não reúne as melhores condições para essas
culturas.
3. A agricultura portuguesa pode beneficiar dos fundos comunitários na medida em que estes se
traduzem em subsídios que podem ser canalizados para a modernização tecnológica, para ajudar ao
rejuvenescimento da mão-de-obra, quer através do apoio direto aos jovens agricultores quer através do
incentivo às reformas antecipadas da população ativa mais idosa empregue no setor. Os fundos
comunitários podem, ainda, ser utilizados para a formação e qualificação dos produtores, para melhorar
os serviços de comercialização dos produtos e para promover a agricultura biológica.
4. A atividade turística ajuda a dinamização de Trás-os-Montes na medida em que cria emprego,
aumenta e diversifica os rendimentos da população, constitui um incentivo para a recuperação de
património, quer natural quer cultural, quebra o isolamento da região e promove a imagem desta no
exterior.

GRUPO 39

1. Deve referir, de entre outros, dois dos seguintes problemas: envelhecimento demográfico;
despovoamento; baixo nível de instrução e de qualificação da mão de obra; oferta insuficiente de
serviços e equipamentos (ao nível da saúde, educação, cultura, transportes, lazer); baixo nível de vida da
população.
2. Deve referir três dos seguintes fatores: níveis crescentes de instrução da população; interesse
crescente pelo património; aumento dos tempos de recreio e lazer; melhoria das infraestruturas de
acesso e das comunicações; maios sensibilidade, por parte da população, para as questões ligadas à
saúde e ao seu relacionamento com a natureza; maior sensibilidade ecológica; maior interesse pelas
especialidades gastronómicas tradicionais; busca de paz e de tranquilidade.
3. Deve referir que:
- permite às populações locais melhorarem a sua qualidade de vida, na medida em que promove a
transferência de rendimentos para regiões menos favorecidas;
- incentiva a construção de infraestruturas e equipamentos de apoio, como vias de comunicação,
unidades hoteleiras, distribuição de água e de energia, saneamento básico, entre outros;
- gera emprego e fixa a população local;
- aumenta o intercâmbio cultural;
- permite a preservação do património histórico e cultural.

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3.1. As áreas rurais em mudança
4. Deve referir que, de acordo com a legislação, existem os seguintes tipos de turismo no espaço rural:
- Turismo de habitação: é um serviço de hospedagem de natureza familiar em casas antigas, com valor
arquitetónico, histórico ou artístico, prestado pelo proprietário que nelas reside;
- Turismo rural: é um serviço de hospedagem de natureza familiar que ocorre em casas rústicas que,
pelas suas características, se integram na arquitetura típica regional;
- Agroturismo: é um serviço de hospedagem prestado em casas particulares integradas em explorações
agrícolas, permitindo aos hóspedes conhecer as práticas agrícolas e participar nos trabalhos da
exploração;
- Turismo de aldeia: designa a hospedagem prestada num conjunto de cinco casas, pelo menos,
integrada na arquitetura típica do lugar, podendo tratar-se de aldeias históricas, centros rurais ou de
aldeias que mantenham as características tradicionais, com a exploração a ser realizada por uma única
entidade de gestão;
- Casas de campo: prestam um serviço de hospedagem em unidades localizadas em áreas rurais,
independentemente de constituírem a residência do proprietário, devendo, pelas suas características,
integrar-se na arquitetura e ambiente do lugar;
- Hotéis rurais: são estabelecimentos situados em áreas rurais, fora das sedes de concelho que
detenham uma dimensão populacional superior a 20 000 habitantes, que prestam serviços de
alojamento e outros, como de refeições. Os hotéis rurais respeitam o traço arquitetónico, materiais de
construção, equipamento e mobiliário, mantendo as características da região;
- Parques de campismo rurais: são terrenos destinados à instalação, de forma permanente ou
temporária, de acampamentos integrados, ou não, em explorações agrícolas com uma área inferior a
5000 metros quadrados.

GRUPO 40

1. A 2. B 3. A 4. B 5. A

GRUPO 41

1. Duas das seguintes medidas ou outras relevantes: o reforço do turismo no espaço rural e da
agricultura em modo de produção biológico.
2. Casas de campo são as casas particulares e as casas de abrigo integradas na paisagem. O proprietário
pode aí residir.
Agroturismo é um serviço familiar prestado em casas que se inserem em explorações agrícolas, que
permitem aos hóspedes o acompanhamento e o conhecimento da atividade agrícola ou a participação
em atividades aí desenvolvidas, como a vindima, a colheita da fruta, o fabrico de queijos, de doces, de
pão, de vinho, etc.
3. A multifuncionalidade, a diversificação de atividades económicas, como o turismo, os serviços, a
indústria, complementares à atividade agrícola, permite que o espaço rural seja um espaço de
oportunidades, de garantia da biodiversidade, de promoção do mercado de trabalho, de fixação da
população, de criação de riqueza.
4. A diversificação do espaço rural, considerando que o desenvolvimento rural está presente na PAC, é
fundamental para a dinamização das áreas rurais. Esta diversificação da economia rural é apoiada pela

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3.1. As áreas rurais em mudança
PAC que presta assistência financeira aos agricultores, destinada a garantir que estes continuam a lavrar
as terras e também para criar empregos suplementares através da renovação das aldeias, de projetos de
preservação da paisagem e de conservação do património cultural e de muitas outras tarefas direta ou
indiretamente ligadas à agricultura e à economia rural, de forma a promover a redução do êxodo rural e
o despovoamento.

GRUPO 42

1. A resposta deve basear-se no desenvolvimento da região, na criação de emprego, a partir da


indústria: quando esteja associada aos recursos endógenos e aos produtos tradicionais, mas sempre
numa perspetiva de desenvolvimento sustentável, para que não se verifique uma excessiva exploração
dos recursos naturais e o comprometer a sua utilização pelas gerações futuras; quando esteja associada
a uma mão de obra intensiva, para que absorva a população ativa local e, permita o equilíbrio com
outros setores de atividade, visando o evitar do abandono da agricultura e da pecuária; quando esteja
associada à redução da poluição, visando a preservação da qualidade ambiental das áreas rurais.
2. Duas das seguintes consequências ou outras relevantes: manutenção do rendimento dos agricultores,
através da criação de novos empregos; aumento do intercâmbio cultural; preservação do património
histórico e cultural; construção de novas infraestruturas e equipamentos de apoio, como vias de
comunicação.
3. Turismo sustentável: qualquer forma de desenvolvimento, equipamento ou atividade turística que
respeite e preserve os recursos naturais, culturais e sociais, que contribua positivamente e
equitativamente para o desenvolvimento económico e a qualidade de vida da população local e dos
visitantes.
4. A resposta pode basear-se nos seguintes objetivos: inversão do êxodo rural; combate à pobreza;
criação de emprego; igualdade de oportunidades; melhoria do bem-estar da população.

GRUPO 43

1. C 2. B 3. A 4. D 5. B

GRUPO 44

1. Os fatores podem ser: procura de espaços de lazer alternativos aos espaços balneares de turismo
massificado; desejo de um maior contacto com a natureza; procura de serviços mais personalizados;
novas perspetivas de ocupação dos tempos livres.
2. Contribui para a diversificação das atividades económicas; promove a preservação do património
cultural e ambiental; atrai novos serviços; melhora o nível e a qualidade de vida da população; ajuda à
fixação da população em áreas mais despovoadas.
3. Trata-se de um programa concebido para ser implementado em áreas rurais que se enquadram em
regiões ou territórios considerados mais desfavorecidos. Entre vários aspetos, este programa tem como
objetivo fomentar a iniciativa local, através do apoio a projetos inovadores e diversificados, ligados a
atividades não agrícolas, elaborados com base nos recursos endógenos e que sejam enquadrados por
princípios de sustentabilidade. Desta forma, ajuda a criar novos empregos e a revitalizar essas áreas. De

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3.1. As áreas rurais em mudança
sublinhar a importância do programa no incremento dado ao turismo em espaço rural. Permitindo
aumentar, de forma muito significativa, a oferta existente.
4. A reforma da PAC de 2003, reafirmando os princípios do processo iniciado com a reforma de 1992,
contempla medidas que pretendem proporcionar uma base sólida para o desenvolvimento da
agricultura na União Europeia, abarcando todas as funções da PAC: económicas, ambientais e rurais. Em
2003 é reforçado o designado segundo pilar da PAC, isto é, o desenvolvimento rural. A aplicação da
política de desenvolvimento rural tem por base a produção de produtos de qualidade, seguros do ponto
de vista alimentar, tradicionais, certificados e assentes numa agricultura sustentável.
A política de desenvolvimento rural tem por base o conceito da multifuncionalidade da agricultura, ou
seja, o espaço rural deixa de ser considerado exclusivamente como espaço de produção (agrícola,
pecuária ou silvícola) e passa a ser entendido como um espaço de regulação (preservação de recursos e
de qualidade ambiental, de conservação da natureza), de informação (manutenção de identidade e
património cultural) e suporte (lazer e turismo, qualidade e vida).
A multifuncionalidade atribuída, assim, às áreas rurais pressupõe também uma diversificação ao nível
das atividades económicas a desenvolver, promotora da pluriatividade. A população ativa passará, desta
forma, a dispor de atividades alternativas e complementares que, além de melhorarem o seu nível e
qualidade de vida, contribuirá para a preservação dos recursos, para a diminuição das assimetrias
regionais, ajudando a conter o despovoamento.

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