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As regiões agrárias
Condicionalismos naturais
Relevo
O relevo também é um fator muito relevante para a prática agrícola:
❖ A altitude influencia a temperatura condicionando as escolhas das espécies para o cultivo.
❖ O declive influencia a fertilidade dos solos e limita a utilização de máquinas.Onde
predomina um relevo plano (planícies aluviais) a fertilidade dos solos é maior tal como a
modernização das explorações devido à mecanização.Se o relevo é mais acidentado a
erosão acentua-se e os solos são mais pobres e as tarefas agrícolas são dificultadas e há
uma maior limitação do uso de máquinas e no aproveitamento e organização do espaço.
Fatores humanos
Densidade populacional
A densidade populacional em Portugal apresenta muitos contrastes…
Elevada densidade populacional no litoral sul algarvio e na faixa litoral entre Viana do Castelo e
Lisboa.
Baixa densidade populacional em todo o interior e litoral alentejano.
A ATIVIDADE AGRÍCOLA SÓ PODE DESENVOLVER-SE EM ÁREAS DE FRACA DENSIDADE
POPULACIONAL.
Nota:
Maior obstáculo/problema da agricultura é a pressão demográfica
O passado histórico
Conquista e povoamento em Portugal feito de norte para sul provocou maior concentração da
população no norte e centro
Estrutura fundiária
As assimetrias na densidade populacional sobretudo entre o norte e o sul, o litoral e o interior
refletem-se na divisão da propriedade no noroeste (minifúndio) e a existência de grandes
propriedades no Alentejo (latifúndio).
minifúndio: produção de pequena dimensão
latifúndio: produção de grande dimensão
Com o fim da lei do morgadio no século XIX, que reservava herança ao filho mais velho da família,
houve uma maior divisão da propriedade (parcelamento) o que dificulta a mecanização das
culturas.
A fragmentação foi mais visível a norte pela maior densidade populacional, pelo relevo acidentado
e abundância de da água, pela fertilidade natural dos solos e pelas partilha de heranças. No sul
predominam as grandes propriedades, este fator está relacionado com o relevo mais aplanado e
um clima mais seco e da menor qualidade dos solos.
notas:
Emparcelamento- junção de várias parcelas (junção de propriedades) o que contribui para a
introdução de máquinas.Os agricultores mais idosos abandonam a agricultura e os mais jovens
compram as suas propriedades. É mais fácil de fazer no sul pelo número reduzido de
propriedades
Políticas agrícolas
Orientações e medidas legislativas (nacionais e comunitárias) que são fatores de grande
importância já que influenciam as opções dos agricultores relativamente a…
❖ Produtos cultivados;
❖ Práticas agrícolas;
❖ Uso de produtos químicos;
Criam incentivos financeiros e apoiam a modernização da agricultura.
Apesar destes condicionantes pouco favoráveis Portugal tem sido considerado, desde há longos
anos, como um país eminentemente agrícola.
A exploração da terra e as atividades conexas têm tido sempre uma importância significativa,
tanto em termos sociais, como pelo seu contributo para a criação de riqueza.
As paisagens agrárias
O espaço rural ocupa uma parte significativa do território português e nele desenvolvem as
atividades agrícolas que têm cada vez maior expressão.
No espaço rural destaca-se o espaço agrário**. No espaço agrário individualizam-se:
→ O espaço agrícola- área utilizada para a produção vegetal e/ ou animal
→ A superfície agrícola utilizada (SAU)- é a área do espaço agrícola ocupada com culturas.
Nota:
Áreas montanhosas pouco favoráveis à agricultura porque:
- É difícil entre opção de máquinas
- maiores amplitudes térmicas anuais
- propriedades fragmentadas
II-Sistema de culturas
O sistema extensivo está associado aos campos de grande dimensão, regulares e abertos.
O sistema intensivo está associado à policultura; aos campos de pequena dimensão, irregulares
e fechados.
Culturas permanentes: ocupa o solo durante um longo período e fornecem repetidas colheitas,
como um Olival, uma vinha, um pomar
Pastagens permanentes: áreas onde são semeadas espécies por um período superior a 5 anos,
destinadas ao pasto de gado
Horta familiar: superfície ocupada com produtos hortícolas ou Frutos destinados a autoconsumo
Nota:
Culturas temporárias- entre Douro e Minho e beira litoral porque:
- maior densidade populacional
- relevo plano (beira litoral)
- maior precipitação
O agricultor nem sempre é proprietário das terras que explora, pelo que podem considerar-se
duas principais formas de exploração da SAU
Produção vegetal:
Desenvolve-se de forma variável pelo território nacional;
Compreende as culturas temporárias, as culturas permanentes, as hortas familiares e os prados e
pastagens permanentes;
Ovinos Alentejo
Silvicultura:
Portugal é um ótimo país para a produção de Silvicultura (floresta).
Atualmente, a área florestal portuguesa ascende aos 3,3 milhõe de hectares.Portugal possui uma
das maiores áreas florestadas da Europa (35,8 %).Cerca de 85% da floresta de Portugal é
propriedade privada e apenas 3% pertence ao Estado Português.
O eucalipto é a principal ocupação florestal do Continente em área; segue-se o sobreiro e o
pinheiro-bravo.
Vantagens:
❖ Produz matérias-primas e frutos, gerando emprego e riqueza:
❖ Proporciona ar puro e espaços de lazer;
❖ Contribuem para a preservação dos solos, a conservação da água, a regularização do
ciclo hidrológico, o armazenamento de carbono e a proteção da biodiversidade.
❖ produção de biomassa (energia renovável)
❖ turismo
Nota:
especies autoctonas- especies da zona
Na estrutura da produção vegetal, algumas culturas ganharam importância devido às opções nas
políticas agrícolas, nacional e comunitária, pelo seu papel na orientação dos produtores agrícolas,
sobretudo através dos subsídios.
A uma área de cultivo pode não corresponder maior produção, pois existem diferenças no
rendimento agrícola, que advêm das características das culturas, da fertilidade dos solos e das
tecnologias utilizadas.
Verifica-se uma tendência de especialização da agricultura em Portugal.
nota:
Agricultura de especialização: unidades de especialização que se especializam numa só cultura,
ou seja, o agricultor sé se dedica a uma cultura, especializa-se só naquilo.
Norte:
(Das culturas mais importantes às menos importantes da região)
Sul:
(Das culturas mais importantes às menos importantes da região)
Produção Agrícola
A população ativa ocupada na agricultura tem vindo a diminuir devido à modernização da agricultura e às
ofertas de emprego mais atrativas em outros ramos de atividade.
Verificou-se assim um êxodo agrícola (transferência da mão-de-obra agrícola para outros setores,
ainda que mantendo a residência nas áreas rurais). A população agrícola familiar (conjunto de pessoas
que fazem parte do agregado doméstico do produtor e que por vezes trabalham nas explorações)
assume ainda uma importância considerável na população residente, principalmente nas duas regiões
autónomas.
Eles três fatores, o envelhecimento, os baixos níveis de instrução e formação profissional constituem um
entrave ao desenvolvimento da agricultura, condicionando:
● A adesão a inovações (Tecnologia, métodos de cultivo, práticas amigas do ambiente,etc.).
● A capacidade de investir e arriscar
● Adaptação às normas comunitárias de produção de comercialização
Os nossos agricultores, sendo, maior parte muito envelhecidos, tinham uma grande dificuldade com
aprendizagem e utilização de tecnologias como máquinas (por exemplo tratores), que os ajudariam a
modernizar e aumentar a sua produção agrícola. Praticavam maioritariamente uma agricultura braçal e
destinada ao autoconsumo. Não queriam mudar as suas práticas de cultivo, até porque estas foram
provavelmente ensinadas aos agricultores pelos seus pais e serão ensinadas aos filhos dos mesmos. Esta
formação de gerações coloca em risco a evolução e a modernização da produção agrícola. Por estas
razões não nos adaptamos às normas comunitárias de produção de comercialização (Acervo Comunitário)
nem conseguimos competir (em termos comerciais) com outros países da Europa
Trabalho Agrícola
Em Portugal, a mão de obra agrícola é essencialmente familiar. Organização das explorações de tipo
familiar não dava praticamente lucro nenhum aos mercados nacionais ou internacionais pois a produção
destinava-se ao autoconsumo e podia ter uma relação com o mercado mínimo (podiam ser vendidos alguns
produtos que o agricultor não fosse consumir, em pequenas feiras vegetais).
Pluriatividade e Plurirrendimento
Este é um factor que pode contribuir para a fixação da população nas áreas rurais e poderá
constituir uma base económica alternativa invertendo a actual tendência de abandono das áreas
rurais.
Além da pluriatividade, outros fatores precisam ser modificados com vista à revitalização (modernização e
não abandono) do espaço rural.
A forma de exploração agrícola:
● Conta Própria - que domina o nosso país, onde o produtor é também proprietário da exploração.
● Arrendamento – as terras são exploradas por produtores mediante o pagamento de uma renda.
● A promoção de ações de emparcelamento – Junção de várias parcelas de diferentes
proprietários numa só, passando esta a ser explorada por um único produtor.
O emparcelamento assume uma importância fundamental para a melhoria do setor, na medida em que iria
permitir:
➔ um aumento significativo do rendimento e da produtividade agrícola;
➔ a mecanização de um maior número de explorações agrícolas;
➔ a melhoria das condições de vida dos agricultores;
➔ uma diminuição dos custos de produção através da obtenção de economias de escala;
➔ a introdução de novas espécies, rentáveis apenas em explorações de maior dimensão.
Desta forma podemos aumentar a dimensão média das propriedades dando-lhe maior rentabilidade
económica, permitindo a sua mecanização e diminuindo os incultos. No caso dos Latifúndios a divisão da
propriedade irá aumentar a área produtiva e minorar a terra abandonada.
Dependência externa
A produção agrícola nacional não permite satisfazer as necessidades de consumo interno e são
poucos os produtos alimentares em que o país revela capacidade de aprovisionamento (capacidade de
exportação de produtos, sendo a exportação maior que a importação)
Assim, a balança alimentar portuguesa é deficitária ( Importações > exportações) em grande parte dos
produtos, mantendo-se uma forte dependência externa.
A insuficiência da produção nacional não explica, só por si, o saldo negativo da balança
alimentar portuguesa. A livre circulação de mercadorias na União Europeia facilita a importação de
produtos agrícolas, mesmo daqueles em que o nosso país é autossuficiente. O consumidor procura
diversidade e qualidade e, além disso, há países, como a Espanha, onde os produtores beneficiam de
sistemas de produção mais modernos e de redes de distribuição mais organizadas e eficientes.
As modernas facilidades de transporte, a agressividade do marketing, a globalização da economia e o
aumento da exigência dos consumidores portugueses também favorecem a importação de produtos
agrícolas de outros países do mundo.
Para avaliar os níveis de rendimento da agricultura são, habitualmente, utilizados indicadores definidos a
nível comunitário, dos quais se destaca o rendimento empresarial líquido (REL).
Rendimento empresarial líquido (REL) da agricultura: saldo contabilístico obtido adicionando ao excedente
líquido de exploração os juros recebidos pelas unidades agrícolas constituídas em sociedade e deduzindo
as rendas (isto é, rendas de terrenos e parcerias) e os juros pagos. Mede a remuneração do trabalho não
assalariado, das terras pertencentes às unidades e do capital
Produtividade: relação entre a quantidade produzida e a mão de obra utilizada, ou entre o valor da produção
e a mão de obra utilizada. Em termos estatísticos, a produtividade agrícola é medida dividindo o valor
acrescentado bruto (VAB) pelo volume de mão de obra agrícola (VMOA).
Mecanização crescente
Na última década os parques de explorações agrícolas foram reforçados com a quantia de 16 mil
tratores,sendo que mais de metade foram adquiridos por produtores de Trás-os-Montes.
Razões:
● Diminuição da mão de obra disponível e o aumento do custo da mesma
● Existência de apoios comunitários vocacionadas para as pequenas explorações agrícolas, que
maioritariamente foram conduzidos para a mecanização
O Alentejo regista 1 trator por cada 100 ha e a Beira Litoral 28 - VER APONTAMENTO DESTACADO A
NEGRITO NO TEMA “TRABALHO AGRÍCOLA”.
técnicas braçais
● Redução da mão de obra: A escassez de mão de obra qualificada no campo quebra a ideia de que
para dar uma solução ao produtor rural que não encontra trabalhadores para realizar as diversas
olhando à quantidade, mas sim à qualidade. As novas tecnologias aplicadas à atividade agrícola
são capazes de garantir maior qualidade aos produtos. Por exemplo, os métodos de colheita
impactam diretamente a integridade e a higiene dos grãos. Ao mecanizar essa etapa de produção,
evita-se que o produto entre em contato com a terra, o que poderia comprometer sua qualidade e
UTILIZAÇÃO DO SOLO
Nas últimas décadas deram-se mudanças muito significativas nos usos do solo em Portugal.
Estas alterações prosseguem a ritmos variados e são determinadas por fatores diversos
condições naturais demográficas , sociais , políticas , ambientais….
A utilização dos solos nem sempre respeito a sua aptidão natural ( Portugal tem solos com
aptidão para a silvicultura mas utiliza grande para fins agrícolas)
Os solos aráveis são protegidos pela a Reserva Agrícola Nacional mas, ainda assim, alguns com
boa aptidão agrícola são utilizados para outros fins. Por outro lado, solos com limitações
acentuadas ou mesmo severas são utilizadas para agricultura.
Perante problemas com a redução da quantidade dos solos e a sua incorreta utilização, o
ordenamento territorial assume um papel de grande importância, uma vez que permitirá
adequar às diferentes utilizações do solo às sus aptidões naturais impedindo que por
exemplo se continua a ocupar o solos de grande qualidade e próprios para a agricultura com a
construção urbana e industrial.
OBJETIVOS DA PAC:
Solidariedade financeira
Preferência comunitária
Unicidade de mercado
PRINCIPAIS REFORMAS:
O desajustamento da PAC face aos mercados e os seus custos de funcionamento levaram a sucessivas
alterações na PAC, tendo sindo tomadas então algumas medidas de controlo de oferta.
1984
● Criação de um sistema de quotas, inicialmente aplicado ao setor do leite, que
estabeleceu um limite de produção para cada país com penalizações em caso de
superação.
1988
● Fixação de quantidades máximas garantidas (QMG) e de condições de descida
automática dos preços na proporção da quantidade excedida.
● Retirada, inicialmente voluntária e, depois, obrigatória de terras da produção, que afetou
sobretudo os cereais e as explorações com maior produção. Foi o chamado set-aside.
● Criação de incentivos à cessação da atividade agrícola e à reforma antecipada dos
agricultores.
● Limitação da superfície de cultivo/número de animais para os quais o agricultor tinha
direito a subsídios.
● Reconversão dos produtos excedentários, baseada na concessão de prémios aos
produtores que se comprometessem a reduzir a produção.
1992
Para reequilibrar a oferta e a procura:
● Diminuição dos preços agrícolas garantidos.
● Ajudas diretas aos produtores, desligadas da produção.
● Reformas antecipadas para os agricultores mais idosos.
● Orientação da produção para novas produções industriais ou energéticas.
● Incentivos à pluriatividade da população agrícola.
1999 Agenda 2000 (documento sobre o conjunto de questões que, na época, se colocavam à
EU, no âmbito do alargamento e das políticas comuns.)
Prioridades:
● Segurança alimentar e bem-estar animal.
● Agricultura sustentável /preservação ambiental.
● Desenvolvimento rural – novo pilar da PAC.
Apesar da implementação destas medidas, isto não foi suficiente para resolver os problemas e por
isso surgiu uma nova reforma que veio reforçar a política de desenvolvimento rural, com a
criação do FEADER.
2003
● Orientação para a procura – A PAC passa a ter em conta os interesses dos
consumidores e dos contribuintes e, simultaneamente, confere aos agricultores da EU a
liberdade de produzirem o que o mercado pretende (ajustar a oferta à procura).
● Pagamento único por exploração – Mantêm-se alguns apoios diretos, por ação de cada
Estado-membro, mas os agricultores recebem um pagamento por exploração, desligado
da produção (mesmo que produzam muito ou pouco, recebem o mesmo por exploração).
● Princípio da condicionalidade – As ajudas ficam condicionadas ao respeito pelas
normas ambientais, segurança alimentar, fitossanidade (estado de saúde das espécies
vegetais) e bem-estar animal e à manutenção das superfícies agrícolas em boas
condições agronómicas e ambientais.
NOVOS DESAFIOS:
2009 - «Exame de Saúde da PAC» (com este exame, questões ambientais, como a
gestão dos recursos naturais e as alterações climáticas assumem mais importância.)
● LUTA CONTRA AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
● Proteção da biodiversidade.
● ENERGIAS RENOVÁVEIS
● Gestão da água.
● PROMOÇÃO DA INOVAÇÃO
● Reestruturação do setor leiteiro (não interessa a quantidade, mas a qualidade).
2013
DESAFIOS:
Económicos.
. Segurança alimentar;
. Instabilidade dos preços.
Ambientais.
. Emissão de gases de efeito de estufa;
. Degradação dos solos;
. Qualidade da água e do ar;
. Habitats e biodiversidade.
Territoriais
. Vitalidade das áreas rurais (desenvolvimento rural que permitia fixar população nas áreas
rurais e, consequentemente, atrair novas populações);
. Diversidade da agricultura.
OBJETIVOS:
➔ Competitividade reforçada – Produção alimentar viável.
➔ Sustentabilidade melhorada – Gestão sustentável dos recursos e ação climática.
➔ Maior eficácia – Desenvolvimento territorial equilibrado.
● DIFICULDADES
➔ Sofreu limitações à produção, pelo sistema de quotas, na sequência de um
excesso de produção para o qual não havia contribuído.
➔ Foi desfavorecido pelo sistema de financiamento e de repartição dos apoios,
feito com base nos preços elevados para o consumidor e em função da
produtividade agrícola, do rendimento médio e da área de exploração, que
beneficiava os países que mais produziam e produtos que não tinham expressão
em Portugal.
➔ Os investimentos nos projetos cofinanciados por fundos comunitários levaram ao
endividamento de muitos agricultores, agravado pelas taxas de juro bancário
que, durante muito tempo, foram as mais elevadas da UE.
● PROGRESSOS
➔ Diminuição do número de explorações agrícolas para quase 40% e aumento
da sua dimensão média de 6,3 para 9,3 hectares. (emparcelamento e utilização de
máquinas).
➔ Aumento da produção e da produtividade.
➔ Redução da mão de obra agrícola.
➔ Crescimento do investimento em infraestruturas fundiárias, tecnologias e
formação profissional.
Desenvolvimento rural
Em Portugal o Desenvolvimento rural assenta em três programas, para o continente, para a
Região Autónoma dos Açores e da Madeira, integrando a rede rural nacional.
Modernizando as explorações
A modernização dos meios de produção e de transformação é uma condição essencial para
aumentar a competitividade do setor agrícola português no mercado externo.
-investimento em tecnologia produtiva(máquinas, material de transporte, sistema de rega e de
controlo da temperatura, humidade ou dosagem de rações/fertilizantes etc.)
-melhoria das infraestruturas, como sistemas de drenagem, caminhos, armazenamento e
distribuição de água, etc.
-Aumento da dimensão das explorações, que pode conseguir-se pelo emparcelamento,
agrupando as parcelas, permitindo melhorar a organização da produção, rendibilizar os fatores de
produção e aumentar a produtividade.
- criação de condições de vida atrativas à fixação da população jovem nas áreas rurais
- disponibilização de ajudas e incentivos para que os jovens se possam dedicar a atividade
agrícola total ou parcialmente
- Incentivo as reformas antecipadas para agricultores que pretendam passar a gestão da
exploração para jovens
- agilização do processo de instalação de novos empresários privilegiando os mais jovens
Melhorar a organização
Garantir a sustentabilidade
Efluentes pecuários
Na pecuária, sobretudo no regime intensivo, os dejectos sólidos e líquidos e as águas de lavagem
têm graves impactes, sobretudo nos cursos de água para onde, muitas vezes, são lançados sem
qualquer tratamento.