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INTRODUÇÃO
OBJETIVO GERAL
REFERENCIAL TEORICO
Para atender o objetivo proposto foi adotado o artigo base com título “Potencial
de oleaginosas nativas no desenvolvimento de cadeias produtivas da biodiversidade
brasileira” publicado na revista Desenvolvimento e Meio Ambiente, de autoria de Oscar Zalla
SAMPAIO NETO1, Eduardo Augusto Caldas BATISTA2, Antônio José de Almeida
MEIRELLES2
1 Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Cuiabá, MT, Brasil.
2 Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, SP, Brasil.
CAD. PROD. AGRO. E FLORESTAIS (EFLO7086) Aluno: Eduardo Trajano de Barros
PRPPG Eng. Florestal UFPR Prof. Vitor Afonso Hoeflich
Óleo de soja
Tabela 1: Cadeia produtiva óleo de soja no Brasil em 2018
Óleo de soja
Processamento Refino
Nº de empresas 63 32
Plantas de Processamento 121 58
Capacidade Instalada 192.644 ton/dia 22.594 ton/dia
Total produzido óleo de soja 2018 8,9 milhões de toneladas
Fonte: ABIOVE (2018) citado por NETO, BATISTA e MEIRELES (2020)
Azeite de Oliva
Tabela 3: Propriedades produtos de soja 2009 e 2017
Produção Safra 2016/2017¹
Nº de moinhos – extração azeite 1.816¹
Total produzido de azeite 1,3 milhões de ton¹
Propriedades²
Tamanho da propriedade (área útil) Abaixo de 5 ha² Acima de 50 ha²
Total de propriedades (%) 51%² 6%²
Participação – área cultivada (%) 17%² 36%²
Cooperativas de diferentes graus
Participação de mercado dos proprietários de moendas como produtores rurais³
Moenda (%) 55%
Produção agrícola (%) 70%
Fonte: 1: AICA (2017); 2: NAVARRO (2000b); 3 NAVARRO (2000a) citados por NETO, BATISTA e
MEIRELES (2020).
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Indústria cosmética
A maior demanda vem da indústria de cosmético. A Associação Brasileira de
Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos – ABIHPEC, analisa periodicamente o
panorama do setor e destaca crescimento médio de 4,5% nos últimos 10 anos, já deflacionado.
O PIB da indústria para o mesmo período foi de 1,6 e -0,6%.
O setor que conta com mais de 2.650 empresas registradas na ANVISA, onde 20
delas representam 75% do faturamento total, que foi de USD $ 29,3 bilhões, ocupando a
quarta posição no mundo. No que tange a balança comercial, apresenta déficit com ápice em
2013 em USD $ 412 milhões.
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) realizou estudo em 2006 que localizou
dez empresas que compravam e fabricavam produtos à base de óleos vegetais, resinas ou
manteigas das seguintes espécies amazônicas: açaí, andiroba, babaçu, breu branco, buriti,
castanha-do-brasil, copaíba, cupuaçu, murumuru, patauá, priprioca e ucuúba. A maior parte da
variedade de óleos produzida é voltada para a indústria de cosméticos, perfumaria e higiene
pes pessoal. Isso se deve, em parte, ao fato de grande parte das empresas localizadas pelo
estudo pertencerem a esse setor. Já no ano de 2016, em seu banco de dados MMA,
considerando apenas as indústrias químicas, alimentícias, de cosméticos e higiene pessoal que
utilizam a castanha-do-brasil e o babaçu como matéria-prima, tinham cadastradas 152
empresas. Apesar de não ser adequada uma comparação direta entre os dados no intervalo de
dez anos, pois tratam-se de amostragens diferentes, pode-se induzir o forte potencial de
crescimento existente no setor.
Compras públicas
Os principais mecanismos de aquisição são o Programa de Aquisição de Alimentos
(PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), acompanhados pela Política de
Garantia de Preço Mínimo dos Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio). BRASIL (2009) citado
por NETO, BATISTA e MEIRELES (2020), afirma que o PNAE prevê o uso de no mínimo 30% de seus
recursos para a aquisição de produtos da agricultura familiar com dispensa de processos licitatórios.
De acordo com BRASIL (1966) e BRASIL (2008) citados por NETO, BATISTA e MEIRELES (2020), a
PGPM-Bio permitiu a modalidade de Subvenção Direta, com garantia de um preço mínimo para mais
de 15 produtos extrativistas que ajudam na conservação do meio ambiente, destacando: açaí, andiroba,
babaçu, baru, borracha extrativa, cacau extrativo, castanha-do-brasil, carnaúba, juçara, macaúba,
mangaba, pequi, piaçava, pinhão e umbu.
CAD. PROD. AGRO. E FLORESTAIS (EFLO7086) Aluno: Eduardo Trajano de Barros
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Fonte: IBGE (2017); MDIC (2018) citados por NETO, BATISTA e MEIRELES (2020)
Fonte: IBGE (2017); MDIC (2018) citados por NETO, BATISTA e MEIRELES (2020)
Outras oleaginosas
Tabela 5. Produção extrativista de outras oleaginosas da biodiversidade (toneladas).
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Copaíba (óleo) 538 580 214 127 153 164 153
Cumaru (amêndoa) 97 95 103 93 91 103 97
Licuri (coquilho) 4654 4307 4213 3925 3760 3744 4072
Oiticica (semente) 250 37 64 401 15 16 12
Pequi (amêndoa) 5992 5786 7047 939 1544 1381 228
Tucum (amêndoa) 636 517 516 482 513 484 489
Outros 184 514 443 395 333 632 674
Fonte: IBGE (2017) citado por NETO, BATISTA e MEIRELES (2020)
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DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAS