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Os seus filhos são lembrados como a ínclita geração, de príncipes cultos e Versos 5 e 6
respeitados em toda a Europa, denominação criada por Luís de Camões na obra
• O sujeito poético invoca o rosto da rainha, sendo ele materno, com um
“Os Lusíadas”. É retratada como uma rainha generosa e amada pelo povo, tanto na
olhar atento, preocupado e cuidadoso.
“A Mensagem” de Pessoa como na “Crónica de el-rei D. João I) de Fernão Lopes.
• A invocação desta figura materna é importante, visto que está em causa o
Análise da obra futuro dos filhos, ou seja, o futuro do povo português.
• “Princesa do Santo Gral” – Santo Gral é a taça onde foi recolhido o sangue
Constituída por 44 pequenos poemas divididos em 3 partes, representando estas
de Cristo. A relação desse elemento com D. Filipa está presente no facto
as etapas do Império Português. 1.ª parte – Brasão; 2.ª parte – Descobrimentos;
de ela ser predestinada por Deus, por ser a mãe da ilustre geração, daí ser
3.ª parte – Quinto Império.
interpretada como “Princesa Mística”. → METÁFORA
Localização do poema na obra
Versos 7 e 8
• Situado na 1ªparte – Brasão – é o 7º poema da II subparte “Os Castelos”
• É o ventre do Império, porque gerou o Infante D. Henrique, o Navegador,
onde integram 7 heróis da fundação de Portugal.
sendo uma ilustre figura dos descobrimentos marítimos.
Análise do poema • No final, é batizada por Fernando Pessoa, como a “Madrinha de Portugal”
porque foi graças à educação que deu aos filhos, que lhes permitiu serem
Estrutura externa: composto por 2 quadras com rima cruzada.
tão gloriosos, sendo até hoje Portugal lembrado por esses feitos.