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Análise de “Mensagem”

R – Rita ; T – Teresa ; G - Gabriel

Brasão

II Os Castelos

Segundo / Viriato

R.

Viriato – chefe lusitano. Os feitos esquecem-se , mas permanece latente a memória dos
instintos que o viabilizou.

• Raça – instinto de nobreza que vive na memória colética

- Nacionalismo povo destinado a “atuar” desde os primórdios

• Herói mítico fecunda em nós o que há da vida


Sem memória do mito, a vida de um povo é nada.
• “Nação porque reencarnaste/ Povo porque ressuscitou (..)” – Existe uma nação e um
povo porque algo renasceu
• “tu” - herói; “ a haste” : bandeira
• Mito essencial para a fundação de um povo
• Viriato revive um ciclo, influenciando as futuras gerações de portugueses, antecipando
a nação que nasce / existe ainda antes de ter/ser território
• Mito enquanto “confuso nada” difuso/inútil só por si – tem de encontrar uma
utilização, um momento ideal para fecundar a realidade (tal como a “fria/Luz que
precede a madrugada”
• O seu “ser”, o seu mito, é como a manhã para o dia
• A “fria luz” (o mito) quando precede a madrugada ( o novo dia ) não é ainda nada, mas
apenas um começo, o nada ( o mito) é o tudo (o dia) mas só em potência, ainda sem
acontecer

T.

Viriato – Símbolo de heroísmo, valentia e da luta pela independência. Herói por “instinto”,
e vivemos à graça desse instinto. “Haste” – foi o inico da civilização portuguesa, o espírito
nacional de viriato foi a origem.

É necessário criar condições para que Portugal possa renascer (através de mitos que
alimenta a realidade)

G.

1ª estrofe – Se o conhecimento do passado é o que alimenta a alma na sua motivação de


agir, existimos agora porque nos lembramos de ti, do teu instinto. Instinto esse que é
inconsciente – herói pessoano da mensagem.

2ª – Eras o estandarte, o primeiro a lutar por nós, e nós somos nós por essa tua coragem.
Somos a reencarnação dessa luta. Viriato aqui, claro, como ideal. Importância de ser mito
– mitificação da história confere uma grandiosidade e obscuridade à obra.

3ª A rita explicou muito bem a metáfora, não há necessidade hehe.


Terceiro / O Conde D. Henrique

G.

1ª – Espécie de “Autopsicografia” – explicação do s.p. do que é o herói, de que maneira


atua, com que razões: involuntário, inconsciente. A si assiste – observador, é o
instrumento divino.

2ª – Fez-se Portugal. Com o questionar do Conde D. Henrique, pai de D. Afonso Henriques,


com a ação, forma-se Portugal. O instrumento, a espada, estava à sua disposição. Era uma
questão de agir. E essa motivação é divina.

Quarto / D. Tareja

G.

Tareja – Teresa. Mão de Afonso Henriques, mulher de D. Henrique, derrotada depois pelo
filho em batalha.

1ª – Noção de tareja quase como santa- referencias ao longo do texto para que ela reze
quer pelos portuguese, quer pelo filho. Origem de Portugal tem as suas raízes também
nela. Os dois primeiros versos são bastante interessantes, enigmáticos. O 1º - falando se
de origens, este mistério tem que ver com a formação de cada nação. Como é que o
conciliar do mundo originou isto? E, segundo o autor, havendo uma conotação divina,
visto que há um certo “programa” – sucessão dos maiores impérios até ao 5º - mais
misterioso fica o papel, a origem das nações. 2º verso – é todo um mundo cada nação,
com as suas particularidades. Mas não se perca mais tempo com isto.

2ª - seio augusto – augustos eram os imperados romanos – “piscar de olhos” à eventual


criação do 5º império fazendo se referencia ao 2º. Imprevisto – vem aqui trazer a questão
dos primeiros dois versos da última estrofe. Reza pelo teu filho, que deus escolheu.

3ª – Agora que morreu Afonso Henriques, coloca as tuas preces noutro destino – 5º
império.

4º - Eterno infante – sebastianismo. Lá no alto, onde estás, retorna o ciclo, cria o de novo,
“amamenta” este novo infante – Messianismo e 5 º Império

Quinto / D. Afonso Henriques

G.

1ª – AH como pai do s.p. – pai dos pt – pai de Portugal . Vigília – espera. Esperamos que
venha o 5 º império. Mas usamos AH como exemplo, a sua força.

2ª – 2 primeiros versos – Novos tempos, em que novos valores, errados, perduram. Tem
de se combater contra isso. AH, dai a bênção aos pt, para que vençamos novos infiéis.

Sétimo (I) / D. João O Primeiro

G.

1ª – quando é deus a ditar o destino, como dita, o homem e o momento são iguais. É o
momento que impele o homem a agir, e o homem que impele o momento. Natureza
efémera do homem. O resto, o que não importa, é a carna, que sempre desaparece. O que
fica são os feitos.
2ª – Mestre – D. João mestre de Avis e mestre como guia, mentor, como todas as figuras
da história e do Brasão. Sem saber – inconsciência do herói. Deste o exemplo de o
defender – crise de sucessão de 1383/85, defesa da invasão espanhola. Defender contra a
apropriação de Portugal.

3ª - Eleito – eleito em Coimbra. A tua memória repele a sombra, o esquecimento, o perder


da identidade. é necessário, além de nos lembramos do nosso passado, de o defendermos.

Sétimo (II) / Filipa de Lencastre

G.

Filipa de Lencastre – mulher de D. João I , mulher inglesa.

1ª estrofe – todos os filhos dela são os da chamada Ínclita geração, que vão ser
referenciados, a seguir nas Quinas. Todos eles importantíssimos para a nossa historia, para
os descobrimentos., dai “só génios concebia”. Faz a comparação com Jesus: Maria é
visitado pelo Arcanjo Gabriel.

2ª estrofe – Origem também do império, dai de madrinha. Volve a nós – volta teu rosto,
dá-nos esse guia.

III As Quinas

Primeira / D. Duarte

G.

Poema – Cumpre o seu dever, divinamente imposto. Não é muito reconhecido, D. Duarte,
em comparação com os irmãos. Mas cumpriu o seu dever, e isso, e só isso, é o que
verdadeiramente importa.

Segunda / D.Fernando, Infante de Portugal

1ª estrofe – Herói como fantoche divino. Atribuído aquando do “gelar” do pais –


necessidade de expansão.

2ª estrofe – querer grandeza – alcançar feitos imortais, no caminho de Portugal.

3ª estrofe – Nunca nada será maior do que o seu objetivo. Acaba por morrer no norte de
africa.

Terceira /D.Pedro, Regente

Não interessa o que é preciso conquistar – se assim quiser deus, será conquistado,
serenamente, pois é o nosso dever.

Quarta / D.João, Infante de Portugal

Foi um homem que se opôs a guerra do norte de africa. Não é o exemplo de um verdadeiro
português, de alguém movido pelo destino. Porque não quis tudo. E foi por caminhos que,
segundo o s.p, de nada valem.
IV. A COROA

NUN’Alvares Pereira

Guerreio santo – cria halo no ceu com sua espada, cercado por uma aureola. É através da sua
espada divina que o caminho se vê.

V. O Timbre

A Cabeça do grifo / O Infante D. Henrique

Cabeça do grifo – Lança os descobrimentos portugueses – o mais influente e importante


membro da ínclita geração. Mar como seu súbdito, e as eras passadas, que ele deixa para trás.
Imperador do mar português. Referencia ao globo, pois é o primeiro com ambições mundiais,
e é nas ambições que se espelha o império.

Uma asa do grifo / D. João II

Descrição da epopeia marítima.

A outra asa do grifo / Afonso de Albuquerque

Concretização do império português no oriente.

II. Mar Português

I O Infante

1ª – 1º verso muito conhecido – boa chave de ouro da obra. Deus quis, determinou o carrasco
do seu desejo, e o infante o fez.

2ª – Descrição metafórica dos descobrimentos.

3ª – Criaram te português por uma razão. Nós em ti – pts no infante, representação do povo
intemporal. Cumpriu-se o império marítimo, mas desfez-se. Falta cumprir-se o verdadeiro
império , o 5º.

III Padrão

Padrão- padrão português. Diogo cão chega ao cabo da cruz, atual Namíbia, e coloca um
padrão em pedra, começando essa tendência.

1ª estrofe – diogo cão deixa inscrições no padrão. O esforço dos descobrimentos é grande para
um homem, mas não para a alma, para quem fica para a história.

2ª – A motivação vem de deus, que acarretou os portugueses com esta obra, mesmo que
incompleta, pois não cabe aos homens fazer a perfeição, mas sim a deus.

3ª – todo o mar irá conhecer Portugal, seus símbolos. Mar finito, físico é dos impérios
anteriores. Nos teremos o mar espiritual, os seus símbolos, a sua essência.

4ª – Na calma, na determinação, está a vontade divina, que alimenta o desejo de navegar,


enfrentando todo o medo serenamente, pois tem de ser. E a ambição é eterna, pois há sempre
porto por achar, sempre novo lugar para onde expande Portugal – 5º império, a expansão não
será física.
V . Epitáfio de Bartolomeu Dias

Passou-se o bojador, o mundo está aberto para os portugueses. É nosso para o tomar.

VI Os colombos

São os pts os primeiros a aventurarem-se, a encontrarem o novo. Mas usurpadores virão. Mas
estes novos exploradores não terão a magia – místico é invocado. A gloria é segunda, porque o
poder não está nas posses, mas sim nos feitos.

Referencia no título a Cristóvão colombo, que descobriu as Américas. Mas foi o segundo em
princípio, e por isso menos merecedor. Apesar da história dar o contrário.

VII Ocidente

1ª – O ato é motivado pelo divino, pelo dever, enquanto que o destino nos mostra o caminho.

2ª – O rasgar do veu, dado por nós ao resto da europa, é conduzido pela alma, pela coragem, e
pela força e pela inteligência.

3ª – Fosse por mero acaso, por desejo, ou por desespero que o ato se fez, só foi possível pois o
destino decidiu que seria, que seriam os portugueses, por ordem divina, a desbravar o mundo.

VII Fernão de Magalhães

Pouco percebo deste poema.

Mas do que percebo, há uma força que celebra a morte de Fernão de magalhaes, achando que
o pararam na sua viagem. Mas a alma, o seu legado, continua a sua missão, sendo completa a
circunavegação do globo sem a carne.

A teoria que vou propor é que o vale, a escuridão, são a ignorância e o medo, que, estando
cercados, têm medo do mar, do desconhecido. Que o conhecido é a terra, o solo. A mãe é a
terra, que, tendo acorrentado os humanos no seu conhecer, ve agora os humanos a explorar o
mar, o habitat hostil ao nu homem. E, de tão ignorantes, os filhos da terra, homens passados
provavelmente, contentam-se com o que têm, e protegem essa ignorância. Sem saber que o
mundo é descoberto por nós.

IX. Ascensão de vasco da gama

A luta constante entre a tormenta e a terra é suspensa por um mortal, vasco da gama, que
ascende ao céu. O grande feito foi conseguido, de tal maneira que até os deuses ficam
pasmados. Questão mitológica. Muito difícil este, também. É o abrir, por mão do destino, dos
mares e ceus para vasco da gama chegar à india? Ou é o ele ter cehgado, contra todas as odes,
que pasma os deuses? O ladear dos medos é a perda de medo ao longo do caminho, sendo o
“longue” a india, e o rastro o caminho até ao Olimpo, se é se quer essa a mitologia aqui
presente? Parece um texto estilo lusiadas, em que há o concilio dos deuses. É Vénus a abrir o
caminho aos portugueses? Não consigo saber qual. Os ceus abrem-se por ele, mas é por estar
a superar o caminho ou por o já ter conseguido feito.
XI A Última nau

1ª – Ida para Alcácer quibir, para nunca mais voltar. Leva-se o Império naquela nau. E nunca
mais voltou.

2ª – Futuro escuro para Portugal. O corpo deus não revela, mas projeta a imagem, e com ela o
fim.

3ª – Falta ao povo alma, desgarrar-se do sebastianismo passadista, para abraçar o racional. Daí
voltar num mar espiritual, sem data, sem matéria. O vulto, a simbologia, voltará.

4ª – Quebra-se o nevoeiro – o futuro é otimista, está traçado o 5º império – voltará o império


que foi naquela nau. Pendão ao peito, pois é isso que D Sebastião é : um símbolo.

XII Prece

1 ª – Findou o antigo império. Resta-nos a saudade dele, a saudade de um mar português, e


não universal. Com raiva estamos passivos, esperando. A alma do povo agora é má, é fraca.
Tão corajosa era.

2ª – Mas se há vida, se há memória, a chama, a vontade pode retornar. O vento – a mão


divina, o destino – pode nos erguer outra vez.

3ª – Se for essa a sua vontade, senhor, dai no esse vento, para que a chama cresça, sendo a
chama a vontade, a alma. Ou dai-nos o desgosto que nos fará querer levantar novamente
(muito nacionalista, não gosto). E conquistaremos, teremos algo nosso, conquistaremos o
horizonte. Não sendo o mar físico, mas sim o espiritual e mais ( 5º Império).

Título remete para um pedido do s.p – pede a deus que nos dê a vontade, o sinal.

III O Encoberto

I Os Símbolos

Primeiro / D. Sebastião

1ª – D. Sebastião que fala. Caiu em Alcácer, em horas importunas. Pede para por ele
esperarem – sebastianismo. Os versos a seguir são complicados. Alma imersa em sonhos que
são deus – vontade divina. que deus concede aos seus – os momentos inoportunos da morte
só acontecem aos que deus determina – faz parte do destino d sebastião ter caído (?).

2ª – Que importa estar fisicamente morto, se a minha imagem persiste, e serve o propósito
divino? 3º verso- é a minha ambição, a imagem que projetei de mim, que persiste e voltará.
Ótima estrofe para representar o sebastianismo racional.
Terceiro / O desejado

Voltamos a uma voz presente. Diversas referências, muito complicado. O s.j poético dirige-se a
d. Sebastião, dai o título do poema ser o ser cognome.

1ª - Onde quer que esteja o teu corpo, a tua imagem e simbologia persiste. Um novo destino
há para ti. O retornar, o nascer do 5º império é liderado pela imagem, pelo ideal em que se
tornou DS.

2ª - Galaaz – Galahad- quem descobre o santo graal – Metáfora com DS é a de encontrar o


novo Portugal, o novo império. Misticidade do santo graal, como lenda cristã, confere a ideia
de espiritualidade, mantenho a narrativa do 5º Império. Ergue o teu povo, retorna – o ao seu
divino lugar, divinamente entregue.

3ª – Paz – novo império conquistado sem arma. A sua Excalibur, que é uma espada, serve
como tocha, emissora de luz. Une o mundo sobre um novo império, em que se revele o santo
graal – metáfora já explicada.

Quarto / As ilhas afortunadas

1ª – Que mais vem com o mar – interesse, desejo, um chamar de volta. As vozes do nosso
destino, ou do nosso passado, que nos chamam de volta para as ondas.

2ª – Confirma-se: o destino fala connosco, de certa forma, dizendo nos que o dia virá. Pode só
ser o próprio mar também, anunciando isso. De qualquer forma, o mar apresenta-nos o
destino. Metáfora da criança – contar de histórias, o embalar, mas mais importantemente,
como uma criança que sonha. O sonhar, o imaginar do que pode ver – positivismo.

3ª – Se o sonho quebra, bate-nos o presente. Há só o mar, ele não nos fala. Estas ilhas não
existem sem ser nos nossos sonhos e desejos – pessimismo. Cala-se o destino, que nos ia
chamando. É só com o sonhar que podemos atingir o 5º império. Mas qual o sinal para ele?
Porque o s.p sabe que apenas sonha …. Pessimista em geral este poema.

Quinto / O encoberto

Ui ui . A simbologia da rosa aqui é que me é difusa. Digamos que é a esperança. Faz sentido
que o seja até

1ª – Aurora – antes do nascer do sol. Existindo viva, pode existir esperança. Dai ser cruz morta
do mundo. É o que antecede qualquer nascer do sol – a esperança de um mártir só é possível
com a memoria dos tempos passados e com o propagar de histórias com a vida.

2ª- Mártir passado – jesus – Dia já visto – passou, anunciou, é na esperança divina que reside a
esperança de que o passado glorioso voltará. Deus é que nos pode guiar para o 5º. Sendo
Cristo o símbolo do 3º.

3ª – E qual é o símbolo que virá, que está presente nas nossas almas, e que o destino nos diz
que virá, porque deus assim quis? O encoberto, o tapado, DS. O que retorna a sua casa, após
longos anos de ausência, trazendo consigo o sol desperto, e um novo ciclo.
II Os Avisos

Primeiro / O Bandarra

Bandarra – profeta, messianista e sebastianista.

1ª – Tinha já sonhos de um novo império, mensagem lhe dada por deus. Confuso era ele, pois
não deve ter entendido a mensagem na plenitude, mas sendo o primeiro profera então do 5º
império. Origens humildes como cristo – era sapateiro.

2ª – Não é herói – não lutou pela causa – mas anunciou o futuro de Portugal, que trazia no seu
peito.

Segundo / António Vieira

Padre António vieira

1ª – enaltecimento de pav, mas também a questão de lhe chamar imperador e de o comparar


aos céus – mais dicas 5º.

2ª – Na sua razão, divinamente encenada (constelado de forma e de visão), surge o prenuncio


do 5º império.

3ª – comparação da lua é retirada – traz consigo o ainda coabitar com a escuridão. O novo dia,
todo radiante, todo cheio de luz, é que será o novo, o futuro.

Terceiro

Próprio pessoa é profeta. Poema dirigido ao encoberto.

1ª - Emocionado – a sua vida continua só agarrada à esperança divina

2ª – Continuação do apego à esperança. Questionamento de quando voltará? – implica a


noção de que é só uma questão de tempo.

3ª - Quando vai encarnar a profecia, e mudar o nosso mundo corrupto e degradado para a
utopia prometida.

4ª – Quando vens tornar a profecia verdade, e não só a ideia que deus me deu?

5ª – Pedir, uma prece. Quando vais tornar o sonho, a profecia real? É um repetir de ideias,
estas últimas três estrofes.

III. Os Tempos

Primeiro/Noite

Metáfora para o perder do império, nomeadamente do poder e do renome. Se foi com eles o
que nos permite erguer do buraco onde estamos. Queremos retornar a nós próprios, mas o
Destino, sempre divino, não nos permite. O tempo passou que eles se foram embora, e ainda
sem sinal de deus. Há um rogar, de quem ainda tem esperança, do terceiro, de encontrar os
outros dois. Mas não o deixam ir. É então um cativo, saudoso, exausto, revoltado com a
situação. O titulo remete para o presente do poema: sem luz, sem sinal, vivemos na escuridão,
na noite.
Segundo/Tormenta

1ª – Quem está na merda? Nós, os que temos potencial. O que nos inquieta, no nosso buraco?
O desejar cumprir o potencial, o caminho que nos mostrou deus.

2ª - O sinal de deus finalmente vem. O mar ruge. O tempo chegou. Capaz de ser dos poucos
poemas que realmente mostra o sinal.

Tou a ficar cansado crlh pa

Terceiro/ Calma

1ª – Onde se encontra, de onde vem o barulho que eu oiço, a origem desta esperança que
sinto? Como é esse império que me prometem, sem contornos. Onde existe?

2ª – Próxima – na alma reside ainda a noção de que o destino se cumprirá. Mas não a vemos.
Não é por força, por sermos grandes potências bélicas outra vez, que encontraremos esta ilha
– natureza cultural e espiritual do 5º. Caminho- destino. É sempre

3ª – sargaço –

alga . O caminho não é físico – o desbravar de caminho é cultural, espiritual. E nos bosques do
conhecimento, se encontrar mos a porta, será que nos levará para o 5º, para uma ilha utópica,
do estilo de Moore?

Quarto/Antemanhã

1ª – vem numa madrugada, num novo ciclo, num novo dia, que irá para sempre durar ( 5º é
eterno, supostamente). Chama porque quem desvendou o segundo mundo, o mar, e quem o
terceiro quer desvendar, o mundo etéreo e cultural.

2ª – O rodar do monstrengo, antigo adversário dos portugueses, dominado, perturba o


hibernar – a profecia de que se buscas o “terceiro mundo” perturba o coração dos
portugueses. Mas falta o sinal, divino, o sermos comandados por Ele, para acordar.

3ª – Senhor do Mar – Portugal , que está dormindo.

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