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4. Compreender a dependência da Europa face aos EUA depois do fim da Segunda Guerra
Mundial.
A I Guerra Mundial deixou a Europa arruinada, no plano humano e material (as infraestruturas
como vias férreas, estradas e pontes desapareceram e o elevado número de mortos reduziu a mão de obra
disponível). Isto resultou na necessidade de reconstrução de infraestruturas, de adaptação e modernização
das indústrias à economia; a urgência do relançamento da atividade agrícola; a inflação (aumento do nível
geral dos preços) e a implementação de medidas protecionistas (aumento das taxas aduaneiras). Os mais
atingidos foram os países vencidos. O velho continente perdeu a sua supremacia económica e financeira.
A reconversão da economia europeia dependeu tanto dos capitais americanos, como do
pagamento de reparações de guerra pela Alemanha aos Aliados. Assim, os países europeus podiam pagar
aos EUA os empréstimos adquiridos.
A multiplicação de notas em circulação, o aumento da procura, a falta de mercadorias e a
desvalorização da moeda fizeram crescer a inflação, ou seja, multiplicou os preços 3, 4, 5 vezes conforme os
países. A produção abrandou, os salários reduziram e aumentou o desemprego. A Alemanha foi o país
mais afetado e, para tentar travar a inflação e estabilizar a moeda, implementou uma reforma monetária,
em 1923, colocando em circulação uma nova moeda, o retenmark.
Na procura da estabilização monetária europeia, realizou-se, entre abril e maio de 1922, a
Conferência de Génova (os EUA não participaram), que tinha por objetivo instituir o Gold Exchange
Standard, isto é, as moedas nacionais passavam a ter uma relação fixa entre si. A convertibilidade das
moedas passava a ser feita em libras ou em dólares e não em ouro, que se afirmavam como moedas
de referência nas trocas internacionais.
Durante a Guerra, a Europa tornou-se extremamente dependente dos EUA, seu principal fornecedor;
assim, acumulou bastantes dívidas. Depois da guerra, os EUA emprestaram capitais para a reconstrução de
alguns países europeus. As exportações americanas para o velho continente (produtos industriais e
agrícolas) aumentaram. Assistiu-se, então, à ascensão dos EUA que consolidaram a sua posição como
primeira potência mundial, tanto a nível económico como financeiro.
A democracia interna, como base no poder dos sovietes, deu lugar ao centralismo democrático:
As bases do Partido Comunista elegiam os órgãos superiores da hierarquia do Estado e do partido;
As decisões da cúpula eram cumpridas, de cima para baixo;
Estado e partido confundiam-se, criando-se um sistema totalitário de partido-Estado.
Em 1922, foi criada a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
A Primeira Guerra Mundial provocou uma profunda transformação da sociedade, abalada pela
guerra, que procurava esquecer o passado. Os valores próprios da burguesia da segunda metade do
século XIX entraram definitivamente em crise. Deu-se lugar a uma nova vivência e a uma nova atitude
individual, mais descontraída e informal; que buscava o consumo, o ócio e o prazer em detrimento dos
valores do trabalho, do sacrifício e da poupança. No primeiro pós-guerra, acentuou-se o conflito de
gerações e de culturas, pois a nova geração, levada pelo ímpeto da modernidade, questionava as regras
sociais e os valores morais.
O que os pais da geração de 20 viam como virtudes, os filhos viam como defeitos; onde os filhos viam
qualidades, os pais viam vícios, decadência e destruição de valores. O futuro não era encarado por todos
da mesma forma - uns olhavam para ele de forma pessimista; outros de forma otimista. Os otimistas viam
a liberdade e a igualdade como sinónimo da modernidade e de uma sociedade melhor e mais justa. Os
pessimistas olhavam para o futuro com dúvida e com desconfiança, considerando que o mundo estava
decadente, e que a ausência de regras, o relativismo dos valores e o abandono da moral tradicional
conduziria ao fim da civilização ocidental. Muitos indivíduos são marcados pela anomia social, pois vivem
num sentimento de insatisfação face ao quotidiano, ou seja, com ausência de modelos e referências.
O papel da mulher alterou-se durante a década de 20, pois, durante a guerra, a mulher tinha
assumido um papel ativo, quer social, quer económico. Vários fatores contribuíram para essa mudança: a
mulher substituíra nas fábricas os homens que tinham ido para a guerra; já não era apenas a mãe e a
esposa, dependente da autoridade do marido; desempenhava o papel de chefe de família; trabalhava nas
fábricas e conduzia autocarros (funções que antes eram reservadas aos homens); conquistou
independência económica ao integrar o mercado de trabalho; usufruía também de maior liberdade na vida
doméstica, devido ao menor tempo gasto nas tarefas do lar (devido aos eletrodomésticos: máquina de
lavar, aspirador). Acabada a guerra, a mulher desejava manter a sua liberdade. O casamento tardio e o uso
dos primeiros contracetivos possibilitou o controlo da natalidade, contribuindo para a emancipação
feminina.
O feminismo ganhou um maior impacto, desde que, em 1903, Emmeline Pankhurst fundou, em
Inglaterra, a União Política e Social das Mulheres. A luta pela emancipação da mulher ganhou mais apoios e
visibilidade. Os protestos, muitas vezes violentos (greves de fome, prisões, interrupção das atividades
parlamentares, manifestações públicas, em que as ativistas se amarravam aos portões do Palácio de
Buckingham, recusa de pagar impostos), tornaram-se mais frequentes. Em Inglaterra, em 1918, foi
concedido o direito de voto às mulheres com mais de 30 anos.
Fauvismo
Em 1905, no Salão de Outono, teve lugar uma exposição que marcou a vanguarda na arte do século
XX. O crítico de arte, Louis Vauxcelles, perante as obras expostas, apelidou os novos pintores de fauves
(selvagens). Nesta exposição participaram, entre outros, Henri Matisse, André Derain e Maurice de
Vlaminck. Nascia o fauvismo, uma corrente artística francesa, que considerava a obra de arte como uma
criação autónoma, liberta dos cânones tradicionais. O fauvismo privilegiou o sentimento, a emoção e a
subjetividade do artista, e não procurou a representação da realidade. Pinta-se o que o pintor sente e não o
que vê. As cores e as formas são elementos caraterísticos do fauvismo, fruto do impulso do artista. A paleta
de cores era vibrante, com cores fortes; a pincelada era expressiva, uma vez que a pintura privilegiava os
sentimentos e procurava agora a autenticidade e a subjetividade artística. Em termos temáticos, os
pintores fauvistas manifestaram a sua ligação à natureza. As suas obras exaltavam a alegria de viver,
afastando temáticas sombrias, perturbadoras e angustiantes. A arte oriental e africana inspirou os pintores
fauvistas. Apesar do fauvismo ter tido uma existência curta (1905-1908), a sua influência resistiu noutras
correntes modernistas de vanguarda.
Expressionismo
A busca do sentido interior da arte desenvolveu-se com o expressionismo alemão, a partir de 1905,
inspirado nas obras de Vincent van Gogh e de Edvard Munch e ainda no fauvismo francês. Os precursores
do expressionismo alemão fundaram, no ano de 1905, em Dresden, o movimento conhecido como Die
Brücke (A Ponte) que, como movimento organizado, acabou em 1913.
O expressionismo alemão ligou-se ao movimento Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul), criado em
Munique, em 1911, que marcou a arte alemã até 1914. Os artistas de Der Blaue Reiter defendiam a
transformação da representação do real e a criação de forma livre e genuína.
O expressionismo alemão fez uso de uma paleta de cores vivas, em contraste com tons sombrios,
preto e castanho e era feita de acordo com a expressão do sentimento dos artistas. Nesta corrente,
conseguimos ver figuras aprimoradas, com um caráter agressivo e violento, com uso de pormenores
chocantes, com a distorção das formas, encontrando beleza na fealdade, conferindo maior intensidade e
dramatismo às obras expressionistas. O expressionismo foi fortemente influenciado pela arte primitiva,
que os artistas consideravam estar liberta dos estereótipos e dos preconceitos sociais e, por isso, era pura e
autêntica, refletindo a verdadeira essência da criação artística.
O expressionismo criticou a sociedade burguesa. Como temáticas, os expressionistas elegeram,
dominantemente, cenas e temas dos ambientes urbanos, com a representação dos cabarés, das
dançarinas e das prostitutas, ou seja, assuntos marginais que, até à data, tinham estado afastados da
criação artística. Esta nova forma de criação afastava-se cada vez mais dos cânones tradicionais de beleza.
Na escultura expressionista, destacou-se, Wilhelm Lehmbruck que transpôs para as suas obras a
emoção e a sensibilidade melancólica. Na música, o expressionismo manifestou-se pela interioridade e
sentimentos do compositor.
Cubismo
Em 1907, Pablo Picasso, com a obra Les Demoi-selles d'Avignon, operou outra das grandes ruturas
na arte ocidental. O sentido volumétrico de Cézanne, inspirado na esfera, no cilindro e no cone, permitiu a
Picasso descobrir o caminho da geometrização das formas e da multiplicidade de perspetivas que terminou
no cubismo. A influência da arte tribal no cubismo foi determinante através da aplicação do conceito
rosto-máscara, na qual os artistas cubistas encontraram formas geométricas mais livres e autênticas. A
influência de Henri Rousseau fez-se sentir através da rutura com as técnicas tradicionais de
representação, pois os artistas modernos procuravam na sua pintura, livre de academismos, uma forma
mais pura, direta e sincera de criar.
O cubismo rejeitou a ideia de perspetiva linear, representando os objetos segundo múltiplos pontos
de vista, para que o observador os pudesse confrontar com a sua representação na tela. Os objetos na tela
surgiam fragmentados e distorcidos, representando frações da realidade. A decomposição dos objetos e do
espaço obrigou a uma nova conceção dos planos e da luz. A pintura perdeu a aproximação com o real.
Em simultâneo com Picasso, a descoberta e o desenvolvimento do cubismo contou também com o
trabalho de Georges Braque que, na sua obra Casas d'Estaque, datada de 1908, adotou a estética cubista.
O cubismo teve uma primeira fase, entre 1909 e 1911, o denominado cubismo analítico. Segundo
Picasso e Braque, a perspetiva assentava numa nova técnica, sugerida por linhas paralelas e por planos que
se intersetavam. O cubismo analítico assente na geometria, abandonava a representação tradicional da
realidade, captada pelo senso comum. Procurava, através de um objeto, representado de forma minuciosa
no plano bidimensional da tela (reduzindo as suas formas aos elementos geométricos), captar as suas
múltiplas perspetivas (simultaneidade), dando uma nova noção de espaço. Nesta fase, a paleta de cores era
monocromática, com tons de castanhos e cinzentos.
A segunda fase do cubismo, entre 1912 e 1914, ficou conhecida como cubismo sintético. Em 1912,
Picasso adotou a técnica da colagem que consistia em colar, na tela, elementos exteriores à pintura, como
recortes de jornais que formavam palavras ou ideias, cujo sentido era alterado, de modo a ganhar novos
significados. Usou ainda outros elementos como cordas, vidro, madeira ou tecidos que davam a ideia de
que os objetos existiam na tela, mas sem que estes lá estivessem na realidade.
A escultura cubista ganhou uma nova dimensão com o sentido de múltiplas perspetivas. Aleksandr
Archipenko e Jacques Lipchitz aplicaram novos materiais para reorganizarem a disposição dos volumes, e
fizeram uso das formas geométricas e das cores para alcançar uma nova perspetiva da realidade.
Futurismo
Em 1909 foi publicado o Manifesto Futurista por Filippo Marinetti que continha uma ideologia
estética que marcou a arte italiana e originou o futurismo.
Os artistas futuristas acreditavam fortemente no futuro, defendiam o progresso civilizacional e as
conquistas do novo século: a velocidade, a máquina e o desenvolvimento tecnológico. O futurismo foi um
movimento que contestava a sociedade de raiz aristocrática e burguesa da época, bem como as
instituições que perpetuavam a cultura tradicional e clássica. Os seus defensores propuseram a destruição
das bibliotecas, dos museus e das academias, com vista a começar tudo de novo.
O futurismo iniciou uma rebelião intelectual: o movimento desvalorizava as grandes obras do
passado e, em oposição, glorificava o automóvel, o avião, os sons e os cheiros da cidade, como símbolos de
modernidade e de progresso científico e tecnológico. O futurismo provocou choque e escândalo: criticou a
harmonia e o bom gosto e defendeu a experimentação na arte, explorando os novos contributos da ciência
e da técnica. Era um novo modo de encarar a vida e o mundo. Estas ideias passaram para o objeto
artístico: a velocidade, o dinamismo, a rutura com o passado foram transpostas para a tela, através da
representação dos corpos e de máquinas em ação, através de linhas e de formas unidas, como se
estivessem em movimento. O futurismo assimilou algumas técnicas do cubismo. Enquanto o cubismo
procurou inspiração nos modelos arcaicos e primitivos, o futurismo centrou-se na influência da agitação da
vida moderna.
Abstracionismo
O abstracionismo foi uma forma de expressão artística que anulou a representação exterior da
realidade e é considerada uma arte não figurativa, e não objetiva. Por isso, a abstração não permite ao
espetador reconhecer facilmente os temas e as figuras representados. O primeiro pintor abstracionista foi
Kandinsky. Os seus trabalhos resultaram de uma explosão de cores, de linhas e de formas, sem um
significado aparente. As suas obras revelam uma estreita ligação à música, evocando sons, timbres e
tonalidades, obtidas através das linhas e das cores. Kandinsky inaugurou o abstracionismo lírico, produto
da emoção e da expressão interior do artista.
A abstração, na Rússia, desenvolveu-se, por volta de 1915, com Kazimir Malevich por intermédio
do movimento artístico denominado suprematismo. O Manifesto Suprematista fez a defesa de uma maior
liberdade na pintura bem como a "supremacia" do sentimento puro na arte criativa. Iniciava-se uma nova
rutura na arte - a figuração e os objetos eram banidos e a arte passava a viver por si própria.
A partir de 1917-1918, durante os anos da revolução russa e da guerra civil, o suprematismo
atingiu uma nova fase, destacando-se na realização de cartazes (muitos de propaganda) como forma de
apoiar o novo regime soviético.
O abstracionismo geométrico desenvolveu-se com os holandeses Theo van Doesburg e Piet
Mondrian. Defenderam «a clareza, a certeza e a ordem" na arte, o uso de formas geométricas básicas e a
redução da paleta de cores (essencialmente primárias - vermelho, amarelo e azul), apenas
complementadas com o branco, o preto e o cinzento. Assim, combinando linhas e ângulos retos,
alcançavam o que consideravam ser a beleza universal. A forma assentou na geometria através da linha
reta, do retângulo e do cubo.
Dadaísmo
Em 1916, um grupo de artistas de várias nacionalidades, que se reunia em Zurique, no Cabaret
Voltaire, abalou profundamente os fundamentos da arte. Este grupo foi o fundador do dadaísmo, que
questionou, através da arte, a civilização nascida da guerra.
O dadaísmo pretendeu destruir os fundamentos das conceções estéticas. Foi uma arte que se
fundou no absurdo e no imprevisível, que ironizou e satirizou os valores estéticos da própria arte e, por
isso, o dadaísmo assumiu-se como uma provocação. Nesta medida, a arte tornou-se anti-arte. Foi uma
forma de anular a herança histórica e de iniciar o processo criativo a partir do zero - destruir para depois
construir.
Em termos técnicos, o dadaísmo fez uso de colagens de diferentes materiais e empregou o método
aleatório para a criação artística. O ready made de Marcel Duchamp assumiu-se como um ponto de
chegada da estética dadaísta, levando ao extremo as ideias revolucionárias sobre a arte. Utilizou objetos
de uso quotidiano, sem valor, simplesmente encontrados ao acaso, e transformou-os em objetos artísticos.
Esta técnica tinha subjacente a ideia de que era possível fazer arte a partir do nada.
Nova objetividade
Após a I Guerra Mundial, os problemas económicos, políticos e sociais provocaram fortes críticas e
conduziram à afirmação de uma Nova Objetividade. Esta corrente artística teve como principais
representantes George Grosz, Otto Dix e Max Bechmann. A desolação da guerra refletiu-se nas suas obras
através de uma crítica irónica e caricatural à situação da Alemanha no pós-guerra, apresentando de modo
satírico e grotesco, uma sociedade mergulhada no desespero e na tragédia da derrota.
Surrealismo
A publicação do Manifesto do Surrealismo, em 1924, por André Breton foi um acontecimento
cultural que deu origem ao surrealismo. Influenciado pela psicanálise e pela teoria dos sonhos de Freud,
para Breton, o indivíduo não se separava do seu inconsciente e alcançava-os, facilmente, através da
representação da imagem e da arte. O surrealismo foi o mais influente e duradouro dos movimentos de
vanguarda. O seu objetivo era fundir o inconsciente com o sonho, para criar uma nova sobrerrealidade - a
realidade surrealista.
Para os surrealistas, o inconsciente era a única forma de alcançar a originalidade e a autenticidade. O
surrealismo descobriu uma nova dimensão artística definida pelo domínio do inconsciente e pela
representação das imagens remotas da mente. Cada artista encontrou, assim, a sua própria forma de
representação da realidade. Uns e outros procuram a forma de revelar as imagens encerradas no
inconsciente de cada um.
CONCEITOS:
SOVIETE: É a palavra que em russo significa conselho ou assembleia, formado por delegados do
povo, soldados e operários, camponeses e marinheiros, que intervinham na sociedade e na
administração, desde as fábricas aos campos, por toda a Rússia. Este organismo, em 1905, tinha já
uma vertente revolucionária ao organizar greves.
MARXISMO-LENINISMO: Designa a teoria política e económica, assente na doutrina marxista, que
Lenine desenvolveu e adaptou à realidade da Rússia. Tornou-se na ideologia do regime da Rússia
soviética, entre 1917 e 1991. Foi também uma ideologia e prática política adotada noutros países, a
partir da II Guerra Mundial.
DITADURA DO PROLETARIADO: Designa a etapa intermédia antes do comunismo, em que o
proletariado toma o poder e põe fim ao capitalismo, apropriando-se dos meios de produção.
COMUNISMO: Designa, na linguagem marxista-leninista, a etapa final na construção do socialismo,
com vista a edificar uma sociedade sem classes, na qual os meios de produção pertencem à
comunidade, deixando de haver desigualdades sociais, e em que o Estado deixaria de existir.
ANOMIA SOCIAL: Designa o sentimento de vazio, de perda de raízes, em virtude das mudanças
sociais, provocadas pelo fim das normas e dos valores tradicionais de regulação da vida e da
sociedade.
FEMINISMO: Designa o movimento que defende o estado de igualdade de direitos políticos,
económicos, culturais e sociais para as mulheres.
RELATIVISMO: Designa a conceção de que o conhecimento é relativo, pois o tempo, o espaço, o
indivíduo e a cultura condicionam o conhecimento e a apreensão da realidade. As várias correntes de
pensamento, ligadas ao relativismo, têm como ponto comum a contestação da existência de uma
verdade absoluta, na ciência, nos valores, ou na cultura.
MODERNISMO: Designa o movimento cultural e artista das sociedades ocidentais, nas primeiras
décadas do século XX (prolongou se até aos anos 50). Engloba várias tendências e gostos nos
domínios da arte, da arquitetura, da literatura e da música. Rompeu com a tradição académica e
inaugurou um novo sentido estético, baseado na liberdade de criação, na subjetividade e na força
emocional.
VANGUARDA CULTURAL: Designa a rutura com a tradição artística e assenta na quebra de regras e
de convenções artísticas, levando até aos limites a liberdade e a capacidade criadora.
PSICANÁLISE: Designa o método psicoterapêutico que explora o inconsciente do indivíduo, com vista
a encontrar as repressões reprimidas no inconsciente e que condicionam o comportamento.