Imagem ilustrativa/Presidente da República, Jair Bolsonaro durante Cerimonia Alu-siva aos 1.

000 dias de Governo e Assinatura do Decreto da Cédula de Produto Rural Verde (Brasília - DF, 01/10/2021) | Foto: Clauber Cleber Caetano/PR
DE SEGUNDA A SEXTA

VAZAMENTOS DE MENSAGENS
DO PRESIDENTE
Jornal tem acesso a conversas do presidente
O analista Carlos Dias enfatiza que o desejo da velha imprensa fica claro na linha
editorial abordada e consiste na queda do presidente Bolsonaro: “Creio até que
divulgar esse tipo de matéria, de notícia e vazamento, mostra exatamente o caráter
editorial não só do Globo, mas também daqueles que estão cercando o presidente
e que precisam ser identificados”
10 HORAS DA MANHÃ 8 HORAS DA NOITE 8 HORAS DA NOITE EDIÇÃO N° 346
BOLETIM BOLETIM RADAR 2 de outubro de 2021
Ano 1 - Desde 27/05/20
DA MANHÃ DA NOITE DA MÍDIA
DE SEGUNDA A SEXTA DE TERÇA A SEXTA TODA SEGUNDA
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DIÁRIO TERÇA LIVRE TV

O Diário Terça Livre tem a proposta para as pessoas que não têm tempo de acompanhar os boletins da
grade dos Boletins do Terça Livre, mas querem se manter sempre atualizadas. A primeira edição do Diário
foi feita em 27/05/20 até então e ininterruptas.

EXPEDIENTE
DIRETOR GERAL
Allan dos Santos

EDITOR CHEFE
Edivaldo de Carvalho

ANALISTAS
Allan dos Santos
Italo Lorenzon
Carlos Dias
Paulo Figueiredo
José Carlos Sepúlveda
Andreia Luíza Matias

ÂNCORA
Kássio Freitas
Max Cardoso

REDAÇÃO
Lilian Kremer
Rodrigo Marinho

REVISÃO
Leônidas Pellegrini

PAUTAS
Jornalistas do Portal Terça Livre

O Diário é uma publicação do Terça Livre - Canal Tl Produção de Vídeos e Cursos LTDA
Se você gostaria de acessar, corrigir, alterar ou excluir quaisquer informações pessoais que temos
sobre você, entre em contato através do e-mail suporte@tercalivre.com.br.
Editorial
Na edição do Diário de hoje mostramos que o
Passaporte Sanitário é suspenso em Macaé. O
Passaporte Sanitário foi derrubado na cidade de
Macaé, no Rio de Janeiro. A decisão liminar é da
desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal
de Justiça do Rio, e atende uma representação
dos deputados Márcio Gualberto e Chris Tonietto.

Veja também: cédulas de dinheiro viraram

brinquedo nas mãos de crianças em Puerto
Concha, um povoado da Venezuela. As cédulas
servem para fazer diversos objetos usados para
passar o tempo. Pulverizada pela inflação, a moeda
oficial da Venezuela se desvalorizou em mais de
72% neste ano.

E mais: médicos e funcionários da Organização

Mundial da Saúde que fizeram parte de uma missão
humanitária na República Democrática do Congo
em 2018 foram acusados de abusar sexualmente
de meninas e mulheres no país. Essas e outras
notícias no Diário Terça Livre.
Boa leitura!
Editor chefe
Edivaldo de Carvalho
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BOLETIM
DA
MANHÃ

BOLETIM
DA
NOITE
 BOLETIM
DA
MANHÃ

Imagem ilustrativa/Presidente da República, Jair Bolsonaro durante Cerimonia Alu-siva aos 1.000 dias de Governo e Assinatura do Decreto da Cédula de Produto Rural Verde (Brasília - DF, 01/10/2021) | Foto: Clauber Cleber Caetano/PR
Descrição do vídeo
Título: Vazamento de mensagens do presidente não
mostram corrupção. Vamos manter isso aí?
Âncora: Max Cardoso.
Participação: Carlos Dias; Alan Lopes; Daniel Lemos.
Data: sexta-feira, 1 de outubro de 2021
Duração da live: 2h 04min 47seg

(Assista o vídeo na íntegra clicando no player acima)

CAPA DIÁRIO
Edição N° 346
2 de outubro de 2021
Ano 1 - desde 27/05/20
VAZAMENTOS DE MENSAGENS DO
PRESIDENTE
Exibido dia 01/10/2021

BOLETIM
DA
MANHÃ
Sumário
Vazamentos de mensagens do presidente.................... 9
Criminalização do contraditório..................................... 15
Passaporte Sanitário suspenso em Macaé................... 20
Dinheiro vira brinquedo na Venezuela.......................... 26
Venezuela tem 94,5% da população na pobreza........... 31
 VAZAMENTOS DE
MENSAGENS DO PRESIDENTE

Imagem ilustrativa/Cerimonia Alusiva aos 1.000 dias de Governo e Assinatura do Decreto da Cédula de Produto Rural Verde (Brasília - DF, 01/10/2021) | Foto: Clauber Cleber Caetano/PR

Jornal tem acesso a conversas do presidente

O analista Carlos Dias enfatiza que o desejo da velha imprensa fica claro na linha
editorial abordada e consiste na queda do presidente Bolsonaro: “Creio até que
divulgar esse tipo de matéria, de notícia e vazamento, mostra exatamen,te o caráter
editorial não só do Globo, mas também daqueles que estão cercando o presidente
e que precisam ser identificados, para que sejam expurgados desse ambiente
importante do relacionamento do presidente. Querem destruir a todo custo a
imagem do presidente” | Análise: Carlos Dias/Fonte: O Globo
O Globo divulgou conversas trocadas pelo pre-
sidente da República, Jair Bolsonaro, pelo
Whatsapp. O jornal disse que teve acesso às con-
versas remetidas pelo número pessoal do presi-
dente a pessoas próximas. Essas pessoas expõem
à reportagem como o presidente da República
tem usado o aplicativo de mensagens ao longo
dos últimos dias. No conteúdo divulgado pelo
Globo, Bolsonaro faz questionamentos sobre os
efeitos colaterais da vacina da Pfzer em adoles-
centes, critica o comunismo, e faz algumas pia-
das sobre outros assuntos. Diferente de outros
tempos, as mensagens vazadas do celular do pre-
sidente para o Globo não apontam para casos de
corrupção ou quaisquer ilegalidades relacionadas
ao seu governo. 

Análise de Carlos Dias

O primeiro ponto aqui é o nível de confiança que

o presidente tem em algumas pessoas que estão
ao seu redor e que fazem esse tipo de papel
abjeto de vazar suas mensagens para a mídia,
notadamente para a Globo. A Globo é a recep-
tora na maior parte dessas mensagens que, como
observamos, pouco podem gerar dano à reputa-
ção do presidente, porque essas posições que o
presidente expõe, embora particulares e troca-
das em confiança com pessoas próximas - talvez
assessores -, não revelam nada novo, apenas o
bom humor do presidente em algumas questões,
piadas que alguém pode achar que não são de
bom tom - problema de quem acha - e assuntos
que ele sempre tratou. O presidente nunca con-
denou de maneira objetiva a tentativa de ocu-
pação marxista e o governo do Salvador Allende
que estão destruindo o Chile, e houve sim uma
reversão, um dos países que fez uma das melho-
res reformas na década de 1970 e foi um nível de
estabilização econômica que superou todos os
países da América Latina.

Ninguém aqui está tratando de tortura, nem

falando de coisas que aconteceram e que podem
ser aplaudidas. Nenhum de nós aqui é a favor de
tortura ou da morte de inocentes, mas quando
se fala em Pinochet só querem tocar esse lado.
Agora, ao mesmo tempo, ninguém fala das
repressões e do sistema socialista que mata, não
só de fome, mas efetivamente também tenta
matar a alma de milhares de milhões de pessoas.
Creio que essa discussão no país está indo para
um nível que desqualifica ainda mais a imprensa
brasileira, essa imprensa chamada de tradicional
e antiga que temos. Minha grande preocupação
é: para onde estamos levando o Brasil? Questiono
se vamos querer o Brasil que está estampado na
capa da nossa chamada de hoje, se é aquele país
do PT e do MDB, em que um presidente em exer-
cício, depois de assumir o cargo de uma corrupta
conhecida e de uma estrutura política deletéria
que foi o governo do PT no Brasil, dizendo para
um empresário brasileiro que foi financiado com
subsídio público do BNDES para tornar uma das
maiores companhias de produção de alimentos
in natura do mundo e também processada, no
Brasil e nos EUA, financiado pelo BNDES. Quero
ver escrito no celular do presidente Bolsonaro:
“vamos manter isso”.

Quero ver se vamos pegar um áudio do presi-

dente dizendo assim sobre um assessor chamado
“Bessias”: “o ‘Bessias’ vai levar o documento aí
 para você assinar a sua
posse, Lula. Para que você
não seja preso pela Lava
Jato”, é isso que eu quero
ver no jornal O Globo.
Creio até que divulgar
esse tipo de matéria, de
notícia e vazamento, mos-
tra exatamente o caráter
editorial não só do Globo,
mas também daqueles
que estão cercando o pre-
sidente e que precisam
ser identificados, para que
sejam expurgados desse
ambiente importante do
relacionamento do presi-
dente. Querem destruir a
todo custo a imagem do
presidente. [saiba mais]
>

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 Imagem ilustrativa de Pete Linforth por Pixabay

CRIMINALIZAÇÃO DO
CONTRADITÓRIO
Liberdade de debate em xeque
Alan Lopes chama atenção para a tentativa de criminalização do livre debate que
tem sido realizada por autoridades: “criminalizar o contraditório é, sem dúvidas, o
objetivo hoje dos governos que aí estão, e, inclusive, de uma parte do Judiciário, para
cercear as liberdades das pessoas. Essa conversa do presidente não demonstra nada,
pelo contrário, só abre os olhos dos brasileiros, para que eles vejam que rumo, que
caminho esse país está tomando para a criminalização do contraditório” | Artigo:
Alan Lopes
É claro que em uma primeira análise, a questão
do vazamento de mensagens de Whatsapp
do presidente é algo importante e ele precisa
ficar atento, mas como o presidente é sempre
uma pessoa muito autêntica, creio que a última
coisa com a qual ele se preocupa é com essas
questões, porque se houvesse alguma coisa dele
falando sobre algum esquema em algum minis-
tério ou órgão, aí sim deveria ser uma coisa preo-
cupante. Aliás, o próprio jornal O Globo, como
qualquer outro em outras épocas, jamais daria
destaque para uma conversa dessa, totalmente
natural. O grande problema é o que está aconte-
cendo no Brasil, estão criando uma mentalidade
na sociedade, em que você discutir o contradi-
tório é crime.

Vimos o que aconteceu ontem, por exemplo,

na CPI, e é o que está acontecendo com toda a
sociedade brasileira, não se pode mais discutir
o contraditório, mesmo tendo diante dos nos-
sos olhos tantos efeitos adversos acontecendo
na sociedade em decorrência da vacinação, e
você não pode discutir isso, tem que se calar,
tem que esconder o debate, jogar para debaixo
do tapete, porque se você falar sobre isso você
é um negacionista, é alguém que está ferindo a
sociedade, você é responsável por mortes. Essa
coisa esdrúxula que está acontecendo na socie-
dade precisa de homens e mulheres, pessoas
que tenham firmeza para se posicionar e acabar
com isso, porque se aceitarmos isso, o que vai
acontecer é que chegará o momento em que nós
seremos obrigados a acompanhar a narrativa do
establishment.

Veja, o presidente não está falando nada demais

em conversas do Whatsapp, ele está apenas
dando fatos: “olha, estou preocupado como
todos os brasileiros estão preocupados”. Aqui
no Rio de Janeiro, por exemplo, por que está
havendo esse grande problema com a questão
da vacinação? Porque 64% das pessoas que toma-
ram a primeira dose não voltaram para tomar
a segunda. O que tem demais em discutir isso?
Qual é o problema de uma conversa de What-
sapp em que alguém está falando: “olha, estou
preocupado com isso”? O que tem demais em
falar sobre o comunismo, de ser contra? Será que
a sociedade não sabe que o comunismo foi muito
mais perverso do que o nazismo? Será que o pes-
soal não sabe que no regime de Mao Tse-Tung
morreram mais de 100 milhões de pessoas? Será
que eles não sabem que Lênin, Stalin, Tchê Gue-
vara e todos os outros que a esquerda procura
enaltecer são criminosos? Eles não querem que
a sociedade saiba ou eles não querem que essa
discussão aconteça na sociedade? Portanto, cri-
minalizar o contraditório é, sem dúvidas, o obje-
tivo hoje dos governos que aí estão, e, inclusive,
de uma parte do Judiciário, para cercear as liber-
dades das pessoas. Essa conversa do presidente
não demonstra nada, pelo contrário, só abre os
olhos dos brasileiros, para que eles vejam que
rumo, que caminho esse país está tomando para
a criminalização do contraditório. [saiba mais]
>

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 Imagem ilustrativa/Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, com a Deputada Federal Chris Tonietto, Brasília/DF (25/08/2021) | Foto: Myke Sena/MS - Ministério da Saúde

PASSAPORTE SANITÁRIO
SUSPENSO EM MACAÉ
Juíza atendeu a pedido de Márcio Gualberto e Chris Tonietto
Carlos Dias observa a contradição da esquerda e o conflito que traz ao Judiciário
a tentativa de implementar a obrigatoriedade de vacinas experimentais em seres
humanos: “É um verdadeiro absurdo impor às pessoas questões de ordem de
experimento. Lembro que esses partidos de esquerda não queriam nem que ratos
passassem por experimentos em laboratórios, animais de uma maneira geral, inclusive
para a produção de medicamentos, vacinas etc.” | Análise: Carlos Dias/Fonte: G1
P assaporte Sanitário foi derrubado na cidade
de Macaé, no Rio de Janeiro. A decisão liminar
é da desembargadora Marília Castro Neves, do
Tribunal de Justiça do Rio, e atende uma repre-
sentação dos deputados Márcio Gualberto e Chris
Tonietto. Na decisão, a magistrada aponta que
as vacinas estão em fase experimental e que os
efeitos colaterais ainda são desconhecidos e que
até o momento, nenhum dos imunizantes provou
ser eficaz para evitar contágio e transmissão do
vírus. A desembargadora critica o fato de que o
passaporte é imposto por decreto, vamos ver
um trecho dessa decisão: "E, como se tal não
bastasse, o artigo quinto do indigitado decreto
impede os não vacinados de serem ‘contem-
plados com programas sociais instituídos pelo
município’. Ocorre que as sanções financeiras e
administrativas previstas na legislação impug-
nada não foram recepcionadas por lei alguma
que, eventualmente, esteja sendo regulamen-
tada pelo mesmo, o que, por si só, já alijaria o
decreto edilício do abrigo constitucional". Em
outro trecho, a desembargadora diz o seguinte:
"Havendo notícias de que pessoas têm sofrido
tromboses, acidentes vasculares cerebrais, mio-
cardites, tudo em consequência das vacinas con-
tra a Covid-19, muitos tendo falecido, entendo
temerário, quase criminoso, impor-se à popula-
ção a inoculação forçada de vacinas cujos efei-
tos colaterais, até o momento noticiados, são
amedrontadores".

Lembrando que na quinta-feira (30) o ministro

Luiz Fux, presidente do STF, derrubou a liminar
do desembargador Paulo Rangel que cassava a
obrigatoriedade do Passaporte Sanitário para
algumas atividades na cidade do Rio. Seguindo
a mesma linha do desembargador Paulo Rangel,
nesta semana o juiz William Trigilio da Silva, da 1ª
Vara da Fazenda e registros públicos atendeu um
pedido feito pelo PTB e suspendeu o passaporte
sanitário em Palmas, no Tocantins. 

Análise de Carlos Dias

Estamos vendo uma verdadeira batalha judicial

entre as primeiras instâncias e o STF, e essa já é
em função da capacidade postulatória do depu-
tado nos Tribunais de Justiça do estado. Não vai
à primeira instância, vai aos desembargadores.
É interessantíssimo, porque já se consolida certa
jurisprudência em ambiente de colegiado - que
obviamente são liminares, a análise é de um
desembargador, então, será examinado. Certa-
mente, pela contundência e pelo bom direito que
está expresso nas decisões, não há como uma
divergência jurídica do dano e o perigo que acar-
reta esse tal passaporte vacinal deixar de aconte-
cer. É um verdadeiro absurdo impor às pessoas
questões de ordem de experimento. Lembro que
esses partidos de esquerda não queriam nem que
ratos passassem por experimentos em labora-
tórios, animais de uma maneira geral, inclusive
para a produção de medicamentos, vacinas etc.
Lembro disso porque houve algumas questões lá
atrás, coisa de 10, 15 anos, em discussões sobre
isso.

Vi invasões de laboratórios e quebras de expe-

rimentos que eram feitos em animais por causa
disso. E agora, inoculam pessoas, querendo,
inclusive avançar na tenra idade, crianças e ado-
lescentes, e o fazem com a cara mais limpa do
mundo. O pior de tudo é o seguinte: as instân-
cias do campo jurídico estão se confundindo
muito, porque pelo menos antigamente havia
um exame liminar, em que se liberava a audição
da outra parte - é uma das exceções - quando
há um convencimento profundo no magistrado
de que aquela matéria, nem o contraditório é
preciso ouvir, de tão explícita e óbvia que ela é
dentro daquela causa. Nesse caso se concede
uma liminar sem mesmo que a outra parte fale no
processo. Obviamente pode pautar no colegiado
para uma decisão da queda ou não da liminar e
uma análise de mérito da questão. Porém, nem
isso mais é permitido, porque o Supremo Tribu-
nal Federal viola todas as condições de um rumo
do direito, no sentido de um processo que seja
feito em exame cuidadoso e restritivo nas suas
instâncias e ele assume para si o valor absoluto
do direito no país, e decide desrespeitosamente
em relação a todo um conjunto de juízes, inclu-
sive estes que - não os conheço - podem ser con-
cursados, porque são nomeados e alguns vem da
carreira direta do judiciário da primeira instância
de concurso. [saiba mais]
>

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DINHEIRO VIRA BRINQUEDO

NA VENEZUELA
Bolívar se desvalorizou 72,54% em 2021
O analista Carlos Dias reforça o alerta de que a realidade venezuelana não está tão
distante das possibilidades que assombram o Brasil: “O que precisamos entender
é que a reprodução de um quadro similar aqui no país não está longe, essa é a
realidade” | Análise: Carlos Dias/Fonte: G1
C édulas de dinheiro viraram brinquedo nas
mãos de crianças em Puerto Concha, um
povoado da Venezuela. As cédulas servem para
fazer diversos objetos usados para passar o
tempo. Pulverizada pela inflação, a moeda ofi-
cial da Venezuela se desvalorizou em mais de 72%
neste ano. Hoje, o Bolívar vai perder seis zeros. A
medida simplifica operações como o pagamento
de compras e o preenchimento de cheques, mas
não é suficiente para controlar a inflação. À agên-
cia France Press, venezuelanos relataram que
sobrevivem com o Peso colombiano. Com a deci-
são do ditador Nicolás Maduro de cortar zeros,
a partir de agora, um milhão de Bolívares, que
custam cerca de vinte e cinco centavos de dólar
e são insuficientes para comprar um pão, será
um Bolívar. O mesmo Bolívar equivalia a 100 tri-
lhões de Bolívares em 2007, quando o orçamento
nacional chegou a 115 trilhões de Bolívares, mais
de 50 bilhões de dólares. Estima-se que a inflação
alcance 1600% este ano.

Análise de Carlos Dias

É desumano o que estamos assistindo na

Venezuela, e a forma como os outros países tra-
tam uma situação tão grave, que é a que o povo
venezuelano está submetido. O que precisamos
entender é que a reprodução de um quadro simi-
lar aqui no país não está longe, essa é a realidade.
É óbvio que existem proporções diferentes, não
estamos aqui querendo criar um quadro fanta-
sioso ou muito grave da nossa realidade, mas
a Venezuela não chegou nesse ponto de uma
maneira abrupta, ela foi levada, por medidas polí-
ticas, por ações econômicas, por intervenções
da sua Corte Suprema em atividades que não lhe
diziam respeito no campo da política, criou-se
o tal “judiciário bolivariano”, enfim, uma série
de modificações que foram feitas sem as pes-
soas perceberem muito bem, e mesmo aquelas
que perceberam, não reagiam do ponto de vista
cívico e no nível necessário que deveria ser feito.
Se trouxermos para a realidade brasileira, vemos
que estamos em uma condição de pandemia que
inflacionou toda a oferta, no caso de alimentos,
no mundo.

Obrigou o mundo de uma maneira geral a ampliar

o endividamento, o expansionismo monetário
foi feito como uma grande solução para o pro-
blema, uma garantia de compra de títulos, de
ações de empresas, e para evitar quebradeiras o
Estado teve que emitir moeda, para fazer esses
programas e garantir isso. No ano passado, só
no Brasil houve 800 bilhões de reais de défi-
cit, ampliando a dívida, porque não foi recurso
extraído da própria economia, como se fosse um
gasto do orçamento, colocado em função das
receitas que foram obtidas. É importante dizer
que foi em cima da ampliação de endividamento,
da emissão de títulos e moeda que temos essa
inflação no mundo inteiro está experimentando
e os setores que geraram mais demandas, o de
alimentação, de produção do campo agrícola em
geral. [saiba mais] >

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VENEZUELA TEM 94,5% DA

POPULAÇÃO NA POBREZA
20% dos venezuelanos não conseguem abastecer
Alan Lopes questiona sobre a situação atual da Venezuela e faz o comparativo com sua
realidade anterior: “Quem poderia imaginar que o maior PIB per capita da América
Latina, com o maior reservatório de petróleo do mundo, poderia hoje se encontrar
com 95% de pobreza? Ninguém jamais imaginou isso! E é por isso que essa conversa
fiada da mídia e da esquerda, de ‘ah, no Brasil isso jamais vai acontecer, é conversa
de Bolsonaro’, é falsa. Nós estamos olhando para uma realidade” | Análise: Alan
Lopes/Fonte: Poder 360
Q uase 95% da população da Venezuela vive
em situação de pobreza. Além disso, mais de
três em cada quatro venezuelanos sofrem com
a extrema pobreza, com renda insuficiente para
garantir as suas necessidades alimentares, em
meio à profunda crise econômica do país socia-
lista. As conclusões são de uma pesquisa publi-
cada na quarta-feira pela Universidade Católica
Andrés Bello. De acordo com os resultados, a
extrema pobreza atinge agora 76% dos venezue-
lanos, um aumento em relação aos 67% registra-
dos no ano anterior. Cerca de 20% dos entrevis-
tados afirmaram que não conseguiam abastecer
os seus carros, o que prejudica a suas atividades
profissionais. Os números da pesquisa diferem
daqueles apresentados pela ditadura de Nico-
lás Maduro, que em sua prestação de contas
ao parlamento afirmou que 17% dos venezuela-
nos viviam na pobreza em 2020 e só quatro em
pobreza extrema.

Análise de Alan Lopes

Um triste episódio da história da Venezuela.

A sabedoria nos diz que precisamos aprender
olhando os erros dos outros. O presidente vem
apontando a todo momento para que nós venha-
mos a olhar o que está acontecendo na Vene-
zuela. Alguns dizem na mídia que isso é pura retó-
rica para poder influenciar a população, que é
uma medida eleitoreira, mas, vejam bem, outro
dia, há poucos anos, a Venezuela era o maior
PIB per capita da América Latina, com a maior
reserva de petróleo do mundo, e olhe o que está
acontecendo agora na Venezuela. Quem pode-
ria imaginar que o maior PIB per capita da Amé-
rica Latina, com o maior reservatório de petróleo
do mundo, poderia hoje se encontrar com 95%
de pobreza? Ninguém jamais imaginou isso! E é
por isso que essa conversa fiada da mídia e da
esquerda, de “ah, no Brasil isso jamais vai aconte-
cer, é conversa de Bolsonaro”, é falsa. Nós esta-
mos olhando para uma realidade, a Argentina
está caminhando também, a passos largos, para
a mesma situação da Venezuela.

Portanto, é importante dizer que esse regime

covarde, criminoso, é ruim apenas para o povo,
porque a filha do Chávez, por exemplo, vive em
 Nova Iorque e tem uma for-
tuna de 4 bilhões de dólares.
Esse é o modelo do socia-
lismo/comunismo que eles
querem implementar tam-
bém no Brasil, para seguir
os mesmos passos de outros
países da América do Sul.
Vejam vocês que quando o
PT assumiu o Brasil, a des-
pesa pública estava em
295 bilhões. Ao entregar o
governo, eles deixaram uma
despesa de mais de 1 trilhão e
100 bilhões de reais. Vejam o
quanto esse tipo de modelo
econômico do comunismo
serve às elites daqueles que
governam, que comandam
o país e sacrificam o povo.
[saiba mais]
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 BOLETIM
DA
NOITE

Imagem ilustrativa de Ulrike Mai por Pixabay

Descrição do vídeo
Título: Funcionários da OMS são acusados de pedofilia
Âncora: Kássio Freitas.
Participação: Allan dos Santos; Bruno Dornelles; An-
dreia L. Matias; Dr. Paulo C. Faria.
Data: sexta-feira, 1 de outubro de 2021
Duração da live: 2h 04min 17seg

(Assista o vídeo na íntegra clicando no player acima)

CAPA DIÁRIO
Edição N° 346
2 de outubro de 2021
Ano 1 - desde 27/05/20
VAZAMENTOS DE MENSAGENS DO
PRESIDENTE
Exibido dia 01/10/2021

BOLETIM
DA
NOITE
Sumário
Funcionários da OMS são acusados de pedofilia......... 38
Cem anos de pedofilia................................................... 43
Allan dos Santos é alvo de narrativas............................52
Daniel Silveira: defesa tenta novo relaxamento...........57
Kátia Abreu quebra ‘regras da pandemia’.................... 62
 Imagem ilustrativa de Ulrike Mai por Pixabay

FUNCIONÁRIOS DA OMS SÃO

ACUSADOS DE PEDOFILIA
Abusos aconteceram durante missão humanitária
O jornalista Allan dos Santos destaca a importância de lutar contra atos desumanos
como casos de pedofilia: “são pessoas adultas que violam sexualmente criancinhas.
Isso precisa ser dito, dói, é cruel, e é contra esse tipo de gente que nós estamos
lutando. Não lutamos contra ideias, lutamos contra pessoas que praticam coisas
abjetas como essa” | Análise: Allan dos Santos/Fonte: Gazeta do Povo
M édicos e funcionários da Organização Mun-
dial da Saúde que fizeram parte de uma mis-
são humanitária na República Democrática do
Congo em 2018 foram acusados de abusar sexual-
mente de meninas e mulheres no país. De acordo
com as informações divulgadas pela comissão
que investiga o caso, os abusos eram realizados
em troca de empregos ou pela permanência no
trabalho. O diretor-geral do órgão, Tedros Adha-
nom, disse que uma reforma nas políticas e pro-
cessos da organização será realizada para impe-
dir que novos casos aconteçam. Segundo ele,
quatro pessoas identificadas como envolvidas
nos abusos e que ainda trabalhavam na organiza-
ção tiveram os contratos rescindidos com a OMS.

Tedros ainda afirmou que encaminhará as acu-

sações de estupro às autoridades no Congo e
países de origem dos acusados pelo crime. Os cri-
mes foram realizados durante uma missão huma-
nitária para conter a crise do Ebola, entre 2018 e
2020. Ao todo, segundo informações do relató-
rio da investigação, oitenta e três pessoas estão
envolvidas com os abusos cometidos, incluindo
cidadãos congoleses e estrangeiros. Todos os
envolvidos nos abusos foram contratados da
OMS. Um perfil traçado das vítimas aponta que
a maioria delas "se encontrava em situação eco-
nômica ou social muito precária”.

Análise de Allan dos Santos

Normalmente o que acontece nesses casos gra-

ves é que todos baixam a cabeça, ficam quietos,
nunca a culpa é da instituição em si, nunca nin-
guém está sabendo de nada. Vejam que nós não
estamos aqui falando de roubo de galinha, pro-
pina de R$10 mil, corrupção etc. Infelizmente,
isso é recorrente, esses escândalos mais graves
não causam tanta repercussão quanto aqueles
que são peculiares, quanto escândalos voltados
para o dinheiro. Inclusive, existe um artigo do
professor Olavo de Carvalho, um pouco antigo,
onde ele relata como a sociedade brasileira de
forma bem cruel aceitou ser totalmente domi-
nada pelos comunistas e revolucionários.

Tudo o que foi feito, o domínio cultural, político,

da máquina pública, da burocracia, da economia,
 mas realmente o pessoal não gos-
tou quando doeu no bolso, quando
afetou o seu dinheiro. E em relação
a assuntos como esse, que são tão
graves, como a pedofilia, nós inclu-
sive recebemos informações horro-
rosas em relação a pedofilia, quatro
pessoas da nossa equipe ficaram
psicologicamente abaladas, porque
é algo horroroso. Quando falamos
a palavra pedofilia, não queremos
sequer imaginar ao que essa pala-
vra se refere. Mas infelizmente eu
preciso dizer aqui para vocês, são
pessoas adultas que violam sexual-
mente criancinhas. Isso precisa ser
dito, dói, é cruel, e é contra esse tipo
de gente que nós estamos lutando.
Não lutamos contra ideias, lutamos
contra pessoas que praticam coisas
abjetas como essa. [saiba mais]
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 Imagem ilustrativa

CEM ANOS DE
PEDOFILIA
Pedofilia é um mal antigo
Escritor e filósofo Olavo de Carvalho conta em seu artigo um pouco de como a
pedofilia avançou na história, sendo combatida pelo cristianismo | Artigo: Olavo de
Carvalho/Fonte: Olavo de Carvalho
N a Grécia e no Império Romano, o uso de
menores para a satisfação sexual de adultos
foi um costume tolerado e até prezado. Na China,
castrar meninos para vendê-los a ricos pederas-
tas foi um comércio legítimo durante milênios.
No mundo islâmico, a rígida moral que ordena as
relações entre homens e mulheres foi não raro
compensada pela tolerância para com a pedofilia
homossexual. Em alguns países isso durou até
pelo menos o começo do século XX, fazendo da
Argélia, por exemplo, um jardim das delícias para
os viajantes depravados (leiam as memórias de
André Gide, “Si le grain ne meurt”).

Por toda parte onde a prática da pedofilia recuou,

foi a influência do cristianismo — e praticamente
ela só — que libertou as crianças desse jugo
temível.

Mas isso teve um preço. É como se uma corrente

subterrânea de ódio e ressentimento atraves-
sasse dois milênios de história, aguardando o
momento da vingança. Esse momento chegou.

O movimento de indução à pedofilia começa

quando Sigmund Freud cria uma versão carica-
turalmente erotizada dos primeiros anos da vida
humana, versão que com a maior facilidade é
absorvida pela cultura do século. Desde então
a vida familiar surge cada vez mais, no imaginá-
rio ocidental, como uma panela-de-pressão de
desejos recalcados. No cinema e na literatura,
as crianças parecem que nada mais têm a fazer
do que espionar a vida sexual de seus pais pelo
buraco da fechadura ou entregar-se elas próprias
aos mais assombrosos jogos eróticos.

O potencial politicamente explosivo da idéia é

logo aproveitado por Wilhelm Reich, psiquiatra
comunista que organiza na Alemanha um movi-
mento pela “libertação sexual da juventude”,
depois transferido para os EUA, onde virá a cons-
tituir talvez a principal ideia-força das rebeliões
de estudantes na década de 60.

Enquanto isso, o Relatório Kinsey, que hoje sabe-

mos ter sido uma fraude em toda a linha, demole
a imagem de respeitabilidade dos pais, mostran-
do-os às novas gerações como hipócritas sexual-
mente doentes ou libertinos enrustidos.
O advento da pílula e da camisinha, que os gover-
nos passam a distribuir alegremente nas esco-
las, soa como o toque de liberação geral do ero-
tismo infanto-juvenil. Desde então a erotização
da infância e da adolescência se expande dos
círculos acadêmicos e literários para a cultura
das classes média e baixa, por meio de uma infi-
nidade de filmes, programas de TV, “grupos de
encontro”, cursos de aconselhamento familiar,
anúncios, o diabo. A educação sexual nas escolas
torna-se uma indução direta de crianças e jovens
à prática de tudo o que viram no cinema e na TV.

Mas até aí a legitimação da pedofilia aparece

apenas insinuada, de contrabando no meio de
reivindicações gerais que a envolvem como con-
seqüência implícita.

Em 1981, no entanto, a “Time” notícia que argu-

mentos pró-pedofilia estão ganhando populari-
dade entre conselheiros sexuais. Larry Constan-
tine, um terapeuta de família, proclama que as
crianças “têm o direito de expressar-se sexual-
mente, o que significa que podem ter ou não ter
contatos sexuais com pessoas mais velhas”. Um
dos autores do Relatório Kinsey, Wardell Pome-
roy, pontifica que o incesto “pode às vezes ser
benéfico”.

A pretexto de combater a discriminação, repre-

sentantes do movimento gay são autorizados
a ensinar nas escolas infantis os benefícios da
prática homossexual. Quem quer que se opo-
nha a eles é estigmatizado, perseguido, demi-
tido. Num livro elogiado por J. Elders, ex-ministro
da Saúde dos EUA (surgeon general — aquele
mesmo que faz advertências apocalípticas con-
tra os cigarros), a jornalista Judith Levine afirma
que os pedófilos são inofensivos e que a relação
sexual de um menino com um sacerdote pode
ser até uma coisa benéfica. Perigosos mesmo, diz
Levine, são os pais, que projetam “seus medos
e seu próprio desejo de carne infantil no mítico
molestador de crianças”.

Organizações feministas ajudam a desarmar as

crianças contra os pedófilos e armá-las contra a
família, divulgando a teoria monstruosa de um
psiquiatra argentino segundo a qual pelo menos
uma entre cada quatro meninas é estuprada pelo
próprio pai.

A consagração mais alta da pedofilia vem num

número de 1998 do “Psychological Bulletin”,
órgão da American Psychological Association.
A revista afirma que abusos sexuais na infância
“não causam dano intenso de maneira perva-
siva”, e ainda recomenda que o termo pedofilia,
“carregado de conotações negativas”, seja tro-
cado para “intimidade intergeracional”.

Seria impensável que tão vasta revolução men-

tal, alastrando-se por toda a sociedade, pou-
passe miraculosamente uma parte especial do
público: os padres e seminaristas. No caso destes
somou-se à pressão de fora um estímulo especial,
bem calculado para agir desde dentro. Num livro
recente, “Goodbye, good men”, o repórter ame-
ricano Michael S. Rose mostra que há três déca-
das organizações gays dos EUA vêm colocando
gente sua nos departamentos de psicologia dos
seminários para dificultar a entrada de postulan-
tes vocacionalmente dotados e forçar o ingresso
maciço de homossexuais no clero. Nos principais
seminários a propaganda do homossexualismo
tornou-se ostensiva e estudantes heterossexuais
foram forçados por seus superiores a submeter-
-se a condutas homossexuais.

Acuados e sabotados, confundidos e induzidos,

é fatal mais dia menos dia muitos padres e semi-
naristas acabem cedendo à geral gandaia infan-
to-juvenil. E, quando isso acontece, todos os por-
ta-vozes da moderna cultura “liberada”, todo
o establishment “progressista”, toda a mídia
“avançada”, todas as forças, enfim, que ao longo
de cem anos foram despojando as crianças da
aura protetora do cristianismo para entregá-las
à cobiça de adultos perversos, repentinamente
se rejubilam, porque encontraram um inocente
sobre o qual lançar suas culpas. Cem anos de cul-
tura pedófila, de repente, estão absolvidos, lim-
pos, resgatados ante o Altíssimo: o único culpado
de tudo é… o celibato clerical! A cristandade vai
agora pagar por todo o mal que ela os impediu
de fazer.

Não tenham dúvida: a Igreja é acusada e humi-

lhada porque está inocente. Seus detratores a
acusam porque são eles próprios os culpados.
 Nunca a teoria de René Girard, da
perseguição ao bode expiatório
como expediente para a restaura-
ção da unidade ilusória de uma cole-
tividade em crise, encontrou confir-
mação tão patente, tão óbvia, tão
universal e simultânea.

Quem quer que não perceba isso,

neste momento, está divorciado da
sua própria consciência. Tem olhos,
mas não vê, tem ouvidos mas não
ouve.

Mas a própria Igreja, se em vez de

denunciar seus atacantes preferir
curvar-se ante eles num grotesco
ato de contrição, sacrificando pro
forma uns quantos padres pedó-
filos para não ter de enfrentar as
forças que os injetaram nela como
um vírus, terá feito sua escolha mais
desastrosa dos últimos dois milê-
nios. [saiba mais]
>

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 Imagem: arquivo Terça Livre

ALLAN DOS SANTOS É

ALVO DE NARRATIVAS
Velha mídia manipula informações
O jornalista Allan dos Santos afirma que não conseguirão encontrar nenhum crime,
porque estão lidando com uma pessoa honesta: “quanto mais eles quebram a minha
privacidade, mais eles provam quem eu sou. Esse é o problema deles, eles nunca
tiveram que lidar com pessoas honestas” | Análise: Allan dos Santos/Fonte: Folha
de São Paulo
O jornal Folha de São Paulo publicou nesta sex-
ta-feira (1) uma nova matéria na tentativa de
criação de uma nova narrativa contra o jornalista
Allan dos Santos, envolvendo o deputado federal
Eduardo Bolsonaro. Com o título "Eduardo Bolso-
naro ofereceu ajuda para blogueiro investigado
pelo STF deixar o país, apontam mensagens”, a
velha imprensa divulga mais informações vaza-
das da CPI que deveria investigar ações crimino-
sas durante a pandemia no senado federal. As
mensagens citadas na matéria fazem parte das
informações obtidas pelo ministro Alexandre de
Moraes por meio de operações ilegais contra
conservadores no âmbito do inquérito das fake
news. Os dados foram compartilhados com a CPI
da Pandemia.

Análise de Allan dos Santos

É mentira! Porque a única coisa que eu fiz foi per-

guntar para o Eduardo Bolsonaro como se deve
proceder para renovar o passaporte. Ao falar que
o Eduardo Bolsonaro me ajudou a sair do país,
eles estão querendo criar qual narrativa? De que
eu saí ilegalmente do país, o que é mentira. Basta
consultar a Polícia Federal, basta consultar qual-
quer jurista, não estou falando de alguém que
apoia o Bolsonaro ou que é de direita. Basta con-
sultar qualquer pessoa com a seguinte pergunta:
Allan dos Santos poderia deixar o país e ir morar
nos Estados Unidos? Não tinha nenhum man-
dado de prisão contra mim, eu sou investigado
nesse inquérito inconstitucional, mas só isso,
nada mais. Certamente inventariam mais coisas
se eu ficasse no país, isso é fato. A única coisa que
Eduardo Bolsonaro fez foi o seguinte: ele que já
foi da Polícia Federal, quando perguntei, ele me
pediu o número do protocolo, o número do meu
passaporte e o número do passaporte da minha
esposa e filhos, para consultar se já tinha sido
feita a liberação. Nada mais do que isso. Vejam
se você ler toda a matéria, ela é incapaz de citar
uma linha de ilegalidade, uma única linha.

Assim como foi no caso do Luciano Hang, no caso

do Fakhoury. No caso do Fakhoury, inclusive,
um certo senador teve a cara de pau de dizer
o seguinte: “você financiou o Terça Livre com
R$90,00 (noventa reais)”. Os nossos seguidores
colocaram no meu Twitter o seguinte: “imagine
eu que fiz duas assinaturas anuais”. Quem já dá
um valor muito superior a esse, imaginem vocês
que assinam o Terça Livre Juntos por R$39,90, um
ano de assinatura já ultrapassa o valor mencio-
nado por esse senador. É só isso que eles fazem,
é sempre isso, quanto mais eles quebram a minha
privacidade, mais eles provam quem eu sou. Esse
é o problema deles, eles nunca tiveram que lidar
com pessoas honestas. Portanto, quando você
não está lidando com pessoas honestas, basta
“cavar” um pouco que uma hora você encon-
tra uma coisa, quando não é uma questão de
crime, é pelo menos de imoralidade. Acredito que
Eduardo Bolsonaro já assinou o Terça Livre Jun-
tos, mas não teve nada mais do que isso. Façam
isso, seja você de direita ou de esquerda, vascu-
lhem, vá procurar dinheiro depositado na nossa
conta, vá procurar, pergunte a PF. [saiba mais]
>

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SAIBA MAIS
 Imagem ilustrativa/Daniel Silveira em 2020 | Foto: Câmara dos Deputados

DANIEL SILVEIRA: DEFESA

TENTA NOVO RELAXAMENTO
Deputado está preso e sem exercer o mandato 
O advogado do caso, Dr. Paulo César Rodrigues de Faria, afirma que o deputado
Daniel Silveira é utilizado como troféu por membros do Judiciário: “Daniel Silveira
é um troféu que Alexandre de Moraes e o vice-PGR têm na mão, e digo que outros
parlamentares também estão utilizando esse troféu” | Análise: Dr. Paulo César
Rodrigues de Faria/Fonte: Terça Livre TV
D efesa do deputado federal Daniel Silveira
apresentou nesta sexta-feira (1) um novo
pedido de relaxamento ou revogação da prisão
preventiva determinada pelo ministro Alexan-
dre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
O parlamentar foi preso inicialmente em feve-
reiro deste ano e posteriormente teve o direito
à prisão domiciliar. Já em junho, o ministro da
suprema corte decidiu determinar novamente a
prisão de Daniel Silveira em regime fechado, sob
alegação da suposta violação ao monitoramento
eletrônico. As violações, no entanto, ainda não
foram comprovadas.

No pedido, o advogado de Silveira lembra que a

determinação da prisão preventiva sem nenhuma
formação de culpa demonstra o constrangimento
ilegal. Além de pontuar a falta de comprovação
da violação do monitoramento eletrônico, no
documento a defesa do deputado federal des-
mente a narrativa divulgada pela velha mídia
sobre o suposto pedido de asilo de Daniel Sil-
veira à embaixadas de outros países. Em outro
ponto, o documento ainda lembra que a cada
noventa dias deve acontecer a revisão da prisão
preventiva, o que também não ocorreu no caso
do deputado Daniel Silveira.

Análise de Dr. Paulo César Rodrigues de Faria

Quero deixar bem claro que hoje Daniel Silveira é

um troféu, ele é um meio utilizado pelo establish-
ment para perseguir e calar os conservadores.
Essa é a primeira constatação que conseguimos
fazer, e conseguimos deixar isso muito claro para
todos, Daniel Silveira é um troféu que Alexandre
de Moraes e o vice-PGR têm na mão, e digo que
outros parlamentares também estão utilizando
esse troféu. Em relação à questão técnica do
pedido de relaxamento ou a revogação da pri-
são, digo “ou” por quê? Porque cabe tanto um
quanto outro. O pedido de relaxamento da prisão
está previsto na Constituição Federal, no Artigo
5, Incisos 65 e 66, que diz o seguinte: “a prisão
ilegal será imediatamente relaxada pela autori-
dade judiciária.” O outro inciso diz o seguinte:
“Ninguém será levado à prisão ou nela mantido
quando a lei admitir a liberdade provisória com
ou sem fiança.”
Com isso, a primeira coisa a se observar é que
nós pagamos a fiança do Daniel Silveira em 29
de junho e mesmo assim ele continua preso.
Portanto, já é uma ilegalidade, porque o paga-
mento da fiança já é um indício de colaboração
do réu e o juiz tem que relaxar a prisão depois
que houver esse pagamento. Ou seja, instituir as
medidas cautelares diversas, como novamente
o monitoramento eletrônico e prisão domiciliar.
Mas ele continua ilegalmente preso, não existe
essa previsão constitucional. Ele está afastado
de seu mandato desde o dia 24 de junho, porque
antes ele conseguia acessar o sistema da Câmara
e atuar como parlamentar. Ele está a mais de 110
dias sem exercer o mandato, foi afastado mono-
craticamente por uma decisão do ministro do
Supremo Tribunal Federal, e isso não existe na
Constituição e em lei nenhuma. [saiba mais]
>

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 Imagem ilustrativa/Participam: Sen. Kátia Abreu (PP-TO); chef do estado de SP, Sil-vana Cristina de Aguiar e Souza; Pres. do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pe-quenas Empresas (Sebrae), Carlos Melles | Foto: Roque de Sá/Agência Senado

KÁTIA ABREU QUEBRA

‘REGRAS DA PANDEMIA’
Sem máscara, senadora participou de evento
Segundo o analista Bruno Dornelles, a senadora Kátia Abreu mudou sua postura
por interesses obscuros na China: “ela subitamente muda, porque consegue
perceber que pode atingir objetivos muito maiores do que simplesmente lutar pelo
desenvolvimento, agricultura, contra licenciamentos ambientais etc., ela pode
conquistar a própria China” | Análise: Bruno Dornelles/Fonte: Terça Livre TV
A Comissão de Relações Exteriores do Senado
realizou nesta semana debates sobre a inter-
nacionalização da economia criativa, da gastro-
nomia e do turismo como indutores do desen-
volvimento regional. Em um evento dentro do
ciclo de debates, a senadora Kátia Abreu, do PP
de Tocantins, que se diz defensora das medidas
de isolamento e proteção durante a pandemia da
covid-19, quebrou as mesmas regras. Fotos publi-
cadas na página oficial do Senado no Flickr mos-
tram a senadora, Carlos Melles (presidente do
Sebrae nacional e ex-deputado federal e ministro
do esporte e turismo de FHC) e outros participan-
tes do debate sem máscaras. Em março deste
ano, a senadora Kátia Abreu foi uma das figuras
políticas a defender a convocação do exército às
ruas para cumprir lockdown no país.

A senadora chegou a conversar com supostos

especialistas e ministros do supremo tribunal
federal e sugeriu a apresentação de uma ação no
STF para colocar as forças armadas nas ruas e obri-
gar o governo federal a fazer campanhas publi-
citárias para que as pessoas façam o isolamento
social até a chegada das vacinas. Apenas seis
meses depois, no entanto, a senadora parece
ter mudado de ideia sobre aglomerações. Nesse
tuíte de março do ano passado, vemos a sena-
dora comemorando a aplicação de multas “altas”
contra cidadãos que não estivessem de másca-
ras. Já em abril deste ano, Kátia Abreu afirmou:
“nos dias atuais quem usa máscara é mocinho e
sem máscara é o bandido”, em uma publicação
no Twitter. Entre outros episódios, a senadora
também chegou a cobrar que o governo incenti-
vasse o uso de máscaras e distanciamento social.

Análise de Bruno Dornelles 

Kátia Abreu representa no Brasil tudo que existe

de mais decadente do próprio passado patrimo-
nialista da velha República. Porque primeiro ela
se elegeu senadora com a plataforma do agrone-
gócio, chega à presidência da CNA, inclusive tem
familiares dentro do agronegócio. Mas ao mesmo
tempo, quando passa a ter companhia de um
sujeito chamado Aldo Rebelo, ela subitamente
muda, porque consegue perceber que pode atin-
gir objetivos muito maiores do que simplesmente
lutar pelo desenvolvimento, agricultura, contra
licenciamentos ambientais etc., ela pode con-
quistar a própria China. E foi assim que aconte-
ceu. Kátia Abreu, por parte do Aldo Rebelo, se
aproxima da Dilma Rousseff, depois ela se apro-
xima do PDT e do próprio Partido Comunista Chi-
nês, fazendo hoje lobby para a Huawei e o seu
5G no Brasil. Isso é algo de mais decadente, de
mais retrógrado, que faz realmente nós lembrar-
mos dos mais pueris perfis de política do nosso
passado.

Um tipo que vai se aliando com todo o tipo de

elite presente, até se manter no poder de todas
as formas possíveis. Ela praticamente foi expulsa
da CNA, quando a própria CNA questionou os
lados que ela estava tomando nessa história.
Depois ela resolveu se unir com PDT, China etc.
Uma pessoa que há tempos já mostrava a sua
mentalidade absolutamente autoritária ao defen-
der o Exército na rua para defender lockdown.
[saiba mais]
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Todas as narrativas plantadas na

velha imprensa e em blogs de notí-
cias caíram por terra. Nós inclusive
ganhamos o processo contra o "jor-
BOLETIM
DA
MANHÃ nalista" que afirmou que recebíamos
dinheiro público.

QUEREMOS AMPLIAR NOSSA

BOLETIM COBERTURA JORNALÍSTICA
DA
NOITE
Só existe uma forma de vencer as
narrativas da velha imprensa: ser-
mos maiores e mais relevantes, ocu-
par os espaços, levar a informação
verdadeira ao maior número possí-
vel de pessoas. Nos últimos meses,
contratamos novos profissionais e
trouxemos mais qualidade visual e
de informação para você, mas quere-
mos ir além e contratar mais gente.

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