Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN
INSTITUTO METRÓPOLE DIGITAL - IMD
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM INOVAÇÃO EM
TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
GUIA PRÁTICO DO PRECEPTOR EM ENFERMAGEM
AUTORIA:
Enf. Ma.Maria Gonçalves de Aquino
EBSERH
ORIENTADORA:
Prof.ª Dr.ª Apuena Vieira Gomes
PPgE/UFRN
COLABORADORES:
Jamerson Izaque de
Lima Santana Julie Helene de X. M.
Enfermeiro/EBSERH Felix
Enfermeira/EBSERH
COLABORADOR 3
3
APRESENTAÇÃO
Neste Guia, serão abordados temas como a definição do papel do preceptor, plano de
estudos, sugestões para uma rotina diária de atividades, desde o acolhimento a
estratégias para avaliação, e feedback com o uso de novas metodologias e tem digitais
disponíveis no serviço. Tudo apresentado em linguagem clara e objetiva para subsidiar os
enfermeiros preceptores em sua missão de formadores, aprimorando a qualidade da
assistência prestada e a excelência do cuidado ao paciente.
Tenho a certeza de que este Guia irá contribuir para que você alcance a excelência no
atendimento e que possa desempenhar a cada dia sua rotina de forma ainda mais
qualificada!
Bons estudos!
Atenciosamente, a autora.
4
04 04 SUMÁRIO
01 INTRODUÇÃO
02 FINALIDADES 07
04 ETAPAS DA PRECEPTORIA 09
Etapa 1. Acolhimento 09
Etapa 2. Planejamento 12
Etapa 3. Atividades práticas 14
Etapa 4. Avaliação 16
05 METODOLOGIAS ATIVAS: O QUE SÃO? 19
06 PRATICANDO AS METODOLOGIAS ATIVAS 20
6.1 Aprendizagem Baseada em Problemas - (Problem-Based
Learning- PBL) 20
6.2 Sala de Aula Invertida 22
6.3 Aprendizagem entre pares (ou times) - Peer Instruction 23
6.4 Rotação por Estações de Aprendizagem 24
6.5 Estudo de Caso 25
SUGESTÕES DE UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS
07
NA PRECEPTORIA 26
10 REFERÊNCIAS 34
11 ANEXOS 35
5
1. INTRODUÇÃO
6
2. FINALIDADES 07
1
os enfermeiros, incluindo o que será realizado em
cada etapa da preceptoria, bem como a utilização
dos recursos disponíveis.
7
08
3. FLUXOGRAMA DA
PRECEPTORIA EM
ENFERMAGEM
Etapa 1: Etapa 3:
Acolhimento Etapa 2: Etapa 4:
Atividades
(Equipe) Planejamento
práticas Avaliação
(Preceptor)
Recepcionar o aluno
(boas vindas, Observação do
apresentação da enfermeiro em Utilização de
equipe) ação. instrumentos
de avaliação
Definição de (autoavaliação
Tour local objetivos de (planilhas,
(apresentação do setor, aprendizagem. rubricas)
especificidades e perfil Participação nos
dos pacientes). cuidados
Discussão da
avaliação (aluno,
Escuta qualificada preceptor e
Planejamento de Desenvolvimento supervisor
roda de conversa
atividades de habilidades clínico).
(expectativas do
práticas. técnicas.
aluno).
Avaliação final
Orientação sobre as Análise de casos (Identificação de
normas e rotinas do clínicos (situações pontos fortes e
setor. Definir critérios reais do setor). pontos de
claros de melhoria
avaliação.
Participação em
Apresentação dos equipe
sistemas multiprofissional.
utilizados
Atividades
Apresentação simuladas.
das ferramentas (ambientes virtuais)
de avaliação
8
4. ETAPAS DA PRECEPTORIA 09
1
Recepcionar o aluno: boas vindas,
apresentação pessoal e da equipe;
9
Acolhimento (1ºdia) 10
5
normas e rotinas: questões de segurança,
privacidade de dados, norma e rotinas da
unidade, entre outras.
10
Acolhimento (1º dia) 11
Vamos lá!
11
Etapa 2: Planejamento (preceptor) 12
12
Sugestões para o plano de estudos 13
13
Etapa 3: Atividades práticas 14
Como
Agor estam
a che
gou o
os até
Aqui mom aqui?
noss ento
obse a res d e bot
rv p ar a m
para ação ap onsabilid ão na
que n urad a de aum mass
vivên osso aeo a!
c s r ie e nt
segu ias, prim alunos s ntações d a ainda m
rança an ej e a
dos p do pelo b am bem s verão ser is! Nossa
acien om a uced prec
tes s n id is
ob se damento os em su as,
VAM us cu
idado
do se a
rviço s
O S PR s! e
ATIC
A R?
O
A ND FAS!
R E
E MB TAR
L
RE SSAS
NO
1. Período de Observação;
2. Participação em cuidados;
6. Atividades simuladas;
14
Sugestões para atividades práticas 15
*Os casos estudados, poderão ser apresentados para a toda a equipe pelos
discentes.
15
16
Etapa 4: avaliação
1 2 3 4
Utilização de Discussão da
Identificação de
instrumentos de avaliação (aluno, pontos fortes e
avaliação e preceptor e o pontos de Avaliação
autoavaliação supervisor melhoria para final
(planilhas, clínico) práticas futuras
rubricas) de atividades
16
17
Critérios de avaliação
08
17
Estratégias que podem ser utilizados na avaliação 18
• Lista de verificação de desempenho: uma lista de verificação pode ser usada para
avaliar a realização de tarefas específicas e habilidades técnicas (check list) .
18
5. METODOLOGIAS ATIVAS: O QUE SÃO? 19
Problematizar a realidade
viabilizando a motivação do
discente diante dos problemas
reais. Assim, ele examina, reflete,
relaciona e atribui significados às
suas descobertas.
(BACICH; MORAN, 2018)
( Provérbio Chinês (Confúcio (551 a.C. 479 a.C.), modificado por Silberman (1996), para
facilitar o entendimento dos métodos ativos de aprendizagem).
19
6. PRATICANDO AS METODOLOGIAS ATIVAS 20
Problema
Solução do problema
Discussão em grupo
Estudo individual
Troca de informações (autoaprendizado)
20
21
Exemplo da aplicabilidade da ABP na Enfermagem:
Podemos dividir o funcionamento da ABP em 5 etapas:
● Contextualização;
● Apresentação do problema;
● Resolução do problema;
● Apresentação dos resultados;
● Avaliação.
(SILVA,2020)
Paciente, J.B.S. do sexo masculino, 55 anos, admitido no serviço com sintomas de dor e
dificuldade para urinar, aumento da frequência urinária, urina escura e espumosa. O paciente
também relata 01 episódio de febre e histórico de infecções urinárias recorrentes.
Estratégias:
Observações importantes:
1.Os alunos devem incentivados a buscar informações adicionais em bases científicas para
complementar as informações em relação ao caso;
2. Cabe ao preceptor mediar os estudos e indicar fontes para pesquisa;
3. Os casos estudados poderão ser apresentados à equipe como um todo e transformados em
artigo para publicação.
21
6.2 Sala de aula invertida (flipped classroom) 22
22
6.3 Aprendizagem entre pares (ou times) - Peer Instruction 23
O apre
nd
conjun izado é cons
ta tru
desen mente, atrav ído
vol és
crítico vimento do s do
e da ca enso
argum p a cida
entaçã de de
o.
Esquema prático
23
6.4 Rotação por Estações de Aprendizagem 24
Aqui, o ambiente é
dividido em vários
espaços, cada um
preparado para uma
prática diferente referente
ao mesmo tema.
Essa organização do
espaço faz parte da
proposta do ensino
híbrido, por isso ao menos
uma das estações deve
incluir tecnologia.
ETAPAS:
1. Definição do tema e dos objetivos de aprendizagem;
2. Organização do espaço e do material;
3. Planejar as atividades para que o assunto possa ser assimilado por
todos os perfis de aprendizagem: (vídeo, áudio, leitura, escrita);
4. Todas as atividades das estações devem seguir tema central e ser
interdependentes;
5. planejar o conteúdo em tempo hábil para execução das atividades
dentro da estação;
6. Monitoramento e apoio: Durante a rotação, o professor circula pelas
estações, esclarecendo dúvidas e oferecendo suporte;
7. Reflexão e consolidação: reflexão sobre o aprendizado e
compartilhamento de experiências.
24
6.5 Estudo de Caso 25
1. Seleção do caso;
2. Definição do problema (formular uma pergunta clara sobre o
tema).
3. Coleta de informações relevantes sobre o caso, utilizando
diferentes métodos, como entrevistas, observação direta,
artigos, vídeos (estudo teórico);
4. Organização as informações e construção de um relatório;
5. Discussão das informações com o grupo para se chegar a
resolução do caso proposto;
25
26
1.
Utilização de plataformas de videoconferência para reuniões
regulares com os alunos para revisão de casos, discutir
questões e fornecer feedback.
2.
Utilização de aplicativos móveis para gerenciamento de
tempo, tarefas e rotas para os alunos durante o estágio.
26
8. SUGESTÕES DE APLICATIVOS GRATUITOS 27
PARA ENFERMAGEM
3. Curso de Enfermagem
Técnicas e procedimentos usuais em cuidados de
enfermagem, para poder aplicá-los no ambiente
profissional.
5. Enfermagem
Informações relacionadas a procedimentos e atualizações
sobre a enfermagem.
27
28
28
29
9. INSTRUMENTOS DE VERIFICAÇÃO DE DESEMPENHO
29
30
1.
Utilização de plataformas de videoconferência para reuniões regulares
com os alunos para revisão de casos, discutir questões e fornecer
feedback.
2.
Utilização de aplicativos móveis para gerenciamento de tempo,
tarefas e rotas para os alunos durante o estágio.
3.
30
31
Planilha de monitoramento das ações
diárias
1.
Utilização de plataformas de videoconferência para reuniões regulares
com os alunos para revisão de casos, discutir questões e fornecer
feedback.
2.
Utilização de aplicativos móveis para gerenciamento de tempo,
tarefas e rotas para os alunos durante o estágio.
3.
31
Questionário de autoavaliação para os discentes de 32
Enfermagem
1. Na sua opinião, você considera que está cumprindo com as expectativas do seu papel de
estagiário/residente de enfermagem?
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
2. Como você avalia seu desempenho na utilização de equipamentos e instrumentos de cuidado de
Enfermagem?
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
32
33
Atenção
33
10. REFERÊNCIAS 34
REFERÊNCIAS
1.ANDRADE, SR; ROUFF, AB.; PICCOLI, T.; SCHMITT, MD.;
12.CRUZ, ATO. et al. Guia de preceptoria em saúde no SUS:
FERREIRA, A.; & XAVIER, ACA.O ESTUDO DE CASO COMO
construindo conhecimento pela integração do ensino-serviço.
MÉTODO DE PESQUISA EM ENFERMAGEM: UMA Petrolina: HU-UNIVASF, 2018.
REVISÃO INTEGRATIVA. Texto & Contexto - Enfermagem, RIBEIRO, PKC. et al. Os profissionais de saúde e a prática de
26(4), e5360016, 2017. preceptoria na atenção básica: assistência, formação e
https://doi.org/10.1590/0104-07072017005360016 transformações possíveis. JMPHC| Journal of Management &
Primary Health Care| ISSN 2179-6750, v. 12, p. 1-18, 2020.
2.AZEVEDO, C. et al. Práticas integrativas e
complementares no âmbito da enfermagem: aspectos
legais e panorama acadêmico-assistencial. Escola Anna 13. LAGO, D. Soft Skills: Competências essenciais para os
Nery. 23, 2019. profissionais do século XXI. Rio de Janeiro: Alta Books, 2018
3. BACICH, L; MORAN, J. (org.). Metodologias ativas para
uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. 14. LEMOS, ADA., PEREIRA, MJB., & GIRAFFA, LMM.
Porto Alegre: Penso, 2018. Aprendizagem por pares no ensino superior: revisão
sistemática da literatura. Revista Brasileira de Aprendizagem
4.BARROS, DF.; DIB, CC.; SOARES, MEM. & MIRANDA, LF Aberta e a Distância, 2021
Aprendizagem baseada em problemas: a experiência do
curso de medicina da Universidade Federal do Acre. Revista 15. RODRIGUES, CDS. Competências para a preceptoria:
Brasileira de Educação Médica, (2019). construção no Programa de Educação pelo Trabalho para a
Saúde, 2012. 100f. Dissertação – Programa de Pós-Graduação
5.BERGMANN, J.; SAMS, A. Sala de aula invertida: uma
em Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
metodologia ativa de aprendizagem. (Tradução Afonso
Porto Alegre, 2012.
Celso da Cunha Serra). 1ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 104 p,
2016.
16. ROCHA, PF. Et al. Preceptoria como modalidade de ensino
na saúde: atuação e características do preceptor
6.BICALHO, LM. & REIS, AF. Aprendizagem baseada em
cirurgião-dentista da atenção primária. Revista saberes plurais:
projetos e a formação docente em um curso de licenciatura
educação na saúde. Porto Alegre. Vol. 1, n. 1 (2016), p. 96-112,
em matemática. Revista Eletrônica de Educação
2016.
Matemática, 2016..
17. SILVA, AJC. Guia prático de metodologias ativas com uso
7.BITTENCOURT, ES. & BARBOSA, CM.Ensino híbrido por de tecnologias digitais da informação e comunicação. Lavras:
rotação em escolas públicas: possibilidades e desafios. UFLA, 2020. Disponível em:
Revista Brasileira de Informática na Educação, 2017 http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/42956. Acesso em: 02
fev. 2021
8.BRASIL. LEI Nº 11.129, DE 30 DE JUNHO DE 2005. Institui
a Residência em Área Profissional de Saúde de e cria a
Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em 18. SILVA, AM. & ROCHA, JP. Aprendizagem por pares na
Saúde. educação a distância: uma revisão sistemática. Revista
Interdisciplinar de Pesquisa, 2020
9.______. LEI Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe
sobre o estágio de estudantes. 19. TREVISO, P. et al. Competências do enfermeiro na gestão do
cuidado. Revista de Administração em Saúde, v. 17, n. 69, 2017.
10.______. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares -
Cursos de Graduação. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/escola-de-gestores-da-educacao-b
asica/323-secretarias-112877938/orgaos-vinculados-8218
7207/12991-diretrizes-curricularescursos-de -graduacao.
Acesso em 20 out. 2017.
34
35
REFERÊNCIAS
11. ANEXO : SUGESTÃO DE ESCALA PARA O ENFERMEIRO
PRECEPTOR
35
36