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Aracaju

2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO SERGIPE
BACHARELADO EM ENFERMAGEM

CADERNO DE ATIVIDADES

Disciplina: SDE 0955- Estágio supervisionado em Saúde da Criança e do Adolescente

ARACAJU
2021

2
COMISSÃO ORGANIZADORA

Prof.ª Msc. Bruna Santos Cardoso


Prof.ª Esp. Fabiana Monteiro Da Silva Almeida
Prof.ª Msc. Felipa Daiana Bezerra
Prof.ª Esp. Izabelita Alves de
Araújo Prof.ª Esp. Jocimá Lima Souza De
Santa Rita Prof.ª Esp. Larissa Machado
Victor
Prof.ª Esp. Maria Ruth Machado
Prof.ª Esp. Milena Silva Almeida
Coelho Prof.ª Msc. Rebeca Galvão
Fonseca Prof.ª Esp. Sheylla Faria
Hagenbeck Prof.ª Esp. Thaynara Fontes
Almeida Prof.ª Esp. Tamires Da Silva
Conceição

Revisado e atualizado por: Profª Esp. Josefa R. C. Alves e Profª Esp. Jocimá l. S. De

3
Santa Rita em Fevereiro de 2021.

4
Sumário

Apresentação...............................................................................................................................5
Campos de práticas.....................................................................................................................6
Ementa da disciplina...................................................................................................................7
Métodos avaliativos..................................................................................................................10
Normas do Estágio Supervisionado - Enfermagem..................................................................11
Fichas avaliativas......................................................................................................................12
Impressos utilizados pela disciplina..........................................................................................17
Atividades.................................................................................................................................34
Referências................................................................................................................................54
Apêndices e Anexos..................................................................................................................56

5
Apresentação

Esse caderno destina-se a orientar o discente a respeito das atividades práticas


contempladas na disciplina do Estágio Curricular Supervisionado em Saúde da Criança e do
Adolescente, critérios de avaliação, fichas norteadoras, bem como descrever as principais
técnicas e procedimentos de Enfermagem em pediatria.

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Campos de práticas

Unidades Básicas de Saúde

As aulas práticas desenvolvidas na Atenção Básica visam a atuação da Enfermagem


em todas as fases do ciclo de vida dos indivíduos, visando à promoção, prevenção, proteção e
recuperação da saúde. As atividades compreendem o acompanhamento do desenvolvimento
infanto-juvenil e ampliação das competências e responsabilidades familiares no cuidado da
criança e do adolescente.

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Ementa da disciplina

Disciplina: SDE0955 - ESTÁGIO CURICULAR SUPERVISIONADO EM SAÚDE


DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

PERFIL DO DOCENTE

Ser Enfermeiro; possuir experiência em Enfermagem pediátrica e ou neonatal.

EMENTA

Utilização de metodologia assistencial, educativa e de investigação em Enfermagem,


necessárias a criança, adolescente e família nos diferentes níveis de atenção ao processo
saúde-doença. Implementação da sistematização do cuidado na saúde da criança.

OBJETIVO GERAL

Desenvolver o processo de cuidar em enfermagem, ao recém-nascido, à criança, ao


adolescente e sua família, no contexto da atenção básica e hospitalar.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1- Implementar a articulação teórico-prática e possibilitar a reflexão sobre a realidade


social e a busca da transformação, através de ações educativas e da produção de novos
conhecimentos.

2- Complementar às atividades de ensino/aprendizagem, adaptando-o à futura profissão,


facilitando sua absorção pelo mercado de trabalho, bem como contribuir para escolha de
sua especialização profissional.

3- Identificar e resolver os problemas originados durante o atendimento prático (Social e


Econômico).

4- Entender e participar dos movimentos sociais das áreas de saúde.

5- Desenvolver atitudes e habilidades a prática fundamentada ao conhecimento técnico


cientifico sócio educativo, ético visando ações de promoção, prevenção e recuperação da
saúde centrado nos moldes humanísticos.

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CONTEÚDOS

Estágio Curricular Supervisionado em Enfermagem nos diferentes cenários de atuação do


enfermeiro (unidades básicas e unidades hospitalares de saúde, bem como assistência à
comunidade) nas diversas etapas do ciclo vital da Criança e família. Políticas Públicas de
Saúde e Assistência de enfermagem em saúde da criança.

PROCEDIMENTOS DE ENSINO

Aulas Práticas: Estágio curricular supervisionado

RECURSOS

Estágio Curricular Supervisionado deverá proporcionar ao aluno estagiário experiência


prática que leve ao desenvolvimento de competências e habilidades necessárias à sua
formação. No decorrer do Estágio Curricular Supervisionado, o aluno estagiário deverá:

 Aprender a conviver e cooperar dentro da equipe de saúde;


 Aprender a respeitar as dimensões éticas e humanísticas inerentes ao exercício da
profissão desenvolvendo atitudes e valores orientados para a cidadania e para a
solidariedade;
 Agir de forma humanitária respeitando os princípios bioéticos da autonomia, da
beneficência e da não-maledicência ao prestar a assistência de enfermagem;
 Refletir sobre a realidade social e buscar a transformação da mesma, através de
ações educativas e de pesquisa, visando à produção de novos conhecimentos;
 Adquirir competências e habilidades para prestar assistência de enfermagem ao
cliente nas diferentes etapas do seu ciclo vital, bem como nos diferentes níveis de
complexidade.

PROCEDIMENTO AVALIAÇÃO

O aluno será avaliado no desempenho das atividades conforme fichas avaliativas


disponíveis no manual de estágio. Além da realização de prova teórica e elaboração do
relatório de estágio.

No final é calculado uma média aritmética e é emitida a nota final do aluno.

9
É necessário também que a o aluno estagiário tenha ao menos cumprido 75% da carga
horária de estágio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. CAMPOS JÚNIOR, Dioclécio; BURNS, Dennis Alexande; LOPEZ, Fabio Ancona.


Sociedade brasileira de pediatria. Tratado de Pediatria, 3ª edição. Ed. Manole, 2014.
ISBN: 8520433502.
2. SCHMITZ, Edilza Maria Ribeiro et al. Enfermagem em pediatria e puericultura. São
Paulo: Atheneu, 2005. 477 p.
3. SILVA, M.TARDELLI DA, SILVA, S.R..Cálculo e Administração de Medicamentos
na Enfermagem - 4. Ed. São Paulo:Martinari. 2014. ISBN 9788581160429.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. AME: Dicionário de administração de medicamentos na enfermagem. 9. ed. São


Paulo: EPUB, 2017. 710 p. ISBN 978-85-8195-003-7.
2. CARVALHO, Silvana Denofre. Enfermeiro e o cuidar multidisciplinar na saúde da
criança e do adolescente.3.ed.Rio de Janeiro: Atheneu, 2012. 234 p. ISBN
9788538802976.
3. BOSCO, Simone Morelo Dal. Terapia nutricional em pediatria. Atheneu, 2010. 395 p
ISBN 978-85-388-0140-5.
4. SILVA, M.T.da ET AL. Toma Cuidados de enfermagem em Especialidades
pediátricas- ATHENEU, 2012.
5. GONÇALVES, Maria do Céu Pereira. Prematuridade: desenvolvimento neurológico
e motor, avaliação e tratamento. Rio de Janeiro: Revinter, 2012. 178 p ISBN 978-85-
372-0473-3
6. MARCONDES, Eduardo et al. Pediatria básica: pediatria geral e neonatal. 9. ed. São
Paulo: Sarvier, 2002. t.

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Métodos Avaliativos

O aluno será avaliado no desempenho das atividades conforme fichas avaliativas


disponíveis no manual de estágio. Além da realização de prova teórica e elaboração do
relatório de estágio.

 A avaliação do estágio terá o valor de 10 pontos


 O relatório que deverá ser confeccionado ao final do período relatando todas as
experiências vividas no campo terá valor de até 8,0 pontos.
 A abordagem dinâmica realizada em grupo terá valor de 2,0 ponto.
 Por fim, deverá realizar uma avaliação teórica (10,0) com todos os conteúdos
abordados durante a disciplina.

No final é calculado uma média aritmética e é emitida a nota final do aluno.

É necessário também que a o aluno estagiário tenha ao menos cumprido 75% da carga
horária de estágio.

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Normas do Estágio Supervisionado - Enfermagem

Compete aos estagiários:

 Ter pleno conhecimento do projeto do estágio, das normas para sua realização e dos
prazos estabelecidos;
 Cumprir os prazos determinados no regulamento para a entrega dos documentos.
 Cumprir o plano de estágio.
 Ser assíduo às atividades de estágio.
 Ser pontual e respeitar os horários do estágio.
 Comportar-se adequadamente durante a realização do estágio.
 Respeitar os horários e as normas estabelecidas na Instituição Concedente.
 Participar, na Instituição Concedente, das atividades determinadas pelo supervisor de
estágio, tais como jornadas, simpósios, palestras e outros.
 Na Instituição Concedente, diante de qualquer dúvida, o aluno deverá se reportar ao
supervisor de estágio.
 Estar devidamente uniformizado e identificado no campo de estágio com: jaleco com
a logomarca da ESTÁCIO, crachá com foto, sapato fechado branco tipo tênis, blusa
branca e calça jeans (calça branca para Unidade Hospitalar), cabelos presos, sem
adornos.
 Respeitar hierarquicamente toda estrutura organizacional das instituições que servem
como campo de prática.
 Respeitar o seu Supervisor/Orientador e demais docentes da ESTÁCIO.
 Cumprir a carga horária do Estágio.
 Levar consigo material de uso próprio tais como: caneta azul e vermelha, lanterna
clínica, estetoscópio, aparelho de pressão calibrado, estetoscópio, fita métrica,
relógio de pulso com ponteiro, bloco para anotações, lápis, borracha, régua,
calculadora e termômetro, luvas de procedimento, máscaras, gorros e pró-pés.
 Manter interação com toda equipe de trabalho.
 Assumir atividades compatíveis com sua condição de estagiário e com o processo
de ensino-aprendizagem.
 Desenvolver as atividades fixadas no Plano de Estágio mediante orientações do
professor/orientador.
 Participar das atividades e eventos organizadas durante o estágio supervisionado.

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Fichas avaliativas

 Avaliação final de linha de estágio curricular supervisionado em saúde da criança e do


adolescente – Atenção básica.
 Avaliação do relatório final do estágio curricular supervisionado em saúde da criança
e do adolescente.
 Avaliação da simulação realística.

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FICHAS
AVALIATIVAS

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Coordenação Geral de Enfermagem
AVALIAÇÃO FINAL DE LINHA DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM
SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – ATENÇÃO BÁSICA

Disciplina: Estágio Supervisionado em Saúde da Criança e do Adolescente


Linha de estágio: Pediatria Período do estágio:
Local do Estágio:
Professor:
Nome do aluno estagiário:

APLICABILIDADE DO CONTEÚDO TEÓRICO-PRÁTICO 0,0 – 3,0 Pontos


O aluno é capaz de identificar, correlacionar e elaborar adequadamente o conteúdo
teórico às práticas de assistência de enfermagem à Saúde da Criança e do Adolescente,
identificando problemas, demonstrando capacidade de análise e reflexão.
HABILIDADE TÉCNICA 0,0 – 3,0 Pontos
Realiza atividades como: consultas de puericultura, acolhimento e classificação de
risco, atividades de educação em saúde/continuada, PSE, sala de vacina, avaliação
antropométrica e de acuidade visual e demais ações propostas pelo preceptor
responsável.
CAPACIDADE DE APRENDIZAGEM 0,0 – 1,0 Pontos
Modificação sistemática de comportamento em caso de repetição da mesma situação
estimulante ou na dependência de experiência anterior com dada situação prática da
assistência de enfermagem.
RESPONSABILIDADE e COMPROMETIMENTO 0,0 – 1,0 Pontos
Ética profissional, apresentação pessoal, postura profissional, responsabilidade,
relacionamento interpessoal e iniciativa e proatividade nas atividades desenvolvidas.
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL 0,0 – 2,0 Pontos
Evolução de técnicas/procedimentos. Planejamento e execução das ações em saúde.
Abordagem ao paciente e familiares.

Avaliações da Disciplina
Prova teórica (10,0)
Relatório Final (8,0)
Abordagem dinâmica (2,0)
Ficha avaliativa da prática (10,0)
MÉDIA FINAL:
Obs.: a média final será o somatório das avaliações da disciplina dividido por três.

Observação:

Assinatura do Acadêmico: _

Assinatura Enfermeiro/Professor:

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Coordenação Geral de Enfermagem
AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM
SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Disciplina: Estágio Supervisionado em Saúde da Criança e do Adolescente


Linha de estágio: Pediatria Período do estágio:
Local do Estágio:
Professor:
Nome do aluno estagiário:

ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PONTUAÇÃO NOTA


Formatação de acordo com as normas da ABNT (1,0)
Introdução (importância, localização, planejamento e
objetivos) (1,5)
Desenvolvimento (descrição da instituição de saúde) (1,0)
Desenvolvimento (atividades desenvolvidas) (2,0)
Considerações Finais (1,0)
Referências e Citações (1,0)
Anexos e Apêndices (0,5)
NOTA FINAL

Observação:

Assinatura do Acadêmico:

Assinatura Enfermeiro/Professor:

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CURSO: ENFERMAGEM

DISCIPLINA: SUPERVISIONADO EM SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

PROFESSOR(A):
TURMA: DATA: / /

TEMÁTICA:
AVALIAÇÃO DA SIMULAÇÃO REALÍSTICA

ITENS AVALIADOS NA APRESENTAÇÃO NOME DOS ALUNOS

1. APRESENTAÇÃO – MÉTODO UTIZADO CONSEGUINDO ENGLOBAR NA


TOTALIDADE O ASSUNTO ABORDADO, SEQUÊNCIA DOS ITENS E APRESENTAÇÃO
NO TEMPO DETERMINADO. (até 0,4)
2. POSTURA, CLAREZA E OBJETIVIDADE. (até 0,4)

3. SEGURANÇA, DOMÍNIO TÉCNICO SOBRE O ASSUNTO TRATADO (EMBASAMENTO


TEÓRICO) E QUALIDADE DAS RESPOSTAS APÓS QUESTIONAMENTOS. (até 0,4)
4. USO CORRETO DA GRAMÁTICA E LINGUAGEM CIENTÍFICA ADEQUADA. (até 0,4)

5. TRABALHO DE EQUIPE E ORGANIZAÇÃO. (até 0,4)

TOTAL

Assinatura do Grupo:

Assinatura do Preceptor: _

16
Impressos utilizados pela disciplina

Os impressos utilizados na disciplina têm o objetivo de nortear e auxiliar o discente na


execução das atividades rotineiras do Estágio Supervisionado nos diferentes campos de
prática. Por esse motivo, devem acompanhar o acadêmico em todos os encontros
programados.

 Ficha do Processo de Enfermagem – Criança e Adolescente.


 Ficha do Processo de Enfermagem Neonatal.
 Ficha de consulta de puericultura.
 Ficha de evolução de Enfermagem.
 Sistema de classificação do paciente pediátrico.

1
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA

PROCESSO DE ENFEMAGEM – CRIANÇA E ADOLESCENTE

IDENTIFICAÇÃO
Nome: Data: / /
Idade: Sexo: Setor: Leito: Hora:
Diagnóstico médico:
ANAMNESE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE
RESPONSÁVEL POR INFORMAÇÕES: ( )Pais ( )Responsável ( )Criança/Adolescente ( )Outro
 MORADIA
Local (bairro e cidade): Saneamento básico: ( )sim ( )não
Aspectos/condições moradia/rua:
Número de moradores: Cômodos:
Animais domésticos: ( ) não ( ) sim: quais? Quantidade:
 HÁBITOS
Frequenta escola? ( ) não: motivo: ( )sim: ano?
Número de refeições diárias: Alimentos consumidos/dia:
Preferência alimentar: _
Padrão de sono(Quantas horas/dia):
Recreação e desenvolvimento:
Higiene corporal: ( )satisfatória ( ) insatisfatória Psicossocial: ( )sem alterações ( )alterado:
 SEXUALIDADE
( ) telarca ( )menarca ( ) ciclo regular ( ) ciclo irregular ( ) pubarca ( )crescimento testicular
( ) ginecomastia
 HISTÓRIA CLÍNICA
Queixa principal:

Início dos sinais e sintomas:


Uso de medicamento: ( ) não ( ) sim, quais?
Procurou assistência médica anterior? ( ) não( )sim, local:
ALERGIA: ( )não ( ) sim, qual?

HISTORIA DE IMUNIZAÇÃO:
Informações sobre a doença e o tratamento:
Tratamentos anteriores: _
Medicamentos em uso:

Antecedentes patológicos:

Antecedentes familiares:

SINAIS VITAIS
FC: bpm FR: rpm PA: mmHg Dor: T°C:
Dados complementares: Peso: kg Altura: cm

1
EXAME FÍSICO
Estado geral: ( )BEG ( )REG ( ) PEG
Nível de consciência ( )Consciente ( )Inconsciente ( )Ativo ( )Hipoativo ( ) Reativo ( ) Não reativo
Dispositivos: ( )AVP ( )AVC ( )Cateter de O²; ( )CPAP; ( )Halo litros ;
( )TQT ( )MV % ( )Tenda O2 ( ) SNG/SNE ( ) Dreno:
Crânio: ( )Oval ( )Arredondado ( )Microcefalia ( )Macrocefalia ( )Outros:
Cabelos: ( )Boa distribuição ( )Quebradiços ( )Oleosos ( )Pedículos ( )Seborréia ( )Outro
Fontanelas: Avaliação até 1 ano e 6 meses ( )Normotensas ( )Abauladas( )Deprimidas
Olhos: ( )Isocórica ( )Anisocórica; ( )Mucosa Normocorada ( )Mucosa Hipocorada
( ) Exoftalmia ( ) Enoftalmia ( )Escleras Ictéricas ( ) Escleras Anictéricas
Ouvido: ( )Acuidade Auditiva Preservada ( )Acuidade Diminuída; ( ) Secreção:
Pavilhão Auricular: ( ) Higiene Satisfatória ( ) Higiene Insatisfatória
Nariz: ( )Boa Permeabilidade ( ) Permeabilidade Parcial ( ) Congestão ( )Secreção
Boca: ( )Mucosa Oral Rósea ( )Mucosa Oral Hipocorada ( )Higiene Satisfatória ( ) Hig. Insatisfatória
Orofaringe: ( ) Sem Anormalidades ( ) Anormalidade:
Pescoço: ( ) Sem Anormalidades ( ) Anormalidade:
Tórax: ( ) Simétrico ( )Assimétrico ( )Expansibilidade Preservada ( ) Expansibilidade Diminuída;
Mamas: ( )Simétricas ( )Assimétrica ( )Dor a Palpação ( )Secreção ( ) Broto Mamário
Ausculta pulmonar: ( )MV presentes ( )MV diminuídos ( )Ruídos Adventícios:
Frequência Cardíaca: ( )Normocardia ( )Taquicardia ( )Bradicardia ( )Sopro
( ) Pulso Apical ou ( ) Radial: ( )Rítmico ( ) Arrítmico ( ) Cheio ( ) Filiforme
Abdômen: ( )Plano ( )Arredondado; ( )Globoso ( ) Distendido ( ) Ascite
Percussão: ( ) Timpânico ( ) Maciço ( ) Submaciço
RHA: ( )Presente ( )Aumentado ( ) Ausentes ( )Diminuídos
Genitália/Ânus: ( )Sem Alteração; ( )Alterações:
Fezes: ( ) Presente/Aspecto: ( )Ausente: Dias ( )Diarréia /Episódios/Dia:
Urina: ( )Espontânea ( ) SVD ( ) SVA ( )Odor Característico ( ) Odor Fétido ( ) Cor:
Coluna/Dorso ( ) Sem Alterações ( ) Alterações:
Membros SS/II:( )Sem Alterações; ( ) Alterações:
Mobilidade E Força:
Pele: ( ) íntegra ( ) lesões local:
Observações:
Aceitação da dieta:

Assinatura e carimbo: Data:

1
DIAGNÓSTICOS (NANDA) PRESCRIÇÃO (NIC) APRAZAMENTO RESULTADOS (NOC)
1.

2.

3.

4.

5.

2
EVOLUÇÃO ENFERMAGEM:

2
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA

PROCESSO DE ENFEMAGEM NEONATAL

IDENTIFICAÇÃO
Nome: Data: / /
Dados Atuais:
Dias De Vida Peso Atual g IGC: Semanas Setor: Leito:
Diagnóstico médico:
ANAMNESE DO NEONATO
Data/Nasc: Sexo: IG no Nascimento: Semanas Pesoao Nascer: g Tipo
Sanguíneo Fator Rh Malformações: Sim ( ) Não ( )
Idade Gestacional ao Nascimento: Semanas Tipo De Parto: ( ) Vaginal ( ) Cesárea Pc: Cm
Pt: Cm Pa: Cm Estatura: Cm (Comprimento)
Cuidados na Sala de Parto:
Reanimação Neonatal: ( ) Não ( ) Sim VPP ( ) Intubação ( ) Medicação ( )
Profilaxia Oftálmica: ( )Não ( ) Sim.
Qual?: ( )Nitrato De Prata 1% ( ) Eritromicina 0.5% ( ) Tetraciclina 1%
Adm. Vitamina K: ( )Sim ( ) Não
Imunização:
Vacinação: ( ) BCG ( ) Hepatite B
Triagem Neonatal:
Teste Do Pezinho: ( )Não ( ) Sim Data: Resultado:
Teste Do Olhinho: ( )Não ( ) Sim Data: Resultado:
Teste Da Orelhinha: ( )Não ( ) Sim Data: Resultado:
Teste Do Coraçãozinho: ( )Não ( ) Sim Data: Resultado:
História do tratamento:
Dias de UTIN: Dias de UCINCo: VM: CPAP: Antibióticos:
Outras Medicações:
Procedimentos:

Tratamento atual:
Medicamentos em uso:

SINAIS VITAIS
FC: bpm FR: rpm PA: mmHg Dor: T°C:
Dor: Pontos (Escala de NIPS)

2
EXAME FÍSICO
Estado geral: ( )BEG ( )REG ( ) PEG
Nível de consciência ( )Consciente ( )Inconsciente ( )Ativo ( )Hipoativo ( ) Reativo ( ) Não reativo
Dispositivos: ( )AVP ( )AVC ( )Cateter de O²; ( )CPAP; ( )Halo litros ;
( )TQT ( )MV % ( )Tenda O2 ( ) SNG/SNE ( ) Dreno:
Crânio: ( )Oval ( )Arredondado ( )Microcefalia ( )Macrocefalia ( )Outros:
Cabelos: ( )Boa distribuição ( )Quebradiços ( )Oleosos ( )Pedículos ( )Seborréia ( )Outro
Fontanelas: Avaliação até 1 ano e 6 meses ( )Normotensas ( )Abauladas( )Deprimidas
Olhos: ( )Isocórica ( )Anisocórica; ( )Mucosa Normocorada ( )Mucosa Hipocorada
( ) Exoftalmia ( ) Enoftalmia ( )Escleras Ictéricas ( ) Escleras Anictéricas
Ouvido: ( )Acuidade Auditiva Preservada ( )Acuidade Diminuída; ( ) Secreção:
Pavilhão Auricular: ( ) Higiene Satisfatória ( ) Higiene Insatisfatória
Nariz: ( )Boa Permeabilidade ( ) Permeabilidade Parcial ( ) Congestão ( )Secreção
Boca: ( )Mucosa Oral Rósea ( )Mucosa Oral Hipocorada ( )Higiene Satisfatória ( ) Hig. Insatisfatória
Orofaringe: ( ) Sem Anormalidades ( ) Anormalidade:
Pescoço: ( ) Sem Anormalidades( ) Anormalidade:
Tórax: ( ) Simétrico ( )Assimétrico ( )Expansibilidade Preservada ( ) Expansibilidade Diminuída;
Mamas: ( )Simétricas ( )Assimétrica ( )Dor a Palpação ( )Secreção ( ) Broto Mamário
Ausculta pulmonar: ( )MV presentes ( )MV diminuídos ( )Ruídos Adventícios:
Frequência Cardíaca: ( )Normocardia ( )Taquicardia ( )Bradicardia ( )Sopro
( ) Pulso Apical ou ( ) Radial: ( )Rítmico ( ) Arrítmico ( ) Cheio ( ) Filiforme
Abdômen: ( )Plano ( )Arredondado; ( )Globoso ( ) Distendido ( ) Ascite
Percussão: ( ) Timpânico ( ) Maciço ( ) Submaciço
RHA: ( )Presente ( )Aumentado ( ) Ausentes ( )Diminuídos
Genitália/Ânus: ( )Sem Alteração; ( )Alterações:
Fezes: ( ) Presente/Aspecto: ( )Ausente: Dias ( )Diarréia /Episódios/Dia:
Urina: ( )Espontânea ( ) SVD ( ) SVA ( )Odor Característico ( ) Odor Fétido ( ) Cor:
Coluna/Dorso ( ) Sem Alterações ( ) Alterações:
Membros SS/II:( )Sem Alterações; ( ) Alterações:
Mobilidade E Força:
Pele: ( ) íntegra ( ) lesões local:
Observações:
Aceitação da dieta:

Assinatura e carimbo: Data:

2
DIAGNÓSTICOS (NANDA) PRESCRIÇÃO (NIC) APRAZAMENTO RESULTADOS
(NOC)
1.

2.

3.

4.

5.

2
EVOLUÇÃO ENFERMAGEM:

2
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENT E

FICHA DE CONSULTA DE PUERICULTURA


ALUNO: DATA / /
INFORMAÇÕES PESSOAIS - RESPONSÁVEL
Nome:
Endereço: Telefone:
Data de Nascimento: Idade:
INFORMAÇÕES DO PRÉ NATAL / PARTO/ PUERPÉRIO
Nº de consultas pré-natais: Início : Trimestre 1º ( ) 2º ( ) 3º ( ) Parto: PN ( ) PC ( ) IG:
Intercorrências clínicas:
Como se sente com a chegada do bebê?

INFORMAÇÕES DA CRIANÇA
Nome: Idade: Sexo: M ( ) F ( )
Cartão SUS:
DADOS SÓCIO-ECONÔMICOS
Renda familiar: Até 1 salário mínimo ( ) 2 – 3 salários mínimos ( ) Acima de 3 salários mínimos ( )
Condições de moradia (tipo, nº de cômodos):
Condições de saneamento (água, esgoto, coleta de lixo):

INFORMAÇÕES AO NASCER
Peso ao nascer: Comprimento: PC: Apgar: 1º minuto: 5º minuto:
Tipagem Sanguínea + fator Rh:
Intercorrências perinatais:
EXAMES DE TRIAGEM NEONATAL
Olhinho: Normal ( ) Alterado ( ) Linguinha: Normal ( ) Alterado ( )
Coraçãozinho: Normal ( ) Alterado ( ) Orelhinha: Normal ( ) Alterado ( )
Manobra Ortolani: Positivo ( ) Negativo ( ) Pezinho: Normal ( ) Alterado ( )
ANAMNESE
Amamentação: Exclusivo ( ) Predominante ( ) Complementado: Inexistente:
Complementação: Fórmula infantil ( ) Leite em pó ( ) Engrossantes ( ) Composto lácteo ( )
Hábitos alimentares:

Eliminação urinária: Frequência: Quantidade: Aspecto:


Eliminação intestinal: Frequência: Quantidade: Aspecto:
Padrão de sono e repouso: Horas de sono diárias:
Febre: Sim ( ) Não ( ) Vômito: Sim ( ) Não ( ) Diarréia: Sim ( ) Não ( ) Sim, Quando?
Queixas?
Medicações em uso? Sim ( ) Não ( ) Qual?
Situação vacinal: Atualizada ( ) Desatualizada ( )
Antecedentes familiares: HAS ( ) DM ( ) Dislipidemias ( ) Neoplasias ( ) TB ( ) A. falcif. ( )
Rinite ( ) Asma ( ) Eczema atópico ( ) Alergias ( ) Doença mental ( ) Epilepsia ( ) Outros ( )
Antecedentes pessoais: Alergias ( ) Patologias ( ) Procedimentos cirúrgicos ( ) Detalhar:

EXAME FÍSICO
Peso: Estatura: IMC: Classificação: PC: PT: PA:

2
TAx (°C): PA: FC: FR: Pulso:
Nível de consciência: Consciente ( ) Inconsciente ( ) Ativo ( ) Hipoativo ( ) Reativo ( ) Não reativo( )
Face: Simetria ( ) Assimetria ( ) Má formação ( ) Deformidade ( ) Aparência Sindrômica ( )
Pele e Mucosas: Normocorado ( ) Hipocorado ( ) Hipercorado ( ) Ictérico ( ) Cianótico ( )
Edema ( )
Fontanelas: Normotensas ( ) Deprimidas ( ) Abauladas ( ) Túrgidas ( )
Crânio: Oval ( ) Arredondado ( ) Microcefalia ( ) Macrocefalia ( ) Bossa serossanguínea ( )
Cafalohematomas ( )
Cabelos: Distribuição regular ( ) Distribuição irregular ( )
Higiene satisfatória ( ) Higiene insatisfatória ( ) – Pediculose ( ) Seborréia ( )
Olhos: Reflexo fotomotor: Presente ( ) Ausente ( )
Conjuntivites ( ) Estrabismo ( ) Exoftalmia ( ) Enoftalmia ( ) Nistagmo lateral ( )
Pupilas: Isocóricas ( ) Anisocóricas ( )
Esclera: Ictérica ( ) Anictérica ( )
Ouvido: Acuidade auditiva preservada ( ) Acuidade auditiva alterada ( ) Otalgia ( ) Otorragia ( )
Otorreia ( )
Pavilhão auricular: Higiene satisfatória ( ) Higiene insatisfatória ( ) Lesões ( )
Orelhas: Simétricas ( ) Assimétricas ( )
Nariz: Desvio de septo – Sim ( ) Não ( )
Boa permeabilidade ( ) Permeabilidade parcial ( ) – Secreção( )
Lesões – Sim ( ) Não ( ) – Descrever:
Cavidade oral: Higiene satisfatória ( ) Higiene insatisfatória ( ) Alterações morfológicas ( )
Mucosa oral: Hipocorada ( ) Normocorada ( ) Hidratada ( ) Desidratada ( ) Lesões ( )
Arcada dentária: Completa ( ) Incompleta ( ) Cáries ( )
Orofaringe: Normal ( ) Alterado ( )
Pescoço: Rigidez ( ) Posição viciosa ( ) Mobilidade preservada ( )
Linfonodos cervicais: Palpáveis ( ) Não palpáveis ( )
Tórax: Simétrico ( ) Assimétrico ( ) Deformidade ( )
Expansibilidade preservada ( ) Expansibilidade reduzida (
)
Sinais de desconforto respiratório – Sim ( ) Não ( )
Mamas: Simétricas ( ) Assimétricas Broto mamário: Sim ( ) Não ( )
Ausculta Pulmonar: Murmúrios Vesiculares ( ) Ruídos Adventícios ( )
Ausculta Cardíaca:
Abdomem: Plano ( ) Globoso ( ) Escavado ( )
Distendido ( ) Flácido ( )
RHA: Presentes ( ) Aumentados ( ) Diminuídos ( ) Ausentes ( )
Palpação abdominal: Viceromegalia ( ) Massa abdominal ( ) Herniação ( ) Dor ( )
Região Umbilical:
Coto umbilical: Higiene satisfatória ( ) Higiene insatisfatória ( ) Hiperemia ( ) Edema ( )
Secreção ( ) Odor ( ), em caso de alteração descrever:
Genitália: Higiene satisfatória ( ) Higiene insatisfatória ( )
Testículos: Palpáveis ( ) Não palpáveis ( ) Hidrocele ( )
Fimose: Sim ( ) Não ( )
Meato urinário: Normal ( ) Hipospádia ( ) Epispádia ( )
Secreção: Ausente ( ) Presente ( ) - Coloração Odor: Quantidade:
Fissura Anal: Sim ( ) Não ( )
MMSSII: Simetria ( ) Assimetria ( )
Mobilidade: Preservada ( ) Alterada ( ) Deformidades ( ) Paralisias ( ) Outros ( )
Coluna e Dorso: Normal ( ) Alterado ( )
REFLEXOS PRIMITIVOS:
Preensão palmar (até 6 meses): Presente ( ) Ausente ( )

2
Preensão plantar (até 15 meses): Presente ( ) Ausente ( )
Cutâneo-plantar (até 18 meses): Presente ( ) Ausente ( )
Moro (até 5 meses): Presente ( ) Ausente ( )
Tônico-cervical (até 6 meses): Presente ( ) Ausente ( )
Marcha reflexa (até 2 meses): Presente ( ) Ausente ( )
Busca (até 4 meses): Presente ( ) Ausente ( )
MARCOS DE DESENVOLVIMENTO: Normal ( ) Alterado ( ), se ALTERADO, descrever:

AVALIAÇÃO DA PEGA
POSICIONAMENTO: PEGA ADEQUADA:
Pescoço do bebê ereto ou levemente curvado para Boca do bebê bem aberta? Sim ( ) Não ( )
trás, sem estar distendido? Sim ( ) Não ( ) Queixo do bebê tocando o seio materno?
Corpo da criança voltado para o corpo materno: Sim ( ) Não ( )
Sim ( ) Não ( ) Lábio inferior voltado para fora? Sim ( ) Não ( )
Barriga do bebê encostada na da mãe: Sim ( Aréola muito visível? Sim ( ) Não ( )
) Não ( ) Mãe sente dor no mamilo durante amamentação?
Bebê bem sustentado/apoiado? Não ( ) Sim ( ) Sim ( ) Não ( )
Mãe e bebê estão confortáveis? Sim ( ) Não (
Pega e posicionamento adequados? Sim ( ) Não ( ), se NÃO descrever conduta para correção:

SOLICITAÇÃO DE EXAMES
Hemograma ( ) Parasitológico de fezes ( ) Sumário de urina ( ) Perfil lipídico ( )
CONDUTAS
Orientações:

Prescrições:

Encaminhamentos:

Agendamentos:

Visto do professor responsável:

INSTRUMENTO ELABORADO POR: MILENA GÓES E SHEYLLA HAGENBECK


REVISADO POR: JOSEFA R. C. ALVES E JOCIMÁ SANTA RITA

2
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SERGIPE
FICHA DE EVOLUÇÃO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM SAÚDE DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Preceptor (a):

Data/Hora Evolução Assinatura

2
Centro Universitário Estácio de Sergipe
Ficha de Consolidado do PSE
Programa Saúde na Escola (PSE) Elaborado pela Enfermeira Docente Izabelita Alves de Araújo
Discente:
Avaliação Individual
Procedimento autorizado pelo responsável: ( ) Sim ( ) Não
Escola: Série: Turma:
Aluno: Idade:
Nome do responsável:
Data de nascimento: / / Cartão do SUS:
Sexo: ( ) Fem. ( ) Masc. Telefone:
Avaliação antropométrica e do estado nutricional
Data da avaliação: / / Peso (kg): Altura (cm):
IMC: Estado nutricional: Normal ( ) Alterado ( )
adequado ( ) Sobrepeso ( ) Magreza ( ) Obesidade ( ) Magreza acentuada ( )
Acuidade visual
Data da avaliação: / / OD ( ) OE ( )
Normal ( ) Alterado ( )
Com correção ( ) Sem correção ( )
Cuidados regulares: ( ) Lacrimejamento ( )Desvio ocular
( ) Acuidade visual Inferior ou igual a 0,7 ( )Dor de cabeça ( )Olhos semicerrados
( )Inclinação persistente de cabeça piscar ( )Testa franzida ( ) Diabéticos
contínuo dos olhos ( )Coceira ( ) estrabismo
Prioridade no cuidado:
( ) Acuidade < 0,1 ( ) Dor ( ) secreção abundante
( )Trauma ocular recente ( ) Olho vermelho
Observações:
Conduta: ( )Encaminhamento Rede SUS
*Se o resultado foi menor ou igual a 0,7 repetir avaliação e encaminhar para avaliação médica.
Imunização
BCG/ Tuberculose (ao nascer ) / / Até 4a11m29d
Hepatite B (1º dose: ao nascer , até 30 dias de vida, monovalente) / / continua esquema com Pentavalente
Penta / DTP + Hepatite B (esquema 2, 4 e 6 meses) ( / / ) ( / / ) ( / / )
Pentavalente (Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B, Haemophilus Influenzae B) é indicada para crianças até 4a11m29d.
HepatiteB + e DTP, caso não tomou a Pentavalente, Até 6a11m29d
Pneumocócica 10 valente (esquema 2, 4 e 12 meses) ( / / ) ( / / ) ( / / )
Indicada (sepse, meningite, pneumonia, bacteremia) até 4a11m29d
VIP (esquema: 2, 4 e 6 meses) (_ / / ) ( / / ) ( / / )
VIP: é indicada ( poliomielite) para crianças até 4a11m29d
VOP (esquema: 15meses e 4 anos ( / / ) ( / / ) Indicada até 4a 11m 29d
Rotavírus: ( esquema 2 e 4 meses) ( / / ) ( / / )
1º dose indicada até 3meses 15 dias e 2º dose indicada até 7 meses e 29 dias
Meningocócica C (esquema 3 , 5 e 12 a 15 meses) ( / / ) ( / / ) ( / / )
ATÉ 4a11m29d e outro Reforço dos 11 aos 14 anos
Febre Amarela: (9 meses) ( / / ) 1 dose até 60 anos e após se surto com prescrição médica.
Tríplice viral:(Sarampo, Caxumba e Rubéola) esquema: 12 meses ( / / ) total de 2doses até 29 anos e 1 dose até 49 anos
Tetra Viral: ( esquema 1 dose aos 15 meses) ( / / ) até 4a11m29d
OU Tríplice + Varicela ( / / ) ( / / )
Hepatite A (esquema: 15 meses) ( / / _) Hepatite A só pode ser administrada até os 4a11m29d
DTP(esquema:15 meses e 4 anos) ( / / ) ( / / ) até 6a11m29d e depois pode ser administrada a dT
Varicela (esquema: 4 anos reforço) / / 1ºdose aos 15 meses na Tetravalente
Varicela só pode administrar até 6a11m29d
HPV: Meninas 9 a 14 anos(1ºdose) / / (2ºdose) / /
HPV :Meninos 11* a 14 anos HPV / / ( 2ºdose) / / até 14a11m29d, a segunda dose deve ser
garantida mesmo se já completou 15 anos ou mais. *Alguns municípios estão administrando a partir dos 10 anos
Situação vacinal: Atualizada ( ) Desatualizada ( )
Quais vacinas:

Tema da educação em saúde:


Número de participantes:

3
INSTRUMENTO DE PASSAGEM DE PLANTÃO
Dispositivos Exames Observações/ SCP
Leito/Médico Paciente Idade Diagnóstico A C S S S G T Outros pendentes Intercorrência CM CI CAD CSI CIt
Assistente V V V N N T Q
P C D G E T T

Total de Pacientes Leitos Vagos: Processo de Enfermagem realizados: Nº Lacre Carrinho Emergência:
na Unidade:

Data: / / Hora: : Assinatura e carimbo:


LEGENDA: AVP (Acesso Venoso Periférico), AVC (Acesso Venoso Central), SNE (Sonda Nasoenteral), SNG (Sonda Nasogástrica), SVD (Sonda Vesical de Demora), GTT
(Gastrostomia), TQT (Traqueostomia), SCP:CM(Cuidados Mínimos), CI (Cuidados Intermediários), CAD (Cuidados alta dependência) CSI (Cuidados Semi-Intensivos), Cit
(Cuidados Intensivos).

3
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES PEDIÁTRICO
Quadro 1: SCPP por área de cuidado e gradação da complexidade assistencial
Área de cuidado Graduação da complexidade
01 02 03 04
1. Atividade Desenvolvimento de atividades Sonolento Hipoativo ou Hiperativo ou Déficit no Inconsciente ou sedado ou coma vigil.
compatíveis com a faixa etária. desenvolvimento.

2. Intervalo de Aferição 6/6 horas 4/4 horas 2/2 horas Intervalo menor de 2 horas

3. Oxigenação Respiração espontânea, sem necessidade de Respiração espontânea com necessidade Respiração espontânea com necessidade de Ventilação Mecânica (Não Invasiva ou
oxigenoterapia ou de desobstrução de vias de desobstrução de vias aéreas por desobstrução de vias aéreas por Invasiva)
aéreas. instilação de soro aspiração de secreções e/ou necessidade de
oxigenoterapia
4. Terapêutica Não necessita de medicamentos Necessidades de medicamentos por via tópica, Necessidades de medicamentos por sondas ou via Uso de fármacos vasoativos e/ou
medicamentosa inalatória, ocular e/ou oral parenteral (subcutânea, intramuscular hemoderivados e/ou quimioterápicos
ou intravenoso)
5. Integridade cutânea Pele íntegra sem alteração da cor em toda a área Necessidade de curativo superficial, de Presença de hiperemia (pontos de pressão ou Presença de lesão com deiscência ou secreção
mucosa corpórea pequeno porte. períneo) ou sinais flogísticos em qualquer local com necessidade de curativo de grande porte
da superfície corpórea que necessite
de curativo de médio porte
6. Alimentação e Hidratação Via oral de forma independente ou seio materno Via oral com auxílio e paciente Sondas (gástrica, enteral ou gastrostomia) Nutrição parenteral ou via oral com
exclusivo colaborativo paciente apresentando dificuldade de
deglutição ou risco para aspiração
7. Eliminações Vaso sanitário sem auxílio Vaso sanitário com auxílio Fraldas (necessidade de um profissional para a Sonda vesical de alívio ou estomas ou uso de
troca) ou sonda vesical de demora comadre ou urinol ou fraldas (necessidade de
dois profissionais para a
troca)
8. Higiene Corporal Banho de aspersão sem auxílio Banho de aspersão com auxílio Banho de imersão ou banho em cadeira Banho no leito ou na incubadora ou
necessidade de mais de um profissional
da enfermagem para a realização de
qualquer banho
9. Mobilidade e Deambulação sem auxílio Repouso no leito mobiliza-se sem Repouso no leito mobiliza-se com auxílio ou Restrito no leito, totalmente dependente
Deambulação auxílio deambula com auxílio para mudança de decúbito.
10. Participação do Acompanhante Acompanhante reconhece as necessidades Acompanhante buscando informações Acompanhante tem dificuldade em reconhecer Acompanhante parece não estar atento, nem
físicas e emocionais do paciente pediátrico e para atender necessidades físicas e algumas necessidades físicas e emocionais do se interessar quanto às necessidades físicas e
consegue atendê-las emocionais do paciente pediátrico paciente pediátrico e é resistente à busca de emocionais do paciente pediátrico e/ou
auxílio e a mudanças Desacompanhado.

11. Rede de Apoio e Suporte Presença de uma pessoa de confiança Presença de uma pessoa de confiança Presença de uma pessoa de confiança Desacompanhado
acompanhando-o durante todo o tempo acompanhando-o por mais de 12 horas ao acompanhando-o durante menos de 12
Dia horas ao dia
Cuidados mínimos: 11 - 17 pontos. Cuidados intermediários: 18 - 23 pontos. Cuidados de alta dependência: 24 - 30pontos. Cuidados semi-intensivos: 31-37 pontos. Cuidados intensivos: 38-44
pontos.

Escore final:

Fonte: DINI, Ariane Polidoro et.al. Construção e validação de um instrumento de classificação de pacientes pediátricos. Acta paul. enferm. São Paulo , v. 26, n. 2, 2013.

3
PONTUAÇÃO DA ESCALA DE PEDIÁTRICA

GRADUAÇÃO DE COMPLEXIDADE POR LEITO


Área de cuidados Leito Leito Leito Leito Leito Leito Leito Leito Leito Leito Leito Leito Leito Leito Leito

1. Atividade
2. Intervalo de aferição
3. Oxigenação
4.Terapêutica Medicamentosa
5. Integridade cutâneo-mucosa
6. Alimentação e Hidratação
7. Eliminações
8. Higiene corporal
9. Mobilidade e deambulação

10. Participação do acompanhante


11. Rede apoio e Suporte
12. Atividade
PONTUAÇÃO / SCP

Cuidados mínimos (CM): 11 - 17 pontos. Setor: Data: / /


Cuidados intermediários (CI): 18 - 23 pontos.
Cuidados de alta dependência (CAD): 24 - 30pontos. Assinatura e Carimbo:
Cuidados semi-intensivos (CSI): 31-37 pontos.
Cuidados intensivos (CInt): 38-44 pontos.

3
Atividades

EXAME FÍSICO DO RECÉM-NASCIDO

As peculiaridades fisiológicas e anatômicas do RN o diferenciam de todas as outras


faixas etárias. O mesmo ocorre com as técnicas para a obtenção da história e do exame físico
dessas crianças.

O exame físico deve ser realizado, sempre que possível, com a presença dos pais, o
que reforça a relação entre equipe de saúde e familiares, permitindo o esclarecimento de
eventuais dúvidas dos genitores. Devem-se respeitar as condições da criança e atentar para as
oportunidades apresentadas para se obter as informações. Como regra, o RN como um todo ou
em seus segmentos corporais admite um exame que vai do externo para o interno e no sentido
craniocaudal. Inspeção, palpação, percussão e ausculta devem ser aplicadas nos diversos
segmentos examinados. Por vezes, é necessário complementar o exame em outro momento,
por exemplo, quando não foi possível a palpação cuidadosa do abdome em um bebê que
chorava muito no exame. Avaliar sinais vitais, observar a ocorrência de diurese e evacuações
e verificar medidas antropométricas (peso, comprimento e perímetro cefálico).

PELE

 Textura e umidade - o RN pré-termo extremo possui pele muito fina e gelatinosa, o RN a


termo tem pele lisa, brilhante, úmida e fina e o RN pós- termo ou com insuficiência
placentária, pele seca, enrugada, apergaminhada e com descamação acentuada. Nos casos
de hipotireoidismo congênito pode- se observar pele seca e áspera.
 Cor – RN de cor branca são rosados e os filhos de pais negros nascem avermelhados com
maior quantidade de melanina nos mamilos, região Periungueal, na pele da borda do
umbigo e na genitália. Pletora é observada em RN policitêmicos, hiperoxigenados ou com
hipertermia. A palidez acentuada pode indicar anemia (aguda ou crônica), vasoconstrição
periférica ou choque;
 Milium sebáceo são pequenos pontos brancos (menor que 1mm), localizados na base do
nariz, queixo e fronte, devido à distensão e obstrução das glândulas sebáceas, decorrentes
da ação do estrógeno materno; desaparecem em poucas semanas.
 Lanugo é a denominação dada aos pelos finos que costumam recobrir a região do ombro e
da escápula, encontrados de forma mais abundante nos RN prematuros; desaparecem em
alguns dias.

3
 Vérnix caseoso é um material gorduroso e esbranquiçado comum em RN prematuros
entre 34 e 36 semanas, cujas funções primordiais são a proteção da pele e o isolamento
térmico. Nos RN a termo a quantidade costuma ser menor, podendo ser observado em
locais protegidos como nas dobras dos membros e na genitália feminina, entre os
pequenos e grandes lábios.
 Manchas mongólicas são manchas azul-acinzentadas localizadas preferencialmente no
dorso e nas regiões glútea e lombossacra, podendo ser disseminada; São mais comuns nas
raças negra e oriental e regridem nos primeiros 4 anos de idade.
 Eritema tóxico são lesões eritematosas multiformes (pápulas, máculas e até algumas
vesículas), esparsas ou confluentes. Possui causa desconhecida e pode ser desencadeado
por estímulos mecânicos de atrito ou pressão na pele. Regride espontaneamente, muitas
vezes em poucas horas.
 Máculas vasculares são manchas de cor salmão que desaparecem à pressão, e estão
presentes principalmente na nuca, pálpebra superior e fronte. Não possuem importância
clínica ou estética.
 Hemangiomas são formas vasculares mais extensas e elevadas que podem ter significado
patológico e devem ser acompanhados.
 Icterícia é a pigmentação amarelada da pele e escleras, pode ser visualmente detectada
através da digitopressão na pele do RN.
 Equimoses são manchas comuns nos RN, sobretudo nos RN prematuros que sofrem
tocotraumatismo. Equimose situada na face tem aspecto de cianose localizada e é
chamada de máscara cianótica ou equimótica, geralmente sem relevância clínica.
 Cutis Marmorata - Quando exposta ao frio, a pele do RN pode adquirir aspectoreticulado,
marmóreo-azulado. Esse fenômeno é resultante da imaturidade do sistema nervoso em
controlar a vasoconstrição e vasodilatação de capilares e vênulas.

CABEÇA

 Pode apresentar deformidades transitórias dependentes da apresentação da apresentação e


do parto.
 Perímetro cefálico: deve ser medido por fita métrica, passando pela protuberância
occipital e pela região mais proeminente da fronte. Geralmente é 2 a 3 cm maior que o
perímetro torácico. Avaliar a presença de macrocefalia ou microcefalia.

3
 Fontanelas: o tamanho é variável; a fontanela anterior em forma de losango mede 2 cm
nos dois sentidos (variação de 1 a 5 cm); a posterior é triangular e do tamanho de uma
polpa digital.
 Suturas: podem ser afastadas ou com cavalgamento.
 Bossa serossanguínea: é uma massa mole, mal limitada, edemaciada e equimótica,
localizada ao nível da apresentação que desaparece nos primeiros dias de vida.
 Céfalo-hematoma: é um derrame sanguíneo subperióstico, que aparece como uma coleção
de consistência cística, de volume variável, limitando-se ao osso atingido. Pode calcificar
e a regressão é espontânea, podendo demorar semanas ou meses para ser reabsorvido.

OLHOS

 Observar sobrancelhas, cílios, movimentos palpebrais, edema, direção da comissura


palpebral (oblíqua, transversal), afastamento de pálpebras e epicanto.
 Pesquisar microftalmia (microcórnea), catarata (reflexo esbranquiçado da pupila),
Igualdade (isocoria ou anisocoria), glaucoma congênito e reação à luz.
 As hemorragias conjuntivais são comuns.
 A presença de estrabismo não tem significado nessa idade e pode persistir por 3 a 6 meses.
 O nistagmo lateral é frequente.
 O sinal de sol poente é encontrado em RN com hidrocefalia. Encefalopatia bilirrubínica e
em lesões de tronco.

ORELHAS

 Pesquisar papilomas pré-auriculares e fístulas retroauriculares.


 As anomalias do pavilhão podem estar associadas a malformação do trato urinário e
a anomalias cromossômicas.

NARIZ

 Pesquisar forma, permeabilidade de coanas e presença de secreção.

BOCA

 Salivação – saliva excessiva, pensar em atresia de esôfago.


 Presença de dentes, conformação do palato (ogival), presença de fenda palatina, fissura
labial (lábio leporino), desvio da comissura labial (paralisia facial).
 Hipoplasia (micrognatia), posição da mandíbula (retrognatia).

3
 Visualizar a úvula e avaliar tamanho da língua e do freio lingual.

PESCOÇO

 Detectar a presença de bócio, fístulas, cistos, restos de arcos faríngeos, contratura do


esternocleidomastoídeo (torcicolo congênito), presença de pele redundante na nuca pode
estar associada à síndrome de Down, e na parte lateral (o chamado pescoço alado) à
síndrome de Turner.

TÓRAX

 Forma normal é cilíndrica. No RN a termo seu perímetro (passando pelos mamilos) é


cerca de 2 cm menor que o cefálico.
 Assimetria pode estar associada à malformação cardíaca, pulmonar, da coluna e do
arcabouço costal. O apêndice xifóide é frequentemente saliente.
 Os mamilos e as glândulas mamárias crescem com a idade gestacional.
 Pode ocorrer hipertrofia bilateral das glândulas mamárias decorrente de estímulo
estrogênico materno.

APARELHO RESPIRATÓRIO

 A respiração do RN é do tipo torocoabdominal.


 FR normal varia de 40 a 60 movimentos por minutos com pausas respiratórias curtas
(cerca de 5 segundos) nos RN prematuros. Configura-se apneia quando o tempo de
parada respiratória é maior que 20 segundos ou menor, mas associada à cianose ou
bradicardia.
 Verificar a presença de retração, estertores e diminuição do murmúrio vesicular.

APARELHO CARDIOVASCULAR

 FC normal varia de 120 a 160 batimentos por minuto é verificada por meio da ausculta no
período de 1 minuto, computando-se um batimento para cada ciclo completo de sístole e
diástole, preferencialmente no pulso apical.
 Batimentos cardíacos são melhor audíveis no bordo esquerdo do esterno.
 Presença de sopros nos primeiros dias é comum, porém, se persistirem por algumas
semanas, é provável que haja manifestações de cardiopatia congênita.
 Palpação dos pulsos nos quatro membros é obrigatória.
 Ausência dos pulsos femorais, deve-se pensar em coarctação da aorta e pulso amplo
sugere PCA.

3
ABDOME INSPEÇÃO

 O abdome do RN apresenta-se semigloboso, com perímetro abdominal cerca de 2 a 3cm


menor que o cefálico.
 A distensão abdominal indica a presença de líquido, visceromegalia, obstrução e
perfuração intestinal.
 O abdome escavado indica hérnia diafragmática.
 Presença de diástese de reto é observação frequente e sem significado clínico.
 Observar a presença de agenesia de musculatura abdominal, hérnia inguinal e umbilical,
onfalocele, cisto e hemorragia do cordão.
 Inspecionar as condições do coto umbilical. Inicialmente gelatinoso, ele seca
progressivamente, mumificando-se perto do 3º ou 4º dia de vida, e costuma desprender-se
do corpo em torno do 6º ao 15º dia. Secreção, edema e hiperemia periumbilical indicam
onfalite.
 Visualizar o orifício anal.
 A eliminação de mecônio costuma ocorrer nas primeiras 24 a 36 horas de vida.

PALPAÇÃO

 Fígado é palpável até 2cm do rebordo costal.


 A ponta do baço pode ser palpável na primeira semana, sendo que o aumento deve ser
investigado.
 Detectar a presença de massas abdominais.

TECIDO SUBCUTÂNEO

 Gânglios - Habitualmente o RN apresenta raros pequenos gânglios em torno de 3 mm.


Lembrar que nas infecções congênitas pode haver hipertrofia ganglionar.

MUCOSAS

 Avalia-se cor, umidade e presença de lesões. O exame da mucosa oral é mais apropriadoe
pode ser feito em detalhes durante o choro da criança.

MUSCULATURA

 Um RN normal a termo apresenta hipertonia em flexão dos membros. Em decúbito


dorsal, apresenta os membros superiores fletidos e os inferiores semifletidos, cabeça
lateralizada

3
e mãos cerradas. O tônus muscular depende da idade gestacional; quanto mais próximo do
termo, maior o tônus flexor.

ESQUELETO E EXTREMIDADES

 Avaliar a presença de deformidades ósseas, inadequações de mobilidade e dor à palpação


de todos os ossos e articulações do RN.
 Polidactilia (dedo extranumerário - autossômico dominante); sindactilia (dedos unidos),
aracnodactilia (dedos muito longos), clinodactilia (dedos desviados do eixo), agenesias
(de rádio, fêmur, tíbia, úmero, etc.).
 Prega palmar única em ambas as mãos associada à ausência de prega falangiana no 5º
quirodáctilo (dedo mínimo) é observada em situações de hipotonia fetal, como na
síndrome de Down.
 É necessário diferenciar o pé torto posicional, decorrente da posição intraútero, do pé
torto congênito.
 Examinar a coluna vertebral, especialmente a área sacrolombar, percorrendo com os
dedos a linha média em busca de espinha bífida, mielomeningocele e outros defeitos
(hemangiomas capilares ou acúmulo anormal de gordura que sugerem espinha bífida
oculta).

ARTICULAÇÕES COXO-FEMURAIS

 Realizar manobras de Ortolani pela abdução da coxa, tendo as pernas fletidas. Quando
positiva, indica displasia coxo-femural;

APARELHO GENITURINÁRIO

 A primeira diurese costuma ocorrer na sala de parto ou nas primeiras 48h.


 Eventualmente observam-se manchas avermelhadas nas fraldas que se devem à presença
de uratos na urina e não tem repercussão clínica.

SEXO MASCULINO

 Palpar a bolsa escrotal e verificar a presença de testículos que podem encontrar-se


também nos canais inguinais (comum em RN prematuro extremo).
 A distopia testicular é a ausência de testículos na bolsa escrotal ou canal inguinal.
 Presença de hidrocele não comunicante é frequente e se reabsorverá com o tempo.
 A fimose é fisiológica ao nascimento.

3
 Observar a localização do meato urinário: terminal (normal), ventral (hipospádia) ou
dorsal (epispádia).

SEXO FEMININO

 Os pequenos lábios e clitóris são proeminentes.


 Nos primeiros dias, pode aparecer uma secreção esbranquiçada mais ou menos abundante
e, às vezes, hemorrágica.
 Pesquisar imperfuração himenal e aderência de pequenos lábios.
 Fusão posterior de grandes lábios e hipertrofia clitoriana indicam a pesquisa de cromatina
sexual e cariótipo.

SISTEMA NERVOSO

 Observar atitude, reatividade, choro, tônus, movimentos e reflexos.


 Pesquisar os reflexos primitivos: Moro, sucção, busca, preensão palmar e plantar e
marcha reflexa.

AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO RECÉM-NASCIDO

 RN pré-termo (RNPT) – crianças nascidas até 36 semanas e 6 dias de gestação, segundo


OMS (Organização Mundial de Saúde).
 RN a termo (RNT) – nascidas entre 37 e 41 semanas e 6 dias de gestação (OMS).
 RN pós-termo (RN pós-T) – nascidas com 42 semanas ou mais de gestação.
 Peso ao nascimento (PN): é o primeiro peso obtido após o nascimento com a criança
totalmente despida.
 Baixo peso: todo RN com PN inferior a 2500g.
 Muito baixo peso: RN com menos de 1500g.
 Extremo baixo peso: RN com menos de 1000g.

4
IMUNIZAÇÃO
Ao invadir um organismo, bactérias e vírus atacam as células e se multiplicam. Esta
invasão é chamada de infecção e é isso que causa a doença.

Para proteger nossa saúde, as vacinas precisam estimular o sistema imunológico —


também chamado de sistema imunitário ou imune — a produzir anticorpos, um tipo de
proteína, agentes de defesa que atuam contra os micróbios que provocam doenças infecciosas.

Embora seja muito eficiente, o sistema imunológico precisa de certas condições para
funcionar bem e o tempo é uma delas. Na primeira vez em que uma criança é exposta a um
micróbio, seu sistema imune não consegue produzir anticorpos em um prazo inferior ao que o
agente agressor leva para se instalar e provo sintomas. Assim, apesar do esforço de proteção
natural do organismo, a criança ficará doente. Por essa razão, as vacinas têm importância
crucial: elas permitem a imunização preventiva, o que elimina o risco de adoecimento e de
muitas complicações.

As vacinas atenuadas contêm agentes infecciosos vivos, mas extremamente


enfraquecidos. Já as vacinas inativadas usam agentes mortos, alterados, ou apenas partículas
deles. Todos são chamados de antígenos e têm como função reduzir ao máximo o risco de
infecção ao estimular o sistema imune a produzir anticorpos, de forma semelhante ao que
acontece quando somos expostos aos vírus e bactérias, porém, sem causar doença.

O Programa Nacional de Imunizações tem avançado ano a ano para proporcionar


melhor qualidade de vida à população com a prevenção de doenças. Tal como ocorre nos
países desenvolvidos, o Calendário Nacional de Vacinação do Brasil contempla não só as
crianças, mas também adolescentes, adultos, idosos, gestantes e povos indígenas. Ao todo, são
disponibilizadas na rotina de imunização 19 vacinas, cuja proteção inicia nos recém-nascidos,
podendo se estender por toda a vida.

4
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO CRIANÇA E ADOLESCENTE- 2020.1
VACINAS Nascimento 2 meses 3 meses 4 meses 5 meses 6 meses 7 meses 9 meses 12 meses 15 meses 4 anos 9 a 15 anos
BCG Dose única
HEPATITE B Dose ao
nascer
PENTAVALENTE 1° dose 2° dose 3° dose
PNEUMOCÓCICA 1° dose 2° dose Reforço
POLIOMELITE 1° dose 2° dose 3° dose Reforço Reforço
(VIP) (VIP) (VIP) (VOP) (VOP)
Campanha³ Campanha³
ROTAVÍRUS 1° dose 2° dose
MENINGOCÓCICA 1° dose 2° dose Reforço Reforço4
FEBRE AMARELA Dose Reforço
inicial¹ *¹
HEPATITE A Dose única
TRÍPLICE VIRAL 1° dose
TETRAVIRAL Dose única
DPT 1°Reforço 2° Reforço
Dt Reforço7
INFLUENZA 1° dose

HPV 1° dose
2° dose5
VARICELA Dose única

MONOVALENTE *6

(1) Para área de recomendação de vacinação.


(2) Vacinação anualmente nas campanhas nacionais para crianças de 6 meses à 5 anos 11 meses e 29 dias, vai ser administrado 1 ou 2 doses.
(3)Vacinação com VOP anualmente nas campanhas nacionais para menores de 5 anos.
(4)Reforço ou dose única, conforme situação vacinal para adolescente de ambos os sexos com faixa etária de 11 a 14 anos.
(5)Esquema (0 e 6 meses): 2 ° dose após seis meses depois após 1°dose. Meninas 9 a 14 anos. Meninos de 11 a 14 anos
(6)Vacina Varicela Monovalente (podendo ser feita até 6 anos)
(7) Repetir a cada 10 anos

4
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO CRIANÇA E ADOLESCENTE- 2020.1

TRÍPLICE
HEPATITE PENTA PNEUMO POLIO ROTA MENINGO FEBRE HEPATITE VIRAL/
VACINAS BCG VARICELA DPT dT INFLUENZA HPV
B VALENTE CÓCICA MELITE VÍRUS CÓCICA AMARELA A TETRA
VIRAL
ID IM- Vasto IM- IM- IM- Via IM- Vasto SC IM Vasto SC- SC IM- IM- IM- Vasto IM-
L. C. D Vasto Vasto Vasto oral L. C. D: lateral Face Face Vasto Deltoide Deltoide
Braço L. C. E L. C. D L. C. D Menores Face externa do externa do L. C. E: Deltoide
D Deltoide (VIP) de 2 anos. externa do braço braço Menores Maiores de
Maiores de braço de 2 2 anos.
2 anos. Via oral anos.
VIA DE
(VOP)
APLICAÇÃO
Deltoide
Maiores
de 2
anos.

0,5 ml 0,25 ml
0,1ml menores 0,5 ml 0,5 ml VIP: 0,5 1,5 ml 0,5 ml 0,5 ml 0,5 ml 0,5 ml 0,5 ml 0,5 ml 0,5 ml menores de 0,5 ml
de 19 anos ml 2 anos

1 ml VOP: 2 0,5 ml
maiores de gotas maiores de
19 anos 2 anos até 8
VOLUME anos

0,5 ml
Dose única
maiores de 9
anos

Profª Cláudia Lemos


Revisado em 20 de Janeiro de 2020: Jocimá Santa Rita e Tamires da Conceição

4
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO CRIANÇA E ADOLESCENTE- 2020

Profª Cláudia Lemos


Revisado em 20 de Janeiro de 2020: Jocimá Santa Rita e Tamires da Conceição

4
PUERICULTURA
A infância é uma fase de fundamental importância, nela se desenvolvem grande parte
das habilidades e potencialidades dos demais períodos da vida humana, diante de tamanha
relevância, faz-se necessário ações e s que garantam a qualidade de vida dessa população,
proporcionando crescimento saudável, promovendo bem-estar e prevenindo e detectando
precocemente agravos de ordem neuropsicomotora e afetiva (LONDRINA, 2006).
Com essa finalidade surge o Programa de Puericultura, que tem como objetivo
verificar e monitorar o crescimento e desenvolvimento, monitorar a situação vacinal,
estimular e incentivar a pratica do aleitamento materno, orientar a introdução alimentar,
prevenir as principais doenças que acometem as crianças no primeiro ano de vida, como
diarreias e infecções respiratórias (BRASIL, 2012).
O Ministério da Saúde recomenda sete consultas de rotina no primeiro ano de vida (na
1ª semana, no 1º mês, 2º mês, 4º mês, 6º mês, 9º mês e 12º mês), além de duas consultas no 2º
ano de vida (no 18º e no 24º mês) e, a partir do 2º ano de vida, consultas anuais, próximas ao
mês do aniversário. Essas faixas etárias são selecionadas porque representam momentos de
oferta de imunizações e de orientações de promoção de saúde e prevenção de doenças. As
crianças que necessitem de maior atenção devem ser vistas com maior frequência (BRASIL,
2012).
A consulta de enfermagem à criança tem como objetivo prestar assistência
sistematizada de enfermagem, de forma global e individualizada, identificando problemas de
saúde-doença, executando e avaliando cuidados que contribuam para a promoção, proteção,
recuperação e reabilitação de sua saúde. Sua realização envolve uma sequência sistematizada
de ações: histórico de enfermagem e exame físico, diagnóstico de enfermagem, plano
terapêutico ou prescrição de enfermagem, e avaliação da consulta (RIBEIRO, OHARA,
SAPAROLLI, 2009).

4
PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE)

O Programa Saúde na Escola (PSE), política intersetorial da Saúde e da Educação, foi


instituído em 2007. O planejamento destas ações do PSE considera: o contexto escolar e social
o diagnóstico local em saúde do escolar e a capacidade operativa em saúde do escolar.

O PSE tem como objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes por meio
de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das
vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede
pública de ensino.

Para o alcance dos objetivos e sucesso do PSE é de fundamental importância


compreender a Educação Integral como um conceito que compreende a proteção, a atenção e
o pleno desenvolvimento da comunidade escolar. Na esfera da saúde, as práticas das equipes
de Saúde da Família, incluem prevenção, promoção, recuperação e manutenção da saúde dos
indivíduos e coletivos humanos.

Para alcançar estes propósitos o PSE foi constituído por cinco componentes:

a) Avaliação das Condições de Saúde das crianças, adolescentes e jovens que estão na escola
pública;
b) Promoção da Saúde e de atividades de Prevenção;
c) Educação Permanente e Capacitação dos Profissionais da Educação e da Saúde e de Jovens;
d) Monitoramento e Avaliação da Saúde dos Estudantes;
e) Monitoramento e Avaliação do Programa.

A partir de 2013 podem fazer parte do PSE:

Creches (incluindo as conveniadas);

Pré-escolas;

Ensino Fundamental;

Ensino Médio;

Educação de Jovens e Adultos.

4
Com a adesão do Município ao PSE cada Escola indicada passa a ter uma Equipe de
Saúde da Atenção Básica de referência para executar conjuntamente as ações pactuadas.
Abaixo estão dispostos s instrumentos utilizados nas atividades realizadas durante o estágio
no PSE.

4
TRIAGEM NEONATAL BIOLÓGICA

A triagem neonatal a partir da matriz biológica, “teste do pezinho”, é um conjunto de


ações preventivas, responsável por identificar precocemente indivíduos com doenças
metabólicas, genéticas, enzimáticas e endocrinológicas, para que estes possam ser tratados em
tempo oportuno, evitando as sequelas e até mesmo a morte. Além disso, propõe o
gerenciamento dos casos positivos por meio de monitoramento e acompanhamento da criança
durante o processo de tratamento.

DOENÇAS

O Programa Nacional de Triagem Neonatal tem em seu escopo seis doenças:


Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Doença Falciforme e outras hemoglobinopatias,
Fibrose Cística, Hiperplasia Adrenal Congênita e Deficiência de Biotinidase.

É importante que o acompanhamento e tratamento dos pacientes detectados sejam


baseados nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas publicados pelo Ministério da
Saúde, para cada uma das doenças:
(http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/component/content/ article?id=9315).

Data Ideal para a Coleta de Sangue do Recém-nascido

A data ideal para a coleta pode variar de acordo com a maior sensibilidade das
tecnologias diagnósticas e necessidades inerentes às doenças do escopo do programa.
Recomenda-se que o período ideal de coleta da primeira amostra esteja compreendido entre o
3º e o 5º dia de vida do bebê devido às especificidades das doenças diagnosticadas
atualmente.

PROCEDIMENTO DE COLETA

 Luvas de procedimento

Para dar início à coleta da amostra de cada criança, o profissional deve lavar as mãos
antes de calçar as luvas de procedimento. As mãos devem ser lavadas e as luvas trocadas
novamente a cada novo procedimento de coleta.

 Posição da criança

Para que haja uma boa circulação de sangue nos pés da criança, suficiente para a
coleta, o calcanhar deve sempre estar abaixo do nível do coração. A mãe, o pai ou o
acompanhante da criança deverá ficar de pé, segurando a criança com a cabeça encostada

4
no seu ombro. O

4
profissional que vai executar a coleta deve estar sentado, ao lado da bancada, de frente para o
adulto que está segurando a criança.

 Assepsia

Realizar a assepsia do calcanhar com algodão ou gaze esterilizada, levemente


umedecida com álcool 70%. Massagear bem o local, ativando a circulação. Certificar-se de
que o calcanhar esteja avermelhado. Aguardar a secagem completa do álcool. Nunca utilizar
álcool iodado ou antisséptico colorido, porque eles interferem nos resultados de algumas das
análises que serão realizadas.

 Sugestão de Procedimento Complementar

Em cidades com condição de temperatura ambiente muito baixa, o aquecimento


prévio do pé do bebê deve ser considerado, pois leva à vasodilatação e, consequentemente, a
um aumento do fluxo sanguíneo, que favorece a boa coleta. O aquecimento prévio pode ser
feito com a bolsa de água quente (máximo de 44°C), por 5 minutos, sobre o pé coberto com
meia, sapatinho ou qualquer outro tecido fino e limpo, para evitar o contato direto com o pé da
criança.

 Punção

A punção deve ser realizada obrigatoriamente com lancetas apropriadas para a coleta
de sangue periférico e adquiridas, segundo as especificações, pelas Secretarias Municipais de
Saúde:

 Atender às especificações de segurança do trabalho de acordo com a Norma


Regulamentadora nº 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de
Assistência à Saúde, do Ministério do Trabalho;
 Autorretráteis para evitar acidentes perfuro-cortantes;
 Estéril;
 Descartáveis;
 Com profundidade entre 1,8 mm e 2,00 mm e largura entre 1,5 mm e 2,00 mm.

5
A escolha do local adequado para a punção é importante, devendo ser numa das
laterais da região plantar do calcanhar, local com pouca possibilidade de atingir o osso.
Segure o pé e o tornozelo da criança, envolvendo com o dedo indicador e o polegar todo o
calcanhar, de forma a imobilizar, mas não prender a circulação. A punção só deverá ser
realizada após a assepsia e secagem completa do álcool.

 Coleta de sangue

Aguardar a formação de uma grande gota de sangue. Retire com algodão seco ou gaze
esterilizada a primeira gota que se formou. Ela pode conter outros fluidos teciduais que podem
interferir nos resultados dos testes.

Encostar o verso do papel-filtro na nova gota que se forma na região demarcada para a
coleta (círculos) e fazer movimentos circulares com o cartão, até o preenchimento de todo o
círculo. Deixe o sangue fluir naturalmente e de maneira homogênea pelo papel-filtro, evitando
concentração de sangue. Não permita que ele coagule nem no papel-filtro nem no pé do bebê.
Só desencoste o papel-filtro do pé quando o círculo estiver todo preenchido. Não é necessário
que os limites do sangue coincidam com os limites dos círculos impressos no papel-filtro. Os
limites estabelecidos servem de guia para a quantidade de material necessária à realização dos
testes e também para se evitar a supersaturação de sangue no papel-filtro (encharcado,
empapado), o que inviabilizaria a amostra.

Não tocar com os dedos a superfície do papel-filtro na região dos círculos. Qualquer
pressão poderá comprimir o papel-filtro, que irá absorver menor quantidade de sangue e
comprometer os resultados dos testes.

5
Encostar o outro círculo do papel-filtro novamente no local do sangramento. Repita o
movimento circular até o preenchimento total do novo círculo. Repita a mesma operação até
que todos os círculos estejam totalmente preenchidos. Jamais retorne um círculo já coletado no
local do sangramento para completar áreas mal preenchidas. A superposição de camadas de
sangue interfere nos resultados dos testes.

Se houver interrupção no sangramento, aproveite o momento de troca de círculo para


massagear novamente a região do calcanhar, passar um algodão ou gaze com firmeza no
mesmo local da punção para retirar o tampão de fibrina e plaquetas que se formou com o
processo fisiológico de coagulação natural do organismo. Isso irá ativar novamente a
circulação.

Caso esse artifício não mostre efeito, tentar nova punção, no mesmo local da punção
anterior. Isso irá aumentar a área da lesão e consequentemente favorecer o aumento do fluxo
de sangue.

Puncionar o outro pé quando essas alternativas não obtiverem êxito para a obtençãoda
quantidade de sangue necessária para a finalização da coleta naquele recém-nascido. Jamais
vire o papel-filtro para fazer a coleta dos dois lados. É necessário que o sangue atravesse (seja
absorvido) pela camada do papel-filtro até que todo o círculo esteja preenchido com sangue de
forma homogênea.

5
 Curativo

Após a coleta, colocar a criança deitada, comprimir levemente o local da punção com
algodão ou gaze até que o sangramento cesse. Se desejar, utilize curativo.

 Identificação da Doença Falciforme na triagem neonatal

O diagnóstico da DF pela triagem neonatal (teste do pezinho), antes do aparecimento


dos sintomas clínicos, encoraja a implementação de práticas de cuidados preventivos e
orientação aos pais em relação ao recém-nascido. Permite também uma ação pedagógica sobre
a condição genética da família e risco de recorrência em futuras gestações, por meio de
orientação familiar ou aconselhamento genético. Orientações gerais para a interpretação dos
resultados do teste do pezinho:

 Em todo recém-nascido (RN) encontraremos a hemoglobina fetal (Hb F) em proporção


majoritária em relação à Hb A;
 O resultado esperado para um recém-nascido é Hb FA (perfil hemoglobínico padrão)
 A proporção entre Hb A e Hb F vai-se modificando com o tempo, com gradual diminuição
da Hb F. Dependendo da idade em que o teste foi realizado poderemos encontrar o perfil
Hb AF. O achado do perfil Hb AF em RN pode significar uma situação de transfusão não
informada. Lembramos que AF não é abreviação de Anemia Falciforme.
 Hemoglobinas variantes (Hb S, Hb C, Hb D, Hb E, entre outras) geralmente aparecem em
proporções menores do que a Hb F e são compatíveis com a proporção da Hb A, quando
esta está presente. O resultado será representado por FAS, FAC, FAD, FAE ou FAVar
(heterozigotos), dependente da Hb variante encontrada. No caso de homozigose, a
representação será FS, FC, FD, etc. Outras Hb Var podem não ser identificadas pelas
metodologias disponíveis, sendo necessária análise molecular.
 A Hb F desaparece totalmente após os seis meses de idade do RN. A representação passa
então a ser: – Em indivíduos com perfil hemoglobínico padrão: Hb AA – Em portadores
heterozigotos: Hb AS, Hb AC etc. – Em portadores homozigotos (doentes): Hb SS, Hb
SC, Hb CC, etc.

5
5
Referências

BRASIL, Secretaria de vigilância em saúde, ofício circular nº 130/2019, de 29 de novembro


de 2019, Disponível em: https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/ms-campanhas-brasil-
2020.pdf
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento.
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica –
Brasília: Ministério da Saúde, 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção


Especializada e Temática. Triagem neonatal biológica: manual técnico. Brasília: Ministério
da Saúde, 2016. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/triagem_neonatal_biologica_manual_tecnico.pdf

http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/Ficha_de_Atividade_Coletiva.pdf.
Acessado em: 21/01/2020

http://portal.mec.gov.br/expansao-da-rede-federal/194-secretarias-112877938/secad-
educacao-continuada-223369541/14578-programa-saude-nas-escolas. Acessado em:
21/01/2020

http://portal.saude.gov.br.
http://www.cve.saude.sp.gov.br
http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/calendario-%20vacinacao
http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/sobre-o-programa
https://sbim.org.br/images/books/imunizacao-tudo-o-que-voce-sempre-quis-saber.pdf
LONDRINA. PREFEITURA DO MUNICÍPIO. Autarquia Municipal de Saúde. Saúde da
criança: protocolo. 1. ed.- Londrina, PR; 2006.

portal.mec.gov.br/programa-saude-da-escola/194-secretarias-112877938/secad-educacao-
continuada-223369541/14578-programa-saude-nas-escolas. Acessado em: 21/01/2020

RIBEIRO, CA, OHARA, CVS, SAPAROLLI, ECL. Consulta de enfermagem em


puericultura. In: Fujimori E, Ohara CVS. Enfermagem e a saúde da criança na atenção básica.
Barueri: Manole; 2009. p. 223-47.

USP. Manual de normas técnicas e rotinas do teste de triagem neonatal. Laboratório de


Triagem Neonatal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.
São Paulo:

5
USP, 2011. Disponível em:
http://www.hcrp.fmrp.usp.br/sitehc/upload%5CMANUAL%20DE%20INSTRU%C3%87%C
3%95ES%20DO%20TESTE%20DO%20PEZINHO%202011.pdf

5
Apêndices e Anexos

 Registros das atividades diárias das práticas de estágio curricular supervisionado.


 Protocolo de medicamentos injetáveis utilizados em pediatria.
 Gráficos de acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil – Menino.
 Gráficos de acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil – Menina.
 Ficha de atividade coletiva e-SUS.
 Ficha de encaminhamento/retorno –PSE.
 Ficha de avaliação individual – PSE.

5
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SERGIPE
COORDENAÇÃO GERAL DE ENFERMAGEM
COORDENAÇÃO GERAL DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

REGISTROS DAS ATIVIDADES DIÁRIAS DAS PRÁTICAS DE ESTÁGIO


CURRICULAR SUPERVISIONADO EM SAÚDE DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE

ALUNO (A) MATRÍCULA


PROFESOR (A) SEMESTRE PERÍODO
DISCIPLINA
DATA HORÁRIO ATIVIDADES REALIZADAS ALUNO PROFESSOR

5
5
CONSIDERAÇÕES DO PRECEPTOR SOBRE AS ATIVIDADES RELATADAS PELO ALUNO

Carimbo/Ass. do Aluno Carimbo/Ass. do Preceptor

Aracaju/SE de de 2021.

6
PROTOCOLO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS- PEDIATRIA
Prof.ª Cláudia Lemos
MEDICAMENTO/ ESTABILIDADE
APRESENTAÇÃO VIA DE DILUIÇÃO REDILUIÇÃO TEMPO DE INFUSÃO
Nome genérico ADMINISTRAÇÃO Temperatura Refrigeração
(Reconstituição do pó) ambiente
OBSERVAÇÕES
Nome Comercial

ACICLOVIR (ZOVIRAX) 7 mg/ ml Não *A Solução não deve ser


EV 250mg/ 10 ml Mínimo: 1h 12h refrigerar refrigerada, pode precipitar.
Frasco ampola: 250 mg Restrição hídrica: solução *Não pode ser administrada em
10 mg/ml reconstituída bolus.

ALBUMINA HUMANA *Velocidade de infusão não


EV deve exceder 30 ml/min
Frasco: 10 ml / 50 ml e 100 ml Já vem em solução 1-2ml / min 4h ------- * Em geral sem diluição, caso
a 20% necessário, não diluir em água
destilada.
AMICACINA *Administrar com intervalo de 1h
EV: 30 - 60 min com Penicilinas.
Ampola: 100mg/2 ml; EV Não dilui. EV: 10 mg/ ml Desprezar Desprezar * Administrar com intervalo de
250mg/2ml 500mg/2 ml. IM sobras sobras 1h com Cefalosporinas.
* Não pode ser administrada em
IM: DIRETO NO
bolus.
MÚSCULO
AMINOFILINA 1 mg/ml *Não refrigerar por
EV Não dilui. 20 a 30 min Desprezar Desprezar possível cristalização.
Ampola: 240mg/10 ml sobras sobras *Não administrar via IM
Restrição hídrica:
10 mg/ml
AMPICILINA (Binotal) 500 mg/ 5ml *Não misturar com outras drogas.
EV/IM 1000mg/ 10 ml Bolus: 3 a 5 min 12h 48h *Administrar com intervalo de 1-
EV: 10 mg/ ml
Frasco ampola: 500mg e 1g 2h com aminoglicosídeos
IM: DIRETO NO
IM: 2-3 ml MÚSCULO
AMPICILINA+SULBACTAM 1,5 g/ 3,2 ml/= 4,2 4,2 Med + 45.8 ml de 15 a 30 min Rediluído Rediluído *Incompatível com
(UNASYN) ml (pó) SF 0,9%= 20 mg/ml em Bolsa: 8 em Bolsa: aminoglicosídeos.
h 48 h
EV/IM Bolus: doses
Frasco ampola: 1,5 g e 3 g 3 g / 6,2 ml= 8,2 ml 8,2 Med + 91,6 ml de baixas- 3-5 min.
(pó) Frasco ampola: Frasco
SF 0,9%=20 mg/ml
ampola: 72 h
IM: DIRETO NO 8h
IM: 2 ml MÚSCULO
IM: 1 h IM: 1 h

60
MEDICAMENTO/ ESTABILIDADE
APRESENTAÇÃO VIA DE DILUIÇÃO REDILUIÇÃO TEMPO DE INFUSÃO OBSERVAÇÕES
Nome genérico ADMINISTRAÇÃO Temperatura Refrigeração
(Reconstituição do pó) ambiente
Nome Comercial

ANFOTERICINA B (FUNGIZON) 0,1 mg /ml 4h *Incompatível com SF 0,9%


EV 50 mg/ 10 ml (acesso periférico). *Não aplicar via IM
Frasco ampola: 50mg e 100 mg 100 mg/20 ml (equipo fotossensível/ 6h 48h *Não misturar com
0,2 mg /ml bomba de infusão) outras drogas ou
(acesso central). eletrólitos.

AZITROMICINA Rediluído Rediluído em


Frasco ampola: 500 mg em Bolsa: Bolsa: 7 dias
24 h
EV 500 mg/ 5ml 2mg/ml 1h -----------

Frasco
ampola: 24 h
BENZILPENICILINA *Somente para uso IM profundo
(BENZETACIL) IM 2 a 4 ml de AD NÃO DIRETO NO Desprezar Desprezar
Frasco ampola: 600.000 UI Apenas IM MÚSCULO sobras sobras
e 1200.000 UI
BENZILPENICILINA PROCAÍNA *Somente para uso IM profundo
+POTÁSSICA (DESPACILINA) NÃO DIRETO NO Desprezar Desprezar
IM 2ml de AD Apenas IM MÚSCULO sobras sobras
Frasco ampola: 400. OOO UI

BROMOBRIDA (DIGESAN) EV EV: 10mg/20mL Bolus: 3 a 5 min Desprezar Desprezar


IM Já vem diluído. SF0,9% sobras sobras
Ampola: 10 mg/ 2ml
CEFALOTINA ( KEFLIN) *Em T A solução
EV 1000mg/ 10 ml EV: 100mg/ml EV: Bolus-3-5 min. concentrada torna-se escura.
Frasco ampola: 1000 MG (1g) IM 12 h 96 h *Sob refrigeração pode correr
formação de precipitado que
IM: 4 ml de AD IM: DIRETO NO
desaparece quando ambientado
MÚSCULO
CEFAZOLINA (KEFAZOL) *Em T A solução
EV EV: 1000mg/ 10 ml EV: 100mg/ml EV: Bolus- 3-5 min. concentrada torna-se escura.
Frasco ampola: 1000 mg (1g) IM *Sob refrigeração pode correr
Restrição hídrica: formação de precipitado que
24 h 24 h desaparece quando ambientado
138 mg/ml IM: DIRETO NO
IM: 2 a 4 ml de AD MÚSCULO

6
MEDICAMENTO/ ESTABILIDADE
APRESENTAÇÃO VIA DE DILUIÇÃO REDILUIÇÃO TEMPO DE INFUSÃO OBSERVAÇÕES
Nome genérico ADMINISTRAÇÃO Temperatura Refrigeração
(Reconstituição do pó) ambiente
Nome Comercial

CEFEPIMA (MAXCEF) 500mg/ 5ml Frasco ampola: Frasco *Nefrotoxicidade: não


EV 1000mg/ 10ml 24 h ampola administrar junto com
Frasco ampola: 500mg, 1000 IM 2000mg/ 10ml EV: 40mg/ml 20 a 30min : 48h aminoglicosídeos.
mg (1g) e 2000 MG (2 g) * Intervalo de 1 hora.
Rediluído em
IM: 2ml- SF0,9 %; AD Bolsa: 48 Rediluído em
IM: DIRETO NO
ou lidocaína 0,5 a 1 % dias. Bolsa: 7 dias
MÚSCULO
IM: 24 h
IM: 24 h
CEFTRIAXONA (ROCEFIN) 500mg p/ 5 ml 15 a 30min Frasco ampola: Frasco *Nefrotoxicidade: não
EV 1000mg p/ 10 24 h. ampola: 3 Administrar junto c/
Frasco ampola: 500mg e 1000 mg IM ml dias aminoglicosídeos.
*Não misturar ou administrar com
EV:40mg/ml Rediluído soluções com cálcio.
em Bolsa: *Há uma apresentação
IM: DIRETO NO 24 h específica para uso IM.
IM: 250mg/ml MÚSCULO
lidocaína 1%

CEFTAZIDIMA (FORTAZ) 1000mg/ 10ml EV:40mg/ml 15 a 30min Frasco ampola: Frasco *Não adm com aminoglicosídeos e
EV 2000mg/ 10ml 12 h ampola: 24 h vancomicina: nefrotoxicidade.
Frasco ampola: 1000 mg (1g) IM *A cor da solução pode acentuar-
e 2000 MG (2 g) IM: 3ml- AD ou se com o decorrer do período de
IM: DIRETO NO Rediluído conservação.
lidocaína 0,5 a 1 IM: 3 dias
MÚSCULO em Bolsa:
% 24 h
IM: 12 h
CEFOTAXIMA (CLAFORAN) 500mg/ 5ml 15 a 30min Frasco ampola: Frasco *Pela ação da luz a solução
1000mg/ 10ml 24 h ampola: 5 dias pode tornar-se amarelado ou
Frasco ampola: 500mg e 1000 mg EV EV: 60mg/ml Rediluído em âmbar. Isto não indica perda
IM Rediluído em Bolsa: 24 de potência.
Bolsa: 12 horas * Nefortoxicidade: Não
IM: DIRETO NO horas administrarjunto com
IM: 3 ml MÚSCULO aminoglicosídeos

CETOPROFENO (PROFENID) EV/IM 20 min Frasco ampola:


EV: 100 mg/5ml AD 8h protegido da
Frasco ampola: 100 mg (EV) EV: 100 mg- 100 ml luz. ------ -------------------
Ampola: 100 mg/ 2ml (IM) IM: DIRETO NO
IM: Já vem diluído. MÚSCULO

6
MEDICAMENTO/ ESTABILIDADE
APRESENTAÇÃO VIA DE DILUIÇÃO
Nome genérico ADMINISTRAÇÃO Temperatura Refrigeração
(Reconstituição do pó) REDILUIÇÃO TEMPO DE INFUSÃO
ambiente OBSERVAÇÕES
Nome Comercial

CIPROFLOXACINO (CIPRO) *Não é necessário equipo foto na


Descartar Descartar infusão.
200mg/100ml EV Já vem diluído. Pronto para uso 1 hora sobras sobras * Quando necessário rediluir
400mg/200ml em AD- 2mg/ml

CLARITROMICINA *Não administrar em bolus


EV 500 mg/10ml 10 mg/ml 1 hora 24 h 48 h.
Frasco ampola: 500 mg
CLIDAMICINA (DALACIN C) Ampola: Ampola: *Não administrar em bolus
EV 30 a 60min descarta descarta
Ampola: 300mg (2ml) e IM Já vem diluído. EV: 18mg\ml
600mg (4ml) Rediluído Rediluído em
IM: DIRETO NO em Bolsa: Bolsa: 32 dias
MÚSCULO 24 h
DEXAMETASONA (DECADRON) EV: Bolus: Sem Bolus: 5 – 10 min *Subcutâneo: Não recomentado
EV rediluição em dose pelo risco de atrofia, abcesso e
Ampola: 2 mg/ml e 4 mg/ml IM Já vem diluída menos 10 mg Intermitente: 15-30 dor local.
min. *EV direto: pode causar prurido e
24 h ------- calorões.
EV: Intermitente: dose
maior 10mg- 50/ 100
IM: DIRETO NO
ml MÚSCULO
DIAZEPAN Bolus direto e lento: * Não mistura com
EV: Bolus: não rediluir 1- 2 mg/ min ( criança) outro fármaco.
Ampola: 10mg/2ml EV Já vem diluída ou e 5 mg/ min Desprezar Desprezar
IM 5mg/ml (adolescente) sobras sobras

IM: DIRETO NO
MÚSCULO

DIMENIDRATO+ PIRIDOXINA * Há apresentações


(DRAMIN B6/ DL) Já vem diluída 1 ampola/100 ml Desprezar Desprezar diferentes para uso IM e IV.
EV 20 – 60 mim
SF 0.9% sobras sobras
Ampola: 30mg/10 ml NÃO ADMINISTRAR IV BOLUS

63
MEDICAMENTO/ ESTABILIDADE
APRESENTAÇÃO VIA DE DILUIÇÃO
Nome genérico ADMINISTRAÇÃO Temperatura Refrigeração
(Reconstituição do pó) REDILUIÇÃO TEMPO INFUSÃO
ambiente OBSERVAÇÕES
Nome Comercial

DIMENIDRATO (DRAMIN) IM: DIRETO NO * Há apresentações diferentes


IM Já vem diluída Não rediliu MÚSCULO Desprezar Desprezar para uso IM e IV.
Ampola: 50mg/1 ml sobras sobras

DIPIRONA SÓDICA Direto lento


EV Já vem diluída EV:Bolus: 10-20ml Desprezar Desprezar ----------
Ampola: 500mg/ml IM SF 0,9% ou AD IM: DIRETO NO sobras sobras
MÚSCULO
DIPIRONA SÓDICA+ Bolus: mínimo 5 min
ESCOPOLAMINA (BUSCOPAN EV Já vem diluída EV:Bolus: 5-20ml Desprezar Desprezar
COMPOSTO) IM SF 0,9% ou AD IM: DIRETO NO sobras sobras ----------
Ampola: 4 mg/ml + 500 mg/ml/ MÚSCULO
5 ml

ESCOPOLAMINA (BUSCOPAN) EV EV: 20mg/ 20 Bolus: acima de 3 min


IM Já vem diluída ml SF 0,9% Desprezar Desprezar -----------
Ampola: 20mg/ ml SC sobras sobras
IM: DIRETO NO
MÚSCULO
FENITOINA SÓDICA Bolus sem diluir Bolus: lento *É instável com SG5% (
(HIDANTAL) EV Já vem diluída ou ou Desprezar Desprezar Pode precipitar).
10 mg/ml 30 min sobras sobras * Não mistura com
Ampola: 250mg/5 ml outro fármaco.

FENOBARBITAL SÓDICO 5 a 30min Desprezar Desprezar


(FENOCRIS/ GARDENAL) EV Já vem diluída EV: 2 mg/ ml sobras sobras ---------
IM IM: DIRETO NO
Ampola: 100 mg/ ml MÚSCULO
FLUCONAZOL
EV Já vem diluída Pronta para uso. 1 a 2 horas 24 h ------ ----------
Frasco: 2 mg/ ml em 100ml

FUROSEMIDA (LASIX) EV: 10 mg Bolus:1-2 min


EV /ml ou Desprezar Desprezar ----------
Ampola: 20 mg/ 2ml IM Já vem diluída Sem reluir IM: DIRETO NO sobras sobras
MÚSCULO

64
MEDICAMENTO/ ESTABILIDADE
APRESENTAÇÃO VIA DE DILUIÇÃO REDILUIÇÃO TEMPO INFUSÃO OBSERVAÇÕES
Nome genérico ADMINISTRAÇÃO Temperatura Refrigeração
(Reconstituição do pó) ambiente
Nome Comercial

GENTAMICINA (GARAMICINA) * Não administrar em bolus.


30 min * Não pode ser misturada com
EV Já vem diluída EV: 10mg\ml Desprezar Desprezar outras drogas.
Ampola: 20mg/ ml , IM sobras sobras * Com penicilinas ou
40mg/ml, 60mg/1,5ml e IM: DIRETO NO cefalosporinas: adm
80mg/2ml MÚSCULO com intervalo de 1 hora

HIDROCORTIZONA 100 mg/ 2 ml Bolus: 3-5 min


(SOLU CORTEF) EV 500 mg/5ml Bolus: 50 mg/ ml
IM 72 h ----- -----------
Frasco ampola: 100 mg e 500mg
IM: DIRETO NO
IM: 100/2 ml MÚSCULO
IMIPENEN + CILASTATINA Sistema fechado: já Sistema fechado: * Não administrar em bolus
(TIENAM) vem diluída pronta para uso. 15-30 min Frasco ampola: Sistema
EV (dose menor 500mg) 10 h fechado: 24 h
Frasco: 500 mg/100 ml (Sistema IM Frasco ampola: 500 Frasco ampola: 5mg/ml
fechado) mg/ml 40-60 min IM: 1h
Frasco ampola: 500mg (dose maior 500 mg)
Restrição: 7 mg/ml Frasco
IM: 2 ml Lidocaína 1%
ampola: 48 h
MEROPENEM (MERONEN) 500mg p/ 5 ml EV Intermitente: Intermitente: 15-30 *Não adicionar à
EV 1000mg p/ 20 mg/ ml min solução contendo outras
Frasco ampola: 500 mg e 1000 mg IM 10ml drogas.
EV Bolus: 50 mg/ml Bolus: 3-5 min 8h 24 h
IM: 2 ml
IM: DIRETO NO
MÚSCULO
METILPREDNISOLONA 40mg/ 1ml EV Intermitente: Intermitente: 30 a * Pulsoterapia administrar
(SOLU MEDROL) EV 125mg/2ml 2,5mg/ml 120 min em tempo maior 30 min
IM 500mg/8ml
Frasco ampola: 40mg, 1000mg/16ml EV Bolus: sem diluir ou Bolus: 5 min 24 h 48 h
125mg, 500mg e 1000mg. 125mg/ml para dose
menor de 250 mg
IM: 2 ml
IM: DIRETO NO
MÚSCULO

6
MEDICAMENTO/ ESTABILIDADE
APRESENTAÇÃO VIA DE DILUIÇÃO OBSERVAÇÕES
Nome genérico ADMINISTRAÇÃO Temperatura Refrigeração
(Reconstituição do pó) REDILUIÇÃO TEMPO INFUSÃO
Nome Comercial ambiente

METOCLOPRAMIDA Bolus: até 10mg sem Bolus: 2-3 min *Se reação: Diluir em 8ml de SF
Rediluir *Altas doses: Diluir em 50 ml de
SF 0,9%. Infundir em 15 minutos
EV Já vem diluída Intermitente: 5mg\ml Desprezar Desprezar
Intermitente: 15-30
IM min sobras sobras
Ampola: 10 mg/ 2ml
IM: DIRETO NO
MÚSCULO

METRONIDAZOL (FLAGIL)
EV Já vem diluída Pronto para uso. 30-60 min 24 h ----- * Proteger da Luz natural direta
Frasco: 500mg/100 ml

MORFINA (Dimorf) Bolus: 0,5-5 mg/ ml Bolus:5 min


EV
Ampola: 0,2 mg/ ml; 1 mg/ml IM Já vem diluída Intermitente: 5mg/ 24 h
Intermitente: 15-
e 10 mg/ml; 30mim
ml

IM: DIRETO NO
Continua: 1 mg/ml MÚSCULO
NAUSEDRON (ONDASETRON) 15-30 min
EV Desprezar Desprezar *Não administrar sem rediluição.
Ampola: 4 mg/ 2ml e 8 mg/2ml IM Já vem diluída EV: 4 mg e 8mg/ 50 ml IM: DIRETO NO sobras sobras
MÚSCULO

OMEPRAZOL (LOSEC) *Não rediluir após


EV 40mg/10 ml Sem rediluição Bolus: 2-4 min 4h reconstituição.
Frasco ampola: 40 mg *Administração intermitente não
é recomendada
OXACILINA EV Bolus: 100 mg/ml. Bolus: lento 10 min *Aminoglicosídeos: administrar
IM 500mg p/ 5 ml com intervalo de 1 - 2 horas
Frasco ampola: 500 mg Intermitente: Intermitente: 15- 30 3 dias 7 dias
40mg\ml min
IM: 3 ml

6
MEDICAMENTO/ ESTABILIDADE
APRESENTAÇÃO VIA DE DILUIÇÃO REDILUIÇÃO TEMPO DE INFUSÃO OBSERVAÇÕES
Nome genérico ADMINISTRAÇÃO Temperatura Refrigeração
(Reconstituição do pó) ambiente
Nome Comercial
PENICILINA POTASSICA 1000.000/2 ml (4 ml * Não administrar em bolus.
(CRISTALINA) volume final) *Aminoglicosídeos e
EV cefalosporinas:administrar com
Frasco ampola: 1000.000 UI IM 5000. 000/8 ml (10 ml 50.000 UI/ml 24 h 3 dias intervalo de 1 hora (interação).
; 5000.000 UI e 10.000.000 volume final) 15-30 min
UI

10. 000.000/ 16 ml ( 20 IM: DIRETO NO


MÚSCULO
ml volume final)

POLIMIXINA B *IM: não é recomendado


EV 500.000 UI / 10 ml 300 – 500 Ml 60 – 90 min ------ 72 horas devido à dor local
Frasco ampola: 500.000 UI SG 5%

PROMETAZINA (FENERGAM) Intermitente: 50mg/ 50 Intermitente: 15-30


EV ml min Desprezar Desprezar ----------
Ampola: 25 mg/ml IM Já vem diluída sobras sobras
Bolus: 10-20 ml dose Bolus: 15 min
menor 25 mg
RANITIDINA (ANTAK) EV: Bolus-3-5 min. *Não administrar sem rediluir.
EV Já vem diluída 2,5 mg/ml Desprezar Desprezar
Ampola: 50mg/2mL IM 50mg/20mL AD IM: DIRETO NO sobras sobras
MÚSCULO
TEICOPLAMINA (TARGOCID) *Aminoglicosídeos: administrar
EV 200mg-400mg/ 3ml 20mg/ ml 30 min 24h 48 h com intervalo de 1 - 2 horas.
Frasco ampola: 200 e 400 ml IM * Se a solução ficar
IM: DIRETO NO espumosa deixar em repouso
MÚSCULO por 15 min

TRAMADOL (TRAMAL) * Administração lenta


EV Já vem diluída EV: 100mg/ 100 ml 15-30 min Desprezar Desprezar
Ampola: 50 mg/ ml IM sobras sobras
VANCOMICINA * Não administrar em bolus.
EV 500 mg/ 5 ml 5 mg/ml 1h 24 horas 14 dias * Não pode ser misturada com
Frasco ampola: 500 mg outras drogas.

6
CONSIDERAÇÕES

FRASCO AMPOLA: conteúdo em pó, medicamento desidratado liofilizado. Ao transformar em líquido estou fazendo
reconstituição.

Frasco ampola + diluente


= Reconstituição

AMPOLA: conteúdo líquido

Rediluição: consiste diluir mais ainda o medicamento (Água Destilada, SF, SG ou diluente para injeção).

6
Equivalências:
1 gota3 microgotas Fórmula para cálculo de gotejamento
1 mL 20 gotas
Gotejamento/ hora Gotejamento/ min
20 gotas 60 microgotas Macrogota (gota): V/T x 3* Macrogota (gota): V x
1 mg 1.000 mcg Microgotas : V/T 20*/T
1000 mg 1 grama (g)
1000 mL 1 litro (L) Microgotas : V x 60*/T
100 mg 0,1 g
1000g 1 quilograma (Kg) V = volume em mL
T = tempo
mL/h equivale mcg/min *Constante
mL e cc (centímetro sinônimos
cúbico)

Infusão para via endovenosa


EV Bolus: Administração rápida
EV intermitente: Infusão lenta
EV contínuo: Infusão lenta e contínua

Referencia:

CERVO,A.S., ET al. Manual de diluição de medicamento injetáveis. Santa Maria: Hospital Universitário
de Santa Maria, 2015. 199 p. COREN. Boas praticas calculo seguro: calculo e diluição de
medicamentos. Vol. II. São Paulo: Coren SP,2011.24 p.
OLIVEIRA, R. G.Black book: Pediatria. Belo Horizonte, 2011.. 810 p.
Tabela de diluição de medicamentos injetáveis. Serviço de Farmácia Hospital Mãe
de Deus – Rev. Set. 2015. 27 p. TORRIANI, M.S., ET al. Medicamentos de A a Z,
pediatria.Porto Alegre: Artmed, 2012-2013. 1000 p

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9
9
Prefeitura Municipal de Aracaju
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA
FICHA DE ENCAMINHAMENTO / RETORNO

Escola:Série:Turma: Encaminhamos o estudante Para atendimento:


ALTERAÇÃO NUTRICIONAL:Sobrepeso ( ) Magreza ( )

Obesidade ( ) Magreza Acentuada ( )

IMUNIZAÇÃO (enfermagem):Desatualizada ( ) SAÚDE BUCAL: Escore de risco de cárie OUTRAS ALTERAÇÕES CLÍNICAS:

Profissional Solicitante: Aracaju,dede 20


Obs.: Levar no dia do atendimento o Cartão SUS e o Cartão Pasta Família.
FICHA DE RETORNO PARA A ESCOLA

UNIDADE DE SAÚDE:
DATA//

ASSINATURA DO GERENTE DA UNIDADE

96
Prefeitura Municipal de Aracaju
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA
FICHA DE ENCAMINHAMENTO / RETORNO

Escola:Série:Turma: Encaminhamos o estudante Para atendimento:


ALTERAÇÃO NUTRICIONAL:Sobrepeso ( ) Magreza ( )

Obesidade ( ) Magreza Acentuada ( )

IMUNIZAÇÃO (enfermagem):Desatualizada ( ) SAÚDE BUCAL: Escore de risco de cárie OUTRAS ALTERAÇÕES CLÍNICAS:

Profissional Solicitante: Aracaju,dede 20

Obs.: Levar no dia do atendimento o Cartão SUS e o Cartão Pasta Família.


FICHA DE RETORNO PARA A ESCOLA

UNIDADE DE SAÚDE:
DATA//

ASSINATURA DO GERENTE DA UNIDADE


FICHA DE AVALIAÇÃO INDIVIDUAL
Escola:
Nome Completo do Aluno:
Data de Nasc: / / Sexo: ( ) M ( ) F Nº Cartão do SUS:
Nome do Responsável: Tel:
Acompanhamento Nutricional (Avaliação antropométrica e do estado nutricional)
Data da avaliação: / / Série/Turma:
Estado Nutricional: Normal ( ) Alterado ( )
Peso(kg): Altura(cm): IMC: Sobrepeso ( ) Obesidade ( ) Magreza ( ) Magreza Acentuada ( )

Data da avaliação: / / Série/Turma:


Estado Nutricional: Normal ( ) Alterado ( )
Peso(kg): Altura(cm): IMC: Sobrepeso ( ) Obesidade ( ) Magreza ( ) Magreza Acentuada ( )
Data da avaliação: / / Série/Turma:
Estado Nutricional: Normal ( ) Alterado ( )
Peso(kg): Altura(cm): IMC: Sobrepeso ( ) Obesidade ( ) Magreza ( ) Magreza Acentuada ( )
Imunização (Verificar cartão de vacina, caderneta de saúde do adolescente e registrar)
Data da avaliação: / / Série/Turma:
Atualizada ( ) Desatualizada ( ) Quais vacinas:

Data da avaliação: / / Série/Turma: Atualizada ( )


Desatualizada ( ) Quais vacinas:

Data da avaliação: / / Série/Turma: Atualizada ( )


Desatualizada ( ) Quais vacinas:

Acuidade Visual
Data da avaliação: / / Série/Turma:
OD OE Normal ( ) Alterado ( ) Conduta: ( ) Encaminhamento Rede SUS
COM CORREÇÃO ( ) SEM CORREÇÃO ( ) ( ) Encaminhamento consultório itinerante
Data da avaliação: / / Série/Turma:
OD OE Normal ( ) Alterado ( ) Conduta: ( ) Encaminhamento Rede SUS
COM CORREÇÃO ( ) SEM CORREÇÃO ( ) ( ) Encaminhamento consultório itinerante
Data da avaliação: / / Série/Turma:
OD OE Normal ( ) Alterado ( ) Conduta: ( ) Encaminhamento Rede SUS
COM CORREÇÃO ( ) SEM CORREÇÃO ( ) ( ) Encaminhamento consultório itinerante
Saúde Bucal
Data da avaliação: / / Série/Turma:

COD: Necessidade de tratamento: Outras Observações:


Data da avaliação: / / Série/Turma:

COD: Necessidade de tratamento: Outras Observações:


Data da avaliação: / / Série/Turma:

COD: Necessidade de tratamento: Outras Observações:


Avaliação Auditiva (Meatoscopia)

Data da avaliação: / / Série/Turma:


OD Normal ( ) Alterado ( ) OE Normal( ) Alterado ( ) Obs:

Data da avaliação: / / Série/Turma:


OD Normal ( ) Alterado ( ) OE Normal( ) Alterado ( ) Obs:

Data da avaliação: / / Série/Turma:


OD Normal ( ) Alterado ( ) OE Normal( ) Alterado ( ) Obs:

Achados clínicos/outros:

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