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VERSÃO 1

Agrupamento de Escolas
ANO LETIVO

Geografia 10ºAno
O Professor
Nome ________________________________________________________________ N.º___
___________________
T.ª___

Data ___/___/____ Duração: 90


minutos

Nota Prévia:

Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta azul ou preta.

É permitida a utilização de régua, de esquadro e de transferidor.

Pode utilizar régua e máquina de calcular do tipo não alfanumérico não programável.

Não é permitido o uso de corretor.

Risque aquilo que pretende que não seja classificado.

Para cada resposta, identifique o grupo e o item.

Apresente as suas respostas de forma legível.

Apresente apenas uma resposta para cada item.

Na resposta aos itens de escolha múltipla (Grupos I, II, III e IV), selecione a opção correta. Escreva, na folha de respostas, o grupo, o
número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

Nas respostas aos itens que envolvam a produção de um texto, a classificação tem em conta a organização dos conteúdos e a
utilização da terminologia específica da disciplina.

Nos Grupos V e VI, nos itens em que é pedido um número determinado de elementos:

 se a resposta ultrapassar esse número, a classificação é feita segundo a ordem pela qual estão apresentados;

 a indicação de elementos contraditórios anula a classificação de igual número de elementos corretos.

As cotações dos itens encontram-se no final do enunciado da prova.

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GRUPO I

O valor da produção da indústria extrativa nacional e as quantidades extraídas das minas e pedreiras têm registado
uma evolução irregular ao longo dos últimos anos, conforme está patente no Quadro I.

Quadro I - Evolução da produção da indústria extrativa por subsetores, 2012-2014

Fonte: Boletim de Minas, Vol. 50, N.º 1, 2015, DGEG (DSEF-RG/Estatística de Recursos Geológicos e DSRHG).

1. As águas minerais naturais distinguem-se das águas de nascente, na medida em que…


(A) são de origem subterrânea e não necessitam de ser tratadas ou desinfetadas.
(B) são tratadas para lhes ser dada a potabilidade que não têm na origem.
(C) têm em geral tempos de circulação no subsolo relativamente mais longos.
(D) possuem uma temperatura de emergência mais elevada que a temperatura média anual do local onde
emergem.

2. Entre 2012 e 2013, registou-se uma variação positiva no valor de produção no subsetor dos/as…
(A) minerais metálicos.
(B) minerais de construção.
(C) minerais industriais.
(D) águas minerais e de nascente.

3. A evolução registada na quantidade extraída de águas minerais e de nascente no período considerado pode ser
explicada…
(A) pelo decréscimo da população portuguesa e pelo aumento da qualidade da água captada nas albufeiras e
nos aquíferos.
(B) pelo incremento da população portuguesa e pelo aumento da qualidade da água captada nas albufeiras e
nos aquíferos.
(C) pelo decréscimo da qualidade das águas engarrafadas e pela diminuição do poder de compra da população
portuguesa.

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(D) pelo aumento da qualidade das águas engarrafadas e pela diminuição do poder de compra da população
portuguesa.

4. São exemplos de recursos minerais metálicos…


(A) o cobre e o sal-gema.
(B) o zinco e o cobre.
(C) o quartzo e o ferro.
(D) o ferro e o feldspato.

5. No período considerado, a evolução registada na quantidade extraída de minerais metálicos não acompanhou o
valor de produção destas substâncias, o que revela…
(A) um aumento progressivo do valor de produção dos minerais metálicos no território nacional.
(B) uma diminuição contínua da quantidade extraída de minerais metálicos.
(C) o encerramento de muitas minas de minerais metálicos.
(D) um decréscimo da cotação dos minerais metálicos no mercado mundial.

6. As reservas nacionais de cobre são particularmente abundantes nas minas…


(A) da Panasqueira e do Pejão.
(B) de Aljustrel e Neves Corvo.
(C) do Cercal e de Moncorvo.
(D) da Corga e de Jales.

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GRUPO II

O mapa da figura 1 mostra a distribuição das estâncias termais em atividade em Portugal Continental, em outubro de
2016.

Figura 1 – Estâncias termais em atividade, Portugal Continental, outubro de 2016

Fonte: DSRHG, Outubro2016, disponível em www.dgeg.pt (consultado em dezembro de 2016) (adaptado)

1. Dois dos distritos de Portugal Continental que, de acordo com o mapa da figura 1, não possuem estâncias termais
em atividade são…
(A) Portalegre e Setúbal.
(B) Santarém e Évora.
(C) Setúbal e Castelo Branco.
(D) Évora e Setúbal.

2. A localização geográfica das estâncias termais decalca a localização, no território de Portugal Continental…
(A) dos minerais metálicos e não metálicos.
(B) das áreas de maior concentração populacional.
(C) das falhas e fraturas.
(D) das áreas de maior concentração de comércio e serviços.

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3. As águas termais são águas minerais naturais que…
(A) possuem propriedades terapêuticas com efeitos favoráveis à saúde devido às particularidades da sua
composição físico-química.
(B) circulam no subsolo a grande profundidade e a uma velocidade muito rápida, absorvendo elementos das
rochas com que contactam.
(C) circulam no subsolo a uma profundidade reduzida e a uma velocidade muito rápida, absorvendo elementos
das rochas com que contactam.
(D) são captadas nas albufeiras e que, após serem tratadas, possuem propriedades terapêuticas com efeitos
favoráveis à saúde.

4. A distribuição geográfica das estâncias termais em atividade em Portugal Continental apresenta contrastes, sendo
que…
(A) o Norte apresenta maior número de estâncias termais que o Sul, devido à existência de um relevo mais plano
e de maior altitude.
(B) o Norte apresenta maior número de estâncias termais que o Sul, devido à existência de um maior número de
nascentes.
(C) o litoral apresenta menor número de estâncias termais que o interior, devido à existência de um relevo mais
plano e de maior altitude.
(D) o litoral apresenta menor número de estâncias termais que o interior, devido aos menores valores de
precipitação total anual registados.

5. O comportamento da procura das águas termais registado nos últimos anos deve-se, essencialmente…
(A) ao aumento da procura do turismo termal para fins terapêuticos e ao incremento da procura de espaços
tranquilos, que permitem combater o stresse do quotidiano através de programas de bem-estar.
(B) à diminuição da procura do turismo termal para fins terapêuticos e ao decréscimo da procura de espaços
tranquilos, que permitem combater o stresse do quotidiano através dos spas.
(C) ao aumento da procura do turismo termal para fins terapêuticos e ao incremento da procura do turismo
balnear por parte da população jovem.
(D) ao incremento da procura de espaços tranquilos, que permitem combater o stresse do quotidiano através de
programas de bem-estar e ao incremento da procura do turismo balnear por parte da população jovem.

6. O termalismo é um fator de desenvolvimento regional, na medida em que…


(A) promove o desenvolvimento do comércio e dos serviços e aumenta a fixação de população nas áreas
metropolitanas de Lisboa e do Porto.
(B) favorece a construção de infraestruturas e promove a diminuição do intercâmbio cultural.
(C) promove o aumento da oferta de emprego e aumenta a fixação de população nas áreas metropolitanas de
Lisboa e do Porto.
(D) favorece a construção de infraestruturas e promove a diminuição do êxodo rural.

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GRUPO III

O gráfico da figura 2 evidencia o consumo de energia primária no território nacional por tipo de fonte utilizada.
O texto do documento A alude aos trabalhos de prospeção de gás natural na costa algarvia.

Figura 2 – Consumo de energia primária em Portugal por tipo de fonte

Documento A
A eventual exploração deFonte:
gás natural
DGEG eno Algarve ,não
PORDATA deve acontecer
em www.pordata.pt antes deem
(consultado 2019, isto porque
dezembro ainda não existe qualquer
de 2016).
confirmação da sua existência na costa. O esclarecimento foi dado ontem, em comunicado, pela Entidade Nacional para o
Mercado de Combustíveis.
O organismo, em comunicado à imprensa, explica que o que está «previsto e licenciado para o Algarve é uma sondagem para
verificação da existência de gás natural passível de ser explorado» e que «os trabalhos referem-se, basicamente, a uma
sonda, a 35 km da costa e a uma profundidade de 770 metros, que irá penetrar o leito marinho para testar formações
geológicas».
Fonte: Sul Informação, 30 de junho de 2015, em http://www.sulinformacao.pt/ (consultado em dezembro de 2016) (adaptado)

1. De acordo com os dados do gráfico da figura 2, entre 2000 e 2014, o consumo de petróleo diminuiu cerca
de…
(A) 5500 milhares de TEP.
(B) 6500 milhares de TEP.
(C) 9000 milhares de TEP.
(D) 10 500 milhares de TEP.
2.Dois combustíveis fósseis representados no gráfico da figura 2 são…
(A) o petróleo e os resíduos industriais.
(B) o gás natural e os resíduos industriais.
(C) o carvão e a eletricidade.
(D) o carvão e o petróleo.

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2. A análise do gráfico da figura 2 permite concluir que, no período considerado, Portugal tem sido
marginalmente importador de energia elétrica. Esta afirmação é…
(A) verdadeira, na medida em que consegue satisfazer a quase totalidade das necessidades de energia elétrica.
(B) verdadeira, dado que vende ao exterior a quase totalidade da eletricidade que produz.
(C) falsa, porque depende fortemente do estrangeiro para produzir energia elétrica.
(D) falsa, porque o consumo de eletricidade importada é superior à produção interna de energia elétrica.

3. A concretização do projeto de exploração de gás natural na costa algarvia permitirá a Portugal…


(A) a utilização de uma fonte de energia renovável.
(B) a diversificação das fontes de abastecimento de energia.
(C) a valorização de uma fonte de energia exógena.
(D) o aumento da importação de combustíveis fósseis.

4. Atualmente, o gás natural utilizado em Portugal chega ao território nacional através…


(A) do gasoduto Magrebe-Europa e por via marítima, através do terminal de Sines.
(B) do oleoduto Magrebe-Europa e por via área, através dos aeroportos internacionais.
(C) do oleoduto Magrebe-Europa e por via marítima, através do terminal de Sines.
(D) do gasoduto Magrebe-Europa e por via marítima, através do terminal de Leixões.

5. Em Portugal, as duas fontes energéticas renováveis com maior peso na produção de energia elétrica são…
(A) a energia hídrica e a energia solar.
(B) a energia solar e a energia da biomassa.
(C) a energia eólica e a energia hídrica.
(D) a energia das marés e a energia das ondas.

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GRUPO IV

Não obstante a sua importância económica, a exploração de recursos do subsolo está associada a problemas de diversa
índole, como o que está retratado na imagem da figura 3.

Figura 3 – Ribeira de São Domingos, Mina de São Domingos, Mértola, 2014

Fonte: http://cidadeinfinita.blogspot.pt/ (consultado em dezembro de 2016).

1. O problema resultante da atividade mineira visível na figura 3 é…


(A) a destruição do coberto vegetal.
(B) a acidificação dos recursos hídricos superficiais.
(C) o abatimento ou desabamento de terras.
(D) a escassez de água imprópria para o consumo.

2. No território nacional, a maioria das jazidas encontra-se em locais de fraca acessibilidade. Esta afirmação é…
(A) verdadeira, visto que se localizam sobretudo no interior, em áreas de relevo acidentado.
(B) verdadeira, dado que se situam principalmente no litoral, em áreas com infraestruturas viárias inadequadas.
(C) falsa, dado que se situam sobretudo no litoral, em áreas servidas por boas infraestruturas viárias.
(D) falsa, porque se localizam principalmente no interior, em áreas de relevo aplanado.

3. Uma parte significativa dos minérios extraídos do subsolo português possui…


(A) elevado teor, apresentando, por isso, elevada rentabilidade.
(B) baixo teor, refletindo-se numa baixa rentabilidade.
(C) elevado teor, refletindo-se numa alta competitividade.
(D) baixo teor, apresentando, por isso, baixos custos de exploração.

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4. Duas medidas capazes de atenuar o problema ilustrado na imagem da figura 3 são…
(A) a descontaminação das águas e o tratamento dos resíduos sólidos.
(B) a reflorestação e a revitalização para fins turísticos.
(C) o tratamento dos resíduos sólidos e a criação de estabelecimentos de comércio e de serviços.
(D) o aumento da segurança nas refinarias e a reflorestação.

5. Em Portugal, assistiu-se ao abandono de muitas explorações mineiras nas últimas décadas, devido, entre outras
razões, …
(A) à descida dos preços dos minérios nos mercados internacionais e ao aumento dos custos da mão de obra
nacional.
(B) à elevada capacidade económica das empresas e ao aumento dos custos da mão de obra nacional.
(C) à reduzida capacidade económica das empresas e à redução dos custos da mão de obra nacional.
(D) ao aumento dos preços dos minérios nos mercados internacionais e ao aumento dos custos da mão de obra
nacional.

6. A política energética nacional deve garantir…


(A) a homogeneização da origem geográfica das fontes energéticas e a aposta nos recursos exógenos
(B) a redução do número de países fornecedores de fontes energéticas e a aposta na eficiência energética.
(C) o aumento da dependência das importações e a manutenção de reservas obrigatórias de combustíveis.
(D) a diversificação da origem geográfica das fontes energéticas e a aposta nos recursos endógenos.

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GRUPO V

O território de Portugal continental encontra-se dividido em três grandes unidades morfoestruturais (figura 4), que se
distinguem quanto à litologia predominante (figura 5).

Figura 5 – Tipos de rochas


Figura 4 – Unidades morfoestruturais de predominantes em Portugal
Portugal Continental Continental

1. Identifique as unidades morfoestruturais A e B representadas no mapa da figura 4.

2. Apresente duas características da unidade morfoestrutural associada à letra C no mapa da figura 4.

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GRUPO VI

Parece estranho, habituados que estamos


a pensar que o nuclear não é connosco,
ainda para mais quando Portugal não tem
nenhuma central. E no entanto, corremos
perigo. A cerca de 100 quilómetros da
fronteira portuguesa, ou a 300 de Lisboa,
há uma central nuclear que corre sérios
riscos de segurança. Quem o diz? O
Conselho de Segurança Nuclear (CSN) do
Estado Espanhol, um organismo conhecido
pela sua prudência extrema neste tipo de
alertas. Ou seja, se o aviso vem daí, é
porque o caso deve ser mesmo sério.
A central de Almaraz foi construída há 35 anos. Tem atualmente os reatores nucleares mais velhos do Estado espanhol
e o sistema de refrigeração já não dá garantias de segurança. Supostamente, devia ter sido fechada em 2010, que era o
seu prazo máximo de vida, mas o governo decidiu prolongar o seu funcionamento até 2020.
Fonte: Expresso, 03-06-2016, em http://expresso.sapo.pt/ (consultado em dezembro de 2016) (adaptado).

1. Indique qual o processo de obtenção da energia nuclear.

2. Refira duas desvantagens associadas à utilização da energia nuclear.

3. Equacione a importância económica da eventual construção de uma central nuclear em Portugal, tendo em
consideração os seguintes tópicos de orientação:
 a dependência energética do exterior;
 a valorização dos recursos endógenos.

Na sua resposta, desenvolva dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.

GRUPO VII
1. Analise a política energética portuguesa, tendo em consideração os seguintes tópicos de orientação:
 a preservação ambiental;
 a dependência energética .

Na sua resposta, desenvolva dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.

FIM

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COTAÇÕES

Item
Grupo
Cotação (em pontos)

1. a 6.
I
6 × 5 pontos 30

1. a 6.
II
6 × 5 pontos 30

1. a 6.
III
6 × 5 pontos 30

1. a 6.
IV
6 × 5 pontos 30

1. 2.
V
10 10 20

1. 2. 3.
VI
10 10 20
VII 20 20

TOTAL 200

12

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