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Proposta de resolução
Portugal, não possuindo recursos energéticos não renováveis próprios, apresenta, contudo,
algumas potencialidades ao nível dos recursos renováveis, nomeadamente no que diz respeito à
energia solar.
A elevada insolação média registada no nosso país, superior à média europeia, faz da energia
solar um importante recurso energético endógeno que importa valorizar, nomeadamente através
da concretização de projetos como, por exemplo, a Central Fotovoltaica de Serpa.
A energia solar, utilizada como uma alternativa às energias convencionais, permite diminuir a
dependência e a vulnerabilidade do país face ao exterior, nomeadamente em relação ao petróleo.
Este, tem vindo a registar uma crescente escassez das reservas mundiais, o que, aliado à
conjuntura internacional, é responsável pelo progressivo agravamento do seu preço. Esta situação
tem-se refletido no crescente desequilíbrio da balança comercial portuguesa, uma vez que o nosso
país importa todo o petróleo e outros combustíveis de origem fóssil que consome.
Simultaneamente, a utilização da energia solar, tratando-se de uma energia renovável,
contribuirá para a diminuição da emissão de gases de efeito de estufa, o que ajudará ao
cumprimento das metas estabelecidas pela política ambiental da União Europeia, na sequência da
assinatura do Protocolo de Quioto.
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Proposta de resolução
Em Portugal continental, o litoral caracteriza-se por uma morfologia variada, apresentando
formas de costa alta e formas de costa baixa. Os dois tipos de costa encontram-se em permanente
evolução, como resultado da intervenção de fatores humanos e de fatores naturais. Contudo, é na
orla costeira baixa e arenosa que o resultado do aquecimento global tem mais impacto. O
aumento da temperatura média da atmosfera, que resulta da intensificação do efeito de estufa
devido ao crescimento da emissão de gases para a atmosfera (principalmente gases de efeito de
estufa), tem como consequência o degelo dos glaciares de montanha e das calotes polares. Com o
degelo regista-se, igualmente, o aumento do volume da água, devido à expansão térmica a que foi
sujeita. Esta combinação de efeitos tem como consequência a subida do nível médio das águas do
mar.
A subida do nível médio das águas do mar traduz-se, inevitavelmente, no avanço do mar para o
continente, com o consequente recuo da linha de costa. Este fenómeno, especialmente intenso
onde o litoral se apresenta baixo e arenoso, dá origem à submersão das áreas litorais e à erosão
de cordões arenosos litorais e dunas. Torna-se, assim, previsível que acidentes como o “haff-delta”
de Aveiro ou o “Lido” de Faro desapareçam, dando lugar a golfos, que alguns estuários como o do
rio Tejo ou o do rio Sado se transformem também em golfos ou ainda que o mar avance até uma
arriba fóssil, como no caso da Costa da Caparica ou no litoral a norte de Esposende.
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10. (B)