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BANCO DE EXERCÍCIOS BioGeoFOCO 10

DOSSIÊ DO PROFESSOR

Grupo XVIII

Um sismo, com a magnitude de 6,2, atingiu no dia 24 de agosto, o centro de Itália, provocando um rasto
de destruição e vítimas. A cidade de Amatrice, na região italiana de Lácio, província de Rieti, foi das mais
atingidas pelo forte sismo.

No Instituto Geofísico da Universidade do Porto (IGUP) foi obtido o registo deste sismo através dos
sismómetros da estação sísmica de longo período do sistema WWSSN (World Wide Standard Seismograph
Network).

As ondas primárias, ondas P, foram registadas no IGUP cerca das 2:40, 1:40 UTC, ou seja 4 minutos
depois da ocorrência do sismo. Seguiram-se as ondas secundárias, as ondas S, e depois as ondas
superficiais de maior amplitude.

Figura 1 – Localização da região onde ocorreu o sismo.

Figura 2 – Sismograma obtido pelos sismómetros da estação sísmica de longo período do sistema WWSSN;
assinala-se o momento de chegada das ondas P (Primárias) e das ondas S (Secundárias).

© Areal Editores 1
BANCO DE EXERCÍCIOS BioGeoFOCO 10

DOSSIÊ DO PROFESSOR

Esta zona de Itália é afetada por uma confluência de placas tectónicas, pelo que é considerada uma zona
de elevada sismicidade. Geologicamente, este sismo ocorreu como resultado de um movimento confluente
entre as placas tectónicas Adriática e Euroasiática, num processo designado por subducção. Este
movimento provocou um deslocamento semelhante entre a placa Euroasiática e a placa Africana.

Nas últimas décadas, a ocorrência de sismos em Itália provocou um número de vítimas da ordem da
dezena de milhar. Pergunta-se: porquê Itália? Será que os geólogos não conseguem prever a ocorrência dos
sismos?

Os geólogos não conseguem prever o momento em que o sismo irá ocorrer, mas podem calcular a
probabilidade de ocorrência de sismos no futuro. Quanto mais eles compreendem as forças tectónicas que
existem na Terra, maior é o conhecimento sobre o momento de ocorrência de um sismo.
Adaptado de notícia publicada pelo Instituto Geofísico da Universidade do Porto
Serra do Pilar, Vila Nova de Gaia

1. A ocorrência deste sismo em Itália é um argumento a favor do ________ defendido por Wegener e dos
que defendiam o ________ como pensamento geológico dominante.
(A) mobilismo … catastrofismo
(B) fixismo … catastrofismo
(C) catastrofismo … mobilismo
(D) fixismo … uniformitarismo

2. O sismo ocorrido em Itália deve-se à


(A) tipologia das rochas presentes na região mais afetada.
(B) localização da região num vale profundo densamente habitado.
(C) instabilidade tectónica da região.
(D) estabilidade tectónica da região.

3. O movimento que se regista entre a placa Adriática e Euroasiática é


(A) convergente. (B) divergente.
(C) transformante. (D) cisalhante.

4. Por ocorrer um fenómeno de subducção, o limite entre as placas tectónicas é


(A) construtivo. (B) transformante.
(C) destrutivo. (D) neutro.

5. O estudo sísmico é um método que permite investigar o interior da ________ porque os geólogos
________.
(A) geosfera … não podem aceder ao seu interior de outra forma
(B) geosfera … podem recolher dados sobre a natureza das rochas atravessadas pelas ondas
sísmicas
(C) hidrosfera … podem calcular a velocidade de propagação das ondas sísmicas superficiais
(D) biosfera … podem identificar as rochas que constituem o seu interior

6. Os métodos usados pelos geólogos permitiram que, desde os meados do século XVIII até aos nossos
dias, o conhecimento sobre o funcionamento da Terra fosse cada vez maior. Explique de que forma o
sismo de Amatrice se enquadra no neocatastrofismo.

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