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Proposta de resolução
O crescimento das cidades faz-se a partir do núcleo central. O seu poder polarizador vai
atraindo população e atividades económicas e a ocupação do espaço densifica-se em direção ao
centro. Esta fase designa-se por fase centrípeta e corresponde a períodos, regra geral, marcados
por um fraco desenvolvimento dos transportes, que obriga a uma aproximação entre o local de
trabalho e o local de residência.
A contínua ocupação do centro acarreta problemas, desde a escassez do solo, aumento do seu
valor, degradação das condições ambientais passando pelo aumento do tráfego, entre vários
outros que também se poderiam apontar.
Como consequência, desencadeia-se um fenómeno inverso, através de movimentos
divergentes, do centro para a periferia, numa fase designada por fase centrífuga.
O centro esvazia-se de população, a qual se vai fixando em áreas cada vez mais afastadas dele e
que vão sendo progressivamente urbanizadas. Assiste-se à suburbanização dessas áreas, podendo
o crescimento dos subúrbios dar origem à formação de áreas metropolitanas, isto é, a extensas
áreas urbanizadas, com uma cidade principal e vários aglomerados periféricos ligados entre si por
intensos fluxos de pessoas, bens, capitais e informação.
Segundo os dados do quadro, registam-se, na formação da Área Metropolitana do Porto, essas
duas fases. A primeira decorre de 1900 a 1981 e caracteriza-se pelo aumento da população no
concelho do Porto e pela integração de outros aglomerados periféricos, cuja organização e
funcionamento ficaram dependentes do desenvolvimento do sistema de transportes. A segunda
Correção dos exercícios de exames nacionais – Geografia A 2/39
Tema III – Os espaços organizados pela população
3.2. As áreas urbanas: dinâmicas internas
3.3. A rede urbana e as novas relações cidade-campo
fase, de 1981 a 2001, é assinalada pelo esvaziamento demográfico do concelho do Porto, pela
crescente terciarização da sua área mais central, pela deslocação para a periferia da população e
de atividades ligadas à indústria, que se implantam segundo um modelo de localização difusa. Esta
fase corresponde a um período de grande desenvolvimento dos transportes (privados e públicos).
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Proposta de resolução
Durante muito tempo, o espaço urbano constituiu uma área de localização preferencial para
numerosas indústrias, o que se justificava pela abundância de mão de obra, infraestruturas,
equipamentos e serviços de apoio à produção, que aí se concentravam. Contudo, o crescimento
populacional e a expansão das cidades para a periferia, como é o caso da cidade de Lisboa,
impuseram novos condicionalismos a essa localização. A exigência das indústrias modernas em
espaços cada vez mais vastos, associada à crescente escassez destes no interior das cidades, à
poluição provocada por muitas delas e às dificuldades do trânsito urbano, atuou como fator
repulsivo, obrigando à deslocalização das unidades industriais para a periferia. Aí, a implantação
das indústrias faz-se, regra geral, em espaços próprios e adaptados para esse efeito. Na periferia,
as indústrias podem, ainda, beneficiar da proximidade da mão que aí se foi concentrando, de
novas áreas de serviços que se instalaram e de modernas vias de comunicação e redes de
transportes que se foram desenvolvendo, melhorando as acessibilidades.
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5. (C) 6. (C)
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13. (B)
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19.1.
10.1. II e IV.
10.2. (D)
10.3.
3.1. Duas das seguintes: Centro Cultural e de Congressos; Palácio de Justiça; Hospital;
Universidade.
3.2. (C)
3.3.
6.5.
7. (D)
3.1. (C)
3.2. (D)
3.3. (B)
3.4. (A)
10.1. (C)
10.2. (D)
11.1. (A)
11.2. (C)
11.3.
8.1. (A)
8.2. (D)
8.4. (B)
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