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Pág.
Introdução…………………………………………………………………………………………………………………. 3
Mecanização e Automação…………………………………………………………………………… 10
Acompanhamento de Obra……………………………………………………………………………………… 12
Condicionamentos
Condicionamentos Rodoviários…………………………………………………………………….. 13
Descrição de Obra
Concepção estrutural……………………………………………………………………………………. 18
Tabuleiro………………………………………………………………………………………………………… 20
Pilares……………………………………………………………………………………………………………… 26
Encontros……………………………………………………………………………………………………….. 27
Verificação da segurança
Métodos construtivos………………………………………………………………………………………………. 32
Materiais……………………………………………………………………………………………………………………. 35
Agradecimentos………………………………………………………………………………………………………… 39
MATERIAIS E PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO II
INTRODUÇÃO
a antecederam.
muito depressa, contudo, não pode existir prejuízo da qualidade de habitação que a pré-
fabricação produz.
esse que se considera indispensável atravessar para que, com segurança e objectividade,
duvidosos.
nesta fase, como uma necessidade sentida e já não como uma ideia original discutível,
acabando por se imporem e revelarem as suas reais virtudes como factor disciplinador da
métodos e meios, que acabarão por vir a reflectir-se e a dilatar-se a toda a produção dos
estaleiros.
A pouco e pouco, face a necessidades reveladas e sentidas, cada empresa, por cada
obra, irá encontrando regras e conceitos e, sobretudo, novos métodos de gestão de todos
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MATERIAIS E PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO II
os meios até então postos simplesmente à disposição dos utilizadores. Surgirá também,
construção.
possuía. O seu mais directo competidor, o aço, perde quando se coloca o problema da
corrosão, daí que o betão seja tido como um material perfeito porque tem resistência à
industriais de betão:
formas distintas:
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podem ser
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EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS
agentes atmosféricos.
A construção não deve apresentar risco para ocupantes quando sujeita à acção
propagação do fogo.
os ocupantes.
Estanquicidade
Conforto higrométrico
Conforto acústico
Condutibilidade térmica
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• Fabrico
• Transporte
• Montagem
• Execução
• Durabilidade
• Estabilidade ao fogo
• Comportamento estrutural
• Estética
• Economia
também nas condições de armazenamento junto à obra e montagem em obra. Tudo deve
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secções rectangulares de vigas e pilares ( por exemplo as vigas em “I” de alma cheia )
durabilidade;
vista );
peças.
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assim ter em conta este objectivo, para além de possibilitarem a simplificação do seu
MECANIZAÇÃO E AUTOMAÇÃO
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controlo de qualidade é de mais fácil aplicação dado que é possível fazê-lo em todas as
ritmo previsto.
região.
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Acompanhamento de Obra
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tabuleiros de vigas pré - fabricadas com continuidade entre os apoios extremos nos
CONDICIONAMENTOS
CONDICIONAMENTOS RODOVIÁRIOS
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tabuleiros ligeiramente desfasados, por forma que o comprimento total de cada um deles
De acordo com o solicitado pelo IEP cada um dos tabuleiros é rematado no lado
exterior por um conjunto de lancis, passadiços de serviço e vigas de bordadura com 1,25 m
de largura total. Sobre o lancil, com 0,26 m de espessura, apoia a guarda de segurança
leves, com uma largura útil de 0,60 m, no qual foram incorporados três tubos em PVC de
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cabos. Este passadiço é rematado pela viga de bordadura sobre a qual está posicionado o
tipo 1/2 New - Jersey, com 0,40 m de largura na base e que desempenha a dupla função
Resulta assim que cada um dos dois tabuleiros apresenta uma largura total de
13,15 m, ficando separados por uma junta central com 0,10 m de largura, pelo que a
A faixa de rodagem tem sobre elevação do eixo para as bermas, que varia entre
5,0% e 6,5% que são constantes até ao final da obra. A plataforma dos tabuleiros é
dotada de dispositivos de drenagem que são necessários para evitar que se formem sobre
eles toalhas de água nocivas quer para a sua conservação quer para a própria circulação
rodoviária.
respeitar a EN 18-3 e a linha de Caminho de Ferro da Beira Baixa. Deste modo a obra
respeita largamente quer o gabarit rodoviário mínimo de 5.00 m, quer os gabarits livres
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Visualização da EN 18-3
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CONDICIONAMENTOS GEOLÓGICO-GEOTÉCNICOS
natureza diversa.
de fundação:
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encontros e o vale. Este factor conduz a que a rasante se desenvolva a uma altura máxima
em relação ao fundo do vale que não excede cerca de 12 m no ponto mais desfavorável. A
Quanto à localização dos pilares, tal como referido, a sua implantação resultou da
impacte sobre as encostas do vale de Caria, de modo a não interferir com trabalhos de
construção sobre as mesmas. A nível hidráulico não existem linhas de água que constituam
longo do CF-Linha da Beira Baixa, onde existe um sistema de drenagem que está
actualmente em funcionamento.
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DESCRIÇÃO DA OBRA
CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
rapidez nas obras a construir. Por outro lado, há toda a conveniência em adoptar
superestruturas contínuas, não só pelo seu melhor comportamento em face dos efeitos
diferidos e pela sua melhor resistência global, mas também pela eliminação de
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A opção por cada um dos tipos indicados foi ditada por aspectos relacionados
do solo e pelas dimensões dos vales a transpor nos casos de atravessamentos de cursos de
fabricadas com 35 m nos vãos intermédios e 27 m nos vãos extremos. Nos pontos
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TABULEIRO
constante de 13,15 m para ambos os sentidos de circulação. São constituídos por quatro
vigas longitudinais pré - fabricadas com altura constante de 2,00 m, afastadas de 3,42 m
entre si e que suportam uma laje de 0,25 m de espessura em betão armado. Esta laje é
betonada “in situ” sobre pré –lajes colaborantes, também de betão armado, com 0,10 m de
espessura para as zonas intermédias e com 0,08 m de espessura para as zonas em consola.
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banzo superior tem 1,40 m de largura total sendo de espessura variável entre 0,06 m nas
Viga em T
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pelas carlingas transversais nos apoios, nos pilares e nos encontros que, para o efeito, são
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Refira-se que as pré-lajes do tabuleiro são também resistentes, isto é, para além
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segurança do tipo 1/2 New - Jersey com 0,40 m de largura na base e 0,80 m de altura
guarda de segurança, passadiço e viga de bordadura com 1,25 m de largura total, nos
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PILARES
Em face da altura a que a rasante se desenvolve, adoptou-se um único pilar por eixo
octógono irregular com 1,60 m de largura por 4,0 m de comprimento. Esta secção
permanece constante em toda a altura. Os pilares são ainda encimados por um capitel de
sendo de altura variável entre 0,80 m na extremidade e 2,0 m na ligação ao fuste do pilar.
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ENCONTROS
Os encontros, do tipo perdido, são constituídos por uma viga de estribo apoiada em
montantes com 0,50 m de espessura. Os montantes de ambos os encontros são ligados entre
si pela respectiva sapata de fundação, com 1,20 m de espessura. No caso do encontro E1 a
largura total compreende as plataformas dos dois tabuleiros com alinhamento do
posicionamento dos aparelhos de apoio, enquanto que no caso do encontro E2, as vigas de
estribo encontram-se desfasadas na direcção longitudinal por forma a observar-se a diferença
de comprimento que resulta do traçado curvo em planta e do facto de as vigas terem
comprimentos constantes.
Os encontros incluem ainda pequenos muros laterais para contenção dos aterros de
acesso à obra.
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Muro lateral
VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA
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ACÇÕES
Pontes) para pontes da classe 1 e para a zona territorial em que a obra se localiza (zona
C).
MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO
obras de arte.
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estados limites:
com base na limitação das tensões máximas e mínimas ocorrentes, tendo em conta a curta
construtivo preconizado.
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A segurança global dos encontros foi verificada em relação aos estados limites
últimos de equilíbrio, enquanto que a segurança das diversas peças de betão armado que os
betão armado e pelo método das tensões admissíveis para outros elementos, como
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MÉTODOS CONSTRUTIVOS
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Nota: O varão observado tem como finalidade garantir a altura da betão (recobrimento)
como também a betonagem por fases
• Acabamentos
Este processo repete-se até à conclusão de todo o tabuleiro. A construção tramo a tramo
permite ainda que sejam executadas várias frentes de trabalho, o que permite uma
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MATERIAIS
adoptados.
Quadro I – Betões
BETÕES
Componente REBAP NP ENV 206 Classe de Classe de Exposição Ambiental
Construtivo Cubos 20x20 Cilindros 15x30/Cubos 15x15 Abaixamento REBAP NP ENV 206 E 378
(MPa) (MPa) NP ENV 206
Regularização B20 C 16/20 S1 / S2 - - -
e selagem
Sapatas e B30 C 25/30 S2 / S3 Moderadamente 2a EC2
Lajes de agressivo
Transição
Encontros em B30 C 25/30 S2 / S3 Moderadamente 2a EC4
elevação Agressivo
Pilares em B35 C 30/37 S2 / S3 Moderadamente 2a EC4
elevação Agressivo
Tabuleiros B35 C 30/37 S2 / S3 / S4 Moderadamente 2a EC4
Elementos agressivo
betonados “in
situ”
Tabuleiros B35 C 30/37 S2/S3/S4 Moderadamente 2a EC4
restantes agressivo
elementos
préfabricados
Tabuleiros B45 C 40/50 S2/S3/S4 Moderadamente 2a EC4
Vigas agressivo
préfabricadas
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Quadro II – Aços
AÇOS
Componente Armadura Passiva Armadura de Pré-esforço Recobrimento
Construtivo (REBAP) (EURONORM 10138) (mm)
Regularização e selagem - - -
Para que estas exigências sejam verificadas são realizados ensaios de recepção à
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Ensaio de abaixamento
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Agradecimentos
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