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Novembro-2022
Instituto de Informática
Universidade Federal de Goiás
www.inf.ufg.br
RELATÓRIO TÉCNICO: AGENTES INTELIGENTES
erikarimateia@discente.ufg.br lyan@discente.ufg.com
Os agentes de software não são coisas de outro mundo que simplesmente surgem
do nada, eles são software programados pelos os usuários. Muitas das vezes
contamos com determinados equipamentos, como por exemplo, um despertador,
pelo cujo usuário sempre o programa para despertar na parte da manhã, com
objetivo de não se atrasar para o início de suas atividades diárias. O foco principal
deste trabalho é dar ênfase na programação de agentes inteligentes em software. A
ideia principal é a de que os agentes inteligentes possam executar operações de
percepção, atuação e interpretação do ambiente para a realização das metas que
estão destinadas a realizar. Os sensores e os atuadores são os dois elementos
principais dos agentes. Sensores têm como principal objetivo prover a base de
conhecimento do agente através das percepções realizadas no ambiente, e os
atuadores, por sua vez, possibilitam ao agente a execução da tarefa, atuando
diretamente no ambiente como mostra a figura 1.
A autonomia, neste caso, pode ser entendida como o processo de atuação sem a
necessidade de interferência do usuário, e faz com que o agente possua algum tipo
de controle em suas ações e no seu estado interno. O que faz a distinção em
computação entre o “agente” e um controle de processos, é a flexibilidade que este
oferece ao sistema, fazendo com que ele passe a ter características reativas, com a
capacidade de responder por conta própria às mudanças percebidas no ambiente, e
proativa no sentido de não oferecer somente uma resposta a estas mudanças e sim
uma resposta oportuna com a condição de ter iniciativa própria quando necessário.
Um agente é construído a partir de técnicas e algoritmos que são usados por uma
metodologia específica que irá definir se ele irá agir isoladamente ou em grupo,
definindo os funcionamentos de seus sensores e estados internos, que são fatores
determinantes para a realização de todas as ações dos agentes com o decorrer da
utilização. Segundo Davidson (1992), os agentes autônomos baseados em sistemas
computacionais possuem arquitetura similar como demonstra a figura 2.
Jones e Bartlett (2004), citam que alguns aspectos são verificados em agentes
inteligentes, incluindo autonomia, benevolência e a capacidade de colaborar (com
os outros agentes, por exemplo) e a capacidade de aprender.
Os agentes podem possuir vários aspectos diferentes, dentre elas podemos ter:
autonomia de comportamento, que irá definir como o agente irá reagir em
momentos decisórios, flexibilidade para que com dinamismo consiga escolher a
ação e a forma de execução da tarefa, inteligência que irá proporcionar ao agente
como executar a ação, uma vez que seu desenvolvimento ocorre através das regras
de evolução em que está submetido.
O foco principal neste tipo de sistema é a integração que os indivíduos irão ter ao
interagir uns com os outros, possibilitando a troca de informações para a resolução
dos problemas os quais programados para executar, tarefa que possivelmente seria
inviável caso tivessem que executá-las sem a cooperação de outros.
5. Agentes Lógicos
6. Conclusão
Podemos concluir que agentes baseados em inferência e agentes baseados em
circuitos representam os extremos declarativos e procedurais no projeto agentes.
Por causa disso, eles podem ser comparados de acordo com varia dimensões,
sendo as principais a concisão, a eficiência computacional, a completeza e a
facilidade de construção.
Concisão:
O agente baseado em circuitos (Agentes Lógicos), diferente do agente
baseado em inferência (Agente Lógico), não precisa ter cópias separadas de seu
conhecimento para cada instante de tempo. Em vez disso, ele se refere apenas aos
instantes de tempo atual e anterior. Ambos os agentes precisam ter cópias das
regras físicas( expressas como sentenças ou circuitos) para cada um dos quadros
e, por conseguinte, não são convenientemente escaláveis para ambientes maiores.
Eficiência computacional:
No pior caso, a inferência pode demorar um tempo exponencial em relação
ao número de símbolos, enquanto a avaliação de um circuito demora um tempo
linear em relação ao tamanho do circuito.
Completeza:
As razões para a incompletude são na realidade mais fundamentais.
Primeiro, um circuito funciona em tempo em relação ao tamanho do circuito. Isso
significa que, para alguns ambientes, um circuito completo deve ser
exponencialmente maior que a BC do agente em inferência.
A segunda razão é a natureza do estado interno do agente. O agente
baseado em inferência memoriza toda percepção e conhece seja implícita ou
explicitamente, toda sentença que decorre das percepções e da BC inicial.
Facilidade de construção:
Agentes inteligentes precisam de conhecimento sobre o mundo, a fim de
alcançar boas decisões. O conhecimento está contido em agentes sob a forma das
sentenças em uma linguagem de representação de conhecimento que estão
armazenadas em uma base de conhecimento.
Um agente baseado em conhecimento é composto por uma base de conhecimento
e um mecanismo de inferência. Ele opera armazenando sentenças sobre o mundo
em sua base de conhecimento, utilizando mecanismos de inferência para deduzir
novas sentenças e empregando essas sentenças para decidir que ação executar.
Uma linguagem de representação é definida por sua sintaxe, que especifica sua
estrutura de sentenças e por sua semântica, que define a verdade de cada sentença
em cada modelo ou mundo possível.
Regras de inferência são padrões de inferência que consiste que podem ser usados
para descobrir provas. A regra de resolução gere um algoritmo de inferência
completo para bases de conhecimento expressas em forma normal conjuntiva. Dos
tipos de agentes podem ser elaborados com base na lógica proposicional: os
agentes baseados em inferência utilizam algoritmos de inferência para controlar o
mundo e deduzir propriedades ocultas, enquanto os agentes baseados em circuitos
representam proposições como bits em registradores e as atualizam utilizando a
propagação do sinal em circuitos lógicos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[3]JONES&BARTLETT,Bem,Cppin.“Inteligência
Artificial”.GrupoEditoraNacional, 2004.
http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/monografias/agentes_inteligent
es.pdf
[8]BUSUIOC, M., GRIFFITHS, D. - Cooperating intelligent agents for
service management
in communications networks. Proceedings of the Special Interest Group
on Cooperating
Knowledge Based Systems. Selected Papers from the Workshop, p.
213-
26,1994.