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PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO
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NOSSA HISTÓRIA
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4
2. OPORTUNIDADES............................................................................................... 5
3. ADEQUAÇÃO AOS SISTEMAS PRÉ-MOLDADOS ........................................... 10
4. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO PROJETO .............................................................. 12
5. MODULAÇÃO ..................................................................................................... 15
6. PADRONIZAÇÃO ............................................................................................... 18
7. TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS ....................................................................... 20
8. INSTALAÇÕES PREDIAIS ................................................................................. 21
9. PEÇAS E APLICAÇÕES DE ESTRUTURAS PRÉ FABRICADAS EM
CONCRETO .............................................................................................................. 22
9.1. SISTEMAS APORTICADOS ............................................................................... 24
9.2. SISTEMA ESQUELETO ..................................................................................... 25
9.3. PAINÉIS PORTANTES ....................................................................................... 26
9.4. FACHADAS ........................................................................................................ 27
9.5. PONTES ............................................................................................................. 27
9.6. FUNDAÇÕES ..................................................................................................... 28
10. FABRICAÇÃO E MOLDAGEM ........................................................................... 28
10.1. PRÉ-FABRICAÇÃO EM USINA ................................................................... 29
10.2. PRÉ-FABRICAÇÃO NO LOCAL .................................................................. 29
10.3. PROCESSO DE FABRICAÇÃO E MOLDAGEM ......................................... 30
10.4. AS ARMADURAS......................................................................................... 30
10.5. AS FÔRMAS ................................................................................................ 31
10.6. O CONCRETO ............................................................................................. 32
11. PROJETO ........................................................................................................... 33
11.1. PROJETO .................................................................................................... 33
12. REFERÊNCIAS .................................................................................................. 36
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1. INTRODUÇÃO
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2. OPORTUNIDADES
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componente para otimizar o uso dos materiais mais caros e exaustivos. Além disso, a
eficácia da mistura é melhor que o concreto moldado no local.
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Fonte: https://www.ceset.unicamp.br/~cicolin/ST%20725%20A/mpf.pdf
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O termo qualidade tem um significado amplo, o objetivo final é conseguir que
os produtos e serviços respondam as expectativas do usuário. Isso se inicia no estudo
preliminar do projeto, continuando com a produção de componentes e com o respeito
ao cronograma de entrega e de montagem do sistema construtivo pré-fabricado.
Eficiência estrutural
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na mesma vaga, por causa dos grandes vãos e das seções de pilares mais esbeltas.
Isso oferece não apenas flexibilidade na construção, como também maior vida útil da
edificação, pois há maior adaptabilidade para novos usos. Dessa maneira, a
construção retêm seu valor comercial por mais tempo.
Flexibilidade no Uso
Adaptabilidade
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edificações, a resistência ao fogo de 90 a 120 minutos é conseguida aumentando o
cobrimento da armadura.
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Muitas tipologias de edificações são adequadas para a utilização da construção
pré-moldada. Tipologias com planos ortogonais são ideais, pois apresentam um grau
de regularidade e repetição em sua malhar estrutural, nos vãos, no tamanho dos
membros, facilitando a modulação. De qualquer modo, durante o projeto de uma
edificação, seria sempre interessante conseguir padronização e repetição de soluções
no sentido de se conseguir uma maior economia na construção, não apenas em
relação ao concreto prémoldado, mas em qualquer tipo de projeto.
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Fonte: https://www.ceset.unicamp.br/~cicolin/ST%20725%20A/mpf.pdf
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Os projetistas devem considerar as possibilidades, as restrições e vantagens
da utilização do concreto pré-moldado, seus detalhes, produção, transporte,
montagem e estados de serviço antes de completar o projeto da estrutura pré-
moldada. É muito importante a organização da equipe de projeto e a definição das
rotinas de projeto. É recomendado que as empresas de pré-fabricados deixem
informações referentes ao projeto e à produção disponíveis ao cliente, ao arquiteto,
ao engenheiro responsável e a todos os demais projetistas e técnicos envolvidos, de
modo a fornecer diretrizes unificadas para toda a equipe envolvida. Isto assegurará
que todas as partes estão a par dos métodos adotados em todas as fases do projeto,
levando ao máximo de eficiência e benefícios. Isso é muito importante nos estágios
de produção e montagem, onde muitos engenheiros podem não estar familiarizados
com alguns dos métodos usados.
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Modulação de projeto;
Padronização de produtos entre fabricantes;
Padronização interna para detalhes construtivos e padronização de
procedimentos para produção e ou montagem.
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5. MODULAÇÃO
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componentes estruturais em construções pré-moldadas. Geralmente, o módulo básico
é 3M (M= 100 mm), 12 M é uma medida muito usada. Os pilares internos são
posicionados no centro do eixo modular. Os pilares de canto podem ser posicionados
com a grade de eixo paralela à direção da face do pilar, mas essa solução é menos
recomendada que a anterior. Na primeira solução, todas as vigas são do mesmo
comprimento e a folga deixada no canto do elemento de piso pode ser facilmente
preenchida com concreto moldado no local ou com placas de fechamento.
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Fonte: https://www.ceset.unicamp.br/~cicolin/ST%20725%20A/mpf.pdf
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6. PADRONIZAÇÃO
Fonte: https://www.ceset.unicamp.br/~cicolin/ST%20725%20A/mpf.pdf
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idênticos, resultando em uma grande redução de trabalho por unidade produzida.
Mas, os produtos não padronizados também têm papel importante no custo da
produção.
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7. TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS
As tolerâncias no canteiro dizem respeito aos desvios dos eixos e dos níveis
no início da construção. Além disto, os desvios de montagem durante o levantamento
da estrutura ocorrerão com relação à posição e ao alinhamento entre os elementos.
Fonte: https://www.ceset.unicamp.br/~cicolin/ST%20725%20A/mpf.pdf
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8. INSTALAÇÕES PREDIAIS
Figura 6: Unidades de laje alveolar com labirinto interno para circular o ar.
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Fonte: https://www.ceset.unicamp.br/~cicolin/ST%20725%20A/mpf.pdf
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A tabela 1 mostra alguns exemplos de formas que podem ser aplicadas na
utilização de concretos pré-moldados.
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Fonte: Van Acker (2002)
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Chastre e Lúcio (2012) descrevem os sistemas aporticados como estruturas
formadas em pórticos que, por sua vez são formados por pilares e vigas prémoldados
com fechamentos. As aplicações usuais deste sistema são, geralmente, galpões
industriais, instalações comerciais como centros de distribuição e instalações de
agronegócio. Na Figura 9, observa-se um exemplo de como funciona o sistema
aporticado.
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Fonte: Obras BH
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Figura 11: Exemplo de Construções em painéis portantes.
9.4. FACHADAS
As fachadas pré-fabricadas têm função decorativa e estrutural e suportam as
cargas dos pavimentos e dos painéis superiores, dispensando vigas e pilares, da
mesma forma que os painéis portantes, porém, geralmente são usadas em conjunto
com o sistema esqueleto, sendo que as vigas e pilares são para a estrutura interna.
Como vantagem do sistema de fachadas pré-moldadas, nota-se que a construção fica
protegida nos estágios iniciais da obra. Pode-se usar diversos tipos de acabamento
nas fachadas pré-moldadas (MELO, 2007).
9.5. PONTES
As pontes construídas em sistemas pré-fabricados, muitas vezes são em
concreto protendido, por causa de sua necessidade de vencer grandes vãos livres.
Os processos e tecnologia construtivos para as construções de pontes em pré-
moldado são diversos. É comum o uso de estruturas auxiliares para a montagem das
pontes. Dentre os sistemas de montagem das pontes prémoldadas, destacam-se
montagem pelo solo, por balsa, por lançamento e por balanços sucessivos
(ROSENBLUM, 2009). A Figura 12 representa um exemplo de execução de uma
ponte por balanços sucessivos.
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Fonte: Rosenblum (2009)
9.6. FUNDAÇÕES
Um dos mais utilizados tipos de utilização dos concretos pré-moldados são as
fundações com as estacas pré-moldadas. Este tipo de estaca é cravado no solo
através de maquinário específico que pode ser hidráulico ou de queda livre e durante
a sua execução, deve-se tomar cuidado, pois existe um grande risco das peças
romperem. (ALONSO, 2012).
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Em relação a seu local de moldagem, Mokk (1964) apresenta dois tipos de pré-
fabricação: a pré-fabricação em usina e a pré-fabricação no local ou no canteiro de
obras. Serão abordados apenas métodos de fabricação para concreto armado, sendo
desconsiderados os sistemas de concreto protendido.
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para esta finalidade e, na maioria das vezes, são executadas por operários também
temporários. A automação é limitada por causa do maquinário disponível no canteiro
de obras que é temporário e o clima influencia na sua fabricação, que fica prejudicada
durante tempos chuvosos.
10.4. AS ARMADURAS
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c) Verificação de tipos, quantidades, dimensões e locações das barras, conforme
desenhos de projeto;
Armadura protendida:
10.5. AS FÔRMAS
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Segundo Melo (2007), o tipo de fôrma mais usual para a pré-fabricação são as
fôrmas metálicas. Essas fôrmas acabam por se desgastar muito ao longo do seu uso
principalmente por causa dos vibradores. No caso do concreto auto adensado, existe
uma grande dificuldade de manter a estanqueidade nas fôrmas e que elas não deixem
que a massa do coconcreto saia por frestas que, em geral, não passaria nos casos de
concretos comuns.
10.6. O CONCRETO
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“De todos os tipos de cimento, o mais utilizado para a indústria de pré-
fabricados é o CP V-ARI, devido à sua característica principal de resistência inicial
elevada” (MELO, 2007, p. 405). O cimento CP V-ARI-RS que tem escória de alto-forno
em sua composição pode ser utilizado para regiões com agressividade ambiental
maior, pois o componente confere resistência a sulfatos.
Com relação aos aditivos, conforme a NBR 9062:2006, “não podem conter
ingredientes que proporcionem a corrosão do aço, sendo rigorosamente proibidos
aditivos que contenham cloreto de cálcio ou quaisquer outros halogenetos.”
11. PROJETO
11.1. PROJETO
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A NBR 9062:2006 – Projeto e execução de concreto pré-moldado define os
processos necessários para projeto e execução para os concretos pré-moldados e
pré-fabricados. Segundo a referida norma “aplicam-se às estruturas de concreto pré-
moldado as regras e processos de cálculo relativos às estruturas moldadas no local,
conforme disposto na NBR 6118:2014.” Porém, são dadas algumas informações
complementares em relação ao dimensionamento, estabilidade e ligações das
estruturas.
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Fonte: NBR 9062:2001.
Para se obter um bom projeto de pré-fabricados Van Acken (2002) cita alguns
conceitos a serem seguidos, tais como:
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edificações é a norma em vigor que define os princípios, os termos e o valor do módulo
básico da coordenação modular para edificações. Segundo a ABDI (Agência Brasileira
de Desenvolvimento Industrial), esta norma é importante para a elaboração de uma
construção modular, pois permite:
REFERÊNCIAS
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Acervo Digital da USP.
AMAC Pré-moldados.
BCA. Precast Concrete Elements, 2014?. Disponível em: Acesso em: 18 jan. 2015.
Blog Concreto pré-moldado e pré-fabricado BH.
DERRA, Roland, ILG, F.X. Beton- und Stahlbetonbau aus Fertigteilen bei der
Bodensee-Wasserversorgung. Wissendurst. v. 7, n. 4, p. 26-33, 2012.
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MIZUMOTO, Camilo, MARIN, M. C., SILVA, M. C. Aspectos técnicos referente a
sistemática de controle e produção da laje alveolar de concreto pré-fabricado,
2013.
MOKK, Laszlo. Prefabricated concrete for industrial and public structures. 8th.
ed. Budapest: Akademiai Kiado, c1964. 516p.
R4 Tecnologia aplicada.
VASCONCELOS, Augusto Carlos de. O concreto no Brasil. São Paulo: Studio Nobel,
2002. 3 v.
Shear At The Interface Of Precast And In Situ Concrete; FIP Guide to good
practice, January 1982, ISBN 0 907862 02 0 (Manual da FIP: Cisalhamento na
interface de elementos de concreto pré-moldado e moldado no local)
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British Standards Institution (1985) The Structural Use of Concrete. BSI, London, BS
8110 (Norma Inglesa para Concreto: O Uso Estrutural do Concreto)
Precast concrete cladding, edited by HPJ Taylor, Edward Arnold, London 1992.
ISBN 0-340-54475-9.
Sites:
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A9SFZ8/1/monografia_final.pdf
https://www.ceset.unicamp.br/~cicolin/ST%20725%20A/mpf.pdf
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