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A população residente nos concelhos de Lisboa e do Porto e nas respetivas Áreas Metropolitanas
teve uma rápida evolução durante o século XX, conforme está patente no quadro da figura 6.
Os movimentos pendulares nas áreas metropolitanas são muito intensos. A figura 3 mostra os
movimentos diários, para o trabalho/para a escola, com destino a Lisboa e com origem nos outros
concelhos da Área Metropolitana de Lisboa.
2. O número de movimentos diários para o trabalho / a escola, com destino a Lisboa, é superior
nos concelhos de
(A) Azambuja e Palmela. (C) Sintra e Loures.
(B) Loures e Cascais. (D) Palmela e Sintra.
3. O processo de expansão urbana que está associado ao incremento dos movimentos pendulares
designa-se por
(A) desconcentração. (C) descentralização.
(B) rurbanização. (D) suburbanização.
4. O maior número de movimentos diários para o trabalho / a escola de cada concelho, em direção
a Lisboa, está relacionado, entre outros aspetos, com
(A) o menor número de habitantes e a maior capacidade de emprego de cada concelho.
(B) o maior número de habitantes e a menor capacidade de emprego de cada concelho.
(C) a qualidade dos transportes públicos e o maior afastamento em relação a esta cidade.
(D) o número de pessoas que têm transporte próprio e o afastamento em relação a esta cidade.
5. Uma solução para minimizar os problemas resultantes dos movimentos pendulares que a figura
e idencia é
(A) criar emprego nos concelhos à volta da cidade de Lisboa.
(B) deslocalizar as indústrias do concelho de Lisboa para o interior do país.
(C) eliminar as portagens na Área Metropolitana de Lisboa.
(D) densificar as redes ferroviária e rodoviária.
O texto seguinte mostra como a política urbana portuguesa tem tido algumas preocupações no
que diz respeito ao equilíbrio da rede urbana.
3. As cidades médias foram, desde 1994, os aglomerados urbanos a serem objeto de programas
específicos, porque a sua...
(A) dimensão demográfica é insuficiente para a instalação de grandes centros comerciais.
(B) complementaridade com as aldeias localizadas no território envolvente é muito fraca.
(C) dependência relativamente às Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto deve ser reforçada.
(D) dinamização é fundamental no atenuar dos desequilíbrios da rede urbana.
4. A rede urbana portuguesa aproxima-se do modelo dito monocêntrico, porque apresenta uma
acentuada...
(A) litoralização. (C) suburbanização.
(B) macrocefalia. (D) dispersão.
O texto que a seguir se apresenta sistematiza as grandes tendências verificadas no atual sistema
urbano português.
5. Cidades como Viseu, Guarda, Castelo Branco, Vila Real, Bragança ou Évora assistiram a um
cre cimen o pop lacional ignifica i o en re e q e re l o principalmen e do
(A) processo emigratório.
(B) aumento de alojamentos de uso sazonal.
(C) crescimento natural.
(D) despovoamento dos espaços rurais.
2. As cidades são essenciais para melhorar a eficácia da região em que se inserem, pois...
(A) fornecem funções de nível mais vulgar às áreas circundantes.
(B) fornecem funções de nível mais raro às áreas circundantes.
(C) promovem a intensificação do êxodo rural.
(D) promovem a intensificação dos movimentos pendulares.
4. Uma aliança estratégica sustentável entre as cidades portuguesas e as áreas rurais envolventes
é a...
(A) deslocalização de indústrias, para empregar mão-de-obra rural especializada.
(B) instalação de grandes superfícies comerciais, para valorizar os solos agrícolas.
(C) abertura de serviços raros em meio rural, para servir melhor a população urbana.
(D) valorização do património histórico-cultural e ambiental, para promover o turismo.
Exercícios de exames nacionais Geografia A 6/55
Tema III Os espaços organizados pela população
3.2. As áreas urbanas: dinâmicas internas
3.3. A rede urbana e as novas relações cidade-campo
2. As áreas residenciais com as características da assinalada pela letra C surgem, em cidades como
Évora, devido, em regra,...
(A) ao desenvolvimento das atividades agrícolas e à reduzida oferta habitacional no centro da
cidade.
(B) à melhoria da acessibilidade e à grande poluição industrial no centro da cidade.
(C) ao desenvolvimento das atividades agrícolas e à grande poluição industrial no centro da
cidade.
(D) à melhoria da acessibilidade e à reduzida oferta habitacional no centro da cidade.
3. O aumento da área de influência da cidade de Évora, como o registado nas últimas décadas,
relaciona-se, entre outros aspe tos, com a oferta de...
(A) ensino universitário e a existência de corporação de bombeiros.
(B) escolas do primeiro ciclo e a presença de comércio de nível mais raro.
(C) ensino universitário e a presença de comércio de nível mais raro.
(D) escolas do primeiro ciclo e a existência de corporação de bombeiros.
4. A criação de parques industriais em cidades como Évora apresenta vantagens, tais como um...
(A) aumento da importação de energia e uma redução dos movimentos pendulares no interior do
concelho.
(B) melhor ordenamento do espaço e uma melhoria das condições para a fixação de empresas.
(C) melhor ordenamento do espaço e uma redução dos movimentos pendulares no interior do
concelho.
(D) aumento da importação de energia e uma melhoria das condições para a fixação de
empresas.
5. Cidades como Évora desempenham um importante papel no equilíbrio da rede urbana nacional,
por terem uma...
(A) grande dimensão e uma importante atividade agrícola, ao nível nacional.
(B) dimensão média e uma concentração de comércio e de serviços mais raros, ao nível regional.
(C) dimensão média e uma importante atividade agrícola, ao nível nacional.
(D) grande dimensão e uma concentração de comércio e de serviços mais raros, ao nível regional.
1. Identifique, de acordo com a figura 6, dois tipos de funções urbanas localizadas na Avenida da
Liberdade.
2. Apresente duas razões que justifiquem o elevado preço do solo por m 2, em avenidas com
características semelhantes às da Avenida da Liberdade.
3. Refira duas características da habitação localizada no CBD de cidades como a de Lisboa.
4. Explique de que forma o crescimento de cidades como a de Lisboa condicionou a localização
industrial, considerando:
a fi ação de ind ria na periferia da cidade;
a permanência de ind ria no in erior da cidade
A figura 4A reproduz uma imagem de satélite da cidade de Castelo Branco e da sua área
envolvente. A figura 4B mostra uma área residencial e parte do parque industrial desta cidade.
5. O aumento de população em cidades como Castelo Branco faz-se, sobretudo, à custa do/da...
(A) aumento da taxa de natalidade. (C) entrada de imigrantes africanos.
(B) êxodo rural das áreas circundantes. (D) diminuição da taxa de mortalidade.
1. Três das áreas urbanas, representadas na figura 4, com mais população são...
(A) Roma, Berlim e Berna. (C) Paris, Londres e Madrid.
(B) Atenas, Copenhaga e Luxemburgo. (D) Dublin, Lisboa e Helsínquia.
5. A formação das áreas metropolitanas, como, por exemplo, as de Lisboa, de Paris ou de Londres,
é o resultado de um conjunto de processos, dos quais se podem destacar...
(A) o repovoamento da «cidade mãe» e o reforço das atividades económicas.
(B) a emigração e o aparecimento de novas formas de comércio e de serviços.
(C) a degradação do centro das cidades e o aumento da insegurança.
(D) o êxodo rural e o desenvolvimento dos transportes.
1. Entre 1950 e 2001, de acordo com a figura 4, a densidade populacional no «centro» de Lisboa
(Praça Marquês de Pombal)...
(A) diminuiu cerca de 2500 hab/km2. (C) aumentou cerca de 1500 hab/km2.
(B) aumentou cerca de 2500 hab/km2. (D) diminuiu cerca de 1500 hab/km2.
3. O aumento da densidade populacional registado, entre 1950 e 2001, nas áreas metropolitanas,
como a de Lisboa, deve-se, além da melhoria dos transportes, à...
(A) construção de condomínios habitacionais de luxo, a preços controlados.
(B) oferta de habitações camarárias à população jovem.
(C) desqualificação das atividades terciárias nas áreas centrais da «cidade mãe».
(D) fixação de muitas atividades económicas nessas áreas.
4. A forte terciarização do CBD, em cidades como a de Lisboa, gera, nesta área funcional,
problemas como...
(A) o despovoamento fora do horário das atividades económicas.
(B) o aumento da oferta de bens de uso frequente.
(C) a degradação dos edifícios classificados como património.
(D) a desvalorização do preço do solo urbano.
A figura 5 representa uma visão noturna de parte da Europa, obtida através de imagens de
satélite.
1. Refira, a partir da observação da figura 5, uma semelhança e uma diferença na distribuição dos
centros urbanos em Portugal e em Espanha.
2. Apresente duas das razões que explicam a atual ausência de grandes áreas iluminadas no
interior de Portugal Continental.
3. Mencione dois dos problemas ambientais resultantes do aumento da urbanização no litoral
algarvio.
4. Explique de que forma Lisboa e a sua área metropolitana podem subir de nível hierárquico na
rede urbana europeia, considerando:
- a sua localização geográfica;
- a tipo de funções a desenvolver.
1. Identifique, a partir da análise da figura 6, duas capitais de distrito localizadas no interior do país
que, em 2001, receberam trabalhadores provenientes de mais de cinco concelhos envolventes.
2. Refira dois tipos de funções que justificam o poder atrativo de algumas das capitais de distrito
do interior do país, como se pode verificar na figura 6.
3. Mencione duas das razões que explicam o facto de o número de concelhos que geram mais de
50% de ativos que vão trabalhar noutros concelhos ser maior na área metropolitana de Lisboa do
que na área metropolitana do Porto, como de pode observar na figura 6.
4. Exponha as características da rede urbana portuguesa, tendo em consideração:
- a distribuição espacial das cidades;
- a hierarquia das cidades.
A Figura 4 representa a planta do centro histórico de Bragança, na qual estão assinaladas possíveis
intervenções ao nível dos edifícios e dos espaços verdes que irão contribuir para a requalificação
desta área da cidade.
1. A intervenção prevista para a maioria dos edifícios do centro histórico da cidade de Bragança,
de acordo com o plano representado na Figura 4, consiste na
(A) conservação genérica do exterior dos edifícios.
(B) conservação ou na reabilitação integral dos edifícios.
(C) remodelação dos edifícios.
(D) demolição total dos edifícios.
3. O despovoamento dos centros históricos de cidades como Lisboa ou o Porto resultou de fatores
como
(A) a renda locativa elevada e a falta de transportes públicos.
(B) a elevada terciarização daqueles centros e a degradação das habitações.
(C) a prática de rendas elevadas e a impossibilidade de modernizar o comércio.
(D) a falta de estacionamento automóvel e a limitação da altura dos edifícios.
5. O declínio demográfico das áreas centrais das cidades portuguesas, que teve início na década de
60 do século XX, corresponde à
(A) fase centrífuga que resultou da ocupação dos edifícios do centro das cidades pelos imigrantes.
(B) fase centrípeta decorrente da vulgarização do uso do automóvel particular.
(C) fase centrífuga decorrente do desenvolvimento dos eixos de transporte rodoviário.
(D) fase centrípeta que resultou do aparecimento de grandes centros comerciais.
1. Depois de 1981, foram elevadas a cidade localidades na ilha da Madeira e nas ilhas de
(A) Porto Santo, São Jorge e Santa Maria. (C) Graciosa, São Jorge e Porto Santo.
(B) Porto Santo, Terceira e São Miguel. (D) São Miguel, Graciosa e Porto Santo.
3. Em Portugal, de acordo com a Lei n.º 11/82, de 2 de junho, para que uma vila possa ser elevada
a cidade é necessário que, cumulativamente, disponha
(A) de mais de 5000 eleitores em aglomerado populacional contínuo e de equipamentos de saúde
de nível hierárquico superior.
(B) de mais de 8000 eleitores em aglomerado populacional contínuo e de, pelo menos, metade
de um conjunto de equipamentos coletivos pré-definido.
(C) de mais de 5000 residentes em aglomerado populacional contínuo e de um património
cultural e arquitetónico relevante.
(D) de mais de 8000 residentes em aglomerado populacional contínuo e de, pelo menos, um
estabelecimento de ensino superior.
5. As cidades devem assumir-se como centros de dinamização dos espaços rurais envolventes
através, por exemplo,
(A) da desconcentração dos serviços administrativos e da valorização de recursos exógenos.
(B) da absorção da mão de obra agrícola e da valorização ambiental do espaço rural.
(C) da construção de habitações de arquitetura tradicional e do êxodo da população agrícola.
(D) da fixação de serviços de apoio às atividades rurais e da divulgação de produtos regionais.
Fonte: Salgueiro, T. B., «Problemas em torno de um conceito complexo», in Carlos Medeiros (coord.), Geografia de Portugal Sociedade,
paisagens e cidades, Vol. II, Círculo de Leitores, Lisboa, 2005 (adaptado)
1. O crescimento espacial das cidades a que se assiste atualmente, e a que o texto faz referência,
corresponde à fase
(A) centrífuga, que se caracteriza pela saída de residentes das áreas centrais da cidade.
(B) centrífuga, que se caracteriza pelo crescimento em altura no centro da cidade.
(C) centrípeta, que se caracteriza pela ocupação de bons terrenos agrícolas à volta da cidade.
(D) centrípeta, que se caracteriza pelo aumento da volumetria na periferia da cidade.
3. A localização de centros comerciais nas periferias urbanas explica-se, entre outras razões,
(A) pelo preço mais baixo do solo e pela boa rede de vias de comunicação.
(B) pela disponibilidade de mão de obra mais qualificada e pela facilidade de estacionamento.
(C) pela concentração de fornecedores e pela existência de terrenos para se expandirem.
(D) pelo reduzido impacte ambiental e pela oferta de uma boa rede de transportes públicos.
4. A ocupação, por citadinos, de áreas com fortes características rurais tem a designação de
(A) urbanização. (B) rurbanização. (C) reurbanização. (D) suburbanização.
A Figura 5 representa a evolução da população residente nos concelhos de Lisboa e do Porto e nas
respetivas áreas metropolitanas, de 1900 a 2011.
A Figura 3 representa a localização das cidades intervencionadas pelo Programa Polis, em Portugal
continental, e três exemplos que ilustram intervenções diferenciadas.
1. As capitais de distrito da região Norte que, no âmbito do Programa Polis, tiveram intervenções
concluídas até 2009 são, de acordo com a Figura 3,
(A) Aveiro, Chaves e Bragança. (C) Aveiro, Guimarães e Vila Real.
(B) Chaves, Porto e Guimarães. (D) Bragança, Porto e Vila Real
5. A posição hierárquica das cidades europeias avalia-se através de indicadores como, por
exemplo,
(A) o número de habitantes com rendimentos muito elevados e o número de equipas de futebol
de 1.ª Liga.
(B) a presença de sedes de multinacionais e o número de feiras e de exposições internacionais.
(C) a presença de sedes de multinacionais e o número de equipas de futebol de 1.ª Liga.
(D) o número de habitantes com rendimentos muito elevados e o número de feiras e de
exposições internacionais.
O Parque das Nações, em Lisboa, é um espaço vivo, dinâmico e multifuncional, que resultou de um
processo de renovação de uma antiga área industrial.
1. Apresente duas das características de um processo de renovação urbana como o que ocorreu
na área representada na Figura.
2. Indique dois dos impactes que a construção da ponte Vasco da Gama, observável na Figura,
teve no território dos concelhos orientais da margem sul do estuário do Tejo.
3. Mencione dois dos fatores que mais contribuíram para o elevado valor da renda locativa no
Parque das Nações.
4. Explique a importância de intervenções como a verificada na parte oriental da cidade de Lisboa,
tendo em conta os tópicos de referência seguintes:
a al eraçõe da e r ra in erna da cidade
a in ernacionali ação das cidades.
Em cada um dos tópicos, a explicação deve focar dois aspetos
A Figura 5 representa uma vista aérea da cidade de Viseu, na qual está delimitado o centro
histórico.
1. Refira duas das características morfológicas de centros históricos como o da cidade de Viseu,
delimitado na Figura 5.
2. Mencione duas das causas do despovoamento que se tem verificado no centro histórico da
maioria das cidades portuguesas.
3. Apresente duas das medidas que podem contribuir para a recuperação da atratividade de áreas
como a delimitada na Figura 5.
4. Explique de que modo o desenvolvimento de cidades médias, como Viseu, pode atenuar o
desequilíbrio da rede urbana portuguesa, tendo em conta os tópicos de referência seguintes:
o in e imen o em infrae r ra e em eq ipamen o e peciali ado
o apro ei amen o do rec r o da região
Em cada um dos tópicos, a explicação deve focar dois aspetos
1. Das cidades identificadas na Figura 3, a que registou a maior subida da sua posição hierárquica
na rede urbana, nos últimos 30 anos, foi
(A) Vila Nova de Gaia. (C) Lisboa.
(B) Amadora. (D) Braga.
2. A análise da Figura3 permite afirmar que, em 1981, Portugal apresentava uma rede urbana
(A) bicéfala, porque as cidades de Lisboa e do Porto registaram um aumento populacional,
contrastando com a redução ocorrida nas cidades médias.
(B) macrocéfala, porque faltavam, em Portugal, cidades de pequena e média dimensão.
(C) bicéfala, porque as cidades de Lisboa e do Porto apresentavam um número elevado de
habitantes, contrastando com as restantes cidades.
(D) macrocéfala, porque as cidades de Lisboa e do Porto tinham mais de 200 000 habitantes.
4. «Requalificar as cidades médias do ponto de vista urbanístico implica uma subida de nível na
posição hierárquica do ponto de vista demográfico.» Esta afirmação é
(A) falsa, porque a melhoria do espaço público não melhora a qualidade de vida da população
urbana.
(B) verdadeira, porque as novas funções dinamizam sempre a economia a nível regional.
(C) falsa, porque a melhoria da qualidade de vida urbana não garante o aumento da população.
(D) verdadeira, porque a qualidade urbanística dos edifícios é desfavorável à atividade
económica.
Na Figura 4, que representa a cidade de Beja, estão destacadas duas ruas de áreas residenciais
distintas.
2. A renda locativa da área funcional onde se localiza a rua ilustrada na fotografia A, da Figura 4, é
valorizada
(A) pela existência de parques urbanos e pelo predomínio de funções comerciais raras.
(B) pela localização no centro histórico e pela proximidade de equipamentos sociais e culturais.
(C) pela densidade da superfície construída e pelas características da população residente.
(D) pela presença de construções em altura e pelas características arquitetónicas dos edifícios.
3. Em Portugal, de acordo com a Lei n.º 11/82, de 2 de junho, para que um aglomerado
populacional possa ser elevado à categoria de cidade, é necessário que, cumulativamente, conte
com mais de
(A) 8000 eleitores em aglomerado populacional contínuo e com, pelo menos, metade de um
conjunto de tipos de equipamentos coletivos predefinido.
(B) 5000 eleitores em aglomerado populacional contínuo e com tipos de equipamentos de saúde
de nível hierárquico superior.
(C) 5000 residentes em aglomerado populacional contínuo e com um património cultural e
arquitetónico relevante.
(D) 8000 residentes em aglomerado populacional contínuo e com, pelo menos, um
estabelecimento de ensino superior.
4. A localização das unidades industriais na periferia dos centros urbanos explica-se, na maioria
dos casos,
(A) pela proximidade de mão de obra qualificada e pelo fácil acesso à rede portuária.
(B) pelo baixo preço do solo e pela proximidade às fontes primárias de energia.
(C) pela disponibilidade de espaço urbanizável e pela melhor acessibilidade.
(D) pelo fácil acesso a serviços de apoio à produção e pela menor exigência ambiental.
5. A expansão excessiva das áreas urbanas origina problemas sociais como, por exemplo,
(A) a maior dependência alimentar e o aumento da segurança nas ruas durante o dia.
(B) a maior disponibilidade de emprego desqualificado e o excesso de poluição sonora.
(C) a diminuição do tempo disponível para a família e o aumento da segregação social.
(D) a diminuição da eficácia dos transportes públicos e o excesso de equipamentos sociais.
Na Figura 6, estão representados os lugares com dois mil ou mais habitantes que constituíam a
rede urbana da região do Algarve, em 2011.
Os bairros históricos de algumas cidades portuguesas têm sido alvo de projetos de intervenção
urbanística, enquadrados numa estratégia de planeamento e ordenamento do território com vista
à valorização do tecido urbano
1. Refira dois problemas urbanos do bairro histórico da Mouraria que justificam as intervenções
identificadas na Figura 6 pelos números 1 e 2.
2. Apresente duas razões que justificam o valor da renda locativa em áreas urbanas localizadas no
centro das cidades.
3. Explique de que forma as cidades portuguesas podem ganhar competitividade no contexto
internacional, considerando os seguintes tópicos de orientação:
rele ância da ino ação de en ol imen o I D
e ra égia de in e imen o económico
Apresente dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.
A organização das áreas urbanas reflete dinâmicas internas e externas, de carácter cultural,
histórico e socioeconómico.
1. A variação da renda locativa no interior de uma cidade depende, de acordo com a Figura 3,
(A) da acessibilidade ao CBD e da localização das grandes superfícies comerciais.
(B) da distância ao CBD e do tipo de ocupação do solo urbano.
(C) da mobilidade urbana no CBD e da conectividade da rede viária.
(D) da gentrificação do CBD e da densidade da rede de transportes públicos.
3. O processo de expansão urbana que consiste na ocupação descontínua das áreas rurais
próximas dos aglomerados urbanos designa-se
(A) periurbanização. (B) suburbanização. (C) desurbanização. (D) reurbanização.
1. Três dos centros urbanos com mais população, representados na Figura 3, são
(A) Bragança, Vila Real e Lamego. (C) Braga, Vila Real e Porto.
(B) Braga, Guimarães e Porto. (D) Bragança, Guimarães e Lamego.
2. O contraste entre o litoral e o interior no que respeita à distribuição dos hospitais gerais da
região Norte, observado na Figura 3, deve-se, principalmente,
(A) ao forte êxodo urbano nas regiões do litoral e à concentração de população idosa no interior.
(B) à existência de mais população idosa no litoral e à elevada acessibilidade às regiões do
interior.
(C) à maior concentração de população residente no litoral e ao menor número de cidades no
interior.
(D) ao elevado fluxo de movimentos pendulares no litoral e à acentuada imigração para o interior.
4. A preferência atual pela localização das unidades hospitalares na periferia das cidades explica-
se, na maioria dos casos,
(A) pelo baixo preço do solo e pela proximidade de algumas indústrias farmacêuticas.
(B) pela disponibilidade de espaço urbanizável e pela boa acessibilidade rodoviária.
(C) pela disponibilidade de mão de obra qualificada e pelo fácil acesso à rede ferroviária.
(D) pelo fácil acesso a serviços de apoio e pela proximidade de faculdades de medicina.
5. O Central Business District (CBD) das cidades distingue-se das restantes áreas funcionais,
porque nele predominam
(A) as atividades terciárias de nível superior.
(B) os serviços de proximidade.
(C) os estabelecimentos de comércio grossista.
(D) as grandes superfícies comerciais.
O fenómeno da globalização das economias acentua o crescimento das cidades cujas dinâmicas
atraem investimento e população.
1. Refira, a partir da observação da Figura 6, duas semelhanças entre as redes urbanas de Portugal
e de Espanha.
2. Identifique dois fatores sociodemográficos que explicam a dimensão dos principais aglomerados
populacionais de Portugal continental, representados na Figura 6.
3. Explique de que forma as assimetrias no desenvolvimento do território português podem ser
atenuadas, tendo em consideração os seguintes tópicos de orientação:
o papel da cidade média
a con i ição de com nidade in er rbanas.
Na sua resposta, desenvolva dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.
A União Europeia tem vindo a colocar o tema das cidades inteligentes (smart cities) na agenda
política, nomeadamente, com a Estratégia Europa 2020 para um crescimento inteligente,
sustentável e inclusivo. O índice de cidades inteligentes resulta das pontuações atribuídas às cinco
dimensões de análise: governação, sustentabilidade, inclusão, inovação e conectividade, cujos
indicadores foram normalizados numa escala de 0 a 10 (em que o «0» corresponde ao valor
mínimo e o «10» corresponde ao valor máximo).
Fonte: Índice de Cidades Inteligentes Portugal, INTELI Inteligência em Inovação, Centro de Inovação, Lisboa, 2012, pp. 12, 20 (adaptado)
Nota Neste estudo, incluem-se aglomerados urbanos que não têm oficialmente o estatuto de
cidade.
2. Uma cidade inteligente da Área Metropolitana do Porto e uma cidade inteligente da Área
Metropolitana de Lisboa que, de acordo com a Figura 3A, apresentam um índice igual ou superior
a 4 são, respetivamente,
(A) Guimarães e Loures.
(B) Aveiro e Lisboa.
(C) Vila Nova de Gaia e Almada.
(D) Viana do Castelo e Sintra.
6. «A política POLIS XXI possibilita, do ponto de vista urbanístico, a regeneração do tecido urbano
das cidades médias e, dessa forma, contribui para reforçar a posição hierárquica dessas cidades.»
Esta afirmação é
(A) verdadeira, porque a requalificação do espaço público garante o aumento demográfico
sustentado.
(B) falsa, porque essa política não contempla a reabilitação de infraestruturas e equipamentos
urbanos.
As muralhas abaluartadas do século XVII em Elvas fazem, desde 2012, parte da lista do Património
Mundial da UNESCO, que reconheceu a importância histórica da maior fortificação abaluartada
terrestre do mundo.
1. Refira dois fatores que expliquem a localização do complexo desportivo, assinalado na Figura 6,
no exterior das muralhas.
2. Apresente dois impactes económicos, a nível local, decorrentes da classificação da Muralha de
Elvas como Património Mundial da UNESCO.
3. Explique a importância do estabelecimento de relações entre as cidades fronteiriças
portuguesas e espanholas para o desenvolvimento da região em que se inserem, considerando os
seguintes tópicos de orientação:
a dinami ação de a i idade erciárias;
a req alificação da infrae r ra de ran por e
Na sua resposta, desenvolva dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.
A «ilha de calor» consiste num fenómeno que envolve a alteração da temperatura na atmosfera
inferior das áreas urbanas.
1. De acordo com as Figuras 4A e 4B, na cidade de Lisboa, durante a noite, registam-se valores da
temperatura média
(A) mais baixos nas áreas urbanizadas com elevada concentração de edifícios.
(B) mais altos nas áreas urbanizadas com fraca concentração de edifícios.
(C) mais altos nas áreas da frente ribeirinha do Tejo orientada a sul.
(D) mais baixos nas áreas verdes com fraca densidade de vegetação.
2. A formação de «ilhas de calor», em cidades como a de Lisboa, deve-se, entre outros fatores,
(A) à densificação do tecido urbano e à intensa circulação rodoviária, com efeitos na produção
de GEE.
(B) à construção de edifícios com materiais de fraca condutibilidade térmica e à morfologia
urbana, que facilita a circulação do vento.
(C) à intensa circulação rodoviária com efeitos na produção de GEE e à morfologia urbana, que
facilita a circulação do vento.
(D) à densificação do tecido urbano e à construção de edifícios com materiais de fraca
condutibilidade térmica.
4. A qualidade de vida urbana nos bairros dos centros históricos das cidades pode ser conseguida
através de projetos de regeneração urbana que promovam
(A) a renovação do mobiliário urbano, de modo a criar ambientes de convívio para a
população residente.
(B) a utilização generalizada da calçada portuguesa nas ruas, de modo a facilitar a mobilidade
da população idosa.
(C) a construção de parques urbanos de grande dimensão, de modo a oferecer espaços de
lazer aos turistas.
(D) a criação de novos estacionamentos, de modo a incentivar a utilização do automóvel
particular.
6. O ângulo de incidência dos raios solares nas latitudes médias, onde se localiza o território
português,
(A) aumenta desde o equinócio de março até ao equinócio de setembro, com efeitos na
diminuição do dia natural.
(B) diminui desde o solstício de dezembro até ao solstício de junho, com efeitos na diminuição
da quantidade de energia recebida.
(C) diminui desde o equinócio de março até ao equinócio de setembro, com efeitos no
aumento do dia natural.
(D) aumenta desde o solstício de dezembro até ao solstício de junho, com efeitos no aumento
da quantidade de energia recebida.
5. Nos concelhos limítrofes das principais cidades das áreas metropolitanas, ocorreram diversos
processos de urbanização, que constam da coluna I. Selecione a opção que associa corretamente
os conceitos da coluna I aos respetivos significados da coluna II.
6. O aumento anual do número de turistas nas cidades de Lisboa e do Porto, na última década,
explica-se, entre outras razões,
(A) pelo acesso gratuito aos equipamentos culturais.
(B) pelo baixo valor médio da renda locativa.
(C) pela grande diversidade de património cultural.
(D) pela variedade de parques para autocaravanas.
I. De acordo com a Figura 6, todas as cidades da região Centro com mais de 50 000 habitantes são
servidas apenas pela rede fundamental.
II. As áreas atravessadas sobretudo pelas estradas nacionais, observadas na Figura 6, apresentam
uma acessibilidade superior à das servidas pela rede fundamental.
Apresente, para cada uma das afirmações, uma razão que justifique a sua falsidade.
1. De acordo com a Figura 3, alguns dos concelhos da AML que integram áreas em que menos de
47% das pessoas se deslocam de automóvel para o trabalho são
(A) Alcochete e Moita.
(B) Vila Franca de Xira e Sintra.
(C) Mafra e Seixal.
(D) Almada e Loures.
(A) III é verdadeira; I e II são falsas. (C) I e II são verdadeiras; III é falsa.
(B) I é verdadeira; II e III são falsas. (D) II e III são verdadeiras; I é falsa.
4. Lisboa é a cidade da AML que diariamente atrai mais população ativa, porque, entre outros
fatores, é a cidade que
(A) dispõe de um parque habitacional mais diversificado e mais bem conservado.
(B) oferece maior número de funções terciárias de diferentes níveis hierárquicos.
(C) tem parques industriais de tecnologias de ponta inseridos na malha urbana.
(D) concentra um elevado número de empresas dedicadas ao teletrabalho.
5. Nas áreas urbanas, a pressão exercida sobre os recursos naturais, que põe em causa a
sustentabilidade ambiental, explica-se, entre outros fatores, pela
(A) grande capacidade de infiltração das águas pluviais.
(B) utilização generalizada de energia fotovoltaica.
(C) elevada produção de efluentes domésticos.
(D) proximidade entre a residência e o comércio local.
6. As cidades podem contribuir para o desenvolvimento das áreas rurais envolventes, porque
(A) estabelecem com as áreas rurais relações de complementaridade no que respeita a bens e
serviços.
(B) oferecem frequentemente os serviços e os produtos agrícolas inexistentes nas áreas rurais.
(C) proporcionam à população das áreas rurais diferentes atividades ligadas ao lazer.
(D) disponibilizam serviços de educação pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico.
12.1. Tendo em conta a informação do texto, o aumento do valor da renda locativa nos centros
históricos deve-se, entre outros fatores,
(A) à oferta habitacional ser superior à procura nestas áreas.
(B) à gentrificação incentivada pelo turismo nestas áreas.
(C) à generalização da rurbanização nestas áreas.
(D) à aposta na construção em altura nestas áreas.
12.2. A especialização funcional referida no texto, além de contribuir para a projeção internacional
das cidades de Lisboa e do Porto, veio permitir
(A) a estabilização do arrendamento a longo prazo.
(B) a subida exponencial da função residencial.
(C) a redução da pressão sobre os recursos naturais.
(D) a regeneração urbana de bairros históricos.
12.3. Apresente duas razões que justificam a relevância das plataformas digitais no aumento da
taxa de ocupação dos alojamentos para fins turísticos.
13. Considere as afirmações I, II e III, que se referem ao contributo de programas específicos para
o desenvolvimento sustentável das cidades.
Selecione a opção que identifica corretamente as afirmações verdadeiras e as falsas.
(A) II e III são verdadeiras; I é falsa. (C) II é verdadeira; I e III são falsas.
(B) I e III são verdadeiras; II é falsa. (D) I é verdadeira; II e III são falsas.
14. Os autarcas das cidades confrontam-se com a necessidade de definir estratégias que
contribuam para tornar a cidade num espaço com maior qualidade de vida. Duas estratégias
possíveis são:
A promover a reabilitação urbana destinada à habitação permanente;
B fomentar a mobilidade sustentável.
Selecione a estratégia, A ou B, que, como autarca, escolheria para tornar a cidade num espaço
com maior qualidade de vida. De acordo com a estratégia selecionada, apresente duas medidas,
explicando de que modo contribuem para tornar a cidade num espaço com maior qualidade de
vida.
4. Um dos fatores que, na atualidade, explicam a perda de população residente nos centros
históricos de cidades portuguesas é
(A) a gentrificação, com efeito no aumento da oferta de edifícios para a população idosa.
(B) a terciarização, com efeito no aumento de edifícios destinados a primeira habitação.
(C) a renovação urbana, com efeito na diminuição da oferta hoteleira e do alojamento local.
(D) a reabilitação urbana, com efeito na reconversão de edifícios para habitação não
permanente.
5. Uma cidade, para ter uma área de influência maior do que outra com a mesma dimensão
demográfica, pode apostar, por exemplo, na
(A) oferta de serviços de saúde especializados.
(B) diversificação do comércio de proximidade.
(C) oferta de transportes públicos intraurbanos.
(D) criação de novas freguesias urbanas.
19. A cidade das Caldas da Rainha pretende afirmar-se como cidade criativa e termal até 2030. O
Plano Estratégico de Desenvolvimento para esta cidade estabelece prioridades, sustentadas na
potencialização dos recursos endógenos e na reabilitação do património local.
Fonte: www.cmcr.pt (consultado em dezembro de 2017) (adaptado).
8.1. Identifique, através da análise da Figura 4B, os dois centros urbanos que assumem a função
de «porta» do «Corredor Azul», um, no litoral e, outro, no interior.
8.2. O desenvolvimento dos centros urbanos do «Corredor Azul» assinalados na Figura 4B, no
contexto da rede urbana nacional, pode contribuir para o aumento do
(A) desequilíbrio na hierarquia urbana, porque haverá uma maior dispersão geográfica dos
centros urbanos de média dimensão.
(B) desequilíbrio na hierarquia urbana, porque haverá um maior número de centros urbanos
que ganham influência regional.
(C) equilíbrio na hierarquia urbana, porque haverá maior concentração geográfica de centros
urbanos de pequena dimensão.
(D) equilíbrio na hierarquia urbana, porque haverá um maior número de centros urbanos que
ganha massa crítica em termos funcionais.
Exercícios de exames nacionais Geografia A 48/55
Tema III Os espaços organizados pela população
3.2. As áreas urbanas: dinâmicas internas
3.3. A rede urbana e as novas relações cidade-campo
8.3. Considere as afirmações I, II e III, que se referem à análise do texto introdutório e da Figura 4B
e ao conhecimento adquirido sobre a rede urbana.
Selecione a opção que identifica corretamente as afirmações verdadeiras e as falsas.
I. Évora constitui o principal centro urbano do «Corredor Azul» que pode assumir um papel
relevante no contexto da rede urbana nacional.
II. A criação do «Corredor Azul» para a competitividade e inovação deve-se principalmente à
elevada dimensão demográfica das cidades médias do Alentejo.
III. O reforço do «Corredor Azul» justifica-se pela existência de elementos estratégicos como
plataformas logísticas, rede de acessibilidades e parques de ciência e tecnologia.
8. As alterações demográficas ocorridas em Portugal, nas últimas décadas, têm tido repercussões
nos âmbitos social, económico e territorial, que devem estar no centro da reflexão sobre as
políticas públicas.
Fonte: TERRITÓRIO PORTUGAL. Onde o país encontra o futuro, PNPOT I Alteração, ESTRATÉGIA, 20 julho 2018, Lisboa, Direção-Geral do Território,
2018, p. 21, in pnpot.dgterritorio.pt (consultado em outubro de 2018). (Texto adaptado)
Na Figura 3A, está representado o perfil de vulnerabilidade social por aglomerado populacional,
em 2017, e a projeção da perda demográfica (%), em Portugal continental, em 2030. Na Figura 3B,
está representada a rede urbana de Portugal continental, em 2011.
8.1. Selecione, analisando a informação da Figura 3A, a opção na qual se associa corretamente
cada uma das áreas geográficas da coluna A (W, K e L) ao respetivo perfil de vulnerabilidade social
da coluna B (1, 2, 3, 4 ou 5).
(A) W 3; K 4; L 1.
(B) W 3; K 1; L 2.
(C) W 4; K 5; L 2.
(D) W 4; K 3; L 1.
8.5. O padrão espacial da rede urbana de Portugal continental, observável na Figura 3B,
caracteriza-se
(A) pela concentração de cidades de média dimensão no interior do país e pela dispersão de
cidades de pequena dimensão no litoral do país.
(B) pela concentração de cidades médias nas áreas metropolitanas e pela dispersão de cidades
médias no interior do país.
(C) pela existência de uma rede equilibrada de cidades de grande, média e pequena dimensão,
em Portugal continental.
(D) pela existência de uma rede equilibrada, com um elevado número de cidades de média
dimensão, em Portugal continental.
10. A cidade do Porto tem vindo a registar especulação imobiliária nos últimos anos. Nas áreas
contíguas da rede do Metro do Porto, são praticados valores de renda muito diferentes do
restante mercado de habitação. As Imagens A e B ilustram, respetivamente, a rua de Santa
Catarina na proximidade da estação do Bolhão e uma área residencial de Fânzeres.
Fonte: Expresso, 11/08/2018, ed. 2389, 1.º Caderno, p. 22, Lisboa. (Texto adaptado)
I. O valor da renda é mais elevado nas áreas centrais dotadas de maior acessibilidade
rodoferroviária do que nas áreas periféricas.
II. O valor da renda depende de vários fatores, sendo um deles a distância ao centro da cidade.
III. O valor da renda é mais alto na proximidade das estações onde há funções de nível superior.
IV. O valor da renda é mais baixo nas áreas suburbanas servidas pela rede do Metro do que nas
áreas centrais do município do Porto com estações de metro.
V. O valor da renda gera segregação social no uso e ocupação do solo.
Identifique as duas afirmações que podem ser comprovadas através da análise da Figura 4
10.2. O valor médio das rendas praticadas no município do Porto, observado na Figura 4, pode
gerar movimentos
(A) internos, intensificando o despovoamento das cidades médias do interior do país.
(B) centrípetos, atraindo funções terciárias, como o comércio e os serviços de nível médio e
baixo.
(C) pendulares de elevada amplitude, reduzindo o trânsito no centro da cidade.
(D) centrífugos, fomentando a procura de habitação em áreas suburbanas e periurbanas.
10.3. Áreas funcionais como a ilustrada na Imagem A são mais procuradas pelos turistas do que
áreas funcionais como a ilustrada na Imagem B. Apresente duas razões que justificam este facto.
3. A Figura 2 representa um extrato da planta da cidade de Aveiro, que se caracteriza pela baixa
altitude e por um relevo muito suave, atingindo o seu ponto mais baixo na foz do rio Vouga. O
canal fluvial que atravessa a Baixa da cidade (Fotografia A) liga a área lagunar do Vouga ao edifício
da antiga fábrica de cerâmica (Fotografia B), atualmente com outras ocupações, como o Centro
Cultural e de Congressos.
Fonte: Plano Municipal de Mobilidade de Aveiro. Relatório de diagnóstico e caracterização, 2012, p. 7, in www.cm-aveiro.pt (consultado em
novembro de 2018). (Texto adaptado)
3.1. Identifique duas unidades funcionais de nível hierárquico superior representadas na Figura 2.
3.2. O canal fluvial referido no texto e representado na Figura 2 potencia o atual desenvolvimento
da cidade, porque
(A) permite movimentos pendulares em modo de transporte fluvial.
(B) possibilita a extração de algas e de sal para a indústria agroalimentar.
(C) favorece a realização de roteiros direcionados para o património.
(D) assegura a prática de desportos náuticos motorizados.
3.3. Apresente duas razões ambientais que justifiquem a implementação, pela autarquia, de
Bicicletas de Utilização Gratuita em Aveiro (BUGA), desde 2000.
6. Em Portugal, de acordo com os Censos de 2011, 4,5 milhões de habitantes residiam em 159
cidades, o que correspondia a 42% da população residente.
6.2. As cidades da Região Autónoma dos Açores assinaladas na Figura 4 localizam-se nas ilhas
(A) de São Miguel, da Terceira e do Pico.
(B) do Faial, da Terceira e de São Miguel.
(C) do Pico, da Terceira e do Faial.
(D) de São Miguel, do Pico e do Faial.
I. Nas NUTS II Centro, Alentejo e Região Autónoma dos Açores, cerca de um terço da população
de cada NUTS reside em cidades.
II. No sistema urbano português, destacam-se duas áreas metropolitanas.
III. 56 cidades portuguesas têm uma população inferior a 10 mil habitantes.
IV. Portalegre é uma capital de distrito que apresenta, aproximadamente, 15 mil habitantes.
V. Algumas cidades portuguesas, por terem vários centros no seu perímetro urbano, são
policêntricas.
As duas afirmações cujo conteúdo pode ser comprovado através da análise da Figura 4 são
(A) III e V. (B) I e II. (C) I e IV. (D) II e III.