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6 – A rede urbana nacional

Leia atentamente o documento A e analisa o mapa da figura 1.

DOC. A - As cidades de média dimensão na coesão e

desenvolvimento sustentável
É sabida a importância das cidades de média dimensão para a
correção do desenvolvimento assimétrico, para o esbatimento dos
contrastes da dicotomia litoral/interior e para a descompressão das
grandes áreas metropolitanas e suavização do quotidiano da vida
das pessoas. Para este desígnio, assinale-se a importância do
potencial que conjuntos de cidades médias (…) podem aportar, pois
configuram uma nova filosofia de desenvolvimento. É minha
convicção que a perifericidade relativa pode ser resolvida e
transformada em vantagem comparativa, a partir de um modelo
assente em três eixos: a regeneração urbana, a cooperação
territorial de proximidade - com escala demográfica necessária ao
Figura 1 – Os três segmentos
desenvolvimento de ecossistemas endógenos competitivos - e a
convencionais do sistema urbano,
ligação à rede de mobilidade europeia. 2021
Fonte: Diário de Notícias, in https://www.dn.pt/, 10 de maio de 2021 (adaptado).

Selecione a única opção correta para cada uma das afirmações.

1. Por sistema urbano entende-se…

(A)o processo de progressiva concentração de população e de atividades económicas nas capitais
de distrito.
(B) o conjunto de aglomerações urbanas e respetivas áreas de influência, constituindo um sistema
mais ou menos hierarquizado.
(C) o desenvolvimento de atividades conjuntas relacionadas com as políticas de desenvolvimento
territorial
(D)conjunto de aglomerados populacionais que desenvolvem funções vitais para a economia
regional.

2. De acordo com a figura 1, a rede urbana, em 2021, caracterizou-se …

(A)pelo forte predomínio de lugares urbanos com 100 mil ou mais habitantes, pela existência de
vários lugares urbanos com menos de 10 mil habitantes e de poucos lugares com 10 mil a 100
mil habitantes.
(B) pelo forte predomínio de lugares urbanos com menos de 10 mil habitantes, pela existência de
vários lugares urbanos com 10 mil a 100 mil habitantes e de poucos lugares com 100 mil ou
mais habitantes.
(C) pelo forte predomínio de lugares urbanos com 10 mil a 100 mil habitantes, pela existência de
vários lugares urbanos com 100 mil ou mais habitantes e de poucos lugares com 10 mil a 100
mil habitantes.

Claúdia Lobato | Ricardo Pinho | Simone Oliveira | Adélia Bicho

 (D)por uma distribuição equilibrada do número de habitantes nos diferentes lugares urbanos.

3. As “cidades de média dimensão” são importantes para a “correção do desenvolvimento

assimétrico” uma vez que…
(A) têm um maior número de funções, exercendo uma grande influência no país.
(B) localizam-se na área de influência das cidades de pequena dimensão e oferecem um
conjunto de serviços menos especializados, mas fundamentais.
(C) estabelecem grandes fluxos entre si e têm um elevado dinamismo funcional e crescimento
demográfico.
(D) concentram um conjunto de funções e serviços fundamentais (especializados e raros) à
população envolvente e residente em lugares de maior dimensão.

4. É importante elevar o nível hierárquico funcional das cidades de média dimensão, o que pode
ser conseguido através…
(A) do êxodo agrícola da região envolvente e do desenvolvimento das atividades terciárias.
(B) da revitalização das zonas históricas e da criação de áreas pedonais nas zonas terciárias mais
recentes.
(C) do êxodo agrícola da região envolvente e da fixação de sedes de multinacionais ligadas às
atividades terciárias.
(D) da deslocalização de serviços centrais e da requalificação dos espaços com funções
terciárias.

5. As economias de aglomeração estão associadas aos benefícios resultantes da concentração de

população e de atividades económicas nas cidades, e têm como vantagens, entre outras, …
(A) promover o desenvolvimento das infraestruturas de transporte e beneficiar de mão de obra
diversificada e abundante.
(B) aumentar os custos de transporte, facilitando o intercâmbio de atividades.
(C) contribuir para a redução do número e da diversidade das funções económicas na cidade.
(D) promover a investigação científica e dificultar a utilização de infraestruturas de uso comum
(energia, saneamento básico).

6. Muitas vezes, as economias de aglomeração dão lugar às deseconomias de aglomeração,

levando a processos de desconcentração e de descentralização das atividades económicas. Esta
situação ocorre, sobretudo, devido…
(A) à migração da população das áreas rurais para as áreas urbanas, encarecendo o custo da
mão de obra.
(B) ao aumento dos custos, sobretudo ao nível dos serviços públicos, e à diminuição das
condições de localização vantajosas.
(C) aos elevados custos de transporte associados à distribuição de bens e serviços, mais
elevados nas áreas urbanas.
(D) à diminuição do custo médio de produção dos bens, levando à obtenção de um maior lucro
por unidade de produção.

Claúdia Lobato | Ricardo Pinho | Simone Oliveira | Adélia Bicho

7. A rede urbana nacional continua a evidenciar desequilíbrios e classifica-se como…
(A) macrocéfala, dado que o Porto monopoliza a vida económica, cultural e social em Portugal.
(B) polinucleada, uma vez que Lisboa monopoliza a vida económica, cultural e social em
Portugal.
(C) bicéfala, uma vez que Lisboa e Porto repartem entre si funções superiores, aos níveis
económico, político e social.
(D) multipolar, dado que Lisboa e Porto repartem entre si funções superiores, aos níveis
económico, político e social.

8. O equilíbrio da rede urbana nacional passa pela criação de um sistema urbano policêntrico,
com vista a…
(A) atenuar as disparidades socioeconómicas inter e intrarregionais e criar oportunidades de
vida e de bem-estar às populações.
(B) aumentar a coesão territorial e diminuir as parcerias interurbanas e rurais-urbanas.
(C) promover o desenvolvimento harmonioso e sustentável das regiões, diminuindo a
competitividade do sistema urbano nacional na Europa.
(D) aumentar as assimetrias socioeconómicas entre as regiões e as parcerias interurbanas e
rurais-urbanas.

9. Considere as afirmações I, II e III e selecione a opção que identifica corretamente as afirmações

verdadeiras e falsas.

I – O sistema urbano policêntrico deve organizar-se em torno de centros urbanos, subsistemas

territoriais e corredores de polaridade.
II – Os centros urbanos estruturam a organização de território e garantem uma oferta
diversificada de funções urbanas.
III – Os corredores de mobilidade garantem uma distribuição de serviços e uma oferta de
equipamentos promotores da polivalência e da complementaridade funcional.

(A) A afirmação II é verdadeira; I e III são falsas.

(B) As afirmações I e II são verdadeiras; a III é falsa.
(C) As afirmações II e III são verdadeiras, a I é falsa.
(D) A afirmação I é verdadeira: II e III são falsas.

Claúdia Lobato | Ricardo Pinho | Simone Oliveira | Adélia Bicho